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RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO PARA AFRFB 

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Aula 9 – Parte 1 

 

Juros ................................................................................................................................................................... 2

 

Regimes de Capitalização .................................................................................................................................. 5

 

Juros Simples ..................................................................................................................................................... 6

 

Disposição gráfica do montante no regime simples ....................................................................................... 14

 

Descontos Simples ........................................................................................................................................... 15

 

Desconto Racional Simples (por dentro) ......................................................................................................... 18

 

Desconto Comercial Simples (por fora) ........................................................................................................... 24

 

Relação entre os descontos simples por fora e por dentro ............................................................................ 35

 

Mais questões de Juros Simples para aprofundamento ................................................................................. 39

 

Juro Exato e Juro Comercial ............................................................................................................................ 67

 

Prazo, Taxa e Capital Médios ........................................................................................................................... 74

 

Fórmula do Prazo Médio ................................................................................................................................. 77

 

Fórmula da Taxa Média ................................................................................................................................... 77

 

Fórmula do Capital Médio ............................................................................................................................... 78

 

Relação das questões comentadas.................................................................................................................. 82

 

Gabaritos ......................................................................................................................................................... 94

 

 

 

 

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Juros 

 

Ao  emprestarmos  uma  quantia  em  dinheiro,  por  determinado  período  de  tempo, 
costumamos cobrar certa importância, o juro, de tal modo que, no fim do prazo estipulado, 
disponhamos  não  só  da  quantia  emprestada,  como  também  de  um  acréscimo  que 
compense  a  não-utilização  do  capital  financeiro,  por  nossa  parte,  durante  o  período  em 
que foi emprestado. 
 
O conceito de juros pode ser fixado através das expressões: 
 

i)  Dinheiro  pago  pelo  uso  de  dinheiro  emprestado,  ou  seja,  custo  do  capital  de 

terceiros colocado à nossa disposição. 

 

ii)  Remuneração  do  capital  empregado  em  atividades  produtivas,  ou  ainda, 

remuneração paga pelas instituições financeiras sobre o capital nelas aplicado. 

 

Em suma, o juro corresponde ao “aluguel” recebido ou pago pelo uso de certo capital 
financeiro. 

Ilustrarei através de um pergunta uma observação importantíssima que todo estudante de 
matemática financeira deve saber: 

Você prefere receber R$100.000,00 hoje ou daqui a 20 anos? 

É importante perceber que o valor de uma quantia depende da época à qual ela está 

referida. 

Um aspecto muito relevante é o de considerar os valores em seu momento no tempo. A 
valoração que fazemos de algo está diretamente associada ao momento em que ocorre. 

            O  elemento  que  faz  a  equivalência  dos  valores  ao  longo  do  tempo  é  o  juro,  que 
representa  a  remuneração  do  capital.  Os  juros  são  fixados  através  de  uma  taxa 
percentual que sempre se refere a uma unidade de tempo: ano, semestre, trimestre, mês, 
dia. 

Exemplo: 

24% ao ano

24%  . .

6% ao trimestre

6%  . .

2, 5% ao dia

2, 5%  . .

i

a a

i

a t

i

a d

=

=

=

=

=

=

 

          Utilizamos, usualmente, a letra i para denotar a taxa de juros. A letra i é a inicial da 
palavra inglesa interest, que significa juros.  

            Logo, o grande objetivo da MATEMÁTICA FINANCEIRA é permitir a comparação 
de valores em diversas datas de pagamento ou recebimento e o elemento chave para a 

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comparação destes valores é a taxa de juros. Na prática da Matemática Financeira, o juro 
é o elemento que nos permite levar um valor datado de uma data para outra, isto é, são 
os juros que nos permitem levar um 

Valor Presente 

para um 

Valor Futuro 

ou vice-versa. 

Enfim,  são  os  juros  que  nos  permitem  comparar  valores  e  decidirmos  pela  melhor 
alternativa de compra, venda ou pagamento. 

Imagine que o meu banco cobra uma taxa de 6% ao mês no uso do cheque especial. E 
em  determinado  mês,  precisei  pegar  emprestado  do  banco  R$  2.000,00.  Que  valor  eu 
devo depositar na minha conta daqui a um mês para saldar a dívida?  

Ora, se a taxa de juros é de 6% ao mês e eu peguei emprestado R$ 2.000,00, então para 
saldar  a  minha  dívida  eu  devo  pagar  os    R$  2.000,00  e  mais  os  juros  cobrados  pelo 
banco. O juro que irei pagar daqui a um mês será 6% de 2.000. 

Ou seja, 

6

6% de 2000

2000 120

100

j =

=

=

 

O  valor  total  que  devo  depositar  na  minha  conta  para  saldar  a  minha  dívida  é  igual  a 
2.000+120 = 2.120. 

É  importante  observar  que  no  cálculo  anterior,  a  taxa  de  juros  6%  foi  transformada  em 
fração  decimal  para  permitir  a  operação.  Assim,  as  taxas  de  juros  terão  duas 
representações: 

i) Sob a forma de porcentagem (taxa percentual): 6% ao ano = 6% a.a. 

ii) Sob a forma de fração decimal (taxa unitária): 

6

0, 06

100

=

 

A  representação  em  percentagem  é  a  comumente  utilizada;  entretanto,  todos  os 
cálculos e desenvolvimentos de fórmulas serão feitos através da notação em fração 
decimal. 

Na situação descrita acima, podemos perceber os principais elementos de uma operação 
de juros. 

“Imagine  que  o  meu  banco  cobra  uma  taxa  de  6%  ao  mês  no  uso  do  cheque 
especial. E em determinado mês, precisei pegar emprestado do banco R$ 2.000,00. 
Que valor eu devo depositar na minha conta daqui a um mês para saldar a dívida?” 

Capital  (C) 

→  Pode  ser  chamado  de  principal,  capital  inicial,  valor  presente,  valor 

atual,  montante  inicial,  valor  de  aquisição,  valor  à  vista.  No  nosso  exemplo,  é  o 
dinheiro  que  peguei  emprestado  do  banco.  Temos  então,  no  nosso  problema,  que  o 
capital é igual a R$ 2.000,00. 

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Juros  (J) 

→  Quando  uma  pessoa  empresta  a  outra  um  valor  monetário,  durante  certo 

tempo, é cobrado um valor pelo uso do dinheiro. Esse valor é denominado juros. 

 

 

Taxa de juros (i) 

→ A taxa de juros representa os juros numa certa unidade de tempo. A 

taxa obrigatoriamente deverá explicitar a unidade de tempo. Por exemplo, se eu vou ao 
banco tomar um empréstimo e o gerente me diz: Ok! O seu empréstimo foi liberado!! E a 
taxa de juros que nós cobramos é de apenas 8%. Ora, a informação desse gerente está 
incompleta. Pois se os juros forem de 8% ao ano... Ótimo!!! E se essa taxa de juros for ao 
dia?? Portanto, perceba que a indicação da unidade da taxa de juros é FUNDAMENTAL. 

 

 

Tempo  (n) 

→  Quando  falamos  em  tempo,  leia-se  NÚMERO  DE  PERÍODOS.  No  nosso 

exemplo,  se  eu  ficasse  devendo  ao  banco  por  3  meses,  o  nosso  número  de  períodos 
seria igual a 3. Agora, imagine a seguinte situação. Toma-se um empréstimo com a taxa 
de  7,5%  a.b.  (ao  bimestre).  Se  você  demorar  6  meses  para  efetuar  o  pagamento  da 
dívida, o seu “n”, ou seja, o seu tempo não será igual a 6. O seu tempo será igual a 3!!! 
Pois  a  taxa  é  bimestral,  e  em  um  período  de  6  meses  é  composto  por  3  bimestres.  No 
nosso exemplo, a taxa era mensal e eu usei o cheque especial durante apenas um mês. 

 

 

Montante  (M) 

→  Pode  ser  chamado  de  montante,  montante  final,  valor  futuro.  É  o 

valor de resgate. Obviamente o montante é maior do que o capital inicial. O montante é, 
em suma, o capital mais os juros. 

 

 

Podemos então escrever que M=C+J. 

As operações de empréstimo são feitas geralmente por intermédio de um banco que, de 
um lado, capta dinheiro de interessados em aplicar seus recursos e, de outro, empresta 
esse dinheiro aos tomadores interessados no empréstimo. 

C=R$2.000,00 

J=R$ 120,00 

i=6% a.m. 

n = 1 mês 

M=R$2.120,00 

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Regimes de Capitalização 

 

Os  juros  são  normalmente  classificados  em 

simples 

ou 

compostos

,  dependendo  do 

processo de cálculo utilizado. Ou seja, se um capital for aplicado a certa taxa por período, 
por  vários  intervalos  ou  períodos  de  tempo,  o  valor  do  montante  pode  ser  calculado 
segundo  duas  convenções  de  cálculo,  chamadas  de  regimes  de 

capitalização

capitalização  simples  (juros  simples)  e  capitalização  composta  (juros  compostos). 

Vejamos dois exemplos para entender os esses dois tipos de 

capitalização. 

Capitalização Simples 

De  acordo  com  esse  regime,  os 

juros  gerados 

em  cada  período  são 

sempre  os 

mesmos

 

 

Exemplo:  Imagine  a  seguinte  situação:  Apliquei  R$  10.000,00  a  juros  simples  durante  5 
anos à taxa de 20% a.a. Vamos calcular os juros gerados em cada período e o montante 
após o período de aplicação. 

Como a própria leitura da taxa indica: 20% ao ano (vinte por cento ao ano). Cada ano, de 
juros, receberei 20%. 20% de quem?  De R$ 10.000,00!! 

Os 

juros 

gerados no 

primeiro ano 

são 

20

10.000

2.000

100

=

Os 

juros 

gerados no 

segundo ano 

são 

20

10.000

2.000

100

=

Os 

juros 

gerados no 

terceiro ano 

são 

20

10.000

2.000

100

=

Os 

juros 

gerados no 

quarto ano 

são 

20

10.000

2.000

100

=

Os 

juros 

gerados no 

quinto ano 

são 

20

10.000

2.000

100

=

NA  CAPITALIZAÇÃO  SIMPLES  os 

juros  gerados 

em  cada  período  são 

sempre  os 

mesmos

, ou seja, a taxa incide apenas sobre o capital inicial. Dessa forma, o montante 

após os 5 anos 

vale R$ 10.000,00 (capital aplicado) mais 5 vezes R$ 2.000,00 (juros)

Conclusão: 

o montante é igual a R$ 20.000,00 

(lembre-se que o montante é o capital 

inicial mais o juro). 

Atenção!! OS JUROS SÃO PAGOS SOMENTE NO FINAL DA APLICAÇÃO!!! 

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Capitalização Composta 

No  regime  de  capitalização  composta,  o 

juro  gerado  em  cada  período  agrega-se  ao 

capital, 

e  essa  soma  passa  a  render  juros  para  o  próximo  período.  Daí  que  surge  a 

expressão “juros sobre juros”. 

Exemplo: Imagine a seguinte situação: Apliquei R$ 10.000,00 a juros compostos durante 
5  anos  à  taxa  de  20%  a.a.  Vamos  calcular  os  juros  gerados  em  cada  período  e  o 
montante após o período de cada aplicação. 

Os 

juros 

gerados  no 

primeiro  ano 

são 

20

10.000

2.000

100

=

  e  o 

montante 

após  o 

primeiro ano 

é 10.000+2.000=12.000. 

Os 

juros 

gerados  no 

segundo  ano 

são 

20

12.000

2.400

100

=

  e  o 

montante 

após  o 

segundo ano 

é 12.000+2.400=14.400. 

Os 

juros 

gerados  no 

terceiro  ano 

são 

20

14.400

2.880

100

=

  e  o 

montante 

após  o 

terceiro ano 

é 14.400+2.880=17.280. 

Os 

juros 

gerados no 

quarto ano 

são 

20

17.280

3.456

100

=

 e o 

montante 

após o 

quarto 

ano 

é 17.280+3.456=20.736. 

Os 

juros 

gerados  no 

quinto  ano 

são 

20

20.736

4.147, 20

100

=

  e  o 

montante 

após  o 

quinto ano 

é 20.736+4.147,20=24.883,20. 

Observação:  Se  a  operação  de  juros  for  efetuada  em  apenas  um  período,  o 
montante  será  igual  nos  dois  regimes.  No  nosso  exemplo,  se  parássemos  a 
aplicação no primeiro mês, teríamos um montante de R$ 12.000,00 nos dois regimes 
de capitalização. Verifique! 

Juros Simples 

 

            Como vimos anteriormente, juros simples são aqueles calculados sempre sobre o 
capital  inicial,  sem  incorporar  à  sua  base  de  cálculo  os  juros  auferidos  nos  períodos 
anteriores. Ou seja, 

os juros não são capitalizados. 

Vejamos outro exemplo para entendermos bem a fórmula de juros simples. 

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Imagine que você aplique R$ 5.000,00 à taxa de juros simples de 3% ao mês. Então, ao 
final do primeiro mês de aplicação, o juro produzido será: 

3

3% de 5.000

5.000

150

100

=

=

 

Ou seja, para calcular o juro produzido no primeiro mês, basta multiplicar a taxa de 
juros  pelo  capital  inicial.  Como,  sob  o  regime  de  capitalização  simples,  os  juros 
produzidos em cada período são sempre iguais, podemos concluir que, se esse capital 
fosse aplicado por 10 meses, produziria juros de: 

150 x 10 = 1.500. 

A partir desse exemplo, é fácil compreender a fórmula para o cálculo do juro simples. 

Adotaremos as seguintes notações: 

 

 

 

 

 

O  juro  produzido  no  primeiro  período  de  aplicação  é  igual  ao  produto  do  capital 
inicial (C) pela taxa de juros (i), como foi feito no nosso exemplo. E, consequentemente, 
o juro produzido em n períodos de aplicação será: 

J

C i n

= ⋅ ⋅

(1) 

E, lembrando também que o montante é a soma do capital com os juros produzidos, 

temos a seguinte fórmula abaixo: 

M

C

J

= +

(2) 

Substituindo a fórmula 

(1) 

na fórmula 

(2)

, temos então a seguinte expressão: 

M

C

C i n

= + ⋅ ⋅

 

 

Em álgebra, 

C

 significa 

1 C

, portanto, 

1

M

C

C i n

= ⋅ + ⋅ ⋅

 

→ Capital inicial 

→ taxa de juros simples 

→ tempo de aplicação 

→ juro simples produzido durante o período de aplicação. 

→ montante ao final da aplicação 

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Colocando o C em evidência,  

(1

)

M

C

i n

= ⋅ + ⋅

(3) 

Devemos saber memorizadas as fórmulas 

(1), (2) e  (3)

!!! 

J

C i n

= ⋅ ⋅

(1) 

M

C

J

= +

(2) 

(1

)

M

C

i n

= ⋅ + ⋅

(3) 

E devemos estar atentos a algumas observações importantíssimas... 

Para começar, deve-se 

utilizar a taxa na forma fracionária ou unitária. 

Assim, por exemplo, se a taxa for de 10% , utilizamos 

10

 ou 0,1.

100

 

As unidades de tempo de referência do período de aplicação e da taxa devem ser 

iguais. 

Assim, se a taxa for mensal, o tempo deverá ser expresso em meses; 

se a taxa for bimestral, o tempo deverá ser expresso em bimestres; 

E assim sucessivamente. 

Caso  a  taxa  e  o  período  de  aplicação  não  estejam  expressos  na  mesma  unidade  de 
tempo, é preciso primeiro expressá-los na mesma unidade, antes de utilizar as fórmulas. 

Exemplo 

i=3% 

a.m

n=150 dias. 

Neste  caso,  antes  de  utilizarmos  as  fórmulas,  devemos  expressar  i  e  n  na  mesma 
unidade. O mais simples, neste, é expressar ambos em meses. Assim, teremos: 

i=3% 

a.m. 

n= 5 meses 

Observe  que  no  exemplo  acima,  para  converter  “dias”  em  meses,  consideramos  que  1 
mês equivale a 30 dias (mês comercial). 

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Vamos praticar um pouco. 

01. 

(Petrobras  –  Auditor  Jr  –  2010  CESGRANRIO)  O  Banco WS  emprestou  a  um  de 

seus clientes a quantia de R$ 12.000,00, a uma taxa de 5% ao mês, no regime de juros 
simples,  para  pagamento  único  no  final  de  90  dias.  De  acordo  com  as  condições  do 
empréstimo, o cliente deverá pagar ao Banco, em reais, o montante total de 
a) 12.600,00 
b) 12.800,00 
c) 13.200,00 
d) 13.600,00 
e) 13.800,00 

Resolução 

A questão é muito clara: o regime é de juros simples, o capital é de R$ 12.000,00, a taxa 
é de 5% ao mês e o prazo é de 90 dias (3 meses). 

Lembre-se que SEMPRE deve haver conformidade entre as unidades da taxa de juros e 
do tempo. Como a taxa é mensal, o tempo deve ser trabalhado em meses. 

Vamos calcular o juro simples utilizando a sua fórmula básica. 

 =  ∙  ∙  

 = 12.000 ∙

5

100

∙ 3 = 1.800 

O montante é a soma do capital inicial com o juro. Portanto: 

 =  +  = 12.000 + 1.800 = 13.800 

Letra E 

 

02. 

(BACEN  2010  CESGRANRIO)  Um  aplicador  vai  obter  de  resgate  em  um  título  o 

valor de R$ 30.000,00. Sabendo-se que a operação rendeu juros simples de 5% ao mês, 
por um período de 6 meses, o valor original da aplicação foi, em reais, de 
a) 21.066,67 
b) 21.500,00 
c) 22.222,66 
d) 23.076,93 
e) 23.599,99 

Resolução 

Observe que o período de aplicação e taxa de juros já estão em conformidade em termos 
de unidade. 

Sabemos que o montante no regime de capitalização simples é dado por 

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10 

 

 =  ∙ (1 +  ∙ ) 

O montante é igual a R$ 30.000,00, a taxa de juros é de 5% = 0,05 ao mês e o tempo de 
aplicação é de 6 meses. 

30.000 =  ∙ (1 + 0,05 ∙ 6) 

30.000 =  ∙ 1,3 

 = 23.076,93 

Letra D 

03. 

(Técnico de Administração e Controle Júnior – Petrobras 2008/CESGRANRIO) Se 

o capital for igual a 2/3 do montante e o prazo de aplicação for de 2 anos, qual será a taxa 
de juros simples considerada? 
(A) 1,04% a.m.  
(B) 16,67% a.m. 
(C) 25% a.m.  
(D) 16,67% a.a. 
(E) 25% a.a. 

Resolução 

Para facilitar nossos cálculos, vamos estipular um valor para o montante. Já que o capital 
é  2/3  do  montante,  então  escolherei  um  montante  que  seja  múltiplo  de  3.  Vamos 
considerar que o montante seja de R$ 90,00. Desta forma: 

 =

2
3

∙  =

2
3

∙ 90 = 60 

O capital aplicado é, portanto, de R$ 60,00. Como o juro é a diferença entre o montante e 
o capital aplicado, então: 

 = 90 − 60 = 30 

Sabemos, portanto que: 

 = 30,

 = 60,  = 2  

Estamos prontos para aplicar a fórmula de juros simples. Note que como o tempo dado é 
em anos, a taxa calculada será anual. 

 =  ∙  ∙  

30 = 60 ∙  ∙ 2 

30 = 120 

 =

30

120

= 0,25 = 25% . . 

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11 

 

Letra E 

04. 

(Técnico  de  Administração  e  Controle  Júnior  –  Petrobras  2008/CESGRANRIO) 

Calcule o prazo, em meses, de uma aplicação de R$20.000,00 que propiciou juros de R$ 
9.240,00 à taxa de juros simples de 26,4% ao ano. 
(A) 21  
(B) 12 
(C) 5  
(D) 4,41 
(E) 1,75 

Resolução 

A questão pede o prazo em meses. A taxa dada foi de 26,4% ao ano. Para calcular a taxa 
mensal, basta dividir a taxa anual por 12. Assim: 

 = 26,4%   =

26,4%

12

 ê = 2,2%  ê 

O  capital  aplicado  foi  de  R$  20.000,00  e  os  juros  auferidos  são  iguais  a  R$  9.240,00. 
Vamos aplicar a fórmula de juros simples. 

 =  ∙  ∙  

9.240 = 20.000 ∙

2,2

100

∙  

9.240 = 440 ∙  

 =

9.240

440

= 21  

Letra A 

05. 

(PETROBRAS 2010/CESGRANRIO) Hugo emprestou certa quantia a Inácio a juros 

simples, com taxa mensal de 6%. Inácio quitou sua dívida em um único pagamento feito 4 
meses  depois.  Se  os  juros  pagos por  Inácio  foram  de  R$  156,00, a  quantia emprestada 
por Hugo foi 
(A) menor do que R$ 500,00. 
(B) maior do que R$ 500,00 e menor do que R$ 1.000,00. 
(C) maior do que R$ 1.000,00 e menor do que R$ 2.000,00. 
(D) maior do que R$ 2.000,00 e menor do que R$ 2.500,00. 
(E) maior do que R$ 2.500,00. 

Resolução 

Vamos aplicar diretamente a fórmula dos juros simples. 

 =  ∙  ∙  

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12 

 

156 =  ∙

6

100

∙ 4 

156 =  ∙ 0,24 

 =

156

0,24

= 650,00 

Letra B 

06. 

(Petrobras  Biocombustível  2010/CESGRANRIO)  Joana  aplicou  R$  10.000,00  por 

um  período  de  5  meses,  a  uma  taxa  de  juros  simples  de  8%  a.m.  No  vencimento  da 
aplicação, ela sacou 30% do montante recebido nesta aplicação, e reaplicou a diferença 
por mais um período de 3 meses a uma taxa de juros simples de 5% a.t. O montante da 
segunda aplicação, em reais, é igual a 
(A) 4.410,00 
(B) 10.290,00 
(C) 11.270,00 
(D) 14.700,00 
(E) 16.100,00 

Resolução 

Vejamos a primeira aplicação: Há um capital de R$ 10.000,00 que será aplicado durante 5 
meses a uma taxa de juros simples de 8% a.m.. 

Vamos calcular o juro referente a esta aplicação. Como a taxa e o tempo estão na mesma 
unidade (meses), podemos aplicar diretamente a fórmula de juros simples. 

 =  ∙  ∙  

 = 10.000 ∙

8

100

∙ 5 

 = 4.000 

Assim, o montante da primeira aplicação é de R$ 10.000,00 + R$ 4.000,00. 



 

= 14.000,00 

Joana  faz  um  saque  correspondente  a  30%  deste  valor.  Ora,  se  ela  saca  30%  do 
montante, então ainda sobram 70% do montante. 

!"# $% &# → 70% ( 14.000 

70

100

∙ 14.000 = 9.800 

Joana aplicará estes R$ 9.800,00 por 

um período de 3 meses a uma taxa de juros simples 

de 5% a.t. 

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13 

 

Ora,  a  taxa  é  de  5% 

ao  trimestre. 

O  tempo  de  aplicação  é  igual  a  3  meses  (1 

trimestre).  Para  que  a  taxa  e  o  tempo  estejam  na  mesma  unidade,  o  tempo  que  será 
substituído na fórmula será 1 trimestre. 

O juro da segunda aplicação é igual a: 

 = 9.800 ∙

5

100

∙ 1 

 = 490,00 

O montante desta aplicação é igual a R$ 9.800,00 + R$ 490,00 = R$ 10.290,00. 

Letra B 

07. 

(Técnico  de  Contabilidade/  Casa  da  Moeda  do  Brasil  2009/CESGRANRIO)  Um 

investidor  aplicou  R$  15.000,00  em  uma  instituição  financeira.  Ao  final  de  6  meses, 
resgatou R$ 18.600,00. A taxa de juros simples anual que produziu esse montante foi 
(A) 48,00% 
(B) 42,66% 
(C) 40,00% 
(D) 36,00% 
(E) 32,56% 

Resolução 

Se um investidor aplica R$ 15.000,00 e resgata R$ 18.600,00, então os juros auferidos no 
período são igual a 

18.600,00 − 15.000,00 = 3.600,00 #. 

O problema pede a 

taxa anual 

de juros simples. 

O tempo de aplicação é igual a 6 meses. Para que exista conformidade entre a unidade 
da  taxa  e  a  unidade  do  tempo,  utilizarei  o  tempo  igual  a  0,5  ano  (já  que  6  meses  é  a 
metade de um ano). 

Vamos aplicar a fórmula de juros simples. 

 =  ∙  ∙  

3.600 = 15.000 ∙  ∙ 0,5 

3.600 = 7.500 ∙  

 =

3.600
7.500

=

36
75

= 0,48 = 48% . . 

Letra A 

08. 

(Petrobras 2010/CESGRANRIO) Uma pequena empresa acertou com um de seus 

fornecedores  a  aquisição  de  materiais  que  este  deixará  de  comercializar.  Em  virtude  de 
serem parceiros comerciais de longa data e de se tratar de valor relativamente pequeno, 

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14 

 

ficou combinado que o montante devido em relação a essa compra seria pago de uma só 
vez, dois anos após a celebração do contrato, e não incidiria correção monetária sobre a 
quantia devida. Estabeleceu-se, todavia, que o referido montante seria acrescido de juros 
que convencionaram em meio por cento ao mês sobre o regime de juros simples. Assim, 
atingindo-se o prazo combinado, a empresa pagou a seu fornecedor a quantia total de R$ 
5.600,00. Considerando essas informações, o valor, em reais, da compra realizada foi 
(A) 2.545,45 
(B) 2.800,00 
(C) 4.516,13 
(D) 5.000,00 
(E) 5.533,60 

Resolução 

Resumindo o problema... 

Determinado capital foi emprestado a juros simples a uma taxa de 

0,5% ao mês 

durante 2 

anos  (

24  meses

).  O  montante  no  final  do  período  foi  de  R$  5.600,00.  Qual  o  valor  do 

capital emprestado? 

Podemos aplicar diretamente a fórmula do montante simples. 

 =  ∙ (1 +  ∙ ) 

 =



1 +  ∙ 

=

5.600

1 + 0,5

100 ∙ 24

=

5.600

1 + 0,12

 

 =

5.600

1,12

= 5.000 # 

Letra D 

 

Disposição gráfica do montante no regime simples 

Coloquei este tópico na aula apenas para que possamos fazer uma comparação entre o 
regime simples e o regime composto. É um assunto de pouca relevância e praticamente 
não há questões de concursos com envolvendo este tópico. Recordo-me de apenas uma 
questão  da  CESGRANRIO  em  um  concurso  da  Caixa  Econômica  em  que  aparece  um 
gráfico  para  que  o  aluno  faça  a  comparação  entre  o  Regime  Simples  e  o  Composto. 
Resolveremos esta questão na aula de Juros Compostos. 

É  fato  que  no  Regime  Simples  o  montante  cresce  a  uma  taxa  de  variação  constante. 
Lembremos a fórmula do montante simples: 

 =  ∙ (1 +  ∙ ) 

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15 

 

 =  +  ∙  ∙  

Ora, o capital aplicado é constante e a taxa de juros também. O único elemento que pode 
variar é o tempo. 

Temos  então  uma  função  polinomial  do  1º  grau  (função  afim)  do  tipo 
 

) =  ∙  + &. Basta fazer  =  ∙   & = . 

É fato também que o gráfico de uma função afim é uma reta não-perpendicular aos eixos. 
Portanto, o gráfico do montante em função do tempo, no regime simples, tem o seguinte 
aspecto. 

 

 

 

 

 

 

A  função  é  crescente,  pois  à  medida  que  o  tempo  vai  passando,  o  montante  vai 
aumentando. 

Descontos Simples 

 

Imagine que você tem uma dívida de R$ 10.000,00 para ser paga daqui a dois anos.  Mas 

você foi aprovado no seu tão sonhado concurso 

e decidiu liquidar a sua divida com o 

primeiro  salário.  É  justo  você  pagar  R$  10.000,00  mesmo  pagando  dois  anos  antes  da 
data  combinada?  É  óbvio  que  não!  Daí  surge  a  pergunta:  Quanto  eu devo  pagar  hoje a 
minha dívida de R$ 10.000,00? 

Essa  é  uma  situação  típica  de  uma  operação  de  desconto. 

Desconto  é  o  abatimento 

que  se  faz  no  valor  de  uma  dívida  quando  ela  é  negociada  antes  da  data  de 
vencimento

.  Notas  promissórias,  duplicatas,  letras  de  câmbio  são  alguns  documentos 

que  atestam  dívidas  e  são  chamados  títulos  de  créditos.  Esses  títulos  apresentam  os 
seguintes conceitos de valores: 

 

 

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16 

 

Valor 

N

ominal, Valor de Face, 

Valor Futuro (

N

É o valor que está escrito no título. É o 
valor  que  deve  ser  pago  na  data  do 
vencimento. 

Valor 

A

tual, Valor Presente, 

Valor Líquido, Valor Descontado (

A

O valor líquido é obtido pela diferença 
entre o valor nominal e o desconto. 

 

D

esconto (

D

Desconto é o abatimento que se faz 
no valor de uma dívida quando ela é 
negociada 

antes 

da 

data 

de 

vencimento. 

É  a  diferença  entre  o 

valor nominal e o valor atual. 

 

Para  caracterizar  uma  operação  de  desconto,  devemos  saber  qual  é  o  tempo  de 
antecipação do pagamento. Esse tempo de antecipação será denotado pela letra “n”. E já 
que  estamos  “transportando”  uma  quantia  no  tempo,  devemos  saber  qual  é  a  taxa 
percentual que fará esse transporte. A taxa do desconto será denotada pela letra “i”. 

 

O  cálculo  do  desconto  pode  ser  feito  por  dois  critérios.  Existe  o  desconto 

racional

também  chamado  de  desconto 

por  dentro

.  O  desconto  racional  é  o  desconto 

“teoricamente”  correto.  Existe  também  o  desconto 

comercial 

ou  desconto 

por  fora

.  É o 

desconto sem fundamentação teórica, mas muito praticado no mercado financeiro. Pode 
ainda ser simples ou composto. Isso gera quatro tipos de descontos: 

  Desconto Racional Simples 
  Desconto Racional Composto 
  Desconto Comercial Simples 
  Desconto Comercial Composto 

 

Existe  uma  diferença  entre  o  desconto  comercial  e  o  chamado  desconto  bancário.  O 
desconto  bancário  leva  em  conta  também  despesas  administrativas  (ou  impostos) 
cobradas pelos bancos para a efetivação da operação de desconto. Ou seja, o desconto 
bancário  é  uma  modalidade  de  desconto  comercial,  acrescida  de  taxas  e  despesas 
administrativas.  

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17 

 

Para  se  responder  qualquer  questão  sobre  descontos,  devemos  saber  qual  é  a 
modalidade  do  desconto  (racional  ou  comercial)  e  o  regime  da  operação  (simples  ou 
composto). Nesta aula, falaremos apenas dos descontos simples. 

Quando  a  questão  nada  falar  acerca  do  regime  trabalhado,  adotaremos  a 
convenção de usar o regime simples.  

E  quanto  à  modalidade  do  desconto?  Adiante  falaremos  que  o 

desconto  racional 

simples 

equivale  a  uma  operação  de 

juros  simples

.  Então  se  o  enunciado  deixar 

claro que a taxa percentual de desconto é na realidade uma taxa de juros, devemos 
inferir que se trata de uma operação de desconto racional. Caso contrário, trata-se 
de  uma  operação  de  desconto  comercial.  Essa  convenção  também  será  utilizada 
quando estudarmos os descontos compostos. 

Não importa qual o tipo de desconto que estamos trabalhando: o valor atual sempre 
será  igual  ao  valor  nominal  menos  o  desconto.  Esse  raciocínio  é  válido  para  os 
quatro tipos de desconto. 

A

N

D

=

 

Voltando ao nosso exemplo. Você tinha uma dívida de R$ 10.000,00. E quando você foi 
ao  banco  negociar  a  dívida,  seu  gerente  disse  que  você  ia  ter  um  desconto  de  R$ 
2.000,00. Logicamente, você irá pagar R$ 8.000,00. 

10.000

2.000

8.000

A

N

D

=

=

=

 

Alternativamente, podemos dizer que o desconto é a diferença entre os valores nominal e 
atual.  

D

N

A

=

 

Voltemos ao nosso exemplo. Você tinha uma dívida de R$ 10.000,00. Foi ao banco e eles 
disseram que a dívida poderia ser quitada hoje por R$ 8.000,00. Podemos, então, concluir 
que o desconto dado pelo banco foi de R$ 2.000,00. 

10.000 8.000

2.000

D

N

A

=

− =

=

 

Falarei  agora  separadamente  sobre  cada  um  dos  tipos  de  descontos  e  em  seguida 
resolverei questões diversas de concursos passados. Comecemos pelo desconto racional 
simples ou desconto simples por dentro. 

Então para deixar bem clara a situação: Existe uma dívida para ser paga em alguma data 
futura.  O  valor  dessa  dívida  é  chamado  de  VALOR 

N

OMINAL  (

N

).  Quero  antecipar  o 

pagamento  dessa  dívida.  Obviamente,  se  eu  antecipar  o  pagamento  da  dívida,    pagarei 
um valor menor do que o valor nominal. O valor que será acordado para que o pagamento 

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18 

 

seja antecipado será denominado VALOR 

A

TUAL (

A

). A diferença entre o valor nominal e 

o valor atual é denominada 

D

ESCONTO (

D

). 

Desconto Racional Simples (por dentro) 

 

A  operação  de  desconto  racional  simples,  por  definição,  é  equivalente  a  uma 
operação de juros simples.  

Enquanto  que  na  operação  de  juros  simples,  o  nosso  objetivo  é  projetar  um  valor 
presente  para  o  futuro,  na  operação  de  desconto  racional  simples  teremos  como 
objetivo projetar o Valor Nominal para a data atual.  

O desconto simples por dentro ou desconto simples racional é obtido aplicando-se a taxa 
de desconto ao valor atual do título, ou seja, corresponde ao juro simples sobre o valor 
atual durante o tempo que falta para o vencimento do título. 

Já que o desconto racional simples equivale à operação de juros simples, podemos fazer 
um desenho comparativo.  

 

 

  O 

valor  atual 

do 

desconto  racional  simples 

corresponde  ao 

capital  inicial 

da 

operação de juros simples

  O 

valor  nominal 

do 

desconto  racional  simples 

corresponde  ao 

montante 

da 

operação de juros simples

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19 

 

  O 

desconto 

da 

operação  de  desconto  racional  simples 

corresponde  ao 

juro 

da 

operação de juros simples

Podemos dizer que o  valor nominal é o montante do valor atual em uma operação 
de juros simples em que o juro é igual ao desconto racional simples!! 

Correspondência entre os elementos das operações 

Juros Simples 

Desconto Racional Simples (por dentro) 

Capital Inicial (C) 

Valor Atual (A) 

Montante (M) 

Valor Nominal (N) 

Juro (J) 

Desconto (D) 

 

Vamos  então  “deduzir”  as  fórmulas  da  operação  de  desconto  racional  simples  (por 
dentro). 

Juros Simples:                                           

J

C i n

= ⋅ ⋅

 

 

Desconto Racional Simples:              

 

 

Juros Simples:                                    

(1

)

M

C

i n

= ⋅ + ⋅

 

 

Desconto Racional Simples:              

 

 

 

E não podemos nos esquecer que a taxa e o tempo devem estar sempre na mesma 
unidade! 

 

D

A i n

= ⋅ ⋅

 

(1

)

N

A

i n

= ⋅ + ⋅

 

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20 

 

De acordo com as fórmulas explicitadas acima, só podemos calcular o desconto racional 
simples  se  soubermos  o  valor  atual.  Vamos  então  deduzir  uma  fórmula  para  calcular  o 
desconto racional simples em função do valor nominal. 

(1

)

N

A

i n

= ⋅ + ⋅

 

O  fator  (1+i.n)  que  está  “multiplicando”  no  segundo  membro,  “passará  dividindo”  para  o 
primeiro membro. 

(1

)

N

A

i n

=

+ ⋅

 

Devemos agora substituir essa expressão na fórmula 

D

A i n

= ⋅ ⋅

1

N

D

i n

i n

=

⋅ ⋅

+ ⋅

 

 

 

 

                         Logo,               

 

Portanto,  há  três  expressões  básicas  que  precisamos  saber  em  uma  operação  de 
desconto racional simples. São elas: 

 

 

 

Vejamos um exemplo: 

09. 

(PETROBRAS  2010/CESGRANRIO)  Um  título  sofreu  desconto  racional  simples  3 

meses antes do seu vencimento. A taxa utilizada na operação foi 5% ao mês. Se o valor 
do desconto foi R$ 798,00, é correto afirmar que o valor de face desse título, em reais, era 
(A) menor do que 5.400,00. 
(B) maior do que 5.400,00 e menor do que 5.600,00. 
(C) maior do que 5.600,00 e menor do que 5.800,00. 
(D) maior do que 5.800,00 e menor do que 6.000,00. 

1

N i n

D

i n

⋅ ⋅

=

+ ⋅

 

D

A i n

= ⋅ ⋅

 

(1

)

N

A

i n

= ⋅ + ⋅

 

1

N i n

D

i n

⋅ ⋅

=

+ ⋅

 

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21 

 

(E) maior do que 6.000,00. 

Resolução 

A questão exige uma aplicação direta da fórmula do desconto racional simples. 

* = + ∙  ∙  

798 = + ∙

5

100

∙ 3 

798 = 0,15 ∙ + 

+ = 5.320 

O problema pede o valor de face (valor nominal). Lembre-se que o valor nominal é igual a 
soma do valor atual com o desconto. 

, = + + * = 5.320 + 798 = 6.118 

Letra E 

10. 

(BNB 2004 – ACEP) Em uma operação de desconto racional com antecipação de 5 

meses, o valor descontado foi de R$ 8.000,00 e a taxa de desconto foi 5% ao mês. Qual o 
valor de face desse título? 

a) R$ 10.000,00 
b) R$ 10.666,67 
c) R$ 32.000,00 
d) R$ 40.000,00 
e) R$ 160.000,00 

Resolução 

Lembre-se  sempre  que  uma  operação  de  desconto  racional  equivale  a  uma 
operação de juros simples, de tal forma que o valor atual equivale ao capital inicial 
e o valor nominal equivale ao montante. 

Além  disso,  a  questão  usou  alguns  “apelidos”  do  valor  atual  e  do  valor  nominal.  Vamos 
relembrar: 

Valor 

N

ominal, Valor de Face, 

Valor Futuro (

N

Valor 

A

tual, Valor Presente, 

Valor Líquido, Valor Descontado (

A

 

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22 

 

Então,  já  que  a  questão  está  pedindo  o  valor  de  face,  queremos,  portanto,  o  valor 
nominal.  Já  os  R$  8.000,00  que  a  questão  chamou  de  valor  descontado  nós  estamos 
acostumados a chamá-lo de valor atual. 

De posse dessas informações, podemos desenhar o diagrama abaixo. 

 

Utilizaremos a fórmula 

(1

)

N

A

i n

= ⋅ + ⋅

que  é  idêntica à fórmula  do montante  em  juros 

simples. A taxa é igual a 5% = 0,05 ao mês. 

(1

)

N

A

i n

= ⋅ + ⋅

 

8.000 (1 0, 05 5)

N =

⋅ +

 

10.000, 00

N =

 

Letra A 

 

11. 

 (BNB 2003 – ACEP) José tomou emprestado R$ 10.000,00, pretendendo saldar a 

dívida após dois anos. A taxa de juros combinada foi de 30% a.a. Qual valor José pagaria 
a  dívida  5  meses  antes  do  vencimento  combinado  sem  prejuízo  para  o  banco  se  nesta 
época  a  taxa  de  juros  simples  anual  fosse  24%  e  fosse  utilizado  desconto  simples 
racional? 

a) R$ 16.000,00 
b) R$ 13.800,00 
c) R$ 17.600,00 
d) R$ 14545,45 
e) R$ 14.800,00 

Resolução 

Primeiramente vamos resumir os dados do enunciado. 

O valor do empréstimo é o valor atual da operação. A = 10.000,00 

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23 

 

Taxa de juros do empréstimo: 30% a.a. 

Tempo para pagamento do empréstimo: 2 anos. 

Prazo de antecipação do pagamento do empréstimo: 5 meses 

Taxa de desconto racional: 24% a.a. 

O  próximo  passo  é  saber  quanto  José  se  comprometeu  a  pagar  daqui  a  2  anos. 
Queremos saber o montante em uma operação de juros simples. Esse valor do montante 
será o valor nominal da dívida (que depois será renegociada). 

(1

)

M

C

i n

= ⋅ + ⋅

 

10.000 (1 0, 30 2)

M =

⋅ +

 

16.000

M =

 

Ou  seja,  o  valor  nominal  da  dívida  é  igual  a  R$  16.000,00. 

De  posse  desse  valor, 

deixe-me “recontar” o enunciado. 

José tem uma dívida de R$ 16.000,00 para ser paga daqui a 2 anos.  Quanto José deve 
pagar  se  ele  quer  antecipar  o  pagamento  5  meses  antes  do  vencimento  a  uma  taxa  de 
juros simples de 24% a.a.? 

Ou  seja,  temos  agora  uma  operação  de  desconto  racional  simples,  já  que  existe  uma 
dívida  que  será  antecipada  usando  uma  taxa  de  juros  simples.  Comentei  anteriormente 
que o desconto racional simples EQUIVALE, ou seja, é a mesma coisa que uma operação 
de juros simples. 

Temos um valor nominal N = 16.000,00 que será antecipado 5 meses a uma taxa de juros 
simples igual a 24% a.a. = 2% a.m. Observe que para transformar a taxa anual para taxa 
mensal basta dividir por 12. Queremos saber o valor atual do desconto racional simples. 

(1

)

N

A

i n

= ⋅ + ⋅

 

Portanto,                                 

1

N

A

i n

=

+ ⋅

 

16.000

16.000

14545, 45

1 0, 02 5

1,1

A =

=

=

+

 

Letra D 

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24 

 

12. 

(AFT 2010 ESAF) Um título sofre um desconto simples por dentro de R$ 10.000,00 

cinco  meses  antes  do  seu  vencimento  a  uma  taxa  de  desconto  de  4%  ao  mês.  Qual  o 
valor mais próximo do valor nominal do título? 
a) R$ 60.000,00. 
b) R$ 46.157,00. 
c) R$ 56.157,00 
d) R$ 50.000,00. 
e) R$ 55.000,00. 

Resolução 

Sabemos que no desconto simples por dentro a taxa é incidida sobre o valor atual. Assim,  

* = + ∙  ∙  

10.000 = + ∙ 0,04 ∙ 5 

10.000 = + ∙ 0,2 

+ =

10.000

0,2

= 50.000 

Dessa forma, o valor nominal será dado por  

N = A + D = 50.000 + 10.000 = 60.000,00 

Letra A 

 

Desconto Comercial Simples (por fora) 

 

Vimos  que  o  desconto  racional  simples  equivale  a  uma  operação  de  juros  simples.  Na 
operação de juros simples, a taxa de juros incide sobre o capital inicial. Obviamente, no 
desconto racional simples (que equivale ao juro simples) a taxa incide sobre o valor atual.  

 

Imagine  que  você fosse  aplicar  alguma  quantia no banco e  o  gerente  te  dissesse  que a 
taxa  de  juros  iria  incidir  sobre  o  montante  (valor  final).  Estranho  ou  não?  Pois  é 
justamente  o  que  acontece  no  desconto  comercial  simples.  A  taxa  não  incide  sobre  o 
valor  atual  como  em  uma  operação  de  juros  simples.  No  caso  do  desconto  comercial  a 
taxa  incide  sobre  o  valor  nominal  (valor  futuro).  É  justamente  por  isso  que  o  desconto 
comercial  simples  não  é  o  “teoricamente”  correto,  mas  é  usado  em  larga  escala  no 
mercado financeiro. 

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25 

 

Os  elementos da operação de desconto  comercial  simples  são os  mesmos  do  desconto 
racional  simples.  A  única  coisa  que  vai  mudar  é  o  fato  de  a 

taxa  incidir  sobre  o  valor 

nominal

. Portanto, o desconto comercial simples será dado por 

 

 

 

Em qualquer tipo de desconto, o valor atual é igual ao valor nominal menos o desconto. 

A

N

D

=

 

Substituindo a primeira expressão na segunda: 

A

N

N i n

=

⋅ ⋅

 

Finalmente colocando o “N” em evidência: 

 

 

 

13. 

(PROMINP 2006/CESGRANRIO) Qual é o valor atual, em reais, de um título cujo 

valor  de  face  é  R$  2.000,00,  descontado  dois  meses  antes  do  vencimento  (desconto 
simples por fora), sendo a taxa de desconto de 10% ao mês? 
(A) 1.600,00 
(B) 1.620,00 
(C) 1.680,00 
(D) 1.720,00 
(E) 1.800,00 

Resolução 

Para resolver tal problema, podemos aplicar a fórmula que está imediatamente acima do 
enunciado. Lembre-se que valor de face é o mesmo que valor nominal. 

+ = , ∙ (1 −  ∙ ) 

+ = 2.000 ∙ (1 − 0,10 ∙ 2) = 2.000 ∙ 0,80 = 1.600,00 

Letra A 

 

D

N i n

=

⋅ ⋅

 

(1

)

A

N

i n

=

⋅ − ⋅

 

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26 

 

14. 

(Petrobras 2010/CESGRANRIO) Um cheque pré-datado para daqui a 3 meses, no 

valor de R$ 400,00, sofrerá desconto comercial simples hoje. Se a taxa de desconto é de 
12% ao mês, o valor a ser recebido (valor descontado), em reais, será igual a 
(A) 400,00 
(B) 352,00 
(C) 256,00 
(D) 144,00 
(E) 48,00 

Resolução 

Outra questão muito simples sobre descontos. Aplicação direta da fórmula utilizada no 
problema anterior. 

+ = , ∙ (1 −  ∙ ) 

+ = 400 ∙ (1 − 0,12 ∙ 3) = 400 ∙ 0,64 = 256,00 

Letra C 

15. 

(Técnico de Administração e Controle Júnior/ Petrobras 2008/CESGRANRIO) A fim 

de  antecipar  o  recebimento  de  cheques  pré-datados,  um  lojista  paga  2,5%  a.m.  de 
desconto comercial. Em março, ele fez uma promoção de pagar somente depois do Dia 
das  Mães  e  recebeu  um  total  de  R$120.000,00  em  cheques  pré-datados,  com  data  de 
vencimento para 2 meses depois. Nesta situação, ele pagará, em reais, um desconto total 
de 
(A) 6.000,00  
(B) 5.200,00 
(C) 5.000,00  
(D) 4.500,00 
(E) 4.000,00 

Resolução 

Quando o problema não fornece informações acerca do regime (simples ou composto), 
devemos utilizar o regime simples. 

Temos, portanto, que descontar um valor nominal de R$ 120.000,00 (este é o valor 
nominal, pois ele que está escrito no cheque) 2 meses antes da data de seu vencimento a 
uma taxa de 2,5% (desconto comercial simples). 

Para calcular o desconto, podemos utilizar diretamente a fórmula (lembre-se que a taxa 
do desconto comercial incide sobre o valor nominal). 

* = , ∙  ∙  

* = 120.000 ∙

2,5

100

∙ 2 

* = 6.000 

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27 

 

Letra A 

16. 

(Petrobras 2010/CESGRANRIO) Um cheque pré-datado para daqui a 

3 meses, no 

valor de R$ 400,00

, sofrerá desconto comercial simples hoje. Se a 

taxa de desconto é 

de 12% ao mês

, o valor a ser recebido (valor descontado), em reais, será igual a 

(A) 400,00 
(B) 352,00 
(C) 256,00 
(D) 144,00 
(E) 48,00 

Resolução 

Vamos calcular o valor do desconto, utilizando a fórmula 

* = , ∙  ∙ . 

* = 400 ∙

12

100

∙ 3 

* = 144 

Assim, o valor descontado (valor atual) é igual a: 

+ = , − * = 400 − 144 = 256 # 

Letra C 

17. 

(TCE  –  Piauí  2002  –  FCC)  Uma  duplicata,  de  valor  nominal  R$  16.500,00,  será 

descontada  50  dias  antes  do  vencimento,  à  taxa  de  0,02%  ao  dia.  Se  for  utilizado  o 
desconto simples bancário, o valor de resgate será: 

a) R$ 14.850,00 
b) R$ 16.119,29 
c) R$ 16.335,00 
d) R$ 16.665,32 
e) R$ 18.233,50 

 

Resolução 

O desconto simples bancário é, nesse caso, o mesmo que o desconto comercial simples 
(por fora). Nesse caso, podemos utilizar a fórmula 

(1

)

A

N

i n

=

⋅ − ⋅

 

Perceba que a taxa e o tempo estão na mesma unidade de tempo. Portanto, não há 

alterações a fazer nos dados do enunciado. 

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28 

 

0, 02

16.500 1

50

100

A

=

⋅ −

 

16.335, 00

A =

 

Letra C 

18. 

(AFC  2005  –  ESAF)  Marcos  descontou  um  título  45  dias  antes  de  seu 

vencimento e recebeu R$ 370.000,00. A taxa de desconto comercial simples foi de 60% 
ao  ano.  Assim,  o  valor  nominal  do  título  e  o  valor  mais  próximo  da  taxa  efetiva  da 
operação são, respectivamente, iguais a: 

a) R$ 550.000,00 e 3,4% ao mês. 
b) R$ 400.000,00 e 5,4% ao mês. 
c) R$ 450.000,00 e 64,8% ao ano. 
d) R$ 400.000,00 e 60% ao ano. 
e) R$ 570.000,00 e 5,4% ao mês. 

Resolução 

O  primeiro  passo  é  colocar  a  taxa  e  o  tempo  na  mesma  unidade.  Podemos,  por 
exemplo, colocar a taxa e o tempo em meses. 

45 dias correspondem a 1 mês e meio. Ou seja, 45 d = 1,5 m. 

Já em relação à taxa, para transformar a taxa anual em taxa mensal basta dividi-la 
por 12. Assim, i = 60%/12 = 5% = 0,05 ao mês. 

O valor descontado (valor atual) é igual a R$ 370.000,00. 

Da teoria exposta sobre desconto comercial simples, sabemos que: 

(1

)

A

N

i n

=

⋅ − ⋅

 

370.000

1

1 0, 05 1, 5

A

N

i n

=

=

− ⋅

 

400.000

N =

 

O problema ainda pergunta qual é a taxa efetiva da operação. O que é a taxa efetiva??? 

A taxa de desconto efetiva nada mais é do que a taxa de juros simples que aplicada ao 
valor descontado do título, durante um prazo equivalente ao que falta para o vencimento, 
produz como montante o valor nominal do título.  

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29 

 

??? 

Ou seja, a taxa efetiva é igual a taxa de desconto racional simples que produz o mesmo 
valor  atual  no  mesmo  tempo  de  antecipação.  Ou,  se  preferir,  pode  aplicar  uma 
capitalização simples sobre o valor atual para gerar o valor nominal.  

(1

)

e

M

C

i n

= ⋅ + ⋅

 

(1

)

e

N

A

i n

= ⋅ + ⋅

 

400.000

370.000 (1

1,5)

e

i

=

⋅ + ⋅

 

Pode-se dividir ambos os membros por 10.000 ou “cortar 4 zeros”. 

40

37 (1

1, 5)

e

i

=

⋅ + ⋅

 

40

37 55, 5

e

i

=

+

 

55, 5

3

e

i

⋅ =

 

3

55, 5

e

i =

 

Para transformar em taxa percentual multiplicamos por 100%. 

3

300

100%

%

55, 5

55, 5

e

i =

=

 

5, 4%  . .

i

a m

 

Letra B 

ATENÇÃO!!!!!! 

Agora que aprendemos a calcular a taxa efetiva a partir do seu conceito, colocarei a 
sua  disposição  uma  fórmula  indispensável  para  ganhar  tempo.  Lembre  que  nos 
últimos  10  minutos  da  sua  prova  você  vai  implorar  por  um  pouco  mais  de  tempo. 
Então,  vamos  aprender  a  ganhar  tempo.  Guarde  bem  essa  fórmula  porque  nem 
todos os livros a descreve. 

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30 

 

A taxa efetiva para o desconto simples comercial é dada por 

1

e

i

i

i n

=

− ⋅

 

Onde i é a taxa do desconto! 

Um detalhe: essa fórmula só poderá ser utilizada se não houver taxas administrativas ou 
impostos cobrados pelo banco!! 

Vamos resolver novamente a segunda parte desse quesito. 

A taxa é de 5% ao mês durante 1,5 meses. 

0, 05

5, 4%

1

1 0, 05 1, 5

e

i

i

i n

=

=

− ⋅

 

19. 

(Fiscal  de  Fortaleza  –  2003  –  ESAF)  Um  título  no  valor  nominal  de  R$ 

20.000,00 sofre um desconto comercial simples de R$ 1800,00 três meses antes de seu 
vencimento. Calcule a taxa mensal de desconto aplicada. 

a) 6% 
b) 5% 
c) 4% 
d) 3,3% 
e) 3% 

Resolução 

Sabemos que a taxa de desconto no desconto comercial simples é incidida sobre o valor 
nominal. Dessa forma, o desconto é dado por  

D

N i n

=

⋅ ⋅

 

Como estamos querendo calcular a taxa mensal do desconto. Podemos “isolar” a taxa na 
fórmula acima. O “N” e o “n” que estão multiplicando “vão para o outro membro dividindo”. 
Assim, 

D

i

N n

=

 

O enunciado nos forneceu o valor nominal (R$ 20.000,00), o desconto       (R$ 1.800,00) e 
o tempo de antecipação (três meses). Já que o tempo de antecipação é dado em meses, 

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31 

 

obviamente  a  taxa  será  mensal.  E  lembre-se  que  para  transformar  a  taxa  em  termos 
percentuais devemos multiplicá-la por 100%. 

1.800

100%

20.000 3

i =

 

180.000%

60.000

i =

 

3% a.m.

i =

 

Letra E 

20. 

(Administrador  BNDES  2009  CESGRANRIO)  Uma  promissória  sofrerá  desconto 

comercial  2  meses  e  20  dias  antes  do  vencimento,  à  taxa  simples  de  18%  ao  ano.  O 
banco que descontará a promissória reterá, a título de saldo médio, 7% do valor de face 
durante o período que se inicia na data do desconto e que termina na data do vencimento 
da  promissória.  Há  ainda  IOF  de  1%  sobre  o  valor  nominal.  Para  que  o  valor  líquido, 
recebido  no  momento  do  desconto,  seja  R$  4.620,00,  o  valor  nominal,  em  reais, 
desprezando-se os centavos, deverá ser 

 

(A) 5.104 
(B) 5.191 
(C) 5.250 
(D) 5.280 
(E) 5.344 

Resolução 

Trata-se  de  um  desconto  bancário  simples.  O  desconto  bancário  leva  em  conta 
também  despesas  administrativas  cobradas  pelos  bancos  para  a  efetivação  da 
operação de desconto. Ou seja, 

o desconto bancário é uma modalidade de desconto 

comercial, acrescida de taxas e despesas administrativas. 

Podemos  afirmar  que  o  valor  líquido  recebido  (V)  é  igual  ao  valor  nominal  menos  as 
despesas administrativas e menos o desconto por fora. As despesas administrativas são 
calculadas como se não houvesse desconto por fora, ou seja, o percentual incidirá sobre 
o  valor  nominal.  Da  mesma  forma,  o  desconto  por  fora  será  efetuado  como  se  não 
houvesse despesas administrativas. 

Portanto,  

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32 

 

F

B

V

N

D

D

=

, onde D

F

 é o desconto por fora e D

são as taxas e as despesas 

administrativas cobradas pelo banco. Lembrando que o desconto comercial simples (por 
fora) é dado por D = N.i.n, 

0, 07

0, 01

V

N

N i n

N

N

=

− ⋅ ⋅ −

⋅ −

 

Além disso, o tempo de antecipação (2 meses e 20 dias) pode ser escrito como 80 dias 
(30+30+20).  

Observação: O mês comercial possui 30 dias e o ano comercial possui 30x12 = 360 
dias. 

Assim, a taxa de 18% = 0,18 ao ano para ser escrita sob a forma de taxa diária deverá ser 
dividida por 360. 

Ou seja, 

0,18

360

i =

Ufa! Voltemos à nossa expressão. 

7%

1%

V

N

N i n

N

N

=

− ⋅ ⋅ −

⋅ −

 

O valor líquido recebido foi igual a R$ 4.620,00. 

0,18

80 0, 07

0, 01

4.620

360

N

N

N

N

− ⋅

⋅ −

=

 

1

0, 04

0, 07

0, 01

4.620

N

N

N

N

⋅ −

⋅ −

⋅ −

=

 

Já que 1 – 0,04 – 0,07 – 0,01 = 0,88, temos que 

0,88

4.620

N

=

 

4.620

5.250

0,88

N =

=

 

Letra C 

21. 

(Técnico  de  Administração  e  Controle  Júnior  –  Petrobras  2008/CESGRANRIO) 

Uma empresa descontou um título com valor nominal igual a R$12.000,00, quatro meses 
antes  de  seu  vencimento,  mediante  uma  taxa  de  desconto  simples  igual  a  3%  ao  mês. 

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33 

 

Sabendo que empresa pagará ainda uma tarifa de 8% sobre o valor nominal, a empresa 
deverá receber, em reais, 
(A) 12.000,00  
(B) 10.000,00 
(C) 9.600,00  
(D) 9.200,00 
(E) 9.000,00 

Resolução 

Vimos  na  questão  anterior  um  resumo  sobre  desconto  bancário. O  desconto  bancário 
leva  em  conta  também  despesas  administrativas  cobradas  pelos  bancos  para  a 
efetivação  da  operação  de  desconto.  Ou  seja, 

o  desconto  bancário  é  uma 

modalidade de desconto comercial, acrescida de taxas e despesas administrativas. 

Podemos  afirmar  que  o  valor  líquido  recebido  (V)  é  igual  ao  valor  nominal  menos  as 
despesas administrativas e menos o desconto por fora. As despesas administrativas são 
calculadas como se não houvesse desconto por fora, ou seja, o percentual incidirá sobre 
o  valor  nominal.  Da  mesma  forma,  o  desconto  por  fora  será  efetuado  como  se  não 
houvesse despesas administrativas. 

! = , − *

-

− *

.

 

! = , − , ∙  ∙  −

8

100

∙ , 

! = 12.000 − 12.000 ∙

3

100

∙ 4 −

8

100

∙ 12.000 

! = 12.000 − 1.440 − 960 

! = 9.600 

Letra C 

22. 

(CEF 2004 FCC) Em suas operações de desconto de duplicatas, um banco cobra 

uma taxa mensal de 2,5% de desconto simples comercial. Se o prazo de vencimento for 
de  2  meses,  a  taxa  mensal  efetiva  nessa  operação,  cobrada  pelo  banco,  será  de, 
aproximadamente, 

(A) 5,26% 
(B) 3,76% 
(C) 3,12% 
(D) 2,75% 
(E) 2,63% 

Resolução 

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34 

 

A questão envolve o cálculo da taxa efetiva em uma operação de desconto simples 
comercial. Basta aplicar a fórmula descrita anteriormente: 

0, 025

0, 025

2, 5%

100%

2, 63%

1

1 0, 025 2

0,95

0,95

e

i

i

i n

=

=

=

=

− ⋅

 

Mas de qualquer forma, é bom saber resolver das duas maneiras. Nunca se sabe o que 
pode acontecer na hora da prova (esquecer a fórmula, por exemplo). 

A taxa efetiva é a taxa de juros que aplicada sobre o valor líquido gera um montante 
igual ao valor de face. 

Além  disso,  sabe-se  que  a  taxa  do  desconto  comercial  simples  incide  sobre  o  valor 
nominal. E a fórmula que envolve o valor líquido e o valor de face é dada por 

(1

)

A

N

i n

=

⋅ − ⋅

 

2, 5

1

2

100

A

N

=

⋅ −

 

0, 95

A

N

=

 

Faremos  agora  uma  capitalização  simples  em  que  o  capital  inicial  é  igual  a  A  e  o 
montante é igual a N. 

(1

)

M

C

i n

= ⋅ + ⋅

 

(1

)

N

A

i n

= ⋅ + ⋅

 

0,95

(1

2)

N

N

i

=

+ ⋅

 

1 0, 95 (1

2)

i

=

⋅ + ⋅

 

1 0,95 1,9 i

=

+

 

1,9

0, 05

i

⋅ =

 

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35 

 

0, 05

5%

100%

1, 9

1, 9

i =

=

 

2, 63%

i ≅

 

Letra E 

Um pouco mais trabalhoso, não !? 

Relação entre os descontos simples por fora e por dentro 

 

Como o desconto simples comercial (por fora) é calculado sobre o valor nominal, ao 
passo que o desconto simples racional é calculado sobre o valor atual, é fácil constatar 
que, quando calculados nas mesmas condições, o desconto simples por fora será sempre 
maior  do  que  o  por  dentro.  Isso  porque  o  valor  nominal  é  sempre  maior  do  que  o  valor 
atual.  

Acompanhe o raciocínio: Quanto maior o desconto, menor o valor atual do título. Pode-se 
concluir  que  o  valor  atual  do  desconto  simples  comercial  é  sempre  menor  do  que  no 
desconto simples por dentro (por isso é tão utilizado no mercado financeiro: experimente 
trocar um cheque e veja onde é incidida a taxa – no valor nominal). 

Assim,  considerando-se  uma  mesma  taxa  de  desconto,  é  mais  vantajoso  para  o 
adquirente  do  título  (o  banco,  ou  uma  empresa  de  factoring,  por  exemplo)  utilizar  o 
desconto bancário (daí o “apelido” do desconto comercial) do que o desconto racional. 

Bom...  Chega  de  filosofia!  Vamos  ao  que  interessa.  Vejamos  a  seguir  qual  é  a  relação 
entre  os  descontos  simples  por  fora  e  por  dentro,  quando  calculados  nas  mesmas 
condições, ou seja, à mesma taxa de desconto e pelo mesmo prazo para o vencimento do 
título. 

Para diferenciar, chamarei de D

F

 o desconto simples por fora (comercial) e D

D

 o desconto 

simples por dentro (racional). 

Vimos anteriormente que  

    e     

1

D

F

N i n

D

D

N i n

i n

⋅ ⋅

=

=

⋅ ⋅

+ ⋅

 

Logo, 

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36 

 

1

F

D

D

D

i n

=

+ ⋅

 

(

)

1

F

D

D

D

i n

=

⋅ + ⋅

 

23. 

(Fiscal  PA  2002  –  ESAF)  Uma  nota  promissória  sofre  um  desconto  simples 

comercial de R$ 981,00, três meses antes do seu vencimento, a uma taxa de desconto de 
3%  ao  mês.  Caso  fosse  um  desconto  racional,  calcule  o  valor  do  desconto 
correspondente à mesma taxa. 

a) R$ 1.000,00 
b) R$ 950,00 
c) R$ 927,30 
d) R$ 920,00 
e) R$ 900,00 

Resolução 

Para quem conhece a fórmula que mostrei anteriormente, a questão é facílima!! 

(

)

1

F

D

D

D

i n

=

⋅ + ⋅

 

O enunciado nos forneceu o valor do desconto comercial simples (por fora) que é igual a 
R$ 981,00, a taxa que é igual a 3% = 0,03 ao mês e o tempo de antecipação que é igual a 
3 meses. 

(

)

981

1 0, 03 3

D

D

=

⋅ +

 

981

1, 09

D

D

=

 

981

900

1, 09

D

D =

=

 

 

Letra E 

 

24. 

(AFPS 2002 – ESAF) Um título no valor nominal de R$ 10.900,00 deve sofrer um 

desconto comercial simples de R$ 981,00 três meses antes do seu vencimento. Todavia 

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37 

 

uma negociação levou a troca do desconto comercial por um desconto racional simples. 
Calcule o novo desconto, considerando a mesma taxa de desconto mensal. 

a) R$ 890,00 
b) R$ 900,00 
c) R$ 924,96 
d) R$ 981,00 
e) R$ 1.090,00 

Resolução 

A taxa de desconto será igual nas duas operações. 

A primeira operação é um desconto comercial simples com valor  nominal R$ 10.900,00, 
desconto igual a R$ 981,00 e tempo de antecipação igual a 3 meses. Como sabemos que 

o desconto comercial simples é dado por 

F

D

N i n

=

⋅ ⋅

, então 

      

981 10.900

3

i

=

⋅ ⋅

 

981 32.700 i

=

 

981

0, 03

32700

i =

=

 

Já que a taxa utilizada será a mesma nos dois descontos, e a questão trocou o desconto 
comercial  simples  por  um  desconto  racional  simples,  podemos  calcular  esse  novo 
desconto com a fórmula  

(

)

1

F

D

D

D

i n

=

⋅ + ⋅

 

(

)

981

1 0, 03 3

D

D

=

⋅ +

 

981

1, 09

D

D

=

 

981

900

1, 09

D

D =

=

 

Letra B 

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38 

 

 

 

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39 

 

Mais questões de Juros Simples para aprofundamento 

 

A partir de agora resolverei questões de Juros Simples de outras bancas. Isto 
servirá de treino e para ensinar algumas “técnicas” de resolução em algumas 
questões mais “espinhosas”.

 

25. 

(Universidade Federal da Fronteira Sul – Economista – 2009 – FEPESE) Sobre o 

tema Capitalização Simples e Composta assinale a alternativa 

incorreta

a.  Na capitalização composta os juros produzidos ao final de um dado período “n” se 

agregam  ao  capital,  passando  ambos  a  integrar  a  nova  base  de  cálculo  para  o 
período subseqüente n+1 e assim sucessivamente. 

b.  Uma  aplicação  financeira  que  rende  12%    ao  ano  irá  gerar  o  maior  montante 

quando aplicado segundo o regime de capitalização simples, em comparação com 
o regime de capitalização composta. 

c.  Capitalização  simples  é  o  regime  segundo  o  qual  os  juros  produzidos  no  final  de 

cada período têm sempre como base de cálculo o capital inicial empregado. 

d.  Uma aplicação de um capital de $1.000,00 à taxa de juro de 10% a.m., durante três 

meses, no regime de capitalização simples, gera um montante de $1.300,00. 

e.  Uma aplicação de um capital de $1.000,00 à taxa de juro de 10% a.m., durante três 

meses, no regime de capitalização composta, gera juros de $331,00. 

 

Resolução 

Vamos comentar cada uma das alternativas. 

a.  Na capitalização composta os juros produzidos ao final de um dado período “n” se 

agregam  ao  capital,  passando  ambos  a  integrar  a  nova  base  de  cálculo  para  o 
período subseqüente n+1 e assim sucessivamente. 

 
Absolutamente  verdadeira  é  a  alternativa!!  Comentamos  praticamente  a  mesma  coisa 
anteriormente...  Com  outras  palavras...  ”No  regime  de  capitalização  composta,  o  juro 
gerado em cada período agrega-se ao capital, e essa soma passa a render juros para 
o próximo período.” 

Essa foi fácil demais!! Vamos para a próxima... 

b.  Uma  aplicação  financeira  que  rende  12%  ao  ano  irá  gerar  o  maior  montante 

quando aplicado segundo o regime de capitalização simples, em comparação com 
o regime de capitalização composta. 

 

Basta dar uma olhada no nosso exemplo (do início da aula) para constatar que se trata de 
uma  alternativa  falsa.  No  nosso  exemplo,  em  que  a  taxa  era  de  20%  a.a.  e  o  capital 
inicial  igual  a  R$  10.000,00,  ao  final  de  5  anos  o  montante  da  capitalização  simples  foi 
igual a R$ 20.000,00 e o montante da capitalização composta  foi igual a R$ 24.883,20. 

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40 

 

Portanto, a resposta da questão é a 

letra B

Analisemos as outras alternativas. 

c.  Capitalização  simples  é  o  regime  segundo  o  qual  os  juros  produzidos  no  final  de 

cada período têm sempre como base de cálculo o capital inicial empregado. 

 

Praticamente  a  definição  de  capitalização  simples.  A  alternativa  c.  está  perfeitamente 
correta. 

d.  Uma aplicação de um capital de $1.000,00 à taxa de juro de 10% a.m., durante três 

meses, no regime de capitalização simples, gera um montante de $1.300,00. 

 

Lembre-se que de acordo com o regime simples, os juros gerados em cada período são 
sempre os mesmos. 

Dessa forma, os juros gerados no primeiro mês são 

10

1.000

100

100

=

.  

Temos então que os juros gerados em qualquer outro mês serão iguais aos juros gerados 
no primeiro mês. 

Portanto,  o  montante  no  final  da  aplicação  de  3  meses  será  o  capital  investido  (R$ 
1.000,00)  mais  os  juros  (3  x  R$  100,00  =  R$  300,00).  O  montante  é  igual  a  R$ 
1.000,00+R$ 300,00 = R$ 1.300,00. A alternativa D é verdadeira. 

E finalmente a última alternativa. 

e.  Uma aplicação de um capital de $1.000,00 à taxa de juro de 10% a.m., durante três 

meses, no regime de capitalização composta, gera juros de $331,00. 

 

No  regime  de  capitalização  composta,  o  juro  gerado  em  cada  período  agrega-se  ao 
capital, e essa soma passa a render juros para o próximo período.” 

Dessa forma, 

os juros gerados no primeiro mês são 

10

1.000

100

100

=

 e o montante após o primeiro 

mês é 1.000+100=1.100. 

Os  juros  gerados  no  segundo  mês  são 

10

1.100

110

100

=

  e  o  montante  após  o 

segundo mês é 1.100+110=1.210. 

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41 

 

Os juros gerados no terceiro mês são 

10

1.210

121

100

=

 e o montante após o terceiro 

mês é 1.210+121=1.331. 

O total de juros é igual a R$ 100,00 + R$ 110,00 + R$ 121,00 = R$ 331,00. 

Podemos  obter  os  juros  da  seguinte  maneira:  Se  aplicamos  R$  1.000,00  durante  três 
meses e obtemos um montante igual a R$ 1.331,00, o juro total será igual a R$ 1.331,00 
– R$ 1.000,00 = R$ 331,00. 

Portanto, a alternativa E é verdadeira!! 

Como a questão nos perguntou quem é a incorreta... 

LETRA B 

26. 

(Agente Administrativo – SAAE – Pref. Porto Feliz SP 2006/CETRO) João aplicou 

R$  13.000,00  pelo  tempo  de  um  ano  e  três  meses  à  taxa  de  36%  ao  ano.  O  valor  total 
recebido por João após o vencimento da aplicação foi de: 
(A) R$ 5.860,00 
(B) R$ 18.850,00 
(C) R$ 15.000,00 
(D) R$ 26.000,00 
(E) R$ 13.869,00 

Resolução 

Quando  a  questão  não  diz  o  regime  de  capitalização,  por  convenção,  adotamos  o 
regime simples. O capital aplicado é de R$ 13.000,00, durante um ano e três meses (12 
+ 3 = 15 meses), à taxa de 36% ao ano. 

Devemos entrar em um consenso com relação às unidades da taxa de juros e do número 
de  períodos.  Uma  taxa  de  36%  ao  ano  gera  3%  ao  mês  (36%/12).  Podemos 
simplesmente  dividir  a  taxa  anual  por  12,  pois  no  regime  de  juros  simples,  para  fazer  a 
conversão de taxas utilizamos o conceito de taxas proporcionais. Lembre-se também que 
3% = 3/100 = 0,03. 

 =  ∙  ∙  

 = 13.000 ∙ 0,03 ∙ 15 

 = 5.850 

E como o montante é a soma do capital com o juro gerado... 

M = C + J = 13.000 + 5.850 = 18.850,00. 

Letra B 

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42 

 

27. 

(Técnico  da  Receita  Federal  2006  ESAF)  Um  indivíduo  devia  R$1.200,00  três 

meses atrás. Calcule o valor da dívida hoje considerando juros simples a uma taxa de 5% 
ao mês, desprezando os centavos. 

a) R$ 1.380,00 
b) R$ 1.371,00 
c) R$ 1.360,00 
d) R$ 1.349,00 
e) R$ 1.344,00 

Resolução 

Calcular o valor da dívida hoje significa calcular o montante da operação de juros simples. 
A  taxa  e  o  período  estão  em  conformidade  quanto  à  unidade  (mês),  portanto  podemos 
aplicar diretamente a fórmula de juros simples. O capital é R$ 1.200,00 , a taxa de juros é 
de 5% ao mês e o tempo é igual a três meses. 

J

C i n

= ⋅ ⋅

 

5

1.200

3

100

J

=

 

180

J =

 

Como o montante é a soma do capital inicial com os juros,

1.200 180

1.380

M

C

J

M

M

= +
=

+

=

 

Letra A 

28. 

(Prefeitura de Ituporanga – 2009 – FEPESE) Quais são os juros simples de R$ 

12.600,00, à taxa de 7,5% ao ano, em 4 anos e 9 meses? 
 
a.  R$ 4.488,75 
b.  R$ 1.023,75 
c.  R$ 3.780,00 
d.  R$ 1.496,25 
e.  R$ 5.386,50 
 

Resolução 

As unidades de tempo de referência do período de aplicação e da taxa devem ser 

iguais. 

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43 

 

           Temos  todas  as  informações  necessárias  para  o  cálculo  dos  juros  simples:  o 
capital,  a  taxa  e  o  tempo.  O  único  problema  é  que  a  taxa  de  juros  e  o  período  de 
aplicação não estão expressos na mesma unidade. E quem disse que isso é problema? 
Devemos traçar a nossa estratégia. Devemos escolher uma unidade comum para a taxa e 
para o período de capitalização.  

           Sabemos que um ano é a mesma coisa que 12 meses. Logo, 4 anos são o mesmo 
que 4 x 12 = 48 meses. Portanto, o período de capitalização é igual a 48 + 9 = 57 meses. 
Já a taxa é igual a 7,5% ao ano ou 0,075 ao ano. Para sabermos a taxa equivalente ao 
mês,  basta-nos  dividir  essa  taxa  por  12.  Portanto  a  taxa  de  juros  mensal  será  igual  a 
0,075/12. Agora estamos prontos para aplicarmos a fórmula de juros simples! 

J

C i n

= ⋅ ⋅

 

Temos que o capital é igual a R$ 12.600,00, a taxa é igual a 

0, 075

12

 ao mês e o tempo é 

igual a 57 meses. 

0, 075

12.600

57

12

J =

 

Como 12.600 dividido por 12 é igual a 1.050, 

1.050 0, 075 57

J =

 

4.488, 75

J =

 

Letra A 

29. 

(UnB/CESPE – PMCE 2008) No regime de juros simples, R$ 10.000,00 investidos 

durante  45  meses  à  taxa  de  15%  ao  semestre  produzirão  um  montante  inferior  a  R$ 
21.000,00. 
 
Resolução 
 
Devemos estar sempre atentos quanto à conformidade da unidade da taxa de juros com a 
unidade do tempo de investimento do capital. O tempo de aplicação foi dado em meses. A 
taxa  de  15%  ao  semestre  poderá  ser  escrita  em  meses,  utilizando  o  conceito  de  taxas 
proporcionais. 
 
Ou  seja,  para  calcular  taxas  equivalentes  no  regime  simples  podemos  fazê-lo  utilizando 
uma regra de três simples e direta. 

Temos uma taxa de 15% ao semestre (6 meses). Queremos calcular a taxa de juros para 
1 mês. 

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44 

 

Taxa de Juros              Meses 

      15%                       6

                                    1

i

 

Assim, 

6

1 15%

i

⋅ = ⋅

 

             

6

15%

i

⋅ =

 

                 

2,5% ao mês

i =

 

              

0, 025

i =

 

Poderíamos ter simplesmente dividido 15% por 6. 

O juro simples é calculado da seguinte maneira: 

J

C i n

= ⋅ ⋅

 

10.000 0, 025 45

J =

 

11.250

J =

 

Basta lembrar que o montante é a soma do capital aplicado com o juro obtido. 
 

M

C

J

= +

 

10.000 11.250

M =

+

 

21.250

M =

 

 

O montante é superior a R$ 21.000,00 e o item está 

ERRADO

 

30. 

(AFRE-PB  2006/FCC)  Um  investidor  aplica  em  um  determinado  banco      R$ 

10.000,00 a juros simples. Após 6 meses, resgata totalmente o montante de R$ 10.900,00 
referente  a  esta  operação  e  o  aplica  em  outro  banco,  durante  5  meses,  a  uma  taxa  de 
juros simples igual ao dobro da correspondente à primeira aplicação. O montante no final 
do segundo período é igual a 

(A) R$ 12.535,00 
(B) R$ 12.550,00 
(C) R$ 12.650,00 
(D) R$ 12.750,00 
(E) R$ 12.862,00 

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45 

 

Resolução 

Temos duas aplicações em regime simples. A taxa da segunda aplicação é igual ao dobro 
da taxa da primeira aplicação. Portanto, o primeiro passo é determinar a taxa da primeira 
aplicação. 

1ª aplicação: 

O capital é igual a R$ 10.000,00 e o montante é igual a R$ 10.900,00. Portanto o juro é 
igual a J = 10.900 – 10.000 = 900. 

O tempo de aplicação é de 6 meses. Assim, podemos aplicar a fórmula de juros simples. 

J

C i n

= ⋅ ⋅

 

900

10.000

6

i

=

⋅ ⋅

 

900

60.000 i

=

 

900

60.000

i =

 

0, 015

i =

 

2ª aplicação: 

Lembrando  que  a  taxa  da  segunda  aplicação  é  o  dobro  da  taxa  da  primeira  aplicação, 
concluímos que a segunda taxa é igual a 0,015 x 2 = 0,03. 

O  capital  aplicado  da  segunda  aplicação  é  o  montante  da  primeira  aplicação. 
Portanto,  o  capital  aplicado  é  igual  a  R$  10.900,00.  O  tempo  de  aplicação  é  igual  a  5 
meses. Logo, o montante será dado por 

(1

)

M

C

i n

= ⋅ + ⋅

 

10.900 (1 0, 03 5)

M =

⋅ +

 

10.900 1,15

M =

 

12.535

M =

 

                                                            Letra A 

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46 

 

31. 

(Agente Administrativo – SAAE – Pref. Porto Feliz SP 2006/CETRO) Aplicando um 

determinado  valor  à  taxa  simples  de  2%  a.m.,  um  investidor  resgatou  a  quantia 
correspondente ao dobro do principal. Indique o prazo desta aplicação: 
(A) 10 meses. 
(B) 20 meses. 
(C) 40 meses. 
(D) 50 meses. 
(E) 60 meses. 

Resolução 

Imagine, por hipótese que você aplicou R$ 100,00. Se você pretender resgatar o dobro do 
principal,  você  pretende  resgatar  R$  200,00.  O  valor  resgatado  é  o  que  denominamos 
MONTANTE. Ora, se aplicamos R$ 100,00 e resgatamos R$ 200,00, então o juro gerado 
no período é igual a R$ 100,00. A taxa de juros 2% ao mês é igual a 2/100=0,02 ao mês. 

 =  ∙  ∙  

100 = 100 ∙ 0,02 ∙  

100 = 2 ∙  

O número 2 que está multiplicando no segundo membro, “passa dividindo para o primeiro 
membro”. Assim,  

 =

100

2

= 50  

Letra D 

 

32. 

(UnB/CESPE – PMAC 2008) Um indivíduo emprestou R$ 25.000,00 a um amigo à 

taxa de juros simples de 1,8% ao mês. Ao final do período combinado, o amigo devolveu 
o  montante  de  R$  32.200,00.  Nessa  situação,  o  período  do  empréstimo  foi  inferior  a  15 
meses. 
 
Resolução 
 
Para efeito de cálculo a taxa de juros 1,8% será escrita como 1,8/100 =  0,018. 

Sabemos que o montante é a soma do capital com o juro. 

M

C

J

= +

Dessa forma, 

32.200 25.000

7.200

J

M

C

=

− =

=

 

E como 

J

C i n

= ⋅ ⋅

 

7.200

25.000 0, 018 n

=

 

7.200

450 n

=

 

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47 

 

7.200

16 meses.

450

n =

=

 

 
O item está 

ERRADO

 

33. 

(Agente  de  Defesa  Civil  -  Pref.  Mairinque/SP  2009  CETRO) 

Um  capital  de 

R$750,00, aplicado a juros simples de 12% ao ano, gerou um montante de R$1.020,00. 
Com esses dados, é correto afirmar que o tempo de aplicação foi de 
 
(A) 12 meses. 
(B) 24 meses. 
(C) 36 meses. 
(D) 48 meses. 
(E) 60 meses. 

Resolução 
 
Ora, sabemos que o montante é a soma do capital com o juro gerado no período. Assim, 
se  o  montante  foi  de  R$  1.020,00  e  o  capital  aplicado  foi  de  R$  750,00,  então  o  juro 
gerado no período foi de 1.020 – 750 = 270 reais. 

Sabemos que o juro simples é dado por 

 =  ∙  ∙ . A taxa de 12% ao ano, para efeito de 

cálculo deverá ser escrita na forma unitária. O símbolo p% significa p/100. Assim 12% = 
12/100 = 0,12. 

 =  ∙  ∙  

270 = 750 ∙ 0,12 ∙  

270 = 90 ∙  

 = 3  

Como o número de períodos nas alternativas está em meses, sabemos que um ano são 

12 meses e, consequentemente, 3 anos são 36 meses. 

Letra C 

34. 

(AFRE-CE 2006 ESAF) Qual o capital que aplicado a juros simples à taxa de 2,4% 

ao mês rende R$ 1 608,00 em 100 dias? 

a) R$ 20 000,00. 
b) R$ 20 100,00. 
c) R$ 20 420,00. 
d) R$ 22 000,00. 
e) R$ 21 400,00. 

Resolução 

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48 

 

Questão clássica de juros simples! 

O  enunciado  forneceu  a  taxa,  o  juro  e  o  tempo.  Está  faltando  apenas  o  capital  que  foi 
aplicado. 

Para começar, a taxa e o tempo devem ser expressos na mesma unidade! 

Já  que  a  taxa  é  de  2,4%  =  0,024  ao  mês,  devemos  dividir  a  taxa  mensal  por  30  para 
calcular a taxa diária (isso porque o mês comercial é composto por 30 dias). 

Logo,                                          

0, 024

. .

30

i

a d

=

 

O rendimento (juro) é igual a R$1.608,00 e o tempo é igual a 100 dias. 

Lembremos a fórmula do juro simples. 

J

C i n

= ⋅ ⋅

 

De acordo com o enunciado: J = 1.608, i = 0,024/30 e n = 100. Logo, 

0, 024

1.608

100

30

C

= ⋅

 

Observe que 0,024.100 = 2,4.  

2, 4

1.608

30

C

= ⋅

 

E já que 2,4/30 = 0,08; 

1.608

0, 08

C

= ⋅

 

1.608

0, 08

C =

 

20.100

C =

 

Letra B 

 

35. 

(Técnico  da  Receita  Federal  2006  ESAF)  Indique  qual  o  capital  que  aplicado  a 

juros simples à taxa de 3,6% ao mês rende R$96,00 em 40 dias. 

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49 

 

a) R$ 2.000,00 
b) R$ 2.100,00 
c) R$ 2.120,00 
d) R$ 2.400,00 
e) R$ 2.420,00 

Resolução 

A taxa de juros e o período não estão na mesma unidade. Adotaremos o mês comercial 
que possui 30 dias. Portanto se queremos saber a taxa diária equivalente a 3,6% ao mês, 

temos que dividir 3,6% por 30. Dessa forma, obtém-se 

3, 6%

0,12%

30

=

ao dia.  

Aplicando os dados do enunciado na fórmula de juro simples: 

J

C i n

= ⋅ ⋅

 

0,12

96

40

100

C

= ⋅

 

0, 048

96

96

0, 048

C

C

⋅ =

=

 

Já que 0,048 possui 3 casas decimais, para efetuar essa divisão devemos igualar a 

quantidade de casas decimais e então “apagar as vírgulas”. 

96, 000

96.000

0, 048

48

2.000

C

C

=

=

=

 

Letra A 

36. 

(UnB – CESPE – TRT 6º Região 2002) Julgue o item seguinte. 

 
Se  um  capital  aplicado  a  juros  simples  durante  seis  meses  à  taxa  mensal  de  5%  gera, 
nesse  período,  um  montante  de  R$  3.250,00,  então  o  capital  aplicado  é  menor  que  R$ 
2.600,00. 
 
Resolução 
 

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50 

 

A  primeira  preocupação  que  devemos  ter  em  uma  questão  de  juros  simples  é  quanto  à 
conformidade da unidade de tempo com a unidade de taxa de juros. Nesse item tanto a 
taxa de juros quanto a quantidade de períodos estão expressos em meses. Ok! 
 
Queremos saber o capital que aplicado durante 6 meses a uma taxa de juros simples de 
5%  =  0,05  ao  mês  gera  um  montante  de  R$  3.250,00.  Devemos  aplicar  a  fórmula  do 
montante na capitalização simples. 
 

(1

)

M

C

i n

= ⋅ + ⋅

 

3.250

(1 0, 05 6)

C

= ⋅ +

 

3.250

1, 3

C

= ⋅

 

3.250

1, 3

C =

 

Para dividir, devemos igualar a quantidade de casas decimais e depois “apagar as 

vírgulas”. 

3.250, 0

32.500

2.500

1, 3

13

C =

=

=

 

Realmente o capital aplicado é menor do que R$ 2.600,00 e o item está 

CERTO

 

37. 

(Administrador - Prefeitura Municipal de Florianópolis – 2007 – FEPESE) Um banco 

concedeu  a  um  cliente  um  empréstimo  a  juros  simples  por  18  meses.  Se  o  montante 
(capital  inicial  +  juro)  é  igual  a  190%  do  capital  emprestado,  então  a  taxa  mensal  do 
empréstimo é: 
a. 2% 
b. 5% 
c. 7% 
d. 10,5% 
e. 20% 
 
Resolução 

Ora, sabemos que 

(1

)

M

C

i n

= ⋅ + ⋅

 

e, além disso, o enunciado nos disse que o 

montante é igual a 190% do capital inicial. Podemos escrever essa afirmação assim:  

Montante

190% do capital inicial

=

 

Ou seja, 

 

190

100

M

C

=

 

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51 

 

 

O que faremos com essas duas equações?? 

 

Ora, sabemos que M é igual a C(1+in) e M também é igual a 

190

100

C

⋅ . Portanto podemos 

afirmar que C(1+in) e 

190

100

C

⋅  são iguais. 

 

190

(1

)

100

C

in

C

⋅ +

=

⋅  

 

Neste ponto, podemos cancelar os dois C’s e simplificar a fração. 

 

19

1

10

in

+

=

 

 

O enunciado nos disse que o empréstimo será saldado em 18 meses, logo n=18. 

 

1 18

1, 9

i

+

=

 

 

18

0, 9

i =

 

0, 9

9

1

18

180

20

i =

=

=

 

 

Para transformarmos essa taxa em porcentagem basta que multipliquemos por 100%. 

 

1

100%

20

5% a.m.

i

i

=

=

     

 

Letra B 

 

 
38. 

(APOFP/SEFAZ-SP/FCC/2010)  Um  capital no  valor  de  R$  12.500,00 é aplicado a 

juros  simples,  durante  12  meses,  apresentando  um  montante  igual  a  R$  15.000,00.  Um 
outro  capital  é  aplicado,  durante  15  meses,  a  juros  simples  a  uma  taxa  igual  à  da 
aplicação anterior, produzindo juros no total de R$ 5.250,00. O valor do segundo capital 
supera o valor do primeiro em 

a) R$ 10.000,00 
b) R$ 8.500,00 
c) R$ 7.500,00 
d) R$ 6.000,00 
e) R$ 5.850,00 

Resolução 

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52 

 

Primeira aplicação: 

Um capital de R$ 12.500,00 gera um montante de R$ 15.000,00, logo o juro do 
período é de R$ 2.500,00. 

Sabemos a relação de juro simples: 

/

0

= 1

0

∙ 2 ∙ 3

0

 

4. 566 = 04. 566 ∙ 2 ∙ 04 

4. 566 = 056. 666 ∙ 2 

4. 566 = 056. 666 ∙ 2 

2 =

4. 566

056. 666

=

45

0. 566

=

0

76

 

Segunda aplicação:  

/

4

= 1

4

∙ 2 ∙ 3

4

 

5. 456 = 1

4

0

76

∙ 05 

5. 456 = 1

4

0
8

 

1

4

= 40. 666 

O segundo capital supera o primeiro em 21.000 – 12.500 = 8.500 

Letra B 

39. 

(AFRE-SC  2010/FEPESE)  Um  Capital  de  $  1.000,00  ficou  aplicado  durante  135 

dias, alcançando no final deste período o montante de  $ 1.450,00. Calcule a taxa mensal 
de  juros  simples  que  esse  capital  rendeu  e  assinale  a  alternativa  que  indica  a  resposta 
correta. 

a) 10,00%. 
b) 12,00%. 
c) 15,00%. 
d) 17,00%. 
e) 21,00%. 

Resolução 

Se o capital aplicado é de $ 1.000,00 e o montante é de $ 1.450,00, então o juro obtido na 
aplicação é de $ 450,00, pois, por definição, o montante é o capital aplicado mais o juro. 

Considerando o mês comercial, 135 dias equivalem a 4,5 meses. 

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53 

 

A fórmula para o cálculo do juro simples é a seguinte: 

 =  ∙  ∙  

450 = 1.000 ∙  ∙ 4,5 

450 = 4.500 ∙  

 =

450

4.500

∙ 100% = 10% 

Letra A 

 
(UnB  /  CESPE  –  DOCAS  /  PA  -2004)  Mário  dispunha  de  um  capital  de                      R$ 
10.000,00.  Parte  desse  capital  ele  aplicou  no  banco  BD,  por  1  ano,  à  taxa  de  juros 
simples de 3% ao mês. O restante, Mário aplicou no banco BM, também pelo período de 
1  ano,  à  taxa  de  juros  simples  de  5%  ao  mês.  Considerando  que,  ao  final  do  período, 
Mário obteve R$ 4.500,00 de juros das duas aplicações, julgue os itens seguintes. 
 
40. 

A quantia aplicada no banco BM foi superior a R$ 4.000,00. 

 
41. 

Os juros obtidos pela aplicação no banco BM superaram em mais de R$ 500,00 os 

juros obtidos pela aplicação no banco BD. 
 
42. 

Ao  final  do  ano,  o  montante  obtido  pela  aplicação  no  banco  BD  foi  superior  a  R$ 

8.000,00. 
 

Resolução 

Deixe-nos analisar a situação do enunciado e depois avaliar cada item. 

Mário  dispunha  de  um  capital  de  R$  10.000,00  para  aplicar  em  dois  bancos:  BD  e  BM. 
Chamemos o capital aplicado no banco BD de “D” e o capital aplicado no banco BM de 
“M”.  É  importante  que  você  utilize  letras  que  façam  referência  aos  nomes  que  foram 
usados no enunciado da questão. Seria ruim utilizar, por exemplo, utilizar as letras x e y, 
pois, no final, teríamos que procurar quem é x e quem é y!  

Pois  bem,  se  o  capital  total  é  R$  10.000,  então  a  nossa  primeira  equação  é  D  +  M  = 
10.000. 

Aplicação no Banco BD 

A taxa de juros e o tempo de aplicação devem sempre estar na mesma unidade! Assim, 
se a taxa de juros no banco BD é de 3% ao mês, então o tempo de aplicação que é de 1 
ano será escrito como 12 meses. 

Temos os seguintes dados: 

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54 

 

Capital aplicado no Banco BD: D 

Taxa de juros: 3% ao mês = 0,03 ao mês. 

Tempo de aplicação: 12 meses. 

Temos todas as informações necessárias para utilizar a expressão do juro simples! 

J

C i n

= ⋅ ⋅

 

Já  que  nessa  questão  temos  aplicações  em  dois  bancos,  para  não  confundir  colocarei 
índices nos dados das fórmulas. 

BD

BD

BD

BD

J

C

i

n

=

 

Assim, 

0, 03 12

BD

J

D

=

 

0, 36

BD

J

D

=

 

Aplicação no Banco BM 

A taxa de juros e o tempo de aplicação devem sempre estar na mesma unidade! Assim, 
se a taxa de juros no banco BM é de 5% ao mês, então o tempo de aplicação que é de 1 
ano será escrita como 12 meses. 

Temos os seguintes dados: 

Capital aplicado no Banco BM: M 

Taxa de juros: 5% ao mês = 0,05 ao mês. 

Tempo de aplicação: 12 meses. 

Temos todas as informações necessárias para utilizar a expressão do juro simples! 

J

C i n

= ⋅ ⋅

 

BM

BM

BM

BM

J

C

i

n

=

 

Assim, 

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55 

 

0, 05 12

BM

J

M

=

 

0, 60

BM

J

M

=

 

O enunciado também informa que ao final do período, Mário obteve       R$ 4.500,00 de 
juros das duas aplicações. 

Ou  seja,  o  juro  obtido  no  Banco  BD  mais  o  juro  obtido  no  Banco  BM  totalizam  R$ 
4.500,00. 

4.500

BD

BM

J

J

+

=

 

0, 36

0, 60

4.500

D

M

⋅ +

=

 

Para não trabalhar com números decimais, podemos multiplicar ambos os membros da 

equação por 100! 

36

60

450.000

D

M

⋅ +

=

 

Temos, então, um sistema linear com duas equações e duas incógnitas. A outra equação 
foi  escrita  no  início  da  resolução.  O  capital  total  aplicado  nos  dois  bancos  (BD  e  BM)  é 
igual a R$ 10.000,00. 

10.000

D

M

+

=

 

Eis o sistema: 

36

60

450.000

10.000

D

M

D

M

⋅ +

=

+

=

 

Existem diversos métodos para resolver esse sistema linear. Farei de duas maneiras. 

Método I – Substituição 

Nesse  método,  devemos  isolar  uma  das  incógnitas  em  uma  das  equações  e  substituir 
esse  valor  na  outra  equação.  Claramente,  nesse  caso,  é  mais  fácil  isolar  qualquer  uma 
das incógnitas na segunda equação. Vamos isolar o “D”. 

10.000

D

M

+

=

 

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56 

 

10.000

D

M

=

 

Devemos substituir essa expressão na primeira equação! 

36

60

450.000

D

M

⋅ +

=

 

36 (10.000

)

60

450.000

M

M

+

=

 

360.000 36

60

450.000

M

M

+

=

 

360.000

24

450.000

M

+

=

 

24

90.000

M

=

 

3.750

M =

 

E como o capital total aplicado é igual a 10.000, o capital aplicado no banco BD é igual a 
10.000 – 3.750 = 6.250. 

6.250

D =

 

Método II – Adição 

Voltemos ao sistema linear. 

36

60

450.000

10.000               ( 36)

D

M

D

M

⋅ +

=

+

=

⋅ −

 

Nesse método, devemos multiplicar ambos os membros de uma equação por algum fator, 
de  modo  que  possamos  “somar  as  equações”  para  que  uma  das  incógnitas  seja 
cancelada. 

Podemos, por exemplo, multiplicar ambos os membros da segunda equação por - 36, pois 
dessa forma, ao somarmos as duas equações, a incógnita D será cancelada. 

36

60

450.000

36

36

360.000

D

M

D

M

⋅ +

=

− ⋅ −

= −

 

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57 

 

Ao somarmos as duas equações membro a membro teremos: 

36

36

0

D

D

⋅ −

=

,  

60

36

24

M

M

M

=

 

450.000 360.000

90.000

=

 

Ou seja,  

36

60

450.000

36

36

360.000

                 24

90.000

D

M

D

M

M

⋅ +

=

− ⋅ −

= −

=

 

                                             

3.750

M =

 

E como o capital total aplicado é igual a 10.000, o capital aplicado no banco BD é igual a 
10.000 – 3.750 = 6.250. 

6.250

D =

 

Vamos analisar cada um dos itens de per si. 

40.  A quantia aplicada no banco BM foi superior a R$ 4.000,00. 
 
Já que M = 3.750,00, esse item está 

ERRADO

 
41.  Os juros obtidos pela aplicação no banco BM superaram em mais de R$ 500,00 
os juros obtidos pela aplicação no banco BD. 
 
Vamos calcular cada um dos juros. 

BD

BD

BD

BD

J

C

i

n

=

 

6.250 0, 03 12

2.250

BD

J

=

=

 

BM

BM

BM

BM

J

C

i

n

=

 

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58 

 

3750 0, 05 12

2.250

BM

J

=

=

 

Como os juros obtidos nos dois bancos são iguais, o item está 

ERRADO

42.   Ao final do ano, o montante  obtido  pela aplicação no banco BD foi superior a 
R$ 8.000,00. 
 
Basta lembrar que o montante é a soma do capital aplicado com o juro obtido. 
 

M

C

J

= +

 

6.250

2.250

M =

+

 

8.500

M =

 

Assim, o item está 

CERTO

 

43. 

(UnB / CESPE – CHESF 2002) Uma pessoa recebeu R$ 6.000,00 de herança, sob 

a  condição  de  investir  todo  o  dinheiro  em  dois  tipos  particulares  de  ações,  X  e  Y.  As 
ações do tipo X pagam 7% a.a. e as ações do tipo Y pagam 9% a.a. A maior quantia que 
a pessoa pode investir nas ações X, de modo a obter R$ 500,00 de juros em um ano, é 
 
A) inferior a R$ 1.800,00. 
B) superior a R$ 1.800,00 e inferior a R$ 1.950,00. 
C) superior a R$ 1.950,00 e inferior a R$ 2.100,00. 
D) superior a R$ 2.100,00 e inferior a R$ 2.250,00. 
E) superior a R$ 2.250,00. 
 
 Resolução 
 
Se  o  capital total  é  R$  6.000,00,  então a  nossa  primeira  equação  é                            X  +  Y  = 
6.000. 

Aplicação na ação X 

A taxa de juros e o tempo de aplicação devem sempre estar na mesma unidade! Assim, 
se a taxa de juros na ação X é de 7% ao ano e o tempo de aplicação é de 1 ano, nada 
precisamos modificar nesses dados. 

Temos os seguintes dados: 

Capital aplicado na ação X: X 

Taxa de juros: 7% ao ano = 0,07 ao ano. 

Tempo de aplicação: 1 ano. 

Temos todas as informações necessárias para utilizar a expressão do juro simples! 

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59 

 

J

C i n

= ⋅ ⋅

 

Já  que  nessa  questão  temos  aplicações  em  duas  ações,  para  não  confundir  colocarei 
índices nos dados das fórmulas. 

X

X

X

X

J

C

i

n

=

⋅ ⋅

 

Assim, 

0, 07 1

X

J

X

=

 

0, 07

X

J

X

=

 

Aplicação na ação Y 

A taxa de juros e o tempo de aplicação devem sempre estar na mesma unidade! Assim, 
se a taxa de juros na ação Y é de 9% ao ano e o tempo de aplicação é de 1 ano, nada 
precisamos modificar nesses dados. 

Temos os seguintes dados: 

Capital aplicado na ação Y : Y 

Taxa de juros: 9% ao ano = 0,09 ao ano. 

Tempo de aplicação: 1 ano. 

Temos todas as informações necessárias para utilizar a expressão do juro simples! 

J

C i n

= ⋅ ⋅

 

Y

Y

Y

Y

J

C

i

n

=

⋅ ⋅

 

Assim, 

0, 09 1

Y

J

Y

= ⋅

 

0, 09

Y

J

Y

=

 

O enunciado também informa que ao final do período, a pessoa obteve        R$ 500,00 de 
juros das duas aplicações. 

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60 

 

Ou seja, o juro obtido na ação X mais o juro obtido na ação Y totalizam    R$ 500,00. 

500

X

Y

J

J

+

=

 

0, 07

0, 09

500

X

Y

+

⋅ =

 

Para não trabalhar com números decimais, podemos multiplicar ambos os membros da 

equação por 100! 

7

9

50.000

X

Y

+ ⋅ =

 

Temos, então, um sistema linear com duas equações e duas incógnitas. A outra equação 
foi escrita no início da resolução. O capital total aplicado nas duas ações (X e Y) é igual a 
R$ 6.000,00. 

6.000

X

Y

+ =

 

Eis o sistema: 

7

9

50.000

6.000

X

Y

X

Y

+ ⋅ =

+ =

 

Novamente os dois métodos descritos na questão anterior. 

Método I – Substituição 

Nesse  método,  devemos  isolar  uma  das  incógnitas  em  uma  das  equações  e  substituir 
esse  valor  na  outra  equação.  Claramente,  nesse  caso,  é  mais  fácil  isolar  qualquer  uma 
das  incógnitas  na  segunda  equação.  Vamos  isolar  o  “Y”,  já  que  estamos  querendo 
calcular o valor de “X”. 

6.000

X

Y

+ =

 

6.000

Y

X

=

 

Devemos substituir essa expressão na primeira equação! 

7

9

50.000

X

Y

+ ⋅ =

 

7

9 (6.000

)

50.000

X

X

+ ⋅

=

 

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61 

 

7

54.000 9

50.000

X

X

+

− ⋅

=

 

2

4.000

X

− ⋅

= −

 

2

4.000

X

=

 

2.000

X =

 

Letra C 

Método II – Adição 

Voltemos ao sistema linear. 

7

9

50.000

6.000             ( 9)

X

Y

X

Y

+ ⋅ =

+ =

⋅ −

 

Nesse método, devemos multiplicar ambos os membros de uma equação por algum fator, 
de  modo  que  possamos  “somar  as  equações”  para  que  uma  das  incógnitas  seja 
cancelada. 

Podemos, por exemplo, multiplicar ambos os membros da segunda equação por - 9, pois 
dessa forma, ao somarmos as duas equações, a incógnita Y será cancelada (cancelamos 
o “Y” pois queremos calcular o valor de “X”). 

7

9

50.000

9

9

54.000

X

Y

X

Y

+ ⋅ =

− ⋅

− ⋅ = −

 

Ao somarmos as duas equações membro a membro teremos: 

7

9

2

X

X

X

− ⋅

= − ⋅

,  

9

9

0

Y

Y

⋅ − ⋅ =

 

50.000 54.000

4.000

= −

 

Ou seja,  

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62 

 

7

9

50.000

9

9

54.000

2

4.000

2.000

X

Y

X

Y

X

X

+ ⋅ =

− ⋅

− ⋅ = −


− ⋅

= −

=

 

Letra C 

44. 

(UnB / CESPE – CHESF 2002)  Um capital acrescido dos seus juros simples de 21 

meses  soma  R$  7.050,00.  O  mesmo  capital,  diminuído  dos  seus  juros  simples  de  13 
meses, reduz-se a R$ 5.350,00. O valor desse capital é 
 
A) inferior a R$ 5.600,00. 
B) superior a R$ 5.600,00 e inferior a R$ 5.750,00. 
C) superior a R$ 5.750,00 e inferior a R$ 5.900,00. 
D) superior a R$ 5.900,00 e inferior a R$ 6.100,00. 
E) superior a R$ 6.100,00. 
 
Resolução 
 

Sabemos que o juro simples é dado por 

J

C i n

= ⋅ ⋅

 

 

Assim, o juro simples de 21 meses é 

21

21

J

C i

J

Ci

= ⋅ ⋅

⇒ =

 

 

O juro simples de 13 meses é 

13

13

J

C i

J

Ci

= ⋅ ⋅

⇒ =

 

 
“Um capital acrescido dos seus juros simples de 21 meses soma R$ 7.050,00” pode ser 

escrito algebricamente 

21

7.050

C

Ci

+

=

 
“O  mesmo  capital,  diminuído  dos  seus  juros  simples  de  13  meses,  reduz-se  a  R$ 

5.350,00” pode ser escrito algebricamente 

13

5.350

C

Ci

=

 
Temos o seguinte sistema de equações: 
 

21

7.050

13

5.350

C

Ci

C

Ci

+

=

=

 

 
Podemos novamente resolver pelo método da adição ou pelo método da substituição.  
 
Método da Substituição 

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63 

 

 

Da segunda equação, podemos concluir que  

5.350 13

C

Ci

=

+

Substituindo essa expressão na primeira equação do sistema... 
 

21

7.050

C

Ci

+

=

 

5.350 13

21

7.050

Ci

Ci

+

+

=

 

34

7.050 5.350

Ci

=

 

34

1.700

Ci

=

 

1.700

50

34

Ci

Ci

=

=

 

De posse do valor C.i, podemos substituir em qualquer uma das equações do sistema. 
 
Substituindo na primeira equação, obtemos: 
 

21

7.050

C

Ci

+

=

 

 

21 50

7.050

C +

=

 

 

1.050

7.050

C +

=

 

 

6.000

C =

 

 

Letra D 

 
45. 

(Contador de Recife 2003/ESAF) Um capital é aplicado a juros simples a uma taxa 

de 3%  ao mês.  Em  quanto  tempo  este  capital  aumentaria  14%  em  relação ao  seu  valor 
inicial? 

a) 3 meses e meio 
b) 4 meses 
c) 4 meses e 10 dias 
d) 4 meses e meio 
e) 4 meses e 20 dias 

Resolução 

O capital aumentar 14% em relação ao valor inicial significa que o juro da aplicação é 
igual a 14% do capital inicial. 

Dessa forma, 

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64 

 

 =

14

100

∙  

  

Temos também que 

J

C i n

= ⋅ ⋅

. Podemos, então, igualar as duas expressões. 

14

100

C i n

C

⋅ ⋅ =

. Nesse ponto, podemos “cancelar os C’s” e substituir a taxa por 

3%= 0,03 

 

0, 03

0,14

n

⋅ =

 

0,14

14

0, 03

3

n

=

=

 

Como a taxa é mensal, o tempo será expresso em meses. Devemos dividir 14 meses por 

3. 14 meses dividido por 3 é igual a 4 meses - resto 2 meses. Só que o resto (2 meses) é 

igual a 60 dias, e 60 dias dividido por 3 é igual a 20 dias. Resposta: 4 meses e 20 dias. 

Letra E 

46. 

(CVM 2003 FCC) Em determinada data, uma pessoa aplica R$ 10.000,00 à taxa de 

juros simples de 2% ao mês. Decorridos 2 meses, outra pessoa aplica R$ 8.000,00 à taxa 
de  juros  simples  de  4%  ao  mês.  No  momento  em  que  o  montante  referente  ao  valor 
aplicado  pela  primeira  pessoa  for  igual  ao  montante  referente  ao  valor  aplicado  pela 
segunda pessoa, o total dos juros correspondente à aplicação da primeira pessoa será de 

a) R$ 4.400,00  
b) R$ 4.000,00  
c) R$ 3.600,00  
d) R$ 3.200,00  
e) R$ 2.800,00 

Resolução 

Vamos analisar separadamente as duas aplicações. 

1ª pessoa 

Aplicou R$ 10.000,00 à taxa de juros simples de 2% ao mês. Lembremos a fórmula 
do montante:  

1

(1

)

M

C

i n

= ⋅ + ⋅

 

Chamando de M

1

 o montante da primeira pessoa, ele será dado por: 

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65 

 

1

1

10.000 (1 0, 02

)

10.000

200

M

n

M

n

=

⋅ +

=

+

 

2ª pessoa 

Aplicou R$ 8.000,00 à taxa de juros simples de 4% ao mês. O problema é quanto ao 
tempo  de  capitalização.  A  segunda  pessoa  começou  a  aplicar  o  seu  dinheiro 

meses após 

a primeira pessoa. Se o tempo de aplicação da primeira pessoa é igual 

a  n, 

o  tempo  de  aplicação  da  segunda  pessoa  será  n-2

.  Ou  seja,  nas  fórmulas  de 

juros simples, ao invés de colocarmos n para o tempo, colocaremos 

n-2

Assim, chamando de M

2

 o montante da segunda pessoa, ele será dado por: 

[

]

2

1

(

2)

M

C

i n

= ⋅ + ⋅

 

[

]

[

]

[

]

2

2

2

2

8.000 1 0, 04 (

2)

8.000 1 0, 04

0, 08)

8.000 0, 04

0, 92

320

7.360

M

n

M

n

M

n

M

n

=

⋅ +

=

⋅ +

⋅ −

=

⋅ +

=

⋅ +

 

“No momento em que o montante referente ao valor aplicado pela primeira pessoa for 
igual  ao  montante  referente  ao  valor  aplicado  pela  segunda  pessoa,  o  total  dos  juros 
correspondente à aplicação da primeira pessoa será de...” Devemos, portanto, igualar os 
montantes calculados anteriormente. 

2

1

M

M

=

 

 

 

120

2.640

n

⋅ =

 

22 meses

n =

 

Essa  ainda  não  é  a  resposta  do  problema!!!  A  questão  pediu  “o  total  dos  juros 
correspondente à aplicação da primeira pessoa”. 

Lembremos que a primeira pessoa aplicou R$ 10.000,00 à taxa de 2% ao mês durante 22 
meses  (observe  que  se  estivéssemos  calculando  o  juro  correspondente  a  segunda 
pessoa, deveríamos utilizar 20 meses!!). 

320

7.360

10.000

200

320

200

10.000 7.360

n

n

n

n

⋅ +

=

+

⋅ −

⋅ =

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66 

 

Portanto, o juro será                   

10.000 0, 02 22

4.400

J

C i n

J

J

= ⋅ ⋅
=

=

 

Letra A 

 

 

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67 

 

Juro Exato e Juro Comercial 

 

Na  prática,  usualmente,  é  adotado  o  juro  simples  ordinário  (utiliza  o  ano  comercial  com 
360 dias e meses com 30 dias). O juro simples exato (utiliza o ano civil com 365 dias) 
somente é usado quando para isso for expresso explicitamente na operação. 

Os juros são considerados ordinários ou comerciais quando utilizam o ano comercial 
para  estabelecer  a  homogeneidade  entre  a  taxa  e  o  tempo.  Logo,  em  juros  ordinários, 
consideramos que todos os meses têm 30 dias e o ano tem 360 dias. 
 
Juros  exatos  são  aqueles  em  que  se  utiliza  o  calendário  civil  para  verificarmos  a 
quantidade  de  dias  entre  duas  datas.  Logo,  quando  o  mês  tem  31  dias  deveremos 
considerar o total e não 30 dias. 
 
Muita  gente  confunde  os  meses  com  30  e  os  meses  com  31  dias.  Há  um  processo 
mnemônico muito fácil para a memorização destes meses. 
 
Primeiro, feche a sua mão conforme a figura abaixo. 
 

 

 

Para o nosso processo mnemônico, vamos da saliência do dedo indicador até a saliência 
do  dedo  mínimo,  ignorando  o  polegar.  Perceba  que  existem  4  saliências  (dos  ossos)  e 
três reentrâncias (entre um dedo e outro), conforme a figura abaixo: 

 

 

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68 

 

 

Agora vamos fazer o seguinte: Vamos considerar a primeira saliência como sendo janeiro, 
a primeira reentrância, como fevereiro, e assim por diante, conforme a figura abaixo: 
 

 

 

Marcados os meses de janeiro, fevereiro, março abril, maio, junho e julho, não tem mais 
“espaço” para marcarmos os outros meses. Faremos então a mesma coisa que fizemos 
com janeiro, começaremos do dedo mínimo: 
 

 

 

Todos os meses que estão em uma saliência, têm 31 dias. Todos os meses que estão em 
uma reentrância, têm 30 dias (exceto, claro, de fevereiro que tem 28 ou 29 dias, conforme 
já falamos). 

 

Para facilitar o cálculo de juros nestas modalidades, é fundamental efetuarmos o cálculo 
com  taxa  anual  e  o  tempo  expresso  em  dias.  Para  calcular  a  taxa  equivalente  diária 
devemos dividir a taxa anual pelo número total de dias do ano comercial (360 dias) ou ano 
exato (365 ou 366 dias). 
 
Devemos ficar atentos ao fato de o ano ser ou não bissexto no caso de juros exatos. 
 
Podemos “criar” dois processos mnemônicos para saber quais anos são bissextos ou não. 
Para começar, os anos bissextos obrigatoriamente são pares. 
 

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69 

 

Um ano é dito bissexto se for múltiplo de 4, exceto os que são múltiplos de 100, a não ser 
que sejam múltiplos de 400. 
 
Dica: Para verificar se um número é divisível por 4 basta dividir os últimos dois dígitos do 
número por 4. 
 
Assim, 1998 não é divisível por 4 e, portanto, não é bissexto. 
 
Uma maneira mais “lúdica” de memorizar é o seguinte: 
 
Os anos pares ou são anos de Olimpíada ou são anos de Copa do Mundo.  
 
Os anos bissextos são os anos de Olimpíadas!!! 
 
Como em 1998 houve a Copa do Mundo da França, o ano não foi bissexto. 
 

47. 

(AFRE-PB 2006 FCC) Certas operações podem ocorrer por um período de apenas 

alguns  dias,  tornando  conveniente  utilizar  a  taxa  diária  e  obtendo  os  juros  segundo  a 
convenção  do  ano  civil  ou  do  ano  comercial.  Então,  se  um  capital  de  R$  15.000,00  foi 
aplicado por  5  dias  à taxa  de  juros  simples de  9,3%  ao mês, em um mês  de  31  dias, o 
módulo da diferença entre os valores dos juros comerciais e dos juros exatos é 

 

a) R$ 37,50 
b) R$ 30,00 
c) R$ 22,50 
d) R$ 15,00 
e) R$ 7,50 
 
Resolução 
 
Juros Comerciais 
 
O capital de R$ 15.000,00 foi aplicado durante 5 dias à taxa de juros simples de 9,3% ao 
mês. Para calcularmos a taxa equivalente diária, neste caso, devemos dividir por 30. 
 

 =

9,3%

30

= 0,31%  ( = 0,0031  ( 

 

O juro comercial é dado por: 
 



9

=  ∙  ∙  = 15.000 ∙ 0,0031 ∙ 5 = 232,50 

 

Juros Exatos 
 
O capital de R$ 15.000,00 foi aplicado durante 5 dias à taxa de juros simples de 9,3% ao 
mês. Para calcularmos a taxa equivalente diária, neste caso, devemos dividir por 31. 
 

 =

9,3%

31

= 0,3%  ( = 0,003  ( 

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70 

 

 

O juro exato é dado por: 
 



:

=  ∙  ∙  = 15.000 ∙ 0,003 ∙ 5 = 225,00 

 

A questão pede o módulo da diferença entre os juros comerciais e os juros exatos. 
 



9

− 

:

= 232,50 − 225,00 = 7,50 

 

Letra E 

 
48. 

(Auditor de Tributos Municipais – Fortaleza – 1998 – ESAF) Um capital é aplicado a 

juros  simples  do  dia  10  de  fevereiro  ao  dia  24  de  abril,  do  corrente  ano,  a  uma  taxa  de 
24%  ao  ano.  Nessas  condições  calcule  o  juro  simples  exato  ao  fim  do  período,  como 
porcentagem do capital inicial, desprezando as casas decimais superiores à segunda. 
 
a) 4,70% 
b) 4,75% 
c) 4,80% 
d) 4,88% 
e) 4,93% 
 
Resolução 
 
Para calcular o juro simples exato, precisamos saber o tempo total de aplicação. E já que 
o período de aplicação é do dia 10 de fevereiro ao dia 24 de abril, devemos nos perguntar 
se o ano de 1998 (ano de aplicação da prova) foi bissexto ou não. 
 
Os anos bissextos obrigatoriamente são pares. 
 
Um ano é dito bissexto se for múltiplo de 4, exceto os que são múltiplos de 100, a não ser 
que sejam múltiplos de 400. 
 
Dica: Para verificar se um número é divisível por 4 basta dividir os últimos dois dígitos do 
número por 4. 
 
Assim, 1998 não é divisível por 4 e, portanto, não é bissexto. 
 
Uma maneira mais “lúdica” de memorizar é o seguinte: 
 
Os anos pares ou são anos de Olimpíada ou são anos de Copa do Mundo.  
 
Os anos bissextos são os anos de Olimpíadas!!! 
 
Como em 1998 houve a Copa do Mundo da França, o ano não foi bissexto. 
 
Vamos agora calcular o total de dias da aplicação. 
 
O mês de fevereiro de 1998 teve 28 dias (pois 1998 não foi bissexto). Como a aplicação 
começou no dia 10, então contamos 18 dias de aplicação (28 – 10 = 18 dias). 

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71 

 

 
O mês de março possui 31 dias e ainda temos 24 dias de aplicação no mês de abril. 
 
O total de dias da aplicação será 18 + 31 + 24 = 73 dias. 
 
A taxa é de 24% = 0,24 ao ano. Para calcularmos a correspondente taxa diária devemos 
dividir por 365 (já que o ano não é bissexto) A taxa diária é igual a 0,24/365. 
Temos a seguinte expressão dos juros simples exatos. 
 

 =  ∙  ∙  

 

 =  ∙

0,24

365

∙ 73 

 

 = 0,048 ∙  

 

Para transformar 0,048 em porcentagem, devemos multiplicar por 100%. 

 

 = 4,80% ∙  

 

Letra C 
 
 
 

49. 

(AFTN 1998/ESAF) Um capital é aplicado do dia 5 de maio ao dia 25 de novembro 

do  mesmo  ano,  a  uma  taxa  de  juros  simples  ordinário  de  36%  ao  ano,  produzindo  um 
montante  de  $  4.800,00.  Nessas  condições,  calcule  o  capital  aplicado,  desprezando  os 
centavos. 
 
a) R$ 4.067,00 
b) R$ 3.986,00 
c) R$ 3.996,00 
d) R$ 3.941,00 
e) R$ 4.000,00 
 
Resolução 
 
Como falei anteriormente, o  juro  simples  ordinário  considera  que os  meses possuem  30 
dias. 
 
Portanto, para avançar do dia 5 de um mês para o dia 5 do mês seguinte consideramos 
um período de 30 dias. 
 
5 de maio  5 de junho  5 de julho  5 de agosto  5  de setembro  5 de outubro  
5 de novembro. 
 
No período considerado acima temos 30 x 6 = 180 dias. 
 
Temos  ainda  o  período  do  dia  5  de  novembro  até  o  dia  25  de  novembro  (20  dias). 
Portanto, o total de dias da aplicação é igual a 200 dias. 

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72 

 

 
Como consideramos o ano comercial com 360 dias, para o cálculo da taxa diária devemos 
dividir a taxa anual por 360. Assim, a taxa considerada é de  
 

36%

360

= 0,1%  ( = 0,001  ( 

 
Sabemos que na capitalização simples o montante é dado por: 
 

 =  ∙ (1 +  ∙ ) 

 
Portanto, 

 =



1 +  ∙ 

 

 
Vamos substituir os correspondentes valores: 
 

 =

4.800

1 + 0,001 ∙ 200

=

4.800

1,2

= 4.000,00 

 

Letra E 

 
50. 

(AFTN 1998/ESAF) A quantia de R$ 10.000,00 foi aplicada a juros simples exatos 

do dia 12 de abril ao dia 5 de setembro do corrente ano. Calcule os juros obtidos, à taxa 
de 18% ao ano, desprezando os centavos. 
 
a) R$ 705,00 
b) R$ 725,00 
c) R$ 715,00 
d) R$ 720,00 
e) R$ 735,00 
 
Resolução 
 
No cálculo dos juros exatos consideramos o calendário civil. Assim, devemos considerar a 
quantidade de dias de cada mês e o ano com 365 dias (ou com 366 dias se for bissexto). 
Como em 1998 houve a Copa do Mundo da França, o ano não foi bissexto. 
 
Vejamos a quantidade de dias em cada mês: 
 
Abril:  o  mês  de  abril  possui  30  dias.  Como a  aplicação  começou no  dia  12,  contaremos 
apenas 30 – 12 = 18 dias. 
 
Maio: 31 dias 
Junho: 30 dias 
Julho: 31 dias 
Agosto: 31 dias. 
Setembro: 5 dias. 
 
Total: 18 + 31 + 30 + 31 + 31 +5 = 146 dias. 

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73 

 

 
A taxa é de 18% ao ano. Como o ano de 1998 (ano da questão) possui 365 dias, a taxa 
diária será: 
 

 =

18%

365

=

0,18

365

 ( 

Calculemos os juros obtidos: 
 

 =  ∙  ∙  

 

 = 10.000 ∙

0,18

365

∙ 146 = 720,00 

 

Letra D 

 
51. 

(AFRF  2002.2  ESAF)  Uma  conta  no  valor  de  R$  2.000,00  deve  ser  paga  em  um 

banco na segunda-feira, dia 8. O não pagamento no dia do vencimento implica uma multa 
fixa  de  2%  sobre  o  valor  da  conta  mais  o  pagamento  de  uma  taxa  de  permanência  de 
0,2% por dia útil de atraso, calculada como juros simples, sobre o valor da conta. Calcule 
o valor do pagamento devido no dia 22 do mesmo mês, considerando que não há nenhum 
feriado bancário no período. 
a) R$ 2.080,00 
b) R$ 2.084,00 
c) R$ 2.088,00 
d) R$ 2.096,00 
e) R$ 2.100,00 

Resolução 
 
Tem-se  uma  multa  fixa  de  2%  sobre  o  valor  da  conta.  Portanto,  o  valor  a  ser  pago  por 
essa multa será de: 
 

2% ( 2.000 =

2

100

∙ 2.000 = 40 # 

 
Há ainda uma taxa de permanência de 0,2% por dia útil de atraso. Sabemos que sábado 
e domingo não são dias úteis (seriam inúteis? Heheh). 
 
Dessa forma, paga-se 

0,2% ( 2.000 = 0,002 ∙ 2.000 = 4 # por dia útil de atraso. 

 
O problema nos disse que o dia 8 (dia de pagamento da conta) foi uma segunda-feira e 
que o pagamento foi efetuado no dia 22. Ora, o dia 8 não entra como dia de atraso, pois 
se o pagamento fosse feito no dia 8 não haveria multa. Portanto, devemos contar os dias 
úteis do dia 9 (terça-feira) até o dia 22. 
 

Segunda 

Terça 

Quarta 

Quinta 

Sexta 

Sábado 

Domingo 

 

10 

11 

12 

13 

14 

15 

16 

17 

18 

19 

20 

21 

22 

 

 

 

 

 

 

 

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74 

 

 
Assim,  são  contados  10  dias  úteis  de  atraso.  Como  devemos  pagar  R$  4,00  reais  por 
cada dia de atraso, a multa será de 10 x 4 = 40 reais. 

O valor a ser pago no dia 22 será de 2.000 + 40 + 40 = 2.080 reais. 

Letra A 

Prazo, Taxa e Capital Médios 

 

Prazo Médio 

Imagine  a  seguinte  situação:  João  fez  2  empréstimos,  a  juros  simples,  de  um  mesmo 
credor.  O  primeiro  foi  de  R$  4.000,00  a  uma  taxa  de  10%  ao  mês  durante  4  meses.  O 
segundo foi de R$ 2.000,00 a uma taxa de 5% ao mês durante 8 meses. O credor e João 
decidem substituir os prazos de vencimento dos dois empréstimos por um único prazo, de 
forma que não haja prejuízo para o credor nem para o devedor João. Qual é esse prazo? 

A condição de não haver prejuízo para o credor nem para o devedor se deve ao fato de 
os juros pagos nas duas situações serem os mesmos. 

Vejamos os juros pagos nos dois empréstimos: 

1º empréstimo 

 



 

= 4.000 ∙

10

100

∙ 4 = 1.600 

2º empréstimo 



;

= 2.000 ∙

5

100

∙ 8 = 800 

Dessa forma, João pagará R$ 1.600,00 referentes ao primeiro empréstimo e R$ 800,00 
referentes ao segundo empréstimo, totalizando R$ 2.400,00 de juros. 

Nosso objetivo é trocar o prazo de 4 meses do primeiro empréstimo e o prazo de 8 
meses do segundo empréstimo de forma que o juro total permaneça o mesmo (R$ 
2.400,00). 

O prazo que substituirá todos os outros sem alterar o juro total é denominado prazo 
médio. 

4.000 ∙

10

100

∙ 

<

+ 2.000 ∙

5

100

∙ 

<

= 2.400 

400 ∙ 

<

+ 100 ∙ 

<

= 2.400 

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75 

 

500 ∙ 

<

= 2.400 



<

=

24

5

 

Devemos dividir 24 meses por 5. Ora, 24 meses dividido por 5 é igual a 4 meses e resto 
igual a 4 meses. Como o mês comercial possui 30 dias, os 4 meses de resto equivalem a 
4 ∙ 30 = 120 (. Devemos dividir 120 dias por 5 que é igual a 24 dias. 

24  = 5
4  4 
120 ( = 5
0 24 ( 

 

Assim, o prazo médio é igual a 4 meses e 24 dias. 

Taxa Média 

 

Imagine a seguinte situação: João fez 2 empréstimos, a juros simples, de um 
mesmo credor. O primeiro foi de R$ 4.000,00 a uma taxa de 10% ao mês durante 4 
meses. O segundo foi de R$ 2.000,00 a uma taxa de 5% ao mês durante 8 meses. O 
credor e João decidem substituir as taxas de juros dos dois empréstimos por uma 
única taxa, de forma que não haja prejuízo para o credor nem para o devedor João. 
Qual é essa taxa? 

A condição de não haver prejuízo para o credor nem para o devedor se deve ao fato 
de os juros pagos nas duas situações serem os mesmos. 

Vejamos os juros pagos nos dois empréstimos: 

1º empréstimo 

 



 

= 4.000 ∙

10

100

∙ 4 = 1.600 

2º empréstimo 



;

= 2.000 ∙

5

100

∙ 8 = 800 

Dessa forma, João pagará R$ 1.600,00 referentes ao primeiro empréstimo e R$ 800,00 
referentes ao segundo empréstimo, totalizando R$ 2.400,00 de juros. 

A  taxa  que  substituirá  todas  as  outras  sem  alterar  o  juro  total  é  denominado  taxa 
média. 

4.000 ∙ 

<

∙ 4 + 2.000 ∙ 

<

∙ 8 = 2.400 

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76 

 

16.000 ∙ 

<

+ 16.000 ∙ 

<

= 2.400 

32.000 ∙ 

<

= 2.400 



<

=

2.400

32.000

∙ 100% = 7,5% 

Assim, a taxa média é de 7,5% ao mês. 

 

Capital Médio 

 

Imagine a seguinte situação: João fez 2 empréstimos, a juros simples, de um mesmo 
credor. O primeiro foi de R$ 4.000,00 a uma taxa de 10% ao mês durante 4 meses. O 
segundo foi de R$ 2.000,00 a uma taxa de 5% ao mês durante 8 meses. O credor e João 
decidem substituir os capitais dos dois empréstimos por um único capital, de forma que 
não haja prejuízo para o credor nem para o devedor João. Qual é esse capital? 

A condição de não haver prejuízo para o credor nem para o devedor se deve ao fato de 
os juros pagos nas duas situações serem os mesmos. 

Vejamos os juros pagos nos dois empréstimos: 

1º empréstimo 

 



 

= 4.000 ∙

10

100

∙ 4 = 1.600 

2º empréstimo 



;

= 2.000 ∙

5

100

∙ 8 = 800 

Dessa forma, João pagará R$ 1.600,00 referentes ao primeiro empréstimo e R$ 800,00 
referentes ao segundo empréstimo, totalizando R$ 2.400,00 de juros. 

O  capital  que  substituirá  todos  os  outros  sem  alterar  o  juro  total  é  denominado 
capital médio. 



<

10

100

∙ 4 + 

<

5

100

∙ 8 = 2.400 

0,4 ∙ 

<

+ 0,4 ∙ 

<

= 2.400 

0,8 ∙ 

<

= 2.400 



<

= 3.000 

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77 

 

 

Assim, o capital médio é de R$ 3.000,00. 

Fórmulas do Prazo Médio, Taxa Média e Capital Médio 

 
Neste tópico demonstraremos as fórmulas de Prazo Médio, Taxa Média e Capital Médio e 
em  seguida  resolveremos  diversas  questões  de  concursos.  A  demonstração  será  feita 
para um caso particular de três aplicações, mas pode ser generalizada para um número 
qualquer de aplicações. 

Fórmula do Prazo Médio 

 
Considere três capitais 

1

0,

1

4

> 1

?,

, aplicados às taxas simples 

2

0,

2

4

> 2

?,

, pelos prazos 

3

0,

3

4

> 3

?,

O juro total obtidos com essas três aplicações é de: 



@

= 

 

∙ 

 

∙ 

 

+ 

;

∙ 

;

∙ 

;

+ 

A

∙ 

A

∙ 

A

 

Nosso  objetivo  é  substituir  os  três  prazos  por  um  único  prazo 



<

  denominado  prazo 

médio de forma que o juro total permaneça constante. 



@

= 

 

∙ 

 

∙ 

<

+ 

;

∙ 

;

∙ 

<

+ 

A

∙ 

A

∙ 

<

 

Dessa forma: 



 

∙ 

 

∙ 

<

+ 

;

∙ 

;

∙ 

<

+ 

A

∙ 

A

∙ 

<

= 

 

∙ 

 

∙ 

 

+ 

;

∙ 

;

∙ 

;

+ 

A

∙ 

A

∙ 

A

 



<

∙ (

 

∙ 

 

+ 

;

∙ 

;

+ 

A

∙ 

A

) = 

 

∙ 

 

∙ 

 

+ 

;

∙ 

;

∙ 

;

+ 

A

∙ 

A

∙ 

A

 



<

=



 

∙ 

 

∙ 

 

+ 

;

∙ 

;

∙ 

;

+ 

A

∙ 

A

∙ 

A



 

∙ 

 

+ 

;

∙ 

;

+ 

A

∙ 

A

 



<

=



 

+ 

;

+ 

A



 

∙ 

 

+ 

;

∙ 

;

+ 

A

∙ 

A

 

A partir desta fórmula, podemos concluir que o prazo médio é a média ponderada dos 
prazos com fatores de ponderação os capitais e as taxas. 

Fórmula da Taxa Média 

 
Procedendo da mesma maneira, conclui-se que a taxa média é a média aritmética das 
taxas, tendo como fatores de ponderação os capitais e os prazos. 

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78 

 



<

=



 

+ 

;

+ 

A



 

∙ 

 

+ 

;

∙ 

;

+ 

A

∙ 

A

 

Fórmula do Capital Médio 

 
Analogamente aos casos anteriores. O capital  médio é a média aritmética dos capitais, 
tendo como fatores de ponderação os as taxas e os prazos. 



<

=



 

+ 

;

+ 

A



 

∙ 

 

+ 

;

∙ 

;

+ 

A

∙ 

A

 

Exemplo

 

João fez 2 empréstimos, a juros simples, de um mesmo credor. O primeiro foi de R$ 
4.000,00 a uma taxa de 10% ao mês durante 4 meses. O segundo foi de R$ 2.000,00 a 
uma taxa de 5% ao mês durante 8 meses. Determine o prazo médio, a taxa média e o 
capital médio. 

Resolução 

Vejamos os juros pagos nos dois empréstimos: 

1º empréstimo 

 



 

= 4.000 ∙

10

100

∙ 4 = 1.600 

2º empréstimo 



;

= 2.000 ∙

5

100

∙ 8 = 800 

Prazo médio 



<

=



 

+ 

;



 

∙ 

 

+ 

;

∙ 

;

 



<

=

1.600 + 800

4.000 ∙ 0,10 + 2.000 ∙ 0,05

=

2.400

500

=

24

5

 = 4   24 ( 

 

Taxa Média 



<

=



 

+ 

;



 

∙ 

 

+ 

;

∙ 

;

 

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79 

 



<

=

1.600 + 800

4.000 ∙ 4 + 2.000 ∙ 8

=

2.400

32.000

∙ 100% = 7,5%  ê 

 

Capital Médio 



<

=



 

+ 

;



 

∙ 

 

+ 

;

∙ 

;

 



<

=

1.600 + 800

0,10 ∙ 4 + 0,05 ∙ 8

=

2.400

0,8

= 3.000 # 

52. 

(SEFAZ-RJ  2008/FGV)  Os  valores  de  R$  50.000,00  e  R$  100.000,00  foram 

aplicados  à  mesma  taxa  de  juros  simples  durante  12  e  6  meses,  respectivamente.  O 
prazo médio da aplicação conjunta desses capitais, em meses é: 

a) 12 
b) 8 
c) 10 
d) 9,2 
e) 7,5 

Resolução 

Já que as taxas das quatro aplicações são iguais, podemos dizer que todas as taxas são 
iguais a 

. 

Vamos calcular os juros obtidos em cada uma das aplicações. 



 

= 50.000 ∙  ∙ 12 = 600.000 ∙  



;

= 100.000 ∙ 6 ∙  = 600.000 ∙  

Apliquemos a fórmula do prazo médio. 



<

=



 

+ 

;



 

∙ 

 

+ 

;

∙ 

;

 



<

=

600.000 ∙  + 600.000 ∙ 

50.000 ∙  + 100.000 ∙ 

 



<

=

1.200.000 ∙ 

150.000 ∙ 

= 8  

Letra B 
 

53. 

(AFRF  2003/ESAF)  Os  capitais  de  R$  2.500,00,  R$  3.500,00,  R$  4.000,00  e  R$ 

3.000,00 são aplicados a juros simples durante o mesmo prazo às taxas mensais de 6%, 

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80 

 

4%,  3%  e  1,5%,  respectivamente.  Obtenha  a  taxa  média  mensal  de  aplicação  destes 
capitais. 
 
a) 2,9% 
b) 3% 
c) 3,138% 
d) 3,25% 
e) 3,5% 

Resolução 

Já que os prazos das quatro aplicações são iguais, podemos dizer que todos os prazos 
são iguais a 

. 

Vamos calcular os juros obtidos em cada uma das aplicações. 



 

= 2.500 ∙ 0,06 ∙  = 150 ∙  



;

= 3.500 ∙ 0,04 ∙  = 140 ∙  



A

= 4.000 ∙ 0,03 ∙  = 120 ∙  



B

= 3.000 ∙ 0,015 ∙  = 45 ∙  

Apliquemos a fórmula da taxa média. 



<

=



 

+ 

;

+ 

A

+ 

B



 

∙ 

 

+ 

;

∙ 

;

+ 

A

∙ 

A

+ 

B

∙ 

B

 



<

=

150 ∙  + 140 ∙  + 120 ∙  + 45 ∙ 

2.500 ∙  + 3.500 ∙  + 4.000 ∙  + 3.000 ∙ 

 



<

=

455 ∙ 

13.000 ∙ 

=

455

13.000

∙ 100% = 3,5%  ê. 

Letra E 

54. 

(AFRF 2002.2/ESAF) Os capitais de R$ 7.000,00, R$ 6.000,00, R$ 3.000,00 e R$ 

4.000,00 são aplicados respectivamente às taxas de 6%, 3%, 4% e 2% ao mês, no regime 
de  juros  simples  durante  o  mesmo  prazo.  Calcule  a  taxa  média  proporcional  anual  de 
aplicação destes capitais. 
a) 4% 
b) 8% 
c) 12% 
d) 24% 
e) 48% 

Resolução 

Digamos que os prazos das aplicações sejam todos iguais a 

 meses. Vamos calcular o 

juro simples de cada aplicação. 

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81 

 



 

= 7.000 ∙ 0,06 ∙  = 420 ∙  



;

= 6.000 ∙ 0,03 ∙  = 180 ∙  



A

= 3.000 ∙ 0,04 ∙  = 120 ∙  



B

= 4.000 ∙ 0,02 ∙  = 80 ∙  

Apliquemos a fórmula da taxa média. 



<

=



 

+ 

;

+ 

A

+ 

B



 

∙ 

 

+ 

;

∙ 

;

+ 

A

∙ 

A

+ 

B

∙ 

B

 



<

=

420 ∙  + 180 ∙  + 120 ∙  + 80 ∙ 

7.000 ∙  + 6.000 ∙  + 3.000 ∙  + 4.000 ∙ 

 



<

=

800 ∙ 

20.000 ∙ 



<

=

800

20.000

=

800

20.000

∙ 100% = 4%  ê. 

Como um ano é o mesmo que 12 meses, então para calcular a taxa proporcional anual 
basta multiplicar a taxa mensal por 12. 



<

= 4% ∙ 12   = 48%   

Letra E 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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82 

 

Relação das questões comentadas 

 

01. 

(Petrobras  –  Auditor  Jr  –  2010  CESGRANRIO)  O  Banco WS  emprestou  a  um  de 

seus clientes a quantia de R$ 12.000,00, a uma taxa de 5% ao mês, no regime de juros 
simples,  para  pagamento  único  no  final  de  90  dias.  De  acordo  com  as  condições  do 
empréstimo, o cliente deverá pagar ao Banco, em reais, o montante total de 
a) 12.600,00 
b) 12.800,00 
c) 13.200,00 
d) 13.600,00 
e) 13.800,00 

02. 

(BACEN  2010  CESGRANRIO)  Um  aplicador  vai  obter  de  resgate  em  um  título  o 

valor de R$ 30.000,00. Sabendo-se que a operação rendeu juros simples de 5% ao mês, 
por um período de 6 meses, o valor original da aplicação foi, em reais, de 
a) 21.066,67 
b) 21.500,00 
c) 22.222,66 
d) 23.076,93 
e) 23.599,99 

03. 

(Técnico de Administração e Controle Júnior – Petrobras 2008/CESGRANRIO) Se 

o capital for igual a 2/3 do montante e o prazo de aplicação for de 2 anos, qual será a taxa 
de juros simples considerada? 
(A) 1,04% a.m.  
(B) 16,67% a.m. 
(C) 25% a.m.  
(D) 16,67% a.a. 
(E) 25% a.a. 

04. 

(Técnico  de  Administração  e  Controle  Júnior  –  Petrobras  2008/CESGRANRIO) 

Calcule o prazo, em meses, de uma aplicação de R$20.000,00 que propiciou juros de R$ 
9.240,00 à taxa de juros simples de 26,4% ao ano. 
(A) 21  
(B) 12 
(C) 5  
(D) 4,41 
(E) 1,75 

05. 

(PETROBRAS 2010/CESGRANRIO) Hugo emprestou certa quantia a Inácio a juros 

simples, com taxa mensal de 6%. Inácio quitou sua dívida em um único pagamento feito 4 
meses  depois.  Se  os  juros  pagos por  Inácio  foram  de  R$  156,00, a  quantia emprestada 
por Hugo foi 
(A) menor do que R$ 500,00. 
(B) maior do que R$ 500,00 e menor do que R$ 1.000,00. 
(C) maior do que R$ 1.000,00 e menor do que R$ 2.000,00. 
(D) maior do que R$ 2.000,00 e menor do que R$ 2.500,00. 
(E) maior do que R$ 2.500,00. 

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83 

 

06. 

(Petrobras  Biocombustível  2010/CESGRANRIO)  Joana  aplicou  R$  10.000,00  por 

um  período  de  5  meses,  a  uma  taxa  de  juros  simples  de  8%  a.m.  No  vencimento  da 
aplicação, ela sacou 30% do montante recebido nesta aplicação, e reaplicou a diferença 
por mais um período de 3 meses a uma taxa de juros simples de 5% a.t. O montante da 
segunda aplicação, em reais, é igual a 
(A) 4.410,00 
(B) 10.290,00 
(C) 11.270,00 
(D) 14.700,00 
(E) 16.100,00 

07. 

(Técnico  de  Contabilidade/  Casa  da  Moeda  do  Brasil  2009/CESGRANRIO)  Um 

investidor  aplicou  R$  15.000,00  em  uma  instituição  financeira.  Ao  final  de  6  meses, 
resgatou R$ 18.600,00. A taxa de juros simples anual que produziu esse montante foi 
(A) 48,00% 
(B) 42,66% 
(C) 40,00% 
(D) 36,00% 
(E) 32,56% 

08. 

(Petrobras 2010/CESGRANRIO) Uma pequena empresa acertou com um de seus 

fornecedores  a  aquisição  de  materiais  que  este  deixará  de  comercializar.  Em  virtude  de 
serem parceiros comerciais de longa data e de se tratar de valor relativamente pequeno, 
ficou combinado que o montante devido em relação a essa compra seria pago de uma só 
vez, dois anos após a celebração do contrato, e não incidiria correção monetária sobre a 
quantia devida. Estabeleceu-se, todavia, que o referido montante seria acrescido de juros 
que convencionaram em meio por cento ao mês sobre o regime de juros simples. Assim, 
atingindo-se o prazo combinado, a empresa pagou a seu fornecedor a quantia total de R$ 
5.600,00. Considerando essas informações, o valor, em reais, da compra realizada foi 
(A) 2.545,45 
(B) 2.800,00 
(C) 4.516,13 
(D) 5.000,00 
(E) 5.533,60 

 

09. 

(PETROBRAS  2010/CESGRANRIO)  Um  título  sofreu  desconto  racional  simples  3 

meses antes do seu vencimento. A taxa utilizada na operação foi 5% ao mês. Se o valor 
do desconto foi R$ 798,00, é correto afirmar que o valor de face desse título, em reais, era 
(A) menor do que 5.400,00. 
(B) maior do que 5.400,00 e menor do que 5.600,00. 
(C) maior do que 5.600,00 e menor do que 5.800,00. 
(D) maior do que 5.800,00 e menor do que 6.000,00. 
(E) maior do que 6.000,00. 

10. 

(BNB 2004 – ACEP) Em uma operação de desconto racional com antecipação de 5 

meses, o valor descontado foi de R$ 8.000,00 e a taxa de desconto foi 5% ao mês. Qual o 
valor de face desse título? 

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84 

 

a) R$ 10.000,00 
b) R$ 10.666,67 
c) R$ 32.000,00 
d) R$ 40.000,00 
e) R$ 160.000,00 

11. 

 (BNB 2003 – ACEP) José tomou emprestado R$ 10.000,00, pretendendo saldar a 

dívida após dois anos. A taxa de juros combinada foi de 30% a.a. Qual valor José pagaria 
a  dívida  5  meses  antes  do  vencimento  combinado  sem  prejuízo  para  o  banco  se  nesta 
época  a  taxa  de  juros  simples  anual  fosse  24%  e  fosse  utilizado  desconto  simples 
racional? 

a) R$ 16.000,00 
b) R$ 13.800,00 
c) R$ 17.600,00 
d) R$ 14545,45 
e) R$ 14.800,00 

12. 

(AFT 2010 ESAF) Um título sofre um desconto simples por dentro de R$ 10.000,00 

cinco  meses  antes  do  seu  vencimento  a  uma  taxa  de  desconto  de  4%  ao  mês.  Qual  o 
valor mais próximo do valor nominal do título? 
a) R$ 60.000,00. 
b) R$ 46.157,00. 
c) R$ 56.157,00 
d) R$ 50.000,00. 
e) R$ 55.000,00. 

13. 

(PROMINP 2006/CESGRANRIO) Qual é o valor atual, em reais, de um título cujo 

valor  de  face  é  R$  2.000,00,  descontado  dois  meses  antes  do  vencimento  (desconto 
simples por fora), sendo a taxa de desconto de 10% ao mês? 
(A) 1.600,00 
(B) 1.620,00 
(C) 1.680,00 
(D) 1.720,00 
(E) 1.800,00 

14. 

(Petrobras 2010/CESGRANRIO) Um cheque pré-datado para daqui a 3 meses, no 

valor de R$ 400,00, sofrerá desconto comercial simples hoje. Se a taxa de desconto é de 
12% ao mês, o valor a ser recebido (valor descontado), em reais, será igual a 
(A) 400,00 
(B) 352,00 
(C) 256,00 
(D) 144,00 
(E) 48,00 

15. 

(Técnico de Administração e Controle Júnior/ Petrobras 2008/CESGRANRIO) A fim 

de  antecipar  o  recebimento  de  cheques  pré-datados,  um  lojista  paga  2,5%  a.m.  de 
desconto comercial. Em março, ele fez uma promoção de pagar somente depois do Dia 
das  Mães  e  recebeu  um  total  de  R$120.000,00  em  cheques  pré-datados,  com  data  de 

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85 

 

vencimento para 2 meses depois. Nesta situação, ele pagará, em reais, um desconto total 
de 
(A) 6.000,00  
(B) 5.200,00 
(C) 5.000,00  
(D) 4.500,00 
(E) 4.000,00 

16. 

(Petrobras 2010/CESGRANRIO) Um cheque pré-datado para daqui a 3 meses, no 

valor de R$ 400,00, sofrerá desconto comercial simples hoje. Se a taxa de desconto é de 
12% ao mês, o valor a ser recebido (valor descontado), em reais, será igual a 

(A) 400,00 
(B) 352,00 
(C) 256,00 
(D) 144,00 
(E) 48,00 

 

17. 

(TCE  –  Piauí  2002  –  FCC)  Uma  duplicata,  de  valor  nominal  R$  16.500,00,  será 

descontada  50  dias  antes  do  vencimento,  à  taxa  de  0,02%  ao  dia.  Se  for  utilizado  o 
desconto simples bancário, o valor de resgate será: 

a) R$ 14.850,00 
b) R$ 16.119,29 
c) R$ 16.335,00 
d) R$ 16.665,32 
e) R$ 18.233,50 

18. 

(AFC  2005  –  ESAF)  Marcos  descontou  um  título  45  dias  antes  de  seu 

vencimento e recebeu R$ 370.000,00. A taxa de desconto comercial simples foi de 60% 
ao  ano.  Assim,  o  valor  nominal  do  título  e  o  valor  mais  próximo  da  taxa  efetiva  da 
operação são, respectivamente, iguais a: 

a) R$ 550.000,00 e 3,4% ao mês. 
b) R$ 400.000,00 e 5,4% ao mês. 
c) R$ 450.000,00 e 64,8% ao ano. 
d) R$ 400.000,00 e 60% ao ano. 
e) R$ 570.000,00 e 5,4% ao mês. 

19. 

(Fiscal de Fortaleza – 2003 – ESAF) Um título no valor nominal de            R$ 

20.000,00 sofre um desconto comercial simples de R$ 1800,00 três meses antes de seu 
vencimento. Calcule a taxa mensal de desconto aplicada. 

a) 6% 
b) 5% 
c) 4% 

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86 

 

d) 3,3% 
e) 3% 

20. 

(Administrador  BNDES  2009  CESGRANRIO)  Uma  promissória  sofrerá  desconto 

comercial  2  meses  e  20  dias  antes  do  vencimento,  à  taxa  simples  de  18%  ao  ano.  O 
banco que descontará a promissória reterá, a título de saldo médio, 7% do valor de face 
durante o período que se inicia na data do desconto e que termina na data do vencimento 
da  promissória.  Há  ainda  IOF  de  1%  sobre  o  valor  nominal.  Para  que  o  valor  líquido, 
recebido  no  momento  do  desconto,  seja  R$  4.620,00,  o  valor  nominal,  em  reais, 
desprezando-se os centavos, deverá ser 

 

(A) 5.104 
(B) 5.191 
(C) 5.250 
(D) 5.280 
(E) 5.344 

21. 

(Técnico  de  Administração  e  Controle  Júnior  –  Petrobras  2008/CESGRANRIO) 

Uma empresa descontou um título com valor nominal igual a R$12.000,00, quatro meses 
antes  de  seu  vencimento,  mediante  uma  taxa  de  desconto  simples  igual  a  3%  ao  mês. 
Sabendo que empresa pagará ainda uma tarifa de 8% sobre o valor nominal, a empresa 
deverá receber, em reais, 
(A) 12.000,00  
(B) 10.000,00 
(C) 9.600,00  
(D) 9.200,00 
(E) 9.000,00 

22. 

(CEF 2004 FCC) Em suas operações de desconto de duplicatas, um banco cobra 

uma taxa mensal de 2,5% de desconto simples comercial. Se o prazo de vencimento for 
de  2  meses,  a  taxa  mensal  efetiva  nessa  operação,  cobrada  pelo  banco,  será  de, 
aproximadamente, 

(A) 5,26% 
(B) 3,76% 
(C) 3,12% 
(D) 2,75% 
(E) 2,63% 

23. 

(Fiscal  PA  2002  –  ESAF)  Uma  nota  promissória  sofre  um  desconto  simples 

comercial de R$ 981,00, três meses antes do seu vencimento, a uma taxa de desconto de 
3%  ao  mês.  Caso  fosse  um  desconto  racional,  calcule  o  valor  do  desconto 
correspondente à mesma taxa. 

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87 

 

a) R$ 1.000,00 
b) R$ 950,00 
c) R$ 927,30 
d) R$ 920,00 
e) R$ 900,00 

24. 

(AFPS 2002 – ESAF) Um título no valor nominal de R$ 10.900,00 deve sofrer um 

desconto comercial simples de R$ 981,00 três meses antes do seu vencimento. Todavia 
uma negociação levou a troca do desconto comercial por um desconto racional simples. 
Calcule o novo desconto, considerando a mesma taxa de desconto mensal. 

a) R$ 890,00 
b) R$ 900,00 
c) R$ 924,96 
d) R$ 981,00 
e) R$ 1.090,00 

25. 

(Universidade Federal da Fronteira Sul – Economista – 2009 – FEPESE) Sobre o 

tema Capitalização Simples e Composta assinale a alternativa 

incorreta

a.  Na capitalização composta os juros produzidos ao final de um dado período “n” se 

agregam  ao  capital,  passando  ambos  a  integrar  a  nova  base  de  cálculo  para  o 
período subseqüente n+1 e assim sucessivamente. 

b.  Uma  aplicação  financeira  que  rende  12%    ao  ano  irá  gerar  o  maior  montante 

quando aplicado segundo o regime de capitalização simples, em comparação com 
o regime de capitalização composta. 

c.  Capitalização  simples  é  o  regime  segundo  o  qual  os  juros  produzidos  no  final  de 

cada período têm sempre como base de cálculo o capital inicial empregado. 

d.  Uma aplicação de um capital de $1.000,00 à taxa de juro de 10% a.m., durante três 

meses, no regime de capitalização simples, gera um montante de $1.300,00. 

e.  Uma aplicação de um capital de $1.000,00 à taxa de juro de 10% a.m., durante três 

meses, no regime de capitalização composta, gera juros de $331,00. 

 

26. (Agente Administrativo – SAAE – Pref. Porto Feliz SP 2006/CETRO) João aplicou 

R$ 13.000,00 pelo tempo de um ano e três meses à taxa de 36% ao ano. O valor 
total recebido por João após o vencimento da aplicação foi de: 

(A) R$ 5.860,00 
(B) R$ 18.850,00 
(C) R$ 15.000,00 
(D) R$ 26.000,00 
(E) R$ 13.869,00 

27. (Técnico  da  Receita  Federal  2006  ESAF)  Um  indivíduo  devia  R$1.200,00  três 

meses atrás. Calcule o valor da dívida hoje considerando juros simples a uma taxa 
de 5% ao mês, desprezando os centavos. 

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88 

 

a) R$ 1.380,00 
b) R$ 1.371,00 
c) R$ 1.360,00 
d) R$ 1.349,00 
e) R$ 1.344,00 

28. (Prefeitura de Ituporanga – 2009 – FEPESE) Quais são os juros simples de R$ 

12.600,00, à taxa de 7,5% ao ano, em 4 anos e 9 meses? 

 
a.  R$ 4.488,75 
b.  R$ 1.023,75 
c.  R$ 3.780,00 
d.  R$ 1.496,25 
e.  R$ 5.386,50 
 

29. (UnB/CESPE – PMCE 2008) No regime de juros simples, R$ 10.000,00 investidos 

durante  45  meses  à  taxa  de  15%  ao  semestre  produzirão  um  montante  inferior  a 
R$ 21.000,00. 

 

30. (AFRE-PB  2006/FCC)  Um  investidor  aplica  em  um  determinado  banco      R$ 

10.000,00  a  juros  simples.  Após  6  meses,  resgata  totalmente  o  montante  de  R$ 
10.900,00 referente a esta operação e o aplica em outro banco, durante 5 meses, a 
uma taxa de juros simples igual ao dobro da correspondente à primeira aplicação. 
O montante no final do segundo período é igual a 

(A) R$ 12.535,00 
(B) R$ 12.550,00 
(C) R$ 12.650,00 
(D) R$ 12.750,00 
(E) R$ 12.862,00 

31. (Agente Administrativo – SAAE – Pref. Porto Feliz SP 2006/CETRO) Aplicando um 

determinado  valor  à  taxa  simples  de  2%  a.m.,  um  investidor  resgatou  a  quantia 
correspondente ao dobro do principal. Indique o prazo desta aplicação: 

(A) 10 meses. 
(B) 20 meses. 
(C) 40 meses. 
(D) 50 meses. 
(E) 60 meses. 

32. (UnB/CESPE – PMAC 2008) Um indivíduo emprestou R$ 25.000,00 a um amigo à 

taxa  de  juros  simples  de  1,8%  ao  mês.  Ao  final  do  período  combinado,  o  amigo 
devolveu  o  montante de  R$  32.200,00.  Nessa  situação,  o  período  do  empréstimo 
foi inferior a 15 meses. 

 

33. 

(Agente  de  Defesa  Civil  -  Pref.  Mairinque/SP  2009  CETRO) 

Um  capital  de 

R$750,00,  aplicado  a  juros  simples  de  12%  ao  ano,  gerou  um  montante  de 
R$1.020,00. Com esses dados, é correto afirmar que o tempo de aplicação foi de 

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89 

 

 
(A) 12 meses. 
(B) 24 meses. 
(C) 36 meses. 
(D) 48 meses. 
(E) 60 meses. 

34. (AFRE-CE 2006 ESAF) Qual o capital que aplicado a juros simples à taxa de 2,4% 

ao mês rende R$ 1 608,00 em 100 dias? 

a) R$ 20 000,00. 
b) R$ 20 100,00. 
c) R$ 20 420,00. 
d) R$ 22 000,00. 
e) R$ 21 400,00. 

35. (Técnico  da  Receita  Federal  2006  ESAF)  Indique  qual  o  capital  que  aplicado  a 

juros simples à taxa de 3,6% ao mês rende R$96,00 em 40 dias. 

a) R$ 2.000,00 
b) R$ 2.100,00 
c) R$ 2.120,00 
d) R$ 2.400,00 
e) R$ 2.420,00 

 

 

 

 

36. (UnB – CESPE – TRT 6º Região 2002) Julgue o item seguinte. 

 
Se  um  capital  aplicado  a  juros  simples  durante  seis  meses  à  taxa  mensal  de  5%  gera, 
nesse  período,  um  montante  de  R$  3.250,00,  então  o  capital  aplicado  é  menor  que  R$ 
2.600,00. 
 

37. (Administrador - Prefeitura Municipal de Florianópolis – 2007 – FEPESE) Um banco 

concedeu  a  um  cliente  um  empréstimo  a  juros  simples  por  18  meses.  Se  o 
montante (capital inicial + juro) é igual a 190% do capital emprestado, então a taxa 
mensal do empréstimo é: 

a. 2% 
b. 5% 
c. 7% 
d. 10,5% 
e. 20% 
 

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90 

 

38. (APOFP/SEFAZ-SP/FCC/2010) Um capital no valor de R$ 12.500,00 é aplicado a 

juros simples, durante 12 meses, apresentando um montante igual a R$ 15.000,00. 
Um outro capital é aplicado, durante 15 meses, a juros simples a uma taxa igual à 
da  aplicação  anterior,  produzindo  juros  no  total  de  R$  5.250,00.  O  valor  do 
segundo capital supera o valor do primeiro em 

a) R$ 10.000,00 
b) R$ 8.500,00 
c) R$ 7.500,00 
d) R$ 6.000,00 
e) R$ 5.850,00 

39. (AFRE-SC  2010/FEPESE)  Um  Capital  de  $  1.000,00  ficou  aplicado  durante  135 

dias, alcançando no final deste período o montante de  $ 1.450,00. Calcule a taxa 
mensal de juros simples que esse capital rendeu e assinale a alternativa que indica 
a resposta correta. 

a) 10,00%. 
b) 12,00%. 
c) 15,00%. 
d) 17,00%. 
e) 21,00%. 

(UnB  /  CESPE  –  DOCAS  /  PA  -2004)  Mário  dispunha  de  um  capital  de                      R$ 
10.000,00.  Parte  desse  capital  ele  aplicou  no  banco  BD,  por  1  ano,  à  taxa  de  juros 
simples de 3% ao mês. O restante, Mário aplicou no banco BM, também pelo período de 
1  ano,  à  taxa  de  juros  simples  de  5%  ao  mês.  Considerando  que,  ao  final  do  período, 
Mário obteve R$ 4.500,00 de juros das duas aplicações, julgue os itens seguintes. 
 

40. A quantia aplicada no banco BM foi superior a R$ 4.000,00. 

 

41. Os juros obtidos pela aplicação no banco BM superaram em mais de R$ 500,00 os 

juros obtidos pela aplicação no banco BD. 

 

42. Ao final  do  ano,  o montante  obtido  pela  aplicação  no  banco  BD  foi  superior  a  R$ 

8.000,00. 
 

 

43. (UnB / CESPE – CHESF 2002) Uma pessoa recebeu R$ 6.000,00 de herança, sob 

a condição de investir todo o dinheiro em dois tipos particulares de ações, X e Y. 
As  ações do  tipo  X  pagam  7%  a.a.  e as ações  do  tipo  Y  pagam  9%  a.a. A maior 
quantia  que  a  pessoa  pode  investir  nas  ações  X,  de  modo  a  obter  R$  500,00  de 
juros em um ano, é 

 
A) inferior a R$ 1.800,00. 
B) superior a R$ 1.800,00 e inferior a R$ 1.950,00. 
C) superior a R$ 1.950,00 e inferior a R$ 2.100,00. 
D) superior a R$ 2.100,00 e inferior a R$ 2.250,00. 

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91 

 

E) superior a R$ 2.250,00. 
 

44. (UnB / CESPE – CHESF 2002)  Um capital acrescido dos seus juros simples de 21 

meses soma R$ 7.050,00. O mesmo capital, diminuído dos seus juros simples de 
13 meses, reduz-se a R$ 5.350,00. O valor desse capital é 

 
A) inferior a R$ 5.600,00. 
B) superior a R$ 5.600,00 e inferior a R$ 5.750,00. 
C) superior a R$ 5.750,00 e inferior a R$ 5.900,00. 
D) superior a R$ 5.900,00 e inferior a R$ 6.100,00. 
E) superior a R$ 6.100,00. 
 

45. (Contador de Recife 2003/ESAF) Um capital é aplicado a juros simples a uma taxa 

de 3% ao mês. Em quanto tempo este capital aumentaria 14% em relação ao seu 
valor inicial? 

a) 3 meses e meio 
b) 4 meses 
c) 4 meses e 10 dias 
d) 4 meses e meio 
e) 4 meses e 20 dias 

46. (CVM 2003 FCC) Em determinada data, uma pessoa aplica R$ 10.000,00 à taxa de 

juros simples de 2% ao mês. Decorridos 2 meses, outra pessoa aplica R$ 8.000,00 
à taxa de juros simples de 4% ao mês. No momento em que o montante referente 
ao  valor  aplicado  pela  primeira  pessoa  for  igual  ao  montante  referente  ao  valor 
aplicado  pela  segunda  pessoa,  o  total  dos  juros  correspondente  à  aplicação  da 
primeira pessoa será de 

a) R$ 4.400,00  
b) R$ 4.000,00  
c) R$ 3.600,00  
d) R$ 3.200,00  
e) R$ 2.800,00 

47. (AFRE-PB 2006 FCC) Certas operações podem ocorrer por um período de apenas 

alguns dias, tornando conveniente utilizar a taxa diária e obtendo os juros segundo 
a  convenção  do  ano  civil  ou  do  ano  comercial.  Então,  se  um  capital  de  R$ 
15.000,00 foi aplicado por 5 dias à taxa de juros simples de 9,3% ao mês, em um 
mês de 31 dias, o módulo da diferença entre os valores dos juros comerciais e dos 
juros exatos é 

 

a) R$ 37,50 
b) R$ 30,00 
c) R$ 22,50 
d) R$ 15,00 
e) R$ 7,50 
 

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48. (Auditor de Tributos Municipais – Fortaleza – 1998 – ESAF) Um capital é aplicado a 

juros simples do dia 10 de fevereiro ao dia 24 de abril, do corrente ano, a uma taxa 
de 24% ao ano. Nessas condições calcule o juro simples exato ao fim do período, 
como porcentagem do capital inicial, desprezando as casas decimais superiores à 
segunda. 

 
a) 4,70% 
b) 4,75% 
c) 4,80% 
d) 4,88% 
e) 4,93% 
 

49. (AFTN 1998/ESAF) Um capital é aplicado do dia 5 de maio ao dia 25 de novembro 

do mesmo ano, a uma taxa de juros simples ordinário de 36% ao ano, produzindo 
um  montante  de  $  4.800,00.  Nessas  condições,  calcule  o  capital  aplicado, 
desprezando os centavos. 

 
a) R$ 4.067,00 
b) R$ 3.986,00 
c) R$ 3.996,00 
d) R$ 3.941,00 
e) R$ 4.000,00 
 
 
 
 
 

50. (AFTN 1998/ESAF) A quantia de R$ 10.000,00 foi aplicada a juros simples exatos 

do dia 12 de abril ao dia 5 de setembro do corrente ano. Calcule os juros obtidos, à 
taxa de 18% ao ano, desprezando os centavos. 

 
a) R$ 705,00 
b) R$ 725,00 
c) R$ 715,00 
d) R$ 720,00 
e) R$ 735,00 
 

51. (AFRF  2002.2  ESAF)  Uma  conta  no  valor  de  R$  2.000,00  deve  ser  paga  em  um 

banco  na  segunda-feira,  dia  8.  O  não  pagamento  no  dia  do  vencimento  implica 
uma multa  fixa  de  2%  sobre  o  valor  da  conta  mais  o  pagamento de  uma  taxa  de 
permanência de 0,2% por dia útil de atraso, calculada como juros simples, sobre o 
valor  da  conta.  Calcule  o  valor  do  pagamento  devido  no  dia  22  do  mesmo  mês, 
considerando que não há nenhum feriado bancário no período. 

a) R$ 2.080,00 
b) R$ 2.084,00 
c) R$ 2.088,00 
d) R$ 2.096,00 
e) R$ 2.100,00 

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93 

 

52. 

(SEFAZ-RJ  2008/FGV)  Os  valores  de  R$  50.000,00  e  R$  100.000,00  foram 

aplicados  à  mesma  taxa  de  juros  simples  durante  12  e  6  meses,  respectivamente.  O 
prazo médio da aplicação conjunta desses capitais, em meses é: 

a) 12 
b) 8 
c) 10 
d) 9,2 
e) 7,5 

53. 

(AFRF  2003/ESAF)  Os  capitais  de  R$  2.500,00,  R$  3.500,00,  R$  4.000,00  e  R$ 

3.000,00 são aplicados a juros simples durante o mesmo prazo às taxas mensais de 6%, 
4%,  3%  e  1,5%,  respectivamente.  Obtenha  a  taxa  média  mensal  de  aplicação  destes 
capitais. 
 
a) 2,9% 
b) 3% 
c) 3,138% 
d) 3,25% 
e) 3,5% 

54. 

(AFRF 2002.2/ESAF) Os capitais de R$ 7.000,00, R$ 6.000,00, R$ 3.000,00 e R$ 

4.000,00 são aplicados respectivamente às taxas de 6%, 3%, 4% e 2% ao mês, no regime 
de  juros  simples  durante  o  mesmo  prazo.  Calcule  a  taxa  média  proporcional  anual  de 
aplicação destes capitais. 
a) 4% 
b) 8% 
c) 12% 
d) 24% 
e) 48% 

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94 

 

Gabaritos 

 

01.

 E 

02.

 D 

03.

 E 

04.

 A 

05.

 B 

06.

 B 

07.

 A 

08.

 D 

09.

 E 

10.

 A 

11.

 D 

12.

 A 

13.

 A 

14.

 C 

15.

 A 

16.

 C 

17.

 C 

18.

 B 

19.

 E 

20.

 C 

21.

 C 

22.

 E 

23.

 E 

24.

 B 

25.

 B 

26.

 B 

27.

 A 

28.

 A 

29.

 Errado 

30.

 A 

31.

 D 

32.

 Errado 

33.

 C 

34.

 B 

35.

 A 

36.

 Certo 

37.

 B 

38.

 B 

39.

 A 

40.

 Errado 

41.

 Errado 

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RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO PARA AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES

 

Prof. Guilherme Neves    www.pontodosconcursos.com.br                      

95 

 

42.

 Certo 

43.

 C 

44.

 D 

45.

 E 

46.

 A 

47.

 E 

48.

 C 

49.

 E 

50.

 D 

51.

 A 

52.

 B 

53.

 E 

54.

 E