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RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO PARA AFRFB 

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Testes de Hipóteses – Exemplos introdutórios 

 

A  inferência  estatística  fornece  um  processo  de  análise  denominado  teste  de  hipóteses,  que 
permite  se  decidir  por  um  valor  do  parâmetro  ou  por  sua  modificação  com  um  grau  de  risco 
conhecido.  
 
É muito comum no cotidiano alguém tomar decisões sobre populações com base em informações 
sobre  amostras.  Estudaremos  alguns  testes  paramétricos  de  hipóteses  (paramétricos  porque  os 
testes se referem a hipóteses sobre parâmetros da população). 
 
Formulamos duas hipóteses básicas:  
 
 
 
 
 
           Testamos  hipóteses  para  tomarmos  uma  decisão  entre  duas  alternativas.  O  teste  de 
hipótese é um processo de decisão estatística.  
  
            Em um teste de hipótese, principiamos com um valor suposto (hipotético) de um parâmetro 
da população. Depois de coletar uma amostra aleatória, comparamos a estatística da amostra, tal 
como a média amostral (

X

), com o parâmetro suposto, tal como a média populacional hipotética (

µ

). Então, ou aceitamos ou rejeitamos o valor hipotético como sendo correto. O valor hipotético é 

rejeitado  somente  se  o  resultado  da  amostra  for  claramente  improvável  de  ocorrer  quando  a 
hipótese for verdadeira. 
 
            O procedimento padrão para a realização de um teste de hipóteses é o que se segue: 
 

i)  Formular a hipótese nula e a hipótese alternativa. A hipótese nula H

0

 é o valor suposto do 

parâmetro o qual é comparado com o resultado da amostra. Ele é rejeitado somente se o 
resultado da amostra for improvável sendo a hipótese considerada verdadeira. A hipótese 
alternativa H

1

 é aceita somente se a hipótese nula é rejeitada. A hipótese nula geralmente 

é uma igualdade. A segunda hipótese, a chamada hipótese alternativa contradiz a hipótese 
nula de alguma forma, portanto é uma desigualdade. Podemos ter, então, num teste, três 
possíveis pares de hipóteses possíveis para um determinado parâmetro 

θ. 

0

0

1

0

:

:

H

H

θ θ

θ θ

=

`     ou      

0

0

1

0

:

:

H

H

θ θ

θ θ

=

>

      ou      

0

0

1

0

:

:

H

H

θ θ

θ θ

=

<

 

 

Sendo 

θ

0

 um valor qualquer que o parâmetro 

θ pode assumir. 

 

ii)  Fixar um nível de significância. O nível de significância é o padrão estatístico especificado 

para  rejeitar  a  hipótese  nula.  Se  for  especificado  um  nível  de  significância  de  5%,  a 
hipótese  nula  é  rejeitada  somente  se  o  resultado  da  amostra  é  tão  diferente  do  valor 
suposto  que  uma  diferença  igual  ou  maior  ocorreria  por  acaso  com  uma  probabilidade 
máxima de 5%. 

 

Observe que se for utilizado um nível de significância de 5%, existe uma probabilidade 
de 5% de rejeitar a hipótese nula sendo a mesma verdadeira. Este é o chamado Erro do 
Tipo  I.  A  probabilidade  do  Erro  do  Tipo  I  é  sempre  igual  ao  nível  de  significância 
utilizado  como  padrão  para  rejeitar  a  hipótese  nula.  Os  níveis  de  significância  mais 

0

1

:

 

 

 

 

:

 

H

Hipótese nula ou da existência

H

Hipótese alternativa

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utilizados  em  testes  de  hipóteses  são  os  de  5%  e  1%.  O  erro  do  tipo  II  significa  que 
aceitamos a hipótese nula quando ela é falsa. 
 
É importante memorizar o esquema abaixo: 
 
Erro Tipo I: rejeitar H

0

, sendo H

0

 verdadeiro. 

Erro Tipo II: aceitar H

0

, sendo H

0

 falsa. 

 
Fazendo uma analogia, se consideramos a hipótese nula como sendo o acusado é inocente e, 
portanto, a hipótese alternativa sendo o acusado é culpado, o erro do tipo I seria condenar um 
inocente, enquanto o erro do tipo II seria análogo a absolver um culpado. 

 

iii)  Selecionar  a  estatística  do  teste.  Por  exemplo,  para  testar  um  valor  hipotético  da  média 

populacional, a média de uma amostra aleatória tomada daquela população poderia servir 
como  a  estatística  de  teste.  Assim,  se  a  distribuição  de  amostragem  da  média  é  uma 
distribuição normal, então o valor da média da amostra é transformado em um valor z. 

 

iv)  Estabelecer o valor crítico ou valores críticos da estatística do teste. 

 

v)  Determinar o valor real da estatística de teste.  

 

vi)  Tomar a decisão.  

 

Teste de um valor hipotético da média, utilizando a distribuição normal 

 

A distribuição normal de probabilidades pode ser utilizada para testar um valor hipotético da média 
da população: 
 

i) 

Quando 

30

n ≥

ii) 

Quando 

30

n <

,  no  caso  de  a  população  ser  normalmente  distribuída  e 

σ  ser 

conhecido. 

 

0

0

1

0

:

:

H

H

θ θ

θ θ

=

`     ou      

0

0

1

0

:

:

H

H

θ θ

θ θ

=

>

      ou      

0

0

1

0

:

:

H

H

θ θ

θ θ

=

<

 

 
 
Quando usamos o primeiro par de hipóteses acima, o teste se chama bicaudal ou bilateral. Isto 
porque  diferente  pode  ser  maior  ou  menor,  indicando  que  serão  utilizadas  as  duas  caudas  da 
distribuição.  
Quando  o  teste  é  feito  com  um  dos  dois  últimos  pares  de  hipóteses,  ele  é  conhecido  como 
monocaudal ou unilateral. 

 

Para determinar os valores críticos da média e das proporções (etapa iv) utilizaremos as seguintes 
fórmulas: 
 

c

z

n

σ

µ

±

 e 

(1

)

c

p

p

P

z

N

± ⋅

 

 
 
 
 
 

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Valores de 

c

z

em testes de hipótese 

Nível de 

Significância 

Tipo de Teste 

Unilateral 

Bilateral 

5% 

+1,65 (ou -1,65) 

±±±1,96 

1% 

+2,33 (ou -2,33) 

±±±2,58 

 

 
Exemplo:  Afirma-se  que  a  altura  média  dos  jogadores  de  basquete  que  disputam  uma 
determinada liga é 1,95m. Numa amostra de 36 jogadores, foi encontrada uma média de 1,93m. 
Sabe-se  que  o  desvio-padrão  da  altura  dos  jogadores  é  12  cm.  Testemos,  com  um  nível  de 
significância de 10%, se a afirmação é verdadeira. 
 
Resolução 
 
A hipótese nula deve ser a própria afirmação, isto é, que a média é 1,95m. A hipótese alternativa é 
que a afirmativa é falsa, ou seja, diferente de 1,95 m. 
 

0

1

:

1,95

:

1,95

H

H

µ

µ

=

 

 
Trata-se,  portanto,  de  um  teste  bilateral.  Como  n>30,  devemos  usar  a  distribuição  normal.  Se  a 
significância do teste é 10% e o teste é bicaudal, então isso equivale a 5%  em cada cauda. Na 
tabela da distribuição normal padronizada, isso equivale a um valor de 

1, 645

c

z =

.  

 

 
Calculemos os valores críticos: 
 

0,12

1, 95 1, 645

1, 95 0, 033

36

c

z

n

σ

µ

± ⋅

=

±

=

±

 

 

Portanto,  os  valores  que  podem  ocorrer  numa  amostra  de  36  jogadores,  com  90%  de 
probabilidade,  estão  entre  1,95-0,033  e  1,95+0,033.  Se  o  valor  amostral  estiver  dentro  desse 
intervalo, aceitamos a hipótese nula. Por isso chamaremos este intervalo de região de aceitação 
(RA) e o conjunto dos pontos que não pertencem à região de aceitação é chamado de região de 
rejeição ou região crítica. 
 

[

]

1, 917;1, 983

RA =

 

O valor amostral foi 1,93, que está dentro da RA, portanto aceitaremos a hipótese nula. 
 
 

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Exemplo:  Em  uma  amostra  com  100  famílias  em  uma  cidade  do  interior,  foi  encontrada  uma 
renda-média  de  R$  580,00.  Segundo  o  prefeito,  essa  pesquisa  está  errada,  pois  a  renda-média 
em  sua  cidade  é  de,  no  mínimo  R$  650,00.  Testemos  a  afirmação  do  prefeito  com  10%  de 
significância, sabendo-se que o desvio-padrão da renda é de R$ 120,00. 
 
Resolução 
 
O prefeito não afirma que a renda é exatamente R$ 650,00, mas que é no mínimo R$ 650,00. A 
hipótese  alternativa  (contrária  à  do  prefeito)  deve  ser que  a  renda  média  seja menor  do que  R$ 
650,00. 
 

0

1

:

650

:

650

H

H

µ

µ

=

<

 

 

Ou  seja,  estamos falando  aqui  de  um  teste monocaudal.  Os  10%  devem  estar  concentrados  na 
cauda esquerda da curva normal.  

 

Assim, o valor a ser utilizado da tabela normal padronizada é (em módulo) 1,28. Como estamos 
trabalhando  a  hipótese  alternativa  de  ser  menor  (se  a  amostra  apresentasse  um  valor  maior  do 
que R$ 650,00, o prefeito não teria feito nenhuma objeção), a RA inclui todos os valores maiores 
do que R$ 650,00. O que realmente importa são os valores menores, que têm seu limite inferior 
dado por  

120

650 1, 28

650 15, 36

634, 64

100

=

=

 

 

 
O valor encontrado na amostra foi R$ 580,00, que não pertence a esse intervalo. Vale dizer que, 
se  a  renda  fosse  realmente  R$  650,00  no  mínimo,  a  chance  de  encontrarmos  R$  580,00  numa 
amostra  de  100  elementos  é  inferior  a  10%,  então  rejeitamos  a  hipótese  nula,  ou  seja, 
concluímos que o prefeito está equivocado. 
 

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Exemplo:  Uma  pesquisa  feita  com  300  eleitores  revelou  que  23%  votariam  no  candidato  A.  O 
candidato B, entretanto, afirma que o seu oponente tem, no máximo 20% dos votos. Testemos a 
afirmação do candidato B, utilizando um nível de significância de 5%. 
 
Resolução 
 
As hipóteses nesse caso são 

0

1

:

0, 2

:

0, 2

H

p

H

p

=

>

  

 
Novamente temos um teste monocaudal, desta vez utilizada a cauda da direita. 

 

 

(1

)

0, 2 0,8

20% 1, 645

23,8%

300

c

p

p

P

z

N

+ ⋅

=

+

=

 

 
Como  o  valor  amostral  foi  23%,  o  que  está  dentro  da  RA,  então,  aceitamos  a  hipótese  nula 
(considerando 5% de significância) ou, em outras palavras, não é possível contestar a afirmação 
do candidato B. 
 
Vejamos outro exemplo para aprofundarmos a teoria e definirmos alguns outros conceitos. 

Considere  duas  moedas  (em  cada  uma  delas  temos  cara/coroa).  No  nosso  exemplo,  uma  das 
moedas é honesta, ou seja, a probabilidade de sair cara é igual a probabilidade de sair coroa. 

A  outra  é  uma  moeda  viciada  e  vamos  considerar  que  a  probabilidade  de  sair  coroa  é  2/3  e, 
consequentemente, a probabilidade de sair cara é igual a 1/3. 

Escolhemos  uma  das  moedas.  José,  que  tem  conhecimento  das  probabilidades  acima 
mencionadas,  tem  que  adivinhar  qual  delas  foi  escolhida.  Para  tanto,  lançamos  três  vezes  a 
moeda escolhida. Ao final de cada lançamento, comunicamos a José o resultado. 

José estabelece o seguinte critério de decisão. Se os três lançamentos resultarem em coroa, ele 
vai  arriscar  que  se  trata  da  moeda  viciada.  Caso  contrário,  vai  arriscar  que  se  trata  da  moeda 
honesta. 

O que José está fazendo é um teste de hipóteses. 

Num teste de hipóteses fazemos alguma consideração sobre um dado valor. No exemplo acima, 
José precisa decidir qual das duas moedas foi escolhida. No fundo, quer saber se, para a moeda 
escolhida, a probabilidade de sair coroa é de 2/3 ou 1/2. Qualquer que seja a sua conclusão, ela 
estará sujeita a erro. 

Vamos começar a nos acostumar com os termos utilizados no teste de hipótese. 

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José  quer  testar  a  hipótese  de,  para  a  moeda  escolhida,  a  probabilidade  de  sair  coroa  ser  1/2. 
Esta hipótese é chamada de H

0

 (lê-se H zero). É também chamada de hipótese nula. 

Vamos escrever a hipótese H

0

H

0

: P(coroa) = 1/2. (hipótese nula) 

Caso  a  probabilidade  de  sair  coroa  não  seja  de  1/2,  então  a  referida  probabilidade  será  de  2/3. 
Esta outra hipótese é a hipótese alternativa. É chamada de H

A

H

A

: P(coroa) = 2/3. (hipótese alternativa) 

Algumas bancas costumam utilizar H

1

 em vez de H

A.

 

Muito bem, agora José define um critério de decisão. Seu critério é baseado no número de coroas 
que vão sair em três lançamentos. Se saírem duas, uma ou zero coroas, José vai assumir que se 
trata da moeda honesta. Se saírem três coroas, José vai assumir que se trata da moeda viciada. 

Escolher o critério de decisão é a parte mais difícil de um teste de hipóteses. Os cálculos são um 
pouco mais complexos. E muitas vezes estão presentes alguns fatores difíceis de quantificar. 

Dada  a  dificuldade  envolvida  na  escolha  do  critério  de  decisão,  as  questões  de  concursos  não 
cobram seu cálculo. A questão sempre informa o critério a ser adotado. Ou então ela fornece todo 
o resultado do teste, de tal modo que seja fácil encontrar o critério de decisão escolhido. 

Definidas as hipóteses que serão testadas (escolher entre H

0

 e H

1

), definido o critério de decisão, 

agora é só fazer a experiência e ver qual hipótese será escolhida. 

Muito  bem.  Vamos  supor  que  Maria  lança  a  moeda  três  vezes  e  nas  três  vezes  o  resultado  é 
coroa. 

Neste caso, José rejeita a hipótese H

0

 e assume como verdadeira a hipótese H

1

Veja que a conclusão de José está sujeita a erro. Isto porque é possível que, mesmo que a moeda 
seja honesta, tenhamos três resultados coroa. 

Vamos supor que José tenha errado. Neste caso, em que José rejeita a hipótese H

0

, dado que ela 

é verdadeira, a probabilidade de ele cometer um erro é: 

 

 12,5% é a probabilidade de, lançando uma moeda honesta três vezes, saírem três coroas.  

Ou seja, caso a moeda lançada seja a moeda honesta, há uma probabilidade de 12,5% de José 
errar. Este erro é chamado de erro do tipo I. 

Erro tipo I: rejeitar H

0

 dado que ela é verdadeira. 

 

A  probabilidade  acima  é  também  chamada  de 

nível  de  significância  do  teste

.  O  símbolo 

geralmente utilizado é 

 

Nível de significância: probabilidade de cometer o erro do tipo I. Símbolo usual: 

 

 

Vamos  alterar  o  exemplo.  Agora,  em  vez  de  terem  saído  três  coroas,  na  verdade  saíram  duas 
coroas e uma cara. Neste caso, utilizando seu critério de decisão, José aceita H

0

 como verdadeira 

e rejeita H

1

%

5

,

12

2

1

)

(

3

=

=

erro

P

%

5

,

12

2

1

)

_

_

(

3

=

=

I

tipo

erro

P

α

%

5

,

12

=

α

α

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Neste segundo exemplo, José também está sujeito a erro. Isto porque é possível que, lançando a 
moeda viciada três vezes, tenhamos pelo menos um resultado cara. 

Este segundo tipo de erro consiste em aceitar H

0

 dado que ela é falsa. É chamado de erro do tipo 

II.  

Erro tipo II: aceitar H

0

 dado que ela é falsa. 

A  probabilidade  de  ocorrer  o  erro  do  tipo  II  é  designada  pelo  símbolo 

.  Vamos  calcular  esta 

probabilidade. 

A probabilidade de, em três lançamentos da moeda viciada, obtermos uma, duas ou três caras é: 

 

 

A probabilidade de aceitar H

0

, dado que ela é falsa, é de 70,37%. 

O valor 

  é chamado de poder do teste. 

 (poder do teste). 

O poder do teste é a probabilidade de H

0

 ser rejeitada dado que ela é falsa. 

Note como o poder do teste foi baixo. Isto porque José privilegiou a hipótese H

0

. Ele só a rejeita 

num  caso  muito  extremo,  em  que  os  três  resultados  forem  coroa.  Por  isto  o  valor  de 

  foi 

pequeno,  garantindo  uma  baixa  probabilidade  de  cometer  o  erro  do  tipo  I.  Contudo,  em  geral, 
quanto menor o valor de 

, maior o valor de 

 (maior a probabilidade de se cometer o erro do 

tipo II). Daí a dificuldade de escolher um bom critério de decisão. É comum que, ao reduzirmos um 
tipo de erro, o outro aumenta. 

Teste de hipóteses é apenas isto. Queremos testar se uma dada hipótese H

0

 é verdadeira.  

O  exercício  vai  nos  dizer  o  critério  de  decisão.  Vai  nos  fornecer  um  experimento.  Com  base  no 
experimento,  verificamos  se  o  resultado  foi  extremo  ao  ponto  de  nos  fazer  rejeitar  H

0

.  Se  for 

extremo, rejeitamos tal hipótese. Caso contrário, aceitamos. 

No exemplo que nós demos as hipóteses eram: 

H

0

: P(coroa) = 1/2 

H

1

: P(coroa) = 2/3. 

Neste exemplo acima, as duas hipóteses atribuíam à probabilidade em estudo um valor único. A 
hipótese nula atribuía o valor 1/2. A hipótese alternativa atribuía o valor 2/3. 

Este  tipo  de  teste  não  é  muito  usual  em  concursos.  As  hipóteses  alternativas  que  vão  aparecer 
nos  exercícios,  geralmente,  têm  outra  forma.  Nos  testes  realmente  cobrados  em  concursos,  a 
hipótese alternativa seria assim: 

H

1

: P(coroa) 

≠ 

1/2. 

Outra opção: 

H

1

: P(coroa) 

1/2. 

Ou ainda: 

H

1

: P(coroa) 

1/2. 

 

β

7037

,

0

3

2

3

1

3

3

2

3

1

3

3

1

)

_

_

(

2

2

3

=

×

×

+

×

×

+

=

II

tipo

erro

P

%

37

,

70

=

β

β

1

%

63

,

29

1

=

β

α

α

β

background image

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No  primeiro  caso  (em  que  temos  o  sinal  de  diferença  ≠)  o  teste  é  dito  bilateral.  Nos  outros  dois 
casos  (com  os  sinais  de  ‘>’  e  ‘<’)  o  teste  é  dito  unilateral.  Vamos  estudá-los  com  mais  calma 
adiante. 

 

Vamos novamente fazer testes sobre a média. 

1º tipo de exemplo: entendendo os tipos de teste: bilateral e unilateral 

 

Exemplo  1. 

Estamos  analisando  o  preço  pelo  qual  a  Administração  Pública  compra  um  certo 

produto. Sabemos que, em licitações honestas (livres de fraudes), para uma certa região do país, o 
preço médio é de R$ 220,00. 

Foram  feitos  levantamentos  de  auditoria  recentes  em  alguns  órgãos  em  que  há  suspeita  de 
fraudes em licitações. As duas fraudes em análise são as seguintes: 

· 

Há  prévio  acerto  entre  as  licitantes,  de  forma  que  o  preço  contratado  é  consideravelmente 
maior que R$ 220,00; 

· 

Há acerto prévio entre a licitante vencedora e o órgão, de tal forma que o preço contratado é 
muito inferior a R$ 220,00. Nestes casos, o grande problema se dará na execução do contrato 
tendo em vista que, sendo o preço inexequível, o contrato não será regularmente cumprido.  

Num caso concreto, nos deparamos com 30 compras de um determinado órgão público. A média 
para esta amostra foi de R$ 230,00.  

Queremos testar a hipótese de as licitações terem sido honestas contra a hipótese alternativa de 
as licitações terem sido fraudadas.  Escreva as hipóteses a serem testadas. 

 

Resolução. 

É natural esperar que, se em um dado órgão ocorrem fraudes a licitações, elas são sistemáticas. 
Assim, vamos testar a hipótese de as licitações terem sido honestas contra a hipótese alternativa 
de as licitações terem sido fraudadas. 

No fundo queremos testar a hipótese de a média da população da qual foi retirada esta amostra 
ser igual a R$ 220,00.  

H

0

 

H

1

 

Este  primeiro  tipo  de  teste  da  média  é  chamado  de  teste  bilateral.  Ele  é  caracterizado  pela 
hipótese alternativa ser do tipo 

 (a média é diferente de alguma coisa). 

Por que a palavra bilateral? Porque há duas formas de rejeitarmos a hipótese H

0

. Se a média da 

amostra for consideravelmente maior que R$ 220,00, rejeitamos a hipótese por ser mais provável 
que tenha havido conluio entre as empresas e o preço esteja superfaturado. 

De  outra  maneira,  se  o  valor  obtido  for  consideravelmente  menor  que  R$  220,00,  também 
rejeitamos  a  hipótese  H

0

.  Desta  vez  seria  mais  provável  estarmos  diante  do  segundo  tipo  de 

irregularidade: há conluio entre a licitante e o órgão contratante. 

Ou  seja,  analisamos  os  valores  nos  dois  sentidos.  Tanto  os  que  são  muito  menores  que  220 
quanto os que são muito maiores que 220. Por isto o teste é chamado de bilateral. Tanto em um 
caso  quanto  em  outro,  concluímos  que  a  amostra  não  foi  retirada  da  população  das  licitações 
honestas. 

A  finalidade  do  teste  de  hipóteses  é  apenas  isto.  Neste  caso,  queremos  avaliar  se  230  é 
consideravelmente diferente de 220 ou não. Até poderíamos fazer isto de forma intuitiva. Há casos 

220

=

µ

220

µ

k

µ

background image

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em que a diferença é tanta que nem precisaríamos de teste algum. Se a média da amostra fosse 
de 500 (mais que o dobro de 220), certamente estaríamos diante de fraudes. 

Já  no  caso  do  exercício,  queremos  avaliar  se  230  é  consideravelmente  diferente  de  220. 
Intuitivamente,  algumas  pessoas  podem  dizer  que  não  é.  Essas  pessoas  tenderiam  a  aceitar  a 
hipótese de que essas licitações são honestas (hipótese nula). Outras pessoas tenderiam a achar 
que a diferença é considerável, sendo levadas a rejeitar a hipótese nula. 

O  teste  de  hipóteses  nos fornece  uma forma  sistemática  de  testar  se  os  valores  envolvidos  são 
consideravelmente diferentes ou não.  

Bem, encerrando este exercício, a resposta fica: 

H

0

 

H

1

 

 

Exemplo  2. 

Estamos  analisando  o  preço  pelo  qual  a  Administração  Pública  compra  um  certo 

produto. Sabemos que, em licitações honestas (livres de fraudes), para uma certa região do país, o 
preço médio é de R$ 220,00. 

Foram  feitos  levantamentos  de  auditoria  recentes  em  alguns  órgãos  em  que  há  suspeita  de 
fraudes em licitações. Há um único tipo de fraude em análise, que consiste em acerto entre as 
licitantes, de forma que o preço contratado é consideravelmente maior que R$ 220,00. 

Num caso concreto, nos deparamos com 30 compras de um determinado órgão público. A média 
para esta amostra foi de R$ 230,00.  

Queremos testar a hipótese de as licitações terem sido honestas contra a hipótese alternativa de 
as licitações terem sido fraudadas.  

Escreva as hipóteses a serem testadas. 

 

Resolução. 

Agora, o único tipo de fraude ocorre quando a média dos preços contratados é significativamente 
maior que 220,00. 

Ou seja, valores significativamente menores que 220,00 não nos fazem mais rejeitar a hipótese 
nula, a exemplo do que ocorria no exercício anterior. O teste é unilateral, pois só analisarmos a 
reta real em um sentido: só valores significativamente maiores que 220,00 nos fazem rejeitar H

0

A resposta fica: 

H

0

 

H

1

 

 

Exemplo  3. 

Estamos  analisando  o  preço  pelo  qual  a  Administração  Pública  compra  um  certo 

produto. Sabemos que, em licitações honestas (livres de fraudes), para uma certa região do país, o 
preço médio é de R$ 220,00. 

Foram  feitos  levantamentos  de  auditoria  recentes  em  alguns  órgãos  em  que  há  suspeita  de 
fraudes em licitações. Há um único tipo de fraude em análise, que consiste acerto prévio entre a 
licitante vencedora e o  órgão, de tal forma que o preço contratado é muito inferior a R$ 220,00. 
Nestes casos, o grande problema se dará na execução do contrato tendo em vista que, sendo o 
preço inexequível, o contrato não será regularmente cumprido. 

Num caso concreto, nos deparamos com 30 compras de um determinado órgão público. A média 
para esta amostra foi de R$ 230,00.  

220

=

µ

220

µ

220

=

µ

220

>

µ

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Queremos testar a hipótese de as licitações terem sido honestas contra a hipótese alternativa de 
as licitações terem sido fraudadas.  

Escreva as hipóteses a serem testadas. 

 

Resolução. 

Agora, apenas valores significativamente menores que 220,00 nos fazem rejeitar a hipótese nula. 
Ficamos com: 

H

0

 

H

A

 

Nos dois últimos exemplos, tivemos testes unilaterais, pois havia uma única forma de rejeitarmos 
a hipótese nula. 

 

2º tipo de exemplo: entendendo a idéia do teste de hipótese  

 

Exemplo  4. 

Estamos  analisando  o  preço  pelo  qual  a  Administração  Pública  compra  um  certo 

produto. Sabemos que, em licitações honestas (livres de fraudes), para uma certa região do país, o 
preço médio é de R$ 220,00. 

Sabemos também que a variância da variável preço, nas licitações honestas, é de 120 R$

2

Foram  feitos  levantamentos  de  auditoria  recentes  em  alguns  órgãos  em  que  há  suspeita  de 
fraudes em licitações. As duas fraudes em análise são as seguintes: 

· 

Há  prévio  acerto  entre  as  licitantes,  de  forma  que  o  preço  contratado  é  consideravelmente 
maior que R$ 220,00; 

· 

Há acerto prévio entre a licitante vencedora e o órgão, de tal forma que o preço contratado é 
muito inferior a R$ 220,00. Nestes casos, o grande problema se dará na execução do contrato 
tendo em vista que, sendo o preço inexequível, o contrato não será regularmente cumprido.  

Num caso concreto, nos deparamos com 30 compras de um determinado órgão público. A média 
para esta amostra foi de R$ 230,00. Teste a hipótese de as licitações terem sido honestas contra 
a hipótese alternativa de as licitações terem sido fraudadas. Considere um nível de significância 
de 5%. 

 

Resolução. 

Já vimos que este é um teste bilateral: 

H

0

 

H

A

 

Se  a  média  da  amostra  for 

significativamente  diferente 

de  220,  rejeitaremos  a  hipótese  nula. 

Consideraremos que a média da população da qual foi extraída a amostra não tem média 220. 

Caso contrário, aceitamos a hipótese nula. Assumiremos que a média da população é sim igual a 
220. 

Ou seja, nosso teste se resume a determinar se 230 é significativamente diferente de 220 ou não. 

Mas,  em  termos  objetivos:  a  partir  de  qual  valor  já  podemos  considerar  que  estamos 
significativamente afastados de 220? 

Esta pergunta é respondida pelos 

valores críticos

220

=

µ

220

<

µ

220

=

µ

220

µ

background image

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Para fazer  um  teste  de hipóteses,  a  gente  sempre  dá  um  crédito  para a  hipótese  nula. Sempre 
partimos do pressuposto de que ela é verdadeira. Ou seja, iniciamos supondo que a média da 
população é realmente 220,00. 

Feito isso, já temos condições de estudar a média amostral (

). 

Vimos  na  parte  1  que 

  é  uma  variável  aleatória.  Sua  esperança  coincide  com  a  média  da 

população. Sua variância é igual à variância da população dividida por n (onde n é o tamanho da 
amostra). 

Conhecendo o comportamento de 

, podemos determinar os 

valores críticos

. São valores que 

delimitam os casos raros. 

O nível de significância está intimamente relacionado com os casos raros. 

Se o nível de significância é de 5%, então os casos raros são aqueles que só ocorrem em 
5% das vezes. 

Por enquanto, 

não vamos fazer contas ainda

. Certo? Vou dar todas as contas prontas. 

Supondo  que  a  média  populacional  seja  220,00,  podemos  concluir  que 

  tem  o  seguinte 

comportamento: 

- em 95% das vezes, 

 assume valores entre 216,08 e 223,92 

- em 5% das vezes, 

 assume valores fora deste intervalo. 

 

Estes são os valores críticos. São os valores que separam os casos usuais (que ocorrem em 95% 
das vezes) dos casos raros (que ocorrem em 5% das vezes). 

Observem que os casos raros foram delimitados de forma que a probabilidade de ocorrência seja 
igual ao nível de significância (5%). 

 

No nosso exemplo, a média amostral foi de 230,00. 

É  possível  que  a  população  tenha  média  220,00  e,  ainda  sim,  seja  extraída  uma  amostra  com 
média 230,00?  

Sim, é possível. Mas é um caso raro. Na grande maioria das vezes, a média amostral estará entre 
216,08 e 223,92.  

Nós não aceitamos casos raros. Neste caso, concluímos que a amostra não foi retirada de uma 
população com média 220,00. Por isso, rejeitamos a hipótese nula. 

O  valor  da  média  amostral  obtido  para  o  experimento  realizado  (=230,00)  é  chamado  de 

estatística teste

 

Resposta: deve-se rejeitar a hipótese nula. 

 

X

X

X

X

X

X

background image

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Teste de hipóteses para a média. 

 - Calculamos os valores críticos (que separam os casos raros daqueles que ocorrem 
frequentemente) 

-  Analisamos  se  a  estatística  teste  é  um  caso  raro  ou  não.  Se  for  raro,  rejeitamos  a 
hipótese nula. 

 

Vamos  refazer  o  mesmo  exercício.  Mas  vamos  nos  concentrar  em  como  calcular  os  valores 
críticos. 

Como  as  provas  geralmente  fornecem  a  tabela  para  a  distribuição  normal  reduzida  (com  média 
zero e variância 1), então é comum que todo teste de hipóteses seja feito com base na variável Z, 
que estudamos nas aulas anteriores. 

Vamos colocar o passo a passo do teste, para já começarmos a gravar. 

 

Primeiro passo: determinar o valor crítico de Z. 

Valor  crítico  é  o  valor  extremo  até  onde  aceitamos  a  hipótese  H

0

.  No  exemplo  das  moedas  de 

Maria, o valor crítico era dois. Até o limite de dois resultados “coroa”, aceitaríamos a hipótese H

0

Após este limite, rejeitávamos H

0

Quando o teste for sobre médias, vamos fazer o seguinte. Vimos na parte 1 que a média amostral 

(

) pode ser vista como uma variável aleatória de média 

 e desvio padrão 

. Relembrando a 

nossa simbologia: 

· 

 é uma variável aleatória que representa os diversos valores de média amostral que podem 

ser obtidos, caso fizéssemos inúmeras amostras. 

· 

 é a média da população. 

· 

 é o desvio padrão da população. 

· 

 é o tamanho das amostras. 

· 

 é o desvio padrão de 

. Ele pode ser calculado assim: 

Vimos  também  que 

  é  uma  variável  normal  (caso  a  população  tenha  distribuição  normal)  ou 

aproximadamente  normal  (caso  a  população  não  seja  normal,  mas  as  amostras  sejam 
suficientemente grandes). 

Assim,  para 

nós  podemos  utilizar  a  tabela  de  áreas  da  variável  normal.  Só  que  para  utilizar 

esta  tabela,  nós  precisamos  trabalhar  com  a  variável  normal  reduzida.  Para  obter  a  variável 
reduzida Z, nós estudamos a seguinte transformação: 

 

Z tem média zero e desvio padrão unitário. 

Vamos, a partir da tabela de áreas para a variável normal reduzida, obter o intervalo centrado na 
média que contém 95% dos valores de Z.  

Por que 95%?  

Porque estamos delimitando os casos freqüentes. 

X

µ

X

σ

X

µ

σ

n

X

σ

X

n

X

σ

σ

=

X

X

X

X

Z

σ

µ

=

background image

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13 

Com  isso,  automaticamente,  os  casos  raros  corresponderão  a  5%,  coincidindo  com  o  nível  de 
significância.  

Consultamos a tabela I ao final da aula. Verificamos que 47,5% dos valores de Z estão entre 0 e 
1,96. Como a distribuição é simétrica, 47,5% dos valores estão entre 0 e 

Juntando os dois, temos que a probabilidade de Z estar entre -1,96 e 1,96 é de 95% (= área verde 
da figura abaixo). 

 

Estes são os valores críticos de Z. São os valores que delimitam a área de 95%.  

 

Segundo passo: obter a estatística teste. 

A estatística teste é o valor de Z para o experimento realizado. 

 

Para o experimento feito, 

A média populacional (

), esta nós não sabemos. Assim, neste segundo passo, nós vamos supor 

que a hipótese nula seja verdadeira. Supondo que realmente a média da população seja de 220 (

, a estatística teste fica: 

 

Precisamos calcular

. Lembrando a sua fórmula (estudada na parte 1): 

 

 

Continuando o cálculo de Z: 

96

,

1

X

X

teste

Z

σ

µ

=

_

230

=

X

µ

)

220

=

µ

X

teste

Z

σ

220

230

_

=

X

σ

n

X

2

2

σ

σ

=

4

30

120

2

2

=

=

=

n

X

σ

σ

2

4 =

=

X

σ

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14 

 

 

Terceiro passo: comparar a estatística teste com os valores críticos. Verificamos que 5 (estatística 
teste)  é  maior  que  1,96.  Portanto,  está  fora  do  intervalo  -1,96  a  1,96.  Está  significativamente 
afastado da média de Z. 

Ou seja, se pudéssemos fazer inúmeras amostras de tamanho 30, a partir de uma população com 
média 220 e variância 120, em 95% dos casos o valor de Z_teste estaria entre -1,96 e 1,96. 

 

A região verde da figura acima é delimitada pelos valores críticos de Z. 

Se o valor de Z_teste caísse dentro do intervalo -1,96 a 1,96, estaríamos dentro da região verde. 
Ela  contém  95%  dos  valores  da  variável  normal  reduzida.  Esta  região  é  chamada  de 

região  de 

aceitação

.  Se,  para  o  experimento  em  análise,  o  valor  de  Z_teste  estivesse  na  região  de 

aceitação,  nós  aceitaríamos  a  hipótese  H

0

.  Consideraríamos  que  o  valor  de  Z_teste  não  é 

significativamente diferente de zero (e, portanto, X não é significativamente diferente de 220). 

Não foi o caso. Vimos que Z_teste cai fora da região de aceitação. O Z_teste cai na área amarela 
(região crítica). 

A  área  amarela  pode  ser  chamada  de  região  crítica.  É  a  região  além  dos  valores  críticos.  É  a 
região em que os valores de Z nos fazem rejeitar a hipótese H

0

 

Conclusão: rejeitamos a hipótese nula.  

 

Por curiosidade, vejamos os valores de 

 que correspondem a -1,96 e 1,96. 

 

Quando Z vale -1,96, 

 vale: 

 

X

teste

Z

σ

220

230

_

=

5

2

220

230

_

=

=

teste

Z

X

220

2

2

220

+

=

=

Z

X

X

Z

X

08

,

216

220

)

96

,

1

(

2

=

+

×

=

X

background image

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15 

Quando Z vale +1,96, 

 vale: 

 

 

Se a média da população realmente fosse igual a 220, e se fosse possível fazer infinitas amostras 
de  tamanho  30,  a  média  amostral,  em  95%  dos  casos,  estaria  entre  216,08  e  223,92  (o  que 
implica em Z_teste entre -1,96 e 1,96). Não foi o caso. Ou estamos diante de um caso raro ou a 
média populacional não é 220.  

Diante deste quadro, rejeitamos a hipótese nula. 

 

Pergunta: qual a probabilidade de cometer o erro do tipo I? 

Em outras palavras: qual a probabilidade de rejeitar a hipótese H

0

, dado que ela é verdadeira? 

Cometemos  o  erro  do  tipo  I  numa  das  raras  vezes  em  que,  apesar  da  média  populacional  ser 
realmente 220, o valor de Z_teste cai na região amarela. 

Lembrem-se do que dissemos acima: se a média da população realmente fosse igual a 220, e se 
fosse  possível  fazer  infinitas  amostras  de  tamanho  30,  a  média  amostral,  em  95%  dos  casos, 
estaria entre 216,08 e 223,92 (o que implica em Z_teste entre -1,96 e 1,96). Como conseqüência, 
em 5% das vezes a média amostral estaria fora do intervalo entre 216,08 e 223,92 (o que implica 
em Z_teste fora do intervalo entre -1,96 e 1,96).  

Nessas raras ocasiões (em 5% das vezes), nós rejeitaremos a hipótese nula, mesmo que ela seja 
verdadeira. Logo, a probabilidade de se cometer o erro do tipo I é de 5%. Portanto: 

 

Interessante notar que a soma das áreas amarelas é exatamente igual ao valor de 

 (=5%). 

Esta igualdade deixa claro porque no início do problema procuramos o intervalo que continha 95% 
dos valores. Isto fez com que a área verde fosse de 0,95. Como conseqüência, a soma das duas 
áreas amarelas é de 0,05. As áreas amarelas correspondem aos valores mais afastados da média 
de Z. Nestas áreas temos os valores mais extremos, mais afastados de zero. São os valores que 
nos fazem rejeitar a hipótese nula. 

 

Resumo do teste da média quando a variância populacional é conhecida. 

1º Passo: encontrar os valores críticos de Z. Isto deve ser feito de modo que a região 
crítica tenha área igual ao nível de significância. 

2º Passo: encontrar a estatística teste. Usar a fórmula: 

 

3º Passo: ver se a estatística teste cai na região de aceitação ou na região crítica. 

 

Pronto. Teste de hipóteses é apenas isso. 

Caso o teste seja unilateral, só o que muda é que a região crítica estará toda de um lado só da 
reta real (em vez de dividida em duas partes). 

Vamos mudar um pouco o exercício acima. Agora, vamos supor que não conhecemos mais a 
variância da população. 

 

X

92

,

223

220

)

96

,

1

(

2

=

+

×

=

X

%

5

=

α

α

X

X

teste

Z

σ

µ

=

_

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16 

Exemplo  5. 

Obtivemos  uma  amostra  de  30  compras  de  um  órgão  público.  A  média  para  esta 

amostra foi de R$ 230,00. A variância desta amostra foi 120 R$

2

. Teste a hipótese de que a média da 

população  da  qual  foi  extraída  esta  amostra  seja  igual  a  R$  220,00,  considerando  um  nível  de 
significância de 5% (

). 

 

Resolução: 

A grande diferença deste exercício para o anterior é que agora não sabemos a variância da 
população.  Nestes  casos,  não  podemos  utilizar  a  variável  Z,  que  tem  distribuição  normal. 
Utilizamos a variável t, que tem distribuição T de Student. 

A  situação  é  bem  semelhante  quando  tínhamos  intervalos  de  confiança  para  a  média.  Se 
soubermos  a  variância  populacional,  usamos  a  variável  Z  (normal  reduzida).  Caso  contrário, 
usamos a distribuição T. 

De resto, o passo a passo é bem semelhante. 

Primeiro passo: determinar os valores críticos da variável t.  

A tabela para a distribuição T está ao final desta aula (tabela II). 

Na  distribuição  T  precisamos  do  número  de  graus  de  liberdade.  No  caso  da  distribuição  T,  o 
número  de  graus  de  liberdade  é  igual  a 

.  Vamos  consultar  a  tabela  para  29  graus  de 

liberdade e para o nível de significância de 5%. 

O valor de t correspondente é: 2,045. 

 

 

Segundo passo: obter a estatística teste. 

A estatística teste é o valor de t para o experimento realizado. 

Para o experimento feito, o valor de t vale: 

 

Onde 

é o estimador de 

Precisamos calcular o valor de 

. A fórmula é: 

 

Agora obtemos o valor da estatística teste: 

 

 

Terceiro  passo:  comparamos  os  valores  críticos  de  t  com  a  estatística  teste.  Verificamos  que  a 
estatística  teste  está  fora  do  intervalo  definido  pelos  valores  críticos.  Portanto,  rejeitamos  a 
hipótese H

0

%

5

=

α

1

n

045

,

2

1

_

_

=

critico

t

045

,

2

2

_

_

=

critico

t

X

s

X

teste

t

µ

=

_

X

s

X

σ

X

s

2

30

120

2

=

=

=

n

s

s

X

X

X

s

X

teste

t

µ

=

_

5

2

220

230

_

=

=

teste

t

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17 

 

 

 

 

Resumo do teste da média quando a variância populacional é desconhecida. 

1º Passo: encontrar os valores críticos de t. Definir a região de aceitação e a região 
crítica. 

2º Passo: encontrar a estatística teste. Usar a fórmula: 

 

3º Passo: ver se a estatística teste cai na região de aceitação ou na região crítica 

 

Exemplo  6. 

Trabalhamos em uma indústria. Precisamos saber se um dado produto resiste a uma 

temperatura  de  200°C  (para  verificar  se  atende  a  alguns  requisitos  técnicos).  Para  tanto, 
selecionamos uma amostra de 100 produtos e o submetemos a temperaturas cada vez maiores, até 
que o produto comece a derreter. Para esta amostra de 100 produtos, a temperatura média na qual 
começou o derretimento foi de 195°C. A variância da amostra foi de 25 ºC

2

.  

Teste  a  hipótese  de  que  a  média  da  população  de  onde  foi  retirada  a  amostra  seja  de  200  °C, 
contra a hipótese alternativa de a média seja inferior a 200°C, para um nível de significância de 
5%. 

Dados: 

 

 

 

Resolução. 

As hipóteses são: 

H

0

 

H

1

 

Podemos usar direto a informação do enunciado ou podemos consultar a tabela da distribuição T 
para 100 – 1 = 99 graus de liberdade. 

E agora, cuidado! Não podemos consultar a coluna de nível de significância de 5%. Apesar 
de o problema ter solicitado o nível de 5% ele não pode ser utilizado porque a tabela que 
consta ao final da aula é para testes bilaterais. 

Se consultarmos a tabela para 99 graus de liberdade e nível de confiança de 5%, como se trata de 
uma tabela para o teste bilateral, saberemos que a área verde da figura abaixo será igual a 95%. 

X

s

X

teste

t

µ

=

_

45

,

0

)

645

,

1

0

(

=

≤ Z

P

05

,

0

)

66

,

1

(

=

t

P

200

=

µ

200

<

µ

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18 

 

É isto que a tabela fornece. Ela indica que a probabilidade de t estar fora do intervalo de -1,98 a 
1,98 é igual ao nível de significância de 5%. É uma tabela para ser utilizada em testes bilaterais. 
Ela indica que a área da região crítica (=soma das duas áreas amarelas) é igual a 0,05. Há duas 
regiões  críticas.  Uma  para  valores  consideravelmente  maiores  que  zero.  Outra  para  valores 
consideravelmente menores que zero. 

Só  que  nosso  teste  é  unilateral.  Ele  não  tem  duas  áreas  amarelas.  Ele  tem  uma  só.  Queremos 
achar um valor de t crítico tal que a área verde da abaixo seja de 95%. 

 

No gráfico acima sim, temos apenas uma área de rejeição (área amarela). 

Se a área verde é igual a 95%, a área amarela é 5%. 

Ou seja, nossa tarefa é achar um t_crítico tal que a área amarela da figura acima seja de 5%. Tal 
que à sua esquerda tenhamos 5% dos valores. 

Para  acharmos  o  t_crítico,  vamos  consultar  a  tabela  para  99  graus  de  liberdade  e  nível  de 
confiança de 10% (sempre assim, quando o teste é unilateral e a tabela é para testes bilaterais, 
consultamos o dobro do nível de significância). Consultando a tabela, obtemos 1,66. 

Isto significa que a área verde da figura abaixo é de 0,9. 

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19 

 

O que a tabela da distribuição T nos indica é que a soma das duas áreas amarelas acima é 0,10, 
que corresponde a um nível de significância de 10% em um teste bilateral. 

Só  que  nosso  teste  é  unilateral.  E  o  t  crítico  que  procurávamos  é  exatamente  -1,66,  pois  à  sua 
esquerda temos 5% dos valores. 

 

Segundo passo: encontrar a estatística teste. 

 

Precisamos encontrar 

 

Continuando o cálculo da estatística teste: 

 

Terceiro passo: comparar a estatística teste com o valor crítico. 

X

s

X

teste

t

µ

=

_

X

s

5

,

0

100

25

2

=

=

=

n

s

s

X

X

10

5

,

0

200

195

_

=

=

teste

t

background image

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20 

 

Verificamos  que  a  estatística  teste  está  além  do  valor  crítico.  Se  a  estatística  teste  assumisse 
valores  até  -1,66,  consideraríamos  que  a  temperatura  média  para  a  amostra  não  é 
significativamente menor que 200°C. Contudo a estatística teste foi de -10, número este abaixo de 
-1,66. Rejeitamos a hipótese H

0

 e consideramos que a população de onde foi retirada a amostra 

não atende à especificação de suportar temperaturas de 200°C. A estatística teste caiu na região 
amarela (região crítica). 

 

Testes unilaterais: só há uma região crítica; só há um valor crítico.  

Cuidado  para  as  informações  fornecidas  na  questão.  Se  a  questão  trouxer  dados 
sobre o teste bilateral, é preciso adaptar a informação. 
 

Texto para os exercícios 01 e 02. 

Um  pesquisador  avaliou  se  a  pressão  sangüínea  dos  candidatos  do  último  Concurso  para  um 
Tribunal  de  Contas  se  alterava  no  início  da  prova.  Em  condições  normais,  sem  stress,  os 
candidatos entre 18 e 32 anos apresentaram uma pressão sistólica média de 120 mm Hg. Após 
medir  a  pressão  de  36  candidatos  a  cinco  minutos  do  início  da  prova,  foi  encontrada  a  pressão 
sistólica média de 125,2 mm Hg com desvio padrão amostral de 12 mm Hg. Deve-se testar: 

 

 

 

01. 

TCE RO 2007[CESGRANRIO] 

O valor calculado da estatística t é: 

(A) 2,60  

(B) 0,43 

(C) 0,01  

(D) – 0,43 

(E) – 2,60 

 

Resolução. 

Como  não  conhecemos  o  desvio-padrão  da  população,  devemos  utilizar  o  desvio-padrão 
amostral. Neste caso, em vez da distribuição normal, consultamos a tabela para a distribuição T, 
com 35 graus de liberdade (= 

). 

No  caso  específico  desta  questão,  não  precisamos  fazer  todo  o  teste  de  hipóteses.  A  questão 
apenas solicitou o cálculo da estatística teste. 

 

Precisamos encontrar 

 

Continuando o cálculo da estatística teste: 

120

:

0

=

µ

H

120

:

1

>

µ

H

1

36 −

X

s

X

teste

t

µ

=

_

X

s

2

36

12 =

=

=

n

s

s

x

X

background image

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21 

 

 

Gabarito: A 

 

02. 

TCE RO 2007[CESGRANRIO] 

Nos níveis de significância de 5% e 10%, é correto afirmar que a(o): 

(A) hipótese nula é aceita em ambos os níveis. 

(B) hipótese nula é rejeitada em ambos os níveis. 

(C) hipótese nula é rejeitada em 5% e aceita em 10%. 

(D) hipótese nula é aceita em 5% e rejeitada em 10%. 

(E) teste é inconclusivo. 

 

Resolução. 

Precisamos achar o valor crítico de t. A consulta deveria ser feita na tabela da distribuição T com 
35 graus de liberdade. Ocorre que na prova da Cesgranrio não foi fornecida a linha equivalente a 
35 graus de liberdade. De igual modo, na tabela constante ao final da aula, também não consta a 
linha para 35 graus de liberdade. 

Por  isso,  vamos  tomar  os  valores  mais  próximos  disponíveis  na  tabela  (30  e  40  graus  de 
liberdade). 

 

Primeiro caso: nível de significância de 5%. 

Queremos achar o valor de t

tal que a área amarela da figura abaixo seja de 5% (pois o teste é 

unilateral). 

 

 

Se o número de graus de liberdade fosse 30, teríamos: 

Se o número de graus de liberdade fosse 40, teríamos: 

Observem que, apesar de o nível de significância ser de 5%, consultamos a coluna de 10%, pois a 
tabela é para testes bilaterais. 

6

,

2

2

120

2

,

125

_

=

=

teste

t

0

t

697

,

1

0

t

684

,

1

background image

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22 

Como o número de graus de liberdade é 35 (que está entre 30 e 40), o valor crítico procurado está 
entre 

 e 

Logo, a estatística teste, certamente, cairá na região crítica (área amarela). A hipótese nula deve 
ser rejeitada. 

Segundo caso: nível de significância de 10%. 

Aumentar o nível de significância é aumentar a área amarela. A área amarela passaria a ser de 
10%. 

Quando  a  área  amarela  era  menor  (tamanho  5%),  a  estatística  teste  caia  na  região  amarela. 
Agora  estamos  aumentando  a  região  crítica.  Com  isso,  certamente,  a  estatística  teste  vai 
continuar caindo na região amarela. 

A hipótese nula será novamente rejeitada. 

Letra B 

 

03. 

SEFAZ RJ 2007 [FGV] Para a realização do teste de hipóteses H

o

: µ = µ

o

, contra H

1

: µ > µ

o

definimos como ERRO DO TIPO I: 

 

 

Resolução 

A questão foi anulada. Mas ainda é útil para revisarmos o tal do erro de tipo I. 

O  erro  do  tipo  I  consiste  em  rejeitarmos  a  hipótese  nula,  dado  que  ela  é  verdadeira.  A 
probabilidade  de  cometermos  o  erro  de  tipo  I  é  chamada  de  nível  de  significância.  Seu  símbolo 
usual é 

Neste  caso,  rejeitaríamos  a  hipótese  nula  quando  a  média  amostral  para  o  experimento  feito  é 
maior que o valor crítico. Vamos chamá-lo de  . 

Isto ocorre quando: 

 

Assim, a probabilidade do erro de tipo I ficaria: 

 

E  não  há  qualquer  alternativa  que  contém  esta  expressão.  A  mais  próxima  é  a  letra  B,  que 
corresponde ao gabarito preliminar. 

Na verdade, a questão contém alguns erros. 

A  primeira  falha  consiste  em  se  referir  a  “erro  do  tipo  I”.  O  erro  de  tipo  I  é  simplesmente  isso: 
rejeitarmos  a  hipótese  nula  quando  ela  é  verdadeira.  Mas  o  que  as  alternativas  tentaram 
apresentar foi a probabilidade de cometermos o erro de tipo I. 

Por causa desta falha, a questão foi anulada. 

Outra falha, não reconhecida pela banca, foi a que segue.  

697

,

1

684

,

1

α

k

k

X >

)

(

0

µ

µ

=

> k

X

P

background image

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23 

Quando fazemos um teste de hipótese, a variável em estudo é a média amostral (

). É ela que 

pode  assumir  vários  valores  (quando  pensamos  nas  infinitas  amostras  possíveis).  Por  isso,  a 
probabilidade está relacionada justamente à variável 

As alternativas pretenderam definir probabilidades relacionadas à média populacional (

). Mas a 

média populacional não é aleatória. Ela não varia. Ela é um número, fixo, constante. Pode até ser 
desconhecido. Mas é constante. 

Por fim, a última falha foi na definição do que é que ocasiona a rejeição da hipótese nula. Ela será 
rejeitada quando 

 é maior que o valor crítico (e não maior que 

). 

Questão anulada. 

 

04. 

SEFAZ  MS  2006  [FGV]  Em  um  teste  de  hipóteses,  a  hipótese  nula  foi  rejeitada  no  nível  de 

3%. Portanto, a hipótese nula: 

(A) será aceita no nível de 1%. 

(B) será aceita no nível de 5%. 

(C) pode ser aceita ou rejeitada no nível de 5%. 

(D) será rejeitada no nível de 1%. 

(E) será rejeitada no nível de 5%. 

 

Resolução 

Vamos começar pela situação em que o nível de significância é de 3%. 

Neste caso, a área da região crítica é igual a 3%. 

Se a hipótese nula é rejeitada, então a estatística teste cai dentro da região crítica (área amarela 
da figura abaixo): 

 

Se  aumentarmos  o  nível  de  significância,  a  região  amarela  ficará  ainda  maior.  Portanto,  com 
certeza,  a  estatística  teste  continuará  caindo  na  região  crítica,  e  continuaremos  rejeitando  a 

X

X

µ

X

0

µ

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hipótese nula. Isto está descrito na letra E. Se o nível de significância sobe para 5%, certamente 
rejeitamos a hipótese nula. 

Se diminuirmos o nível de significância, duas coisas podem ocorrer. Podemos diminuir bastante, 
de tal modo que a estatística teste fique fora da região crítica. Neste caso, aceitaríamos a hipótese 
nula. 

Ou  então  poderíamos  diminuir  só  um  pouquinho,  de  tal  modo  que  a  estatística  teste  continue 
caindo na região crítica. 

Assim,  não  temos  como  saber,  com  certeza,  o  que  ocorre  quando  o  nível  de  significância  é 
diminuído. Precisaríamos de mais informações. 

Letra E 

 

05. 

SEFAZ  RJ  2009  [FGV]  Uma  empresa  afirma  que  os  pacotes  de  bala  que  ela  produz  pesam 

em  média  25g.  Para  testar  essa  hipótese,  foram  selecionados  ao  acaso  16  pacotes  produzidos 
pela empresa, registrados seus pesos X

1

, X

2

, ..., X

16

 e calculadas as estatísticas  

 

O valor da estatística t (a ser comparado com o ponto desejado da distribuição t de Student) para 
o teste é: 

(A) –0,8.  

(B) –1,2. 

(C) –2,0.  

(D) –2,5. 

(E) –3,2. 

 

Resolução 

Quando o desvio padrão da população não é conhecido, não temos como calcular o valor de Z. 

Neste  caso,  substituímos  pelo  desvio  padrão  da  amostra.  O  resultado  é  que,  em  vez  de 
trabalharmos  com  Z  (normal  padrão),  usamos  a  variável  t  (distribuição  T  de  Student).  É  bem 
parecido com o que vimos quando estudamos intervalos de confiança. 

No mais, é o mesmo passo a passo que estudamos anteriormente. 

 

Nesta questão, só temos como calcular o desvio-padrão amostral. Fica assim: 

20 

A variância fica: 

 

 

320

16

1

=

=

i

i

X

7360

16

1

2

=

=

i

i

X

=

=

=

n

X

X

n

i

i

1

=

16

320

(

)

64

16

320

360

.

7

15

1

1

1

2

2

2

2

=

=




=

n

X

X

n

s

i

i

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25 

 

Logo: 

 

 

Primeiro  passo:  determinar  o  valor  crítico  para  a  variável  t  (agora  não  é  mais  Z,  pois  não 
conhecemos o desvio padrão da população). 

A questão não forneceu dados para calcularmos o valor crítico. Isto é porque a questão não pediu 
para efetivamente realizarmos o teste de hipóteses. Ela só pediu o cálculo da estatística teste. 

Apenas para treinarmos, vamos supor que: 

- o nível de significância é de 5%. 

- a hipótese nula é do tipo: 

 

Neste caso, seria um teste bilateral. 

Haveria  duas  regiões  críticas:  aquelas  com  valores  significativamente  menores  que  25  e  aquela 
com valores significativamente maiores que 25. 

Ou  seja:  as  regiões  críticas  estão  nas  duas  extremidades  da  reta  real  (tanto  à  esquerda  de  25, 
quanto à direita de 25). 

Como conseqüência, quando trabalhamos com a variável t, também teremos duas áreas críticas: 
uma à direita de zero, outra à esquerda de zero. 

Ou  seja,  procuramos  por  valores  críticos  tais  que  a  soma  das  duas  áreas  amarelas  da  figura 
abaixo sejam iguais a 5%: 

 

As  duas  áreas  amarelas  definem  a  região  crítica.  Se  a  estatística  teste  cair  nela,  rejeitamos  a 
hipótese nula. 

A área branca seria a região de aceitação. Se a estatística teste cair nela, aceitamos a hipótese 
nula. 

Vamos consultar a tabela colocada ao final da aula. 

Precisamos consultar a coluna para 5% e a linha para 15 graus de liberdade (= 

).  

Consultando a tabela, temos: 

 

8

=

s

25

µ

1

n

131

,

2

_

=

crítico

t

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Ou  seja,  os  valores  2,131  e  -2,131  delimitam  duas  áreas  amarelas,  duas  regiões  críticas.  Cada 
uma delas tem área de 2,5%.  

 

Segundo passo: calcular a estatística teste. 

 

Vimos na parte 1 que: 

 

E a estatística teste fica: 

 

Letra D 

 

Para concluirmos o teste, vamos comparar a estatística teste com os valores críticos. 

Se a estatística teste estivesse entre -2,131 e 2,131, ela cairia na região de aceitação. Ou seja: 
nós aceitaríamos a hipótese nula. 

Como a estatística teste está fora do intervalo acima, então ela caiu em uma das regiões criticas. 
Na verdade, ela caiu na região crítica à esquerda de zero. Ela está além do valor 

. Com 

isso, devemos rejeitar a hipótese nula. 

 

06. 

CGU  2008  [ESAF]  Um  fabricante  divulga  que  a  característica  principal  de  seu  produto  tem 

uma  média  de  1.000  unidades.  Um  pesquisador,  duvidando  desta  afirmação,  encontrou  uma 
característica média de 935 e desvio-padrão amostral de 130 examinando uma amostra aleatória 
simples de tamanho 9 destes produtos. Calcule o valor mais próximo da estatística t para testar a 
hipótese  nula  de  que  a  média  da  característica  principal  do  produto  é  1  000,  admitindo  que  a 
característica tem uma distribuição normal. 

a) -1,5. 

b) -1,78. 

c) -1,89. 

d) -1,96. 

e) -2,115. 

 

Resolução. 

O exercício nem pediu para fazermos o teste de hipóteses completo. Solicitou apenas o cálculo da 
estatística teste. 

 

A média amostral é 935 (

). 

X

s

X

t

µ

=

n

s

s

X

=

2

4

8 =

=

teste

t _

5

,

2

2

25

20

=

131

,

2

X

s

X

teste

t

µ

=

_

935

=

X

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27 

O desvio padrão amostral é 130 (

O desvio padrão da média amostral é dado por: 

 

Quando não conhecemos o desvio padrão da população (

), o substituímos por sua estimativa (

). E em vez de termos o desvio padrão amostral (

), calculamos sua estimativa (

). Como 

conseqüência, em vez de utilizarmos a distribuição normal, utilizamos a distribuição T. 

 

Substituindo todos os valores: 

 

 

Gabarito: A. 

 

07. 

SEFAZ/SP 2006 [FCC] Seja X uma variável aleatória representando o valor arrecadado de um 
determinado  tributo.  Suponha  que  X  tem  distribuição  normal  (população  de  tamanho  infinito) 
com média 

 e desvio padrão de 500 reais. Desejando-se testar  

H

0

 reais (hipótese nula) 

H

1

 reais (hipótese alternativa) 

tomou-se uma amostra aleatória de 400 valores de X, obtendo-se para a média amostral o valor 
de 1.060 reais. Seja 

 o nível de significância do teste e suponha que a região de rejeição de H

0

 

é 

, onde 

 representa o escore da curva normal padrão tal que 

Tem-se que: 

a) Se H

0

 foi rejeitada, existe um nível de significância 

 (

) tal que H

0

 não seria rejeitada. 

b) Para qualquer nível de significância 

, H

0

 será rejeitada, uma vez que 

c) H

0

 não será rejeitada se 

 

d) H

0

 será rejeitada se 

 

e) Para

, H

0

 não será rejeitada 

 

Resolução. 

O exercício disse que os valores de 

 são tais que a área amarela da figura abaixo é igual a 

)

130

=

s

n

X

σ

σ

=

σ

s

X

σ

X

s

3

130

=

=

n

s

s

X

X

s

X

teste

t

µ

=

_

5

,

1

130

3

65

3

130

1000

935

_

=

×

=

=

teste

t

µ

000

.

1

=

µ

000

.

1

µ

α

{

}

2

/

α

Z

Z >

2

/

α

Z

α

α

=

>

)

(

2

/

Z

Z

P

β

α

β

>

α

1000

1060 ≠

3

2

/

<

α

Z

2

2

/

=

α

Z

2

2

/

>

α

Z

2

/

α

Z

±

α

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28 

 

Portanto, os valores de 

 são justamente os valores críticos. 

Vamos calcular a estatística teste. 

 

Sabemos que: 

 

Ficamos com: 

 

 

 

Ainda não sabemos se a hipótese nula deve ser rejeitada ou não porque o exercício não informou 
qual o critério de decisão. Vamos às alternativas. 

 

Letra A. 

A questão disse que a hipótese nula foi rejeitada. Ou seja, a estatística teste caiu dentro da região 
amarela. Concluímos que 

 é maior que 

A  partir  deste  quadro,  a  questão  afirma  que,  se  aumentássemos  o  nível  de  significância,  a 
hipótese nula poderia não ser rejeitada. 

Isto é falso. Se aumentamos o nível de significância, aumentamos a área amarela. A região crítica 
é ainda maior, o que faz com que a estatística teste fique ainda mais afastada da região verde. 

 

Letra B 

2

/

α

Z

±

X

X

teste

Z

σ

µ

=

_

25

400

500 =

=

=

n

X

σ

σ

X

X

teste

Z

σ

µ

=

_

4

,

2

25

1000

1060

_

=

=

teste

Z

teste

Z _

2

/

α

Z

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29 

Afirma-se que, para qualquer nível de significância, a hipótese nula será rejeitada. Isto é falso. Se 

 for tal que 

 é maior que 2,4, então a hipótese nula será aceita. Se 

 for maior que 2,4, 

a estatística teste cai dentro da região verde. 

 

Letra C. 

Alternativa  falsa.  Não  são  todos  os  valores  de 

  inferiores  a  3  que  nos  fazem  aceitar  a 

hipótese  nula.  Por  exemplo,  se 

  for  igual  a  2,  então  a  estatística  teste  (=2,4)  fica  fora  da 

região de aceitação. 

 

Letra D. 

Se 

 for igual a 2, então a estatística teste cai fora da região verde. A estatística teste fica na 

região crítica (área amarela) e a hipótese é rejeitada. 

 

Letra E 

Alternativa  falsa.  Não  são  todos  os  valores  de 

  maiores  que  2  que  nos  fazem  aceitar  a 

hipótese nula. Por exemplo, se 

 for igual a 2,1, então a estatística teste cai na região crítica. 

 

Gabarito: D. 
 

08. 

Petrobrás  –  2007  [CESPE]  A  taxa  de  octano  existente  em  determinado  combustível  é  uma 
variável  aleatória  X  cuja  distribuição  possui  média 

  e  desvio-padrão 

.  Uma  amostra 

aleatória  simples  fornecida  por  dez  distribuidores  diferentes  desse  combustível  resultou  nos 
valores apresentados na tabela a seguir. 

Amostra  Taxa  de  octano  (em 

%) 

90 

96 

92 

87 

85 

85 

90 

92 

93 

10 

90 

Considerando as informações acima, julgue os itens subseqüentes. 

1. O desvio-padrão amostral da taxa de octano é inferior a 4%. 

2. A estimativa do erro-padrão da média amostral é superior a 2%. 

3.  Caso  seja  utilizado  o  teste  t  para  testar  as  hipóteses  H

0

  versus  H

1

  é 

correto afirmar que a hipótese nula não seria rejeitada ao se fixar níveis de significância inferiores 
a 50%. 

 

α

2

/

α

Z

2

/

α

Z

2

/

α

Z

2

/

α

Z

2

/

α

Z

2

/

α

Z

2

/

α

Z

µ

σ

%

89

µ

%

89

<

µ

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30 

Resolução. 

Questão boa para revisarmos assuntos de aulas anteriores. 

Primeiro item. 

É cobrado o desvio padrão amostral. Vamos colocar os valores numa tabela de freqüências. 

 

Valores de Taxa de Octano 
(%) 

Freqüência 

85 

87 

90 

92 

93 

96 

Total 

10 

Antes de calcular o desvio padrão, precisamos saber a média da amostra. 

Para  obter  a  média,  fazemos  a  coluna  auxiliar  de  valor  vezes  freqüência,  somamos  seus 
resultados e dividimos por 10 (são 10 valores). 

 

Valores de Taxa de Octano (

Freqüência (

 

85 

170 

87 

87 

90 

270 

92 

184 

93 

93 

96 

96 

Total 

10 

900 

 

A média amostral fica: 

 

Tendo a média, podemos achar os desvios de cada valor em relação à média aritmética e, a partir 
deles, calcular a variância amostral. 

 

Valores de Taxa 
de Octano (

Quadrado do desvio em 
Relação à média (

Freqüência (

 

85 

25 

50 

87 

90 

92 

93 

96 

36 

36 

Total 

83 

10 

112 

Foi pedida a variância amostral. 

A fórmula estudada é: 

X

f

f

X ×

90

10

900 =

=

X

X

2

e

f

f

e ×

2

background image

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31 

 

 

Observe  o  ‘n-1’  no  denominador.  Sempre  que  se  falar  em  variância  amostral,  utilize  o 
denominador ‘n-1’. 

 

O desvio padrão amostral, é dado por: 

 

Ressalto  que  não  era  necessário  fazer  esta  conta  de  raiz  quadrada.  Não  se  pediu  o  valor  do 
desvio padrão. Apenas precisávamos saber se era menor que 4% ou não. Como 12,44 é menor 
que 16, a raiz quadrada de 12,44 é menor que 4. 

O item está correto. 

Gabarito: certo. 

 

Segundo item. 

Pede-se  o  desvio  padrão  da  média  amostral.  Vimos  que  a  média  amostral  (

)  pode  ser  vista 

como uma variável aleatória de média 

 e desvio padrão dado por: 

 

Neste  exercício  não  temos  como  calcular  o  desvio  padrão  de 

  porque  não  sabemos  qual  o 

desvio  padrão  da  população  (

).  Podemos  apenas  calcular  a  sua  estimativa,  substituindo  o 

desvio padrão da população pelo desvio padrão da amostra ( ). E a estimativa do desvio padrão 

de 

 fica: 

 

O item está errado, pois a estimativa do desvio padrão da média amostral é inferior a 2%. 

Novamente  não  era  necessário fazer  a  conta  da  raiz  quadrada.  Bastava  ver  que  1,244  é menor 
que 4. Portanto, a raiz quadrada de 1,244 é menor que 2. 

Gabarito: errado. 

 

Terceiro item. 

Agora sim, tratamos do assunto da aula de hoje: teste de hipóteses com distribuição T. 

Primeiro passo: encontrar o valor crítico de t. 

Se  o  nível  de  confiança  fosse  de  50%  (

)  a  região  crítica  seria  de  50%.  E  a  região  de 

aceitação também seria de 50%. Essas duas regiões estão representadas no gráfico abaixo: 

1

10

112

2

=

s

2

2

%

44

,

12

1

10

112 =

=

s

%

53

,

3

(%)

44

,

12

2

×

=

s

X

µ

n

X

σ

σ

=

X

σ

s

X

%

12

,

1

(%)

244

,

1

10

(%)

44

,

12

2

2

×

=

×

=

=

n

s

s

X

%

50

=

α

background image

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32 

 

Só que o nível de significância é inferior a 50%. 

Vamos  considerar  um  nível  de  significância  um  pouco  menor  que  50%.  Seria  o  caso  em  que  a 
região amarela é um pouco menor que a região verde. Ficaríamos com o seguinte gráfico: 

 

O valor crítico de t está justamente na divisa entre as regiões de aceitação (verde) e de rejeição 
(amarela). O valor de t_crítico estaria um pouco à esquerda de zero. 

 

 

Segundo passo: calcular a estatística teste. 

 

Nos itens anteriores nós calculamos a média amostral. 

 

 

Portanto: 

0

_

<

crítico

t

X

s

X

teste

t

µ

=

_

90

=

X

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33 

 

 

Terceiro passo: comparar a estatística teste com o valor crítico.  

A estatística teste é maior que zero. O valor crítico é menor que zero. Portanto a estatística este 
está na região verde do gráfico abaixo (região de aceitação).  

 

Conclusão: aceitamos a hipótese nula. O item está correto, pois, quando o nível de significância é 
inferior a 50%, nós não rejeitamos a hipótese nula.  

Gabarito: certo. 

 

09. 

Prefeitura Municipal de  Vila Velha 2007 [CESPE] Um estudo foi realizado por uma prefeitura 
acerca  da  qualidade  do  atendimento  no  hospital  municipal  da  cidade.  Com  base  em  uma 
amostra de 100 dias, foram produzidas as seguintes estatísticas referentes ao número diário 
de pacientes atendidos.  

média = 30 

variância amostral = 100 

mínimo = 0 

primeiro quartil = 10 

segundo quartil = 25 

terceiro quartil = 40 

máximo = 60. 

Com relação ao texto e considerando que a amostra de 100 dias seja aleatória simples, julgue os 
próximos itens. 

1. Considere as hipóteses nula e alternativa, dadas respectivamente por H

0

= 25 e H

A

 ≠ 25, 

em que 

 representa a média populacional. Pelo teste t, há fortes evidências para se rejeitar H

0

 

Resolução. 

X

s

X

teste

t

µ

=

_

0

89

90

_

>

=

X

s

teste

t

µ

µ

µ

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34 

A pergunta é sobre teste de hipóteses com distribuição T. Note que o teste é bilateral. São duas 
regiões críticas. Há dois valores críticos para t. 

 

Primeiro passo: calcular os valores críticos de t. 

Não  temos  como  calcular  tais  valores  porque  o  enunciado  não  informou  qual  o  nível  de 
significância (valor de 

). Ou seja, o enunciado não disse qual o critério de decisão.  

 

Segundo passo: calcular a estatística teste. 

 

 

A média amostral foi dada no enunciado. 

 

A média populacional que estamos testando é 25. 

 

A estatística teste fica: 

 

Terceiro passo: comparar a estatística teste com os valores críticos. 

Aqui vem a diferença da questão. Não foi fornecida nenhuma tabela de valores para a distribuição 
T. Não foi fornecido nenhum critério de decisão. Creio que a questão tenha pretendido apenas ver 
se  o  candidato  tinha  noção  do  comportamento  da  distribuição  T  que,  para  uma  amostra  de 
tamanho 100 (amostra grande), é bem semelhante à distribuição normal. Quando o valor de n é 
elevado  (quando  as  amostras  são  grandes)  a  distribuição  T  é  praticamente  igual  à  distribuição 
normal. 

No caso da distribuição normal, o intervalo entre -1,96 e 1,96 já abrange 95% dos valores. Vimos 
isto várias e várias vezes. 

Note que, em todas as tabelas de distribuição normal fornecidas ao final das aulas, só indicamos 
valores até 3. Isto porque, apesar da distribuição assumir valores em toda a reta real, o intervalo 
entre -3 e 3 contém 99,8% dos valores. 

O que estou querendo dizer é que, para variáveis reduzidas (seja normal, seja t) o valor 5 é muito 
distante de zero.  

Para  se  ter  uma  idéia,  consulte  a  tabela  II,  fornecida  ao  final  desta  aula,  para  99  graus  de 
liberdade (é o número de graus de liberdade dado no exercício). Veja que o intervalo entre –2,871 
e 2,871 contém 99,5% dos valores (nível de significância de 0,5%). 

Se o nível de confiança fosse de apenas 0,5% (um valor extremamente baixo), o valor crítico seria 
2,871.  Num  caso  extremo  deste,  em  que  o  nível  de  significância  é  muitíssimo  baixo,  nós  só 
rejeitamos a hipótese nula em casos realmente muito extremos.  

E mesmo que o nível de significância fosse de 0,5%, ainda sim nós rejeitaríamos a hipótese dada 
no exercício. Vejamos: 

α

X

s

X

teste

t

µ

=

_

1

100

10

=

=

=

n

s

s

X

30

=

X

25

=

µ

5

1

25

30

_

=

=

teste

t

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35 

 

 

  

 

A  área  verde,  entre  os  valores  -2,87  e  2,87,  corresponde  à  região  de  aceitação.  As  regiões 
amarelas  (praticamente  imperceptíveis),  seriam  as  regiões  críticas.  Mesmo  nesta  situação 
exagerada,  rejeitaríamos  a  hipótese  nula,  pois  a  estatística  teste  (igual  a  5)  está  fora  da  região 
verde.  

Portanto, mesmo sem saber qual o valor do nível de significância, mesmo sem consultar a tabela 
da  distribuição  T,  temos  fortes  indícios  de  que  a  hipótese  nula  deva  ser  rejeitada.  O  item  está 
correto. 

Gabarito: certo 

 

010. 

BACEN/2006  [FCC]  Uma  amostra  aleatória  de  100  valores  de  aluguéis  em  uma  cidade 

forneceu um valor médio de R$ 600,00. O desvio padrão da população, considerada normal e 
de tamanho infinito, é de R$ 250,00. Deseja-se saber se o valor médio encontrado na amostra 
é  superior  ao  valor  de  R$  550,00,  que  se  supõe  ser  a  verdadeira  média,  ao  nível  de 
significância de 

. Seja 

  o escore da curva normal padrão tal que 

, H

0

 a 

hipótese nula do teste (

). Sabendo-se que H

0

 foi rejeitada, tem-se que: 

a)  o  valor  do  escore reduzido  referente  ao  valor  médio  encontrado  para  a  amostra  e  necessário 
para comparação com Z

α 

é igual a 0,2. 

b) 

 

c) 

 

d) Para qualquer nível de significância H

0

 seria rejeitada, pois 600 > 550. 

e) A um nível de significância 

, H

0

 não teria sido rejeitada 

 

Resolução. 

O  teste  é  unilateral.  Só  rejeitamos  a  hipótese  nula  se  o  valor  da  média  amostral  for 
consideravelmente  maior  que  R$  550.  Isso  implica  em  valores  de  Z  significativamente  maiores 
que zero. 

 

871

,

2

1

_

_

=

crítico

t

871

,

2

2

_

_

=

crítico

t

α

α

Z

α

α

=

>

)

(

Z

Z

P

550

=

µ

2

>

α

Z

2

<

α

Z

β

α

β

>

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36 

Primeiro passo: determinar o valor crítico. 

O exercício já informou que o valor crítico é 

. Ou seja, 

 é tal que a área amarela da figura 

abaixo é igual a 

 

Segundo passo: determinar a estatística teste. 

 

 

 

 

Terceiro passo: comparar a estatística teste com o valor crítico. 

Como a hipótese nula foi rejeitada, tem-se que: 

 

 

 

Portanto a alternativa C está correta, pois afirma que 

Gabarito: C 

 

011. 

BACEN/2006  [FCC]  Uma  amostra  aleatória  de  9  valores  de  salários  extraída  de  uma 

população,  considerada  normal  e  de  tamanho  infinito,  apresentou  uma  média  igual  a  R$ 
800,00 com um desvio padrão igual a R$ 120,00. Os registros históricos indicam que a média 
dos  salários  da  população  é  igual  a  R$  740,00.  Deseja-se  testar  a  hipótese,  ao  nível  de 
significância 

, se o valor da média verificada na amostra difere do valor de R$ 740,00. Seja 

H

0

 a hipótese nula do teste (

), H

1

 a hipótese alternativa (

) e 

 o quantil 

α

Z

α

Z

α

X

X

teste

Z

σ

µ

=

_

25

10

250 =

=

=

n

X

σ

σ

2

25

550

600

_

=

=

teste

Z

crítico

Z

teste

Z

_

_

>

α

Z

>

2

2

<

α

Z

2

<

α

Z

α

740

=

µ

740

µ

0

2

/

>

α

t

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37 

da distribuição ‘t’ de Student, no nível de significância 

 para testes bicaudais com 8 graus de 

liberdade. Sabendo-se que H

0

 foi rejeitada, tem-se que: 

a)  o  valor  da  variável  do  teste  t  (t  calculado)  obtido  através  da  amostra  e  necessário  para  a 
comparação com 

 e 

 é igual a 0,5. 

b) para qualquer nível de significância H

0

 seria rejeitada, pois 

 

c) 

 

d) 

 

e) a um nível de significância 

, H

0

 não teria sido rejeitada. 

 

Resolução. 

Teste bicaudal é sinônimo de teste bilateral. 

Primeiro passo: determinar o valor crítico. 

O exercício já informou que os valores críticos são 

 e 

 

 

Segundo passo: determinar a estatística teste. 

 

 

 

 

Terceiro passo: comparar a estatística teste com os valores críticos. 

Como a hipótese nula foi rejeitada, então a estatística teste está fora do intervalo entre 

  e 

Como a estatística teste é maior que zero, para que ela esteja fora do intervalo acima, tem-se que:

 

 

Letra D. 

 

α

2

/

α

t

2

/

α

t

0

)

740

800

(

5

,

1

2

/

>

α

t

5

,

1

2

/

<

α

t

β

α

β

>

2

/

α

t

2

/

α

t

40

3

120 =

=

=

n

s

s

X

X

s

X

teste

t

µ

=

_

5

,

1

40

740

800

_

=

=

teste

t

2

/

α

t

2

/

α

t

2

/

_

α

t

teste

t

>

5

,

1

5

,

1

2

/

2

/

<

>

α

α

t

t

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38 

012. 

MP RO 2005 [CESGRANRIO] Um teste de hipótese rejeitou a hipótese nula H

0

 no nível de 

significância de 5%. O que aconteceria com H

0

 nos níveis de significância de 1% e 10%? 

 

Resolução. 

Ao nível de 5%, a hipótese nula foi rejeitada. Se aumentarmos o nível de significância para 10%, 
isto  implica  que  a  região  crítica  ficará  ainda  maior.  Ou  seja,  a  hipótese  nula  continuará  sendo 
rejeitada. 

Se  reduzirmos  o  nível  de  significância  para  1%,  a  região  crítica  ficará  menor.  Neste  caso,  não 
temos  como  saber  qual  o  resultado  do  teste.  Pode  ser  que  a  região  crítica  fique  tão  pequena  a 
ponto de não abranger a estatística teste, o que implica em aceitar a hipótese nula. 

Mas pode ser também que a área crítica continue abrangendo a estatística teste, o que significa 
que devemos rejeitar a hipótese nula. 

Letra B 

 

013. 

CAPES 2008 [CESGRANRIO] Considere as asserções a seguir. 

A  região  de  rejeição  de  um  teste  de  hipóteses  é  obtida  sob  a  suposição  de  que  a  hipótese  da 
nulidade (H

0

) é verdadeira.  

PORQUE 

Em testes de hipóteses, o erro do tipo I é aquele cometido ao se rejeitar a hipótese da nulidade 
(H

0

) quando esta é verdadeira. 

Analisando-se as asserções, conclui-se que 

(A) as duas asserções são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira. 

(B) as duas asserções são verdadeiras, e a segunda não é uma justificativa correta da primeira. 

(C) a primeira asserção é verdadeira, e a segunda é falsa.  

(D) a primeira asserção é falsa, e a segunda é verdadeira. 

(E) a primeira e a segunda asserções são falsas. 

 

Resolução. 

A primeira frase está correta. A região crítica é obtida sob a suposição de que a hipótese nula é 
verdadeira. 

A segunda frase está correta. O erro do tipo I é aquele que ocorre quando rejeitamos a hipótese 
nula, dada que ela é verdadeira. 

A segunda frase não justifica a primeira. É convencionado que a região crítica seja definida sob a 
suposição  de  que  a  hipótese  nula  seja  verdadeira.  Com  isso,  a  área  da  região  crítica  acaba 
coincidindo com o valor da probabilidade de se cometer o erro do tipo I. Mas o simples fato de o 

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39 

erro  de  tipo  I  ser  aquele  em  que  rejeitamos  a  hipótese  nula,  quando  ela  é  verdadeira,  em  nada 
justifica a área a ser tomada como região crítica. 

Seria possível, por exemplo, que a teoria tivesse adotado outra convenção. Seria possível que a 
região crítica fosse definida com base no erro do tipo II. A região crítica, nesta situação, coincidiria 
com o valor de 

. Nesta situação “inventada”, a probabilidade de se cometer o erro do tipo I não 

mais seria igual à área da região crítica. 

Gabarito: B 

 

 

 

P-VALOR 

 

014. 

IPEA  2004  [ESAF]  Um  fabricante  de  lanternas  operadas  com  gás  butano  anuncia  que  o 

reservatório de gás de seu produto tem duração esperada µ de pelo menos 40 horas. Face à 
reclamação  de  alguns  consumidores,  uma  agência  independente  resolve  verificar  a 
veracidade  da  afirmação  do  fabricante  por  meio  do  teste  estatístico  da  hipótese  H

0

:  µ≥40 

contra a alternativa H

A

: µ < 40 com controle do erro do tipo I em 5%. Uma amostra aleatória de 

49  reservatórios  produziu  o  valor  médio  X  de  38  horas.  Suponha  que  a  distribuição  dos 
tempos de duração do gás seja aproximadamente normal com desvio padrão de 7 horas. 

A tabela abaixo dá os valores da função de distribuição F(Z) da normal padrão para alguns valores 
selecionados de Z. 

F(Z) 

0,34  0,633 
0,54  0,705 
0,64  0,739 
2,00  0,977 
3,00  0,999 

 

Assinale  a  opção  que  dá  o  valor  probabilístico  (p-valor)  do  teste  constituído  com  base  na 

estatística 

 

a) 5% 

b) 2,3% 

c) 3% 

d) 4% 

e) 2,5% 

 

Resolução. 

Pede-se o p-valor. 

Esta  questão  está  aí  justamente  para  falarmos  deste  tal  p-valor  (ou  probabilidade  de 
significância;  ou  ainda,  nível  descritivo).  É  um  termo  que  vez  ou  outra  aparece  em  testes  de 
hipóteses. 

Uma definição do p-valor seria: a probabilidade de a variável reduzida assumir valores iguais ou 
mais extremos do que a estatística teste observada, dado que a hipótese nula é verdadeira.  

β

40

X

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40 

Entendeu?  

Pois é, a definição pode não ser muito clara à primeira vista. Creio que fica mais fácil vermos, no 
exercício, o que é o tal do p-valor. 

 

Uma forma mais fácil de entender é pensarmos em áreas. 

Vimos que a área delimitada pelo valor crítico é igual ao nível de significância. Assim, se o nível 
de significância é de 5%, o valor crítico delimita uma área de 5%. 

 

Aqui é parecido. 

O p-valor seria a área delimitada pela estatística teste. 

Se o p-valor é de 4%, então a estatística teste delimita uma área de 4%. É isso. 

 

Vamos fazer o teste de hipóteses indicado na questão. 

Notem que se trata de um teste unilateral. Só há uma região crítica. 

Primeiro passo: calcular o valor crítico de Z. É o valor tal que a região de aceitação seja de 95% e 
a  região  crítica  seja  de  5%.  O  exercício  não  forneceu  informações  para  calcular  este  valor.  É 
porque não precisa. Mas fica a informação de que este valor é igual a -1,645. 

 

 

 

 

Segundo passo: calcular a estatística teste. 

 

 

645

,

1

_

=

crítico

Z

X

X

teste

Z

σ

µ

=

_

X

X

teste

Z

σ

µ

=

_

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41 

O exercício disse que 

. Disse também que 

. Podemos calcular o desvio padrão da 

média amostral. 

 

 

 

 

Terceiro passo: comparar a estatística teste com o valor crítico. 

A estatística teste é menor que o valor crítico. Ela cai na área amarela (área crítica). Rejeitamos a 
hipótese nula. 

 

Por que rejeitamos a hipótese nula? Porque a estatística teste caiu na área crítica. Aceitaríamos a 
hipótese nula para valores até -1,645. Este valor é considerado crítico. Valores além dele (ou seja, 
mais extremos que ele) nos fazem rejeitar a hipótese nula. E foi exatamente isto que aconteceu. O 
valor -2 está além de -1,645. É um valor significativamente menor que zero. 

Supondo  que  a  hipótese  nula  seja  verdadeira, qual  a  probabilidade  de  obtermos  valores,  para  a 
variável reduzida, menores ou iguais a -2? 

Queremos saber a área abaixo da curva à esquerda de -2. Queremos a área vermelha da figura 
abaixo: 

38

=

X

7

=

σ

1

49

7

=

=

=

n

X

σ

σ

X

X

teste

Z

σ

µ

=

_

2

1

40

38

_

=

=

teste

Z

background image

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42 

 

Esta  probabilidade  é  justamente  o  p-valor.  Supondo  que  a  hipótese  nula  seja  verdadeira,  é  a 
probabilidade de Z assumir valores iguais ou mais extremos que a estatística teste (

). Neste 

caso, é a probabilidade de Z assumir valores menores ou iguais a 

Em outras palavras: é a área delimitada pela estatística teste. 

 

Agora  sim  vamos  utilizar  a  tabela  fornecida  no  exercício.  Fomos  informados  que  a  função 
distribuição para Z igual a 2 é 0,977. Ou seja, a probabilidade de Z assumir valores menores ou 
iguais a 2 é de 97,7%. 

Portanto,  a  probabilidade  de  Z  assumir  valores  maiores  que  2  é  de  2,3%.  Como  a  função 
densidade de probabilidade da variável normal é simétrica, a probabilidade de Z assumir valores 
menores que -2 também é de 2,3%. 

Portanto o p-valor é de 2,3%. 

Letra B. 

 

015. 

IPEA  2004.  [ESAF  -  adaptada]  Assinale  a  opção  que  dá  o  valor  do  poder  do  teste 

estatístico descrito na questão anterior quando 

=39 horas. 

a) 50% 

b) 10% 

c) 5% 

d) 26,1% 

e) 30,2% 

[dados: 

 

Resolução. 

A  questão  original  não  informou  que 

.  Como  este  dado  é  importante  para  a 

resolução  da  questão,  eu  acrescentei  tal  informação.  Não  tenho  o  gabarito  oficial  definitivo  para 
saber se a falta desta informação ocasionou a anulação da questão. 

2

=

2

µ

%

95

)

645

,

1

(

=

Z

P

%

95

)

645

,

1

(

=

Z

P

background image

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43 

Como a média da população é 39, já sabemos que a hipótese nula é falsa. Neste caso, é possível 
que seja cometido o erro de tipo II (aceitar a hipótese nula, dado que ela é falsa). 

Já o poder do teste consiste na probabilidade de rejeitarmos a hipótese nula, dado que ela é falsa. 

Rejeitaremos a hipótese nula se a estatística teste for menor que -1,645 (conforme resolução da 
questão  anterior,  em  que  utilizamos  o  fato  de  que 

).  A  estatística  teste  era 

obtida da seguinte forma: 

 

Para que a estatística teste seja menor que -1,645, devemos ter: 

 

38,355 

Qual a probabilidade de 

 ser menor que 38,355? 

Bem, sabemos que 

 tem média igual à média da população (=39) e desvio padrão dado por: 

 

Logo,  para  sabermos  a  probabilidade  de 

  ser  menor  que  38,355,  basta  encontrarmos  o  valor 

correspondente da variável normal reduzida. 

 

Da tabela fornecida, temos que: 

 

Logo: 

 

Portanto: 

 

Assim, a probabilidade de Z ser menor que -0,64 é de 26,1%.  

Consequentemente, a probabilidade de 

 ser menor que 38,355 é, também, de 26,1%. 

E quando isso acontece, ou seja, quando 

 é menor que 38,355, nós rejeitamos a hipótese nula. 

Portanto, a probabilidade de rejeitarmos a hipótese nula, dado que a média populacional é 39, é 
de 26,1% 

Gabarito: D 

 

016. 

SEFAZ  MS  2006  [FGV]  Um  teste  de  hipótese  apresentou  p-valor  igual  a  0,03.  Portanto, 

nos níveis de significância de 1% e 5%, respectivamente, a hipótese nula: 

a) deve ser aceita e aceita 

%

95

)

645

,

1

(

=

Z

P

1

40

_

=

X

teste

Z

645

,

1

1

40

<

X

<

X

X

X

1

49

7

=

=

=

n

X

σ

σ

X

64

,

0

645

,

0

1

39

355

,

38

=

=

=

X

X

Z

σ

µ

739

,

0

)

64

,

0

(

=

Z

P

261

,

0

739

,

0

1

)

64

,

0

(

=

=

>

Z

P

261

,

0

)

64

,

0

(

=

<

Z

P

X

X

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44 

b) deve ser aceita e rejeitada 

c) deve ser rejeitada e aceita 

d) deve ser rejeitada e rejeitada 

e) pode ou não ser rejeitada, dependendo de a hipótese ser simples ou não. 

 

Resolução. 

Vamos  desenhar  alguns  gráficos  da função  densidade  de  probabilidade  (fdp)  da  variável  normal 
para entendermos melhor o problema. 

Embora  o  problema  não  tenha  dito,  vamos  supor  que  se  trata  de  um  teste  unilateral.  Só  para 
facilitar o desenho. Mas para o teste bilateral o raciocínio seria o mesmo. 

Vamos primeiro considerar o nível de significância de 1%. Neste primeiro caso, vamos chamar o 
valor crítico de Z_crítico_1. 

Este valor é tal que a área crítica (área amarela) seja igual a 0,01. 

 

Do jeito que desenhamos, a hipótese alternativa é do tipo 

(a média é menor que um dado 

valor). 

A estatística teste obtida é tal que a área à sua esquerda é de 0,03. É justamente o p-valor. Ou 
seja, a probabilidade de obtermos um valor tão extremo quanto a estatística teste é de 3%. A área 
vermelha da figura abaixo é igual a 0,03. 

k

<

µ

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45 

 

Sobrepondo as duas figuras, temos: 

 

A estatística teste cai fora da região amarela (região crítica). Portanto, devemos aceitar a hipótese 
nula. Isto ocorre porque a área amarela está contida na área vermelha. 

Um  resumo  de  tudo  o  que  fizemos  pode  ser  assim:  se  o  p-valor  for  maior  que  o  nível  de 
significância, devemos aceitar a hipótese nula. 

 

Vamos  para  o  segundo  caso.  Agora  o  nível  de  significância  é  de  5%.  A  região  crítica  (área 
amarela) é maior. 

Agora o valor crítico será Z_crítico_2. 

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46 

 

A área amarela (região crítica), agora, é igual a 0,05. 

O p-valor continua sendo o mesmo. Portanto, a área à esquerda da estatística teste é de 3%. 

 

Juntando as duas figuras: 

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47 

 

A  estatística  teste  cai  dentro  da  região  crítica.  Rejeitamos  a  hipótese  nula.  Isto  porque  a  região 
vermelha está contida na região amarela. Resumindo: sempre que o p-valor for menor que o nível 
de significância, rejeitamos a hipótese nula. 

 

Gabarito: B. 

Se o p-valor for maior que o nível de significância, devemos aceitar a hipótese nula. 

Sempre  que  o  p-valor  for  menor  que  o  nível  de  significância,  rejeitamos  a  hipótese 
nula. 

017. 

MPU 2004 [ESAF] Considere o teste da hipótese H: µ =100 contra alternativa A:µ ≠ 100 em 

uma  amostra  da  normal  com  média  µ  e  variância  σ

2

.  O  valor  da  estatística  teste  t  com 

distribuição de Student sob a hipótese H: µ =100 é de –1,7864 e sabe-se que P(t ≥ 1,7864) = 
0,0446. 

Suponha  que  a  probabilidade  de  erro  do  tipo  I  esteja  sendo  controlada  em  5%.  Assinale  a 
resposta correta. 

a) Como o valor probabilístico do teste é 0,0446 conclua H :µ = 100. 

b) Como o valor probabilístico do teste é 0,0446 conclua A:µ ≠ 100. 

c) Como o valor probabilístico do teste é 0,0892 não há evidência para rejeitar H :µ = 100. 

d) Como o valor probabilístico do teste é 0,0223 conclua A:µ ≠ 100. 

e) Não se pode tirar nenhuma conclusão pois, o tamanho da amostra, a média amostral e o desvio 
padrão amostral não foram dados. 

 

Resolução. 

As hipóteses são: 

 

 

 

O teste é bilateral, com nível de significância de 5%. 

100

:

0

=

µ

H

100

:

µ

A

H

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48 

 

A estatística teste é igual a -1,7864. Queremos calcular a probabilidade de obtermos valores mais 
extremos que a estatística teste. 

Como o teste é bilateral, devemos olhar valores mais extremos nos dois sentidos (tanto números 
negativos como positivos). Assim, temos que calcular: 

 (valores mais extremos, do lado positivo) 

 (valores mais extremos, do lado negativo) 

 

O enunciado disse que: 

 

Como a distribuição T é simétrica, temos: 

 

Somando as duas probabilidades, temos: 

 

O  p-valor  é  de  8,92%.  O  p-valor  é  maior  que  o  nível  de  significância.  Quando  isso  acontece, 
aceitamos a hipótese nula. Ou ainda: não rejeitamos a hipótese nula. Isto está expresso na letra 
C. 

Gabarito: C 

 

018. 

POTIGAS  2006  [FGV]  Um  teste  de  hipóteses  apresentou  p-valor  igual  a  0,07.  Portanto, 

nos níveis de significância de 10% e 5%, respectivamente, a hipótese nula: 

(A) deve ser aceita e aceita. 

(B) deve ser aceita e rejeitada. 

(C) deve ser rejeitada e aceita. 

(D) deve ser rejeitada e rejeitada. 

(E) pode ou não ser rejeitada, dependendo de a hipótese ser simples ou não. 
 

Resolução: 

A um nível de significância de 10%, temos que o p-valor seria menor que o nível de significância. 
Neste caso, rejeitamos a hipótese nula. 

A um nível de significância de 5%, o p-valor seria maior que o nível de significância. Neste caso, 
aceitamos a hipótese nula. 

Gabarito: C 

 

019. 

SENADO  2008  [FGV]  Uma  amostra  aleatória  simples  X

1

,  X

2

,  ... , X

25

,  de  tamanho  25,  de 

uma distribuição normal com média 

 foi observada e indicou as seguintes estatísticas: 

 

O p – valor do procedimento usual para testar H

0

 10 versus H

1

 > 10 é um número: 

(A) menor do que 0,01. 

)

784

,

1

( >

t

P

)

784

,

1

(

<

t

P

%

46

,

4

)

784

,

1

(

=

>

t

P

%

46

,

4

)

784

,

1

(

=

<

t

P

%

92

,

8

%

46

,

4

%

46

,

4

=

+

µ

5

,

10

=

X

=

=

25

1

2

384

)

(

i

i

X

X

µ

µ

background image

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49 

(B) entre 0,01 e 0,10. 

(C) entre 0,10 e 0,25. 

(D) entre 0,25 e 0,30. 

(E) maior do que 0,30. 

 

Dados constantes da prova do Senado/FGV: 

 

 

 

Resolução. 

O p-valor é a área delimitada pela estatística teste. 

Como o teste é unilateral, só há uma região crítica, situada do lado direito da reta real (valores de 
Z bem maiores que zero, que correspondem a valores de 

 bem maiores que 10). 

 

A variância amostral fica: 

16 

Logo:  

 

Portanto: 

 

A estatística teste fica: 

0,625 

X

=

2

s

=

=

=

24

384

1

)

(

25

1

2

n

X

X

i

i

4

=

s

8

,

0

25

4

=

=

=

n

s

s

X

=

=

=

8

,

0

10

5

,

10

_

X

s

X

teste

t

µ

background image

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50 

Agora  devemos  consultar  a  tabela  para  a  distribuição  T  com  24  graus  de  liberdade,  para 
encontramos a área delimitada pela estatística teste (área vermelha abaixo). 

 

 

Consultando  a  tabela  II  disponibilizada  nesta  prova  do  Senado,  não  conseguimos  achar  a  área 
associada a 0,625. 

Mas conseguimos descobrir que: 

- a área associada a 0,531 é de: 

 

- a área associada a 0,685 é de: 

 

Como 0,625 está entre 0,531 e 0,685, então a área que procuramos deve estar entre 25% e 30%. 

Letra D 

 

020. 

TRF  1ª  Região/2001  [FCC]  Para  responder  à  questão  seguinte,  considere  as  tabelas  a 

seguir.  Elas  fornecem  alguns  valores  da  função  de  distribuição  F(x).  A  tabela  1  refere-se  à 
variável normal padrão, as tabelas 2 e 3 referem-se à variável t de Student com 10 e 15 graus 
de liberdade, respectivamente. 

Tabela 1 

Tabela 2 

Tabela 3 

F(x) 

F(x) 

F(x) 

1,20 

0,885 

1,37 

0,90 

1,75 

0,95 

1,60 

0,945 

1,81 

0,95 

2,25 

0,98 

1,64 

0,950 

2,36 

0,98 

2,60 

0,99 

 

Seja X: N(

,25). Para o teste da média 

 contra 

, retirou-se uma amostra aleatória 

de 16 elementos de X, tendo-se observado para a média amostral o valor 13. Determine o nível 
descritivo do teste. 

a) 0,065 

 

b) 0,060 

 

c) 0,055 

 

%

30

2

%

60

=

%

25

2

%

50

=

µ

15

=

µ

12

=

µ

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51 

d) 0,010 

 

e) 0,005 

 

Resolução: 

As hipóteses são: 

H

0

 

H

A

 

Note que, aqui, a hipótese alternativa atribui à média um valor único. Mas o teste continua sendo 
unilateral. Apenas valores significativamente menores que 15 nos fazem rejeitar a hipótese nula. 

A  notação  “X:  N(

,25)”  é  uma  forma  de  indicar  que  a  variável  X  tem  distribuição  normal  com 

média desconhecida e variância 25. 

O p-valor (ou nível descritivo do teste) é a probabilidade de a variável reduzida assumir um valor 
igual ou mais extremo que a estatística teste observada, dado que a hipótese nula é verdadeira.  

 

Vamos calcular a estatística teste: 

 

 

 

Qual  a  probabilidade  da  variável  reduzida  assumir  valores  mais  extremos  que  -1,6?  Em  outras 
palavras, qual o valor da área vermelha abaixo? 

 

 

Consultando a tabela 1 do enunciado, temos que:  

15

=

µ

12

=

µ

µ

25

,

1

16

5

=

=

=

n

X

σ

σ

X

X

teste

Z

σ

µ

=

_

6

,

1

25

,

1

15

13

_

=

=

teste

Z

background image

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52 

 

Como, para a variável normal, o gráfico de fdp é simétrico, a probabilidade de Z assumir valores 
menores ou iguais a -1,6 também é de 5,5%. Concluímos que a área vermelha, que corresponde 
ao p-valor, é de 5,5%. 

Gabarito: C 

O  que  significa  dizer  que  o  nível  descritivo  do  teste  é  de  5,5%?  Significa  que  o  estatístico 
responsável pelo teste pode chegar para quem encomendou a pesquisa e dizer o seguinte. Olha, 
se você estiver disposto a aceitar que a probabilidade de ocorrer o erro do tipo I (rejeitar H

0

 dado 

que ela é verdadeira) seja maior que 5,5%, então o teste recomenda rejeitar a hipótese nula. Caso 
contrário, o teste recomenda aceitar a hipótese nula. 

 

021. 

MPE PE/2006 [FCC] Para resolver a questão abaixo, considere as tabelas a seguir. Elas 

fornecem alguns valores da distribuição F(x). A tabela 1 refere-se à variável normal padrão, as 
tabelas  2  e  3  referem-se  à  variável  t  de  Student  com  15  e  16  graus  de  liberdade, 
respectivamente: 

Tabela 1 

Tabela 2 

Tabela 3 

F(x) 

F(x) 

F(x) 

1,60 

0,945 

1,753 

0,95 

1,746 

0,95 

1,64 

0,950 

2,248 

0,98 

2,235 

0,98 

2,00 

0,977 

2,583 

0,99 

2,567 

0,99 

 

Seja X uma variável aleatória, com distribuição normal, com média 

 e desvio padrão 6. Para o 

teste  da  média 

 contra 

,  retirou-se  uma  amostra  aleatória  de  100  elementos  de X, 

tendo-se observado para a média amostral o valor 12,2. O nível descritivo do teste é: 

a) 0,012 

b) 0,023 

c) 0,055 

d) 0,064 

e) 0,077. 

 

Resolução. 

As hipóteses são: 

H

0

 

H

A

 

Note que o teste é unilateral. Apenas valores significativamente maiores que 11 nos fazem rejeitar 
a hipótese nula. 

A estatística teste fica: 

 

 

 

O  nível  descritivo  é  igual  à  probabilidade  de  a  variável  reduzida  assumir  valores  mais  extremos 
que 2. Portanto, o nível descritivo é igual à área vermelha da figura abaixo: 

055

,

0

945

,

0

1

)

6

,

1

(

945

,

0

)

6

,

1

(

=

=

>

=

Z

P

Z

P

µ

11

=

µ

13

=

µ

11

=

µ

13

=

µ

6

,

0

100

6

=

=

=

n

X

σ

σ

X

X

teste

Z

σ

µ

=

_

2

6

,

0

11

2

,

12

_

=

=

teste

Z

background image

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53 

 

Consultando  a  tabela  1  do  enunciado,  temos  que  a  área  à  esquerda  de  2  é  igual  a  0,977. 
Portanto, a área vermelha é igual a 0,023. 

Desse modo, o p-valor é igual a 2,3% 

Letra B 

 

022. 

PM MANAUS 2004 [CESGRANRIO] 

Um teste de hipótese apresentou p-valor igual a 0,07. 

Portanto, nos níveis de significância de 5% e 10%, respectivamente, a hipótese nula: 

(A) deve ser aceita em ambos. 

(B) deve ser aceita no primeiro e rejeitada no segundo. 

(C) deve ser rejeitada no primeiro e aceita no segundo. 

(D) deve ser rejeitada em ambos. 

(E) pode ou não ser rejeitada, dependendo de a hipótese ser simples ou não. 

 

Resolução. 

Primeiro caso: 

Neste caso, o p-valor é maior que o nível de significância. A hipótese nula deve ser aceita. 

 

Segundo caso: 

Neste caso, o p-valor é menor que o nível de significância. A hipótese nula deve ser rejeitada. 

Gabarito: B 

 

 

 

 

 

TESTE DE HIPÓTESES PARA PROPORÇÕES 

%

5

=

α

%

10

=

α

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54 

 

 

Teste para proporções usando a distribuição binomial 

 

Vimos  que  as  proporções  estão  intimamente  relacionadas  com  a  distribuição  binomial.  Esta 
relação pode ser utilizada para testarmos hipóteses relacionadas a proporções. 

 

Exemplo  7. 

Em uma dada população, deseja-se estudar a proporção de pessoas com uma dada 

característica genética.  

Deseja-se testar a hipótese de proporção de pessoas com a referida característica ser igual a 0,5, 
contra a hipótese alternativa de ser maior que 0,5.  

Para  a  realização  do  teste,  selecionaram-se  4 pessoas.  Decidiu-se  rejeitar  a  hipótese  nula  caso 
todas as 4 tivessem a característica em análise. 

Calcule o nível de significância do teste.  

 

Resolução: 

Vamos escrever as hipóteses: 

H

0

 

H

1

 

Onde ‘p’ é a proporção de pessoas com a característica na população.  

Na  amostra,  a  cada  pessoa  com  a  característica  nós  temos  1  sucesso.  E  a  cada  pessoa 
entrevistada, nós temos 1 experimento. 

Seja X a variável que designa o número de sucessos em 5 experimentos. Como vimos, X é uma 
variável binomial.  

Caso a hipótese nula seja verdadeira, sua média é dada por: 

 

E sua variância fica: 

 

Consequentemente, seu desvio padrão é dado por: 

 

O  nível  de  significância  corresponde  à  probabilidade  de  rejeitar  H

0

,  dado  que  ela  é  verdadeira. 

Vamos calcular o valor desta probabilidade. 

Só  rejeitaremos  H

0

  caso  tenhamos  uma  amostra  com  4  pessoas  que  possuam  a  característica. 

Caso H

0

 seja verdadeira, a probabilidade de isso ocorrer é: 

 

E como X é uma variável binomial, basta usarmos a fórmula da variável binomial. 

 

5

,

0

=

p

5

,

0

>

p

2

5

,

0

4

=

×

=

= np

X

1

5

,

0

5

,

0

4

2

=

×

×

=

= npq

σ

1

=

σ

?

)

4

(

=

=

X

P

k

n

k

q

p

k

n

k

X

P

×

 ×

=

= )

(

background image

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55 

 

O nível de significância é igual a 1/16. 

 

Para responder às questões 023, 024 e 025, considere o enunciado a seguir. 

A proporção de pessoas com uma determinada característica numa população é p. Sortearam-se 
5 pessoas ao acaso e com reposição dessa população e calculou-se a proporção 

 de pessoas 

com a característica na amostra. Desejando-se testar: H

0

:

 contra H

1

, com base 

nesta amostra, decidiu-se rejeitar H

0

 se o número de pessoas com a característica na amostra for 

maior ou igual a 4. 

 

023. 

MPU/2007 [FCC]  O nível de significância associado ao teste é: 

a) 6/64; 

 

b) 5/32  

c) 1/16; 

 

d) 5/64; 

 

e) 6/32 

 

Resolução. 

O  nível  de  significância  é  a  probabilidade  de  rejeitarmos  a  hipótese  nula,  dado  que  ela  é 
verdadeira. Corresponde à probabilidade de ocorrência do erro de tipo I.  

Vamos  supor  que  a  hipótese  nula  seja  verdadeira.  Neste  caso,  dado  que  a  hipótese  nula  é 
verdadeira (logo, 

), é possível que a gente a rejeite? Sim, basta que, numa dada amostra 

de 5 pessoas, tenhamos 4 ou 5 pessoas com a dada característica. Vejamos a probabilidade de 
isso ocorrer. 

Seja X a variável que indica o número de pessoas com a característica na amostra de tamanho 5. 
Como vimos, X é uma variável binomial. 

Se a hipótese nula for verdadeira, a probabilidade de termos 4 pessoas com esta característica na 
amostra é dada por: 

 

 

A probabilidade de termos 5 pessoas com esta característica na amostra é: 

 

 

16

1

5

,

0

5

,

0

4

4

)

4

(

0

4

=

×

 ×

=

=

X

P

5

,

0

=

p

6

,

0

=

p

5

,

0

=

p

k

n

k

q

p

k

n

k

X

P

×

 ×

=

= )

(

32

5

5

,

0

5

5

,

0

5

,

0

4

5

)

4

(

5

4

5

4

=

×

=

×

 ×

=

=

X

P

k

n

k

q

p

k

n

k

X

P

×

 ×

=

= )

(

32

1

5

,

0

5

,

0

5

5

)

5

(

5

5

5

=

×

 ×

=

=

X

P

background image

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56 

A probabilidade de X ser igual a 4 ou igual a 5 é igual ao nível de significância: 

 

Como os dois eventos são mutuamente excludentes, a probabilidade da união é igual à soma das 
probabilidades. 

 

 

Gabarito: E. 

 

024. 

MPU/2007 [FCC]  Se o número observado de pessoas com a característica na amostra foi 

5, o nível descritivo associado ao teste é: 

a) 5/16 

b) 5/32  

c) 3/16  

d) 1/32 

e) 1/16. 

 

Resolução. 

Nível descritivo é sinônimo de p-valor. 

O  p-valor  está  relacionado  com  a  estatística  teste,  ou  seja,  com  o  resultado  obtido  para  o 
experimento realizado. 

Seja X a variável que designa o número de pessoas com a característica em estudo, na amostra 
de tamanho 5. X é uma variável binomial. 

Para  o  experimento  feito,  vimos  que  X  assumiu  o  valor  5.  Se  a  hipótese  nula  for  verdadeira,  a 
probabilidade de isso ocorrer é: 

 

Aliás, nem precisávamos fazer esta conta novamente. Já a tínhamos feito no exercício anterior. 

O p-valor é igual à probabilidade de X assumir valores iguais ou mais extremos que o obtido para 
o experimento realizado.  

O p-valor é igual a: 

 

Note que, em uma amostra de tamanho 5, o valor máximo que X assume é justamente 5. 

 

Gabarito: D. 

 

025. 

MPU/2007 [FCC]  A probabilidade de se rejeitar H

0

 quando H

1

 é verdadeira é: 

a) 

 

 

?

)

5

4

(

=

=

=

X

X

P

)

5

(

)

4

(

)

5

4

(

=

+

=

=

=

=

X

P

X

P

X

X

P

32

6

32

1

32

5

)

5

4

(

=

+

=

=

=

X

X

P

32

1

5

,

0

5

,

0

5

5

)

5

(

5

5

5

=

×

 ×

=

=

X

P

)

5

(

_

=

X

P

valor

p

32

/

1

)

5

(

)

5

(

_

=

=

=

=

X

P

X

P

valor

p

5

6

,

0

4 ×

background image

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57 

b) 

 

 

c) 

   

d) 

 

 

e) 

  

 

Resolução. 

H

0

 será rejeitada se, na amostra de tamanho 5, tivermos 4 ou 5 pessoas com a característica. 

Se H

1

 for verdadeira, a probabilidade de isso ocorrer fica: 

 

 

 

 

 

 

Gabarito: C 

 

026. 

SENADO 2008 [FGV] Considere que uma amostra aleatória simples de tamanho n = 5 de 

uma  distribuição  Bernoulli  com  probabilidade  de  sucesso  p  seja  usada  para  testar  H

0

:  p  =  0,5 

versus H

1

: p = 0,7 e que seja usado o critério que rejeita a hipótese nula se forem observados 4 ou 

5 sucessos. A probabilidade de se cometer erro tipo 1 é igual a: 

(A) 0,1875. 

(B) 0,15625. 

(C) 0,125. 

(D) 0,0625. 

(E) 0,03125. 

 

Resolução. 

O erro de tipo I ocorre quando rejeitamos a hipótese nula, dado que ela é verdadeira. 

Se ela é verdadeira, então p = 0,5. A sua rejeição ocorrerá se obtivermos 4 ou 5 sucessos em 5 
experimentos. 

Basta aplicarmos a fórmula da distribuição binomial. 

 

5

6

,

0

4

6

,

0

6

,

2 ×

5

6

,

0

1 −

4

6

,

0

4

,

0

5

×

×

)

5

(

)

4

(

)

5

4

(

=

+

=

=

=

=

X

P

X

P

X

X

P

5

5

5

4

5

4

4

,

0

6

,

0

5

5

4

,

0

6

,

0

4

5

)

5

4

(

×

 ×

+

×

 ×

=

=

=

X

X

P

0

5

1

4

4

,

0

6

,

0

4

,

0

6

,

0

5

)

5

4

(

×

+

×

×

=

=

=

X

X

P

5

4

6

,

0

6

,

0

2

)

5

4

(

+

×

=

=

=

X

X

P

)

6

,

0

2

(

6

,

0

)

5

4

(

4

+

×

=

=

=

X

X

P

)

6

,

2

(

6

,

0

)

5

4

(

4

×

=

=

=

X

X

P

5

4

5

,

0

5

5

,

0

5

,

0

4

5

)

4

(

×

=

×

 ×

=

=

X

P

background image

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58 

 

Somando as duas probabilidades: 

18,75% 

Gabarito: A 

 

027. 

BNDES 2008/2 [CESGRANRIO] Considere o seguinte teste de hipótese para a proporção 

populacional p: 

 

 

Para uma amostra de tamanho n=12, construiu-se a região crítica RC (0, 1, 11, 12). O poder do 
teste para p = 0,5 é 

(A) 26 . 0,5

12

 

(B) 13 . 0,5

12

 

(C) 12 . 0,5

12

 

(D) 2 . 0,5

12

 

(E) 0,5

12

 

 

Resolução. 

Quer-se  testar  a  hipótese  de  que  a  proporção  populacional  é  igual  a  60%.  Para  tanto,  extrai-se 
uma amostra de tamanho 12. Caso o número de casos favoráveis na amostra (X) seja igual a 0, 1, 
11 ou 12, rejeita-se a hipótese nula. Por isso o exercício disse que a região crítica é formada por 
esses números. 

O poder do teste é a probabilidade de rejeitarmos a hipótese nula, dado que ela é falsa. Ou seja, é 
a  probabilidade  de,  dado  que  a  hipótese  nula  é  falsa,  a  estatística  teste  (=número  de  casos 
favoráveis na amostra) ser igual a 0, 1, 11 ou 12. 

O  exercício  nos  informou  que  a  proporção  populacional  verdadeira  é  igual  a  50%.  Com  isso, 
temos  condições  de  calcular  a  probabilidade  de  a  estatística  teste  cair  na  região  crítica.  Basta 
utilizar a fórmula da distribuição binomial. 

 

 

 

 

5

0

5

5

,

0

5

,

0

5

,

0

5

5

)

5

(

=

×

 ×

=

=

X

P

=

×

=

=

=

5

5

,

0

6

)

5

4

(

X

X

P

6

,

0

:

0

=

p

H

6

,

0

:

1

p

H

k

n

k

q

p

k

n

k

X

P

×

 ×

=

= )

(

12

12

0

5

,

0

5

,

0

5

,

0

0

12

)

0

(

=

×

 ×

=

=

X

P

12

11

1

5

,

0

12

5

,

0

5

,

0

1

12

)

1

(

×

=

×

 ×

=

=

X

P

12

1

11

5

,

0

12

5

,

0

5

,

0

11

12

)

11

(

×

=

×

 ×

=

=

X

P

background image

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59 

 

Logo: 

 

Gabarito: A 

 

Teste para proporções usando a distribuição normal 

 

Quando o tamanho da amostra cresce (ou seja, para valores de n grandes), depender da fórmula 
da probabilidade para a distribuição binomial fica muito trabalhoso. 

Neste  caso,  podemos  utilizar  a  aproximação.  Vimos  que,  se  X  é  binomial,  e  o  número  de 
experimentos é bem grande, então X é aproximadamente normal. 

Com isso, podemos realizar o teste de hipóteses para proporções utilizando a distribuição normal 
em vez da binomial. 

Vamos ver como fica. 

Seja X a variável que designa o número de casos favoráveis na amostra de tamanho  n. X seria 
uma variável binomial. 

A proporção de casos favoráveis na amostra fica: 

 

Usando propriedades da média, temos que a média de 

 será igual à média de X, dividida por n. 

 

Usando as propriedades da variância, a variância de 

 será igual à variância de X dividida por n

2

 

Consequentemente, o desvio padrão de 

 será: 

 

Se  n  for  grande,  então  X  é  aproximadamente  normal.  Como  conseqüência, 

  também  é 

aproximadamente normal. 

Sabendo disso, podemos obter a variável normal reduzida. Para tanto, fazemos o seguinte: 

- tomamos a variável em estudo (

- subtraímos de sua média 

- dividimos pelo seu desvio-padrão 

12

0

12

5

,

0

5

,

0

5

,

0

12

12

)

12

(

=

×

 ×

=

=

X

P

=

=

=

=

=

)

12

11

1

0

(

X

X

X

X

P

12

12

12

12

12

5

,

0

26

5

,

0

5

,

0

12

5

,

0

12

5

,

0

×

=

+

×

+

×

+

n

X

p =

ˆ

p

n

np

p

E

=

=

)

ˆ

(

n

pq

n

npq

p

V

=

=

2

)

ˆ

(

n

pq

p

=

ˆ

σ

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60 

 

 

Vamos ver um exemplo. 

 

Exemplo  8. 

Uma moeda foi lançada 100 vezes. Em 20% das vezes o resultado foi cara. Em 80% 

das vezes, o resultado foi coroa. Teste a hipótese da moeda ser honesta, considerando um nível de 
significância de 19,7%. 

Dado: 

 

 

Resolução. 

No fundo, queremos testar a hipótese de que a probabilidade de sair cara seja de 50%. De outro 
modo:  queremos  testar  a  hipótese  de  que,  em  um  número  muito  grande  de  lançamentos,  a 
proporção de caras seja de 50%. 

Por  isto  o  teste  é  sobre  proporção.  A  proporção  da  população  (

),  esta  nós  não  conhecemos. 

Queremos justamente testar seu valor. 

Assim, num teste de proporções, a proporção da população tem exatamente o mesmo papel que 
tinha a média da variável aleatória quando o teste era sobre médias. 

A proporção obtida para a amostra é 20% (

). Vimos que 

 é um estimador de 

 (a proporção 

da amostra é um estimador da proporção da população). Pois bem, o 

 tem o mesmo papel que 

tinha o 

 no teste de médias. 

 

Resumindo as mudanças no teste de proporções: 

O parâmetro desconhecido é 

 (em vez de 

O estimador é 

 (em vez de 

). 

A estatística teste é calculada pela fórmula: 

 

No mais é tudo igual, inclusive a utilização da tabela para variável normal reduzida. 

Vamos então resolver o exemplo proposto.  

Vamos identificar os elementos.  

Queremos testar a hipótese de que a proporção da população seja de 50%. 

H

0

 

H

A

 

O teste é bilateral. 

Os valores que se pretendem testar para a população são: 

 e 

 (pois 

). 

Para a amostra feita, obteve-se 

. Foram 100 lançamentos (n = 100). 

 

Primeiro passo: obter os valores críticos de Z. 

n

pq

p

p

Z

=

ˆ

npq

np

p

n −

ˆ

%

15

,

40

)

29

,

1

0

(

=

<

< Z

P

p

p

X

p

µ

X

npq

np

p

n

teste

Z

=

ˆ

_

5

,

0

=

p

5

,

0

p

5

,

0

=

p

5

,

0

=

q

p

q

= 1

2

,

0

ˆ

=

p

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61 

Queremos  obter  os  valores  de  Z  de  tal  forma  que  a  soma  das  duas  áreas  amarelas  da  figura 
abaixo seja de 19,7%. 

 

Consequentemente, a área verde seria de 80,3%. 

A área verde é a região de aceitação. As áreas amarelas formam a região crítica. Caso o valor de 
Z_teste caia na região verde, aceitaremos a hipótese H

0

. Caso contrário, rejeitamos. 

 

Se a área verde vale 0,803, então a metade da área verde é igual a 0,4015.  

O exercício nos disse que 40,15% dos valores de Z estão entre zero e 1,29. 

 

Logo, a região verde da figura acima é de 80,3%. 

Os valores críticos de Z são: 

 

Segundo passo: obter a estatística teste. 

No caso de proporções, a estatística teste é dada por: 

29

,

1

2

_

_

29

,

1

1

_

_

=

=

critico

Z

critico

Z

background image

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62 

 

Substituindo os valores, ficamos com: 

 

Terceiro passo: comparar a estatística teste com os valores críticos. Vemos que a estatística teste 
é menor que o 

. A estatística teste cai na região crítica (área amarela). Rejeitamos a 

hipótese nula. 

 

028. 

SEFAZ  MG  2005  [ESAF]  Um  fabricante  afirma  que  pelo  menos  95%  dos  equipamentos 

que fornece à indústria encontram-se dentro de suas especificações. Uma amostra de 200 itens 
escolhidos ao acaso revelou 10 itens fora de especificação. Assinale a opção que corresponde ao 
valor  probabilístico  (p-valor)  do  teste  de  H

0

contra  H

A

,  sendo 

  a  proporção 

populacional de itens dentro da especificação. 

a) 0,500 

b) 0,050 

c) 0,025 

d) 0,010 

e) 0,100 

 

Resolução. 

Não precisamos fazer o teste de hipóteses inteiro. Precisamos apenas encontrar o p-valor. O p-
valor está relacionado com a estatística teste. 

Vamos encontrar a estatística teste. 

O número de itens pesquisado é 200. 

 

A proporção amostral de itens dentro da especificação é: 

 

Note  que  aqui  o  exercício  está  chamando  a  proporção  de 

  (quando  nós  sempre  usamos  o 

símbolo 

). 

Vamos então voltar para a nossa simbologia. 

 

Queremos  testar  a  hipótese  de  a  proporção  da  população  ser  igual  a  0,95.  Portanto,  queremos 
testar os seguintes valores: 

 

A estatística teste fica: 

npq

np

p

n

teste

Z

=

ˆ

_

6

5

30

5

,

0

5

,

0

100

5

,

0

100

2

,

0

100

_

=

=

×

×

×

×

=

teste

Z

1

_

_ critico

Z

95

,

0

θ

95

,

0

<

θ

θ

200

=

n

95

,

0

200

190

ˆ

=

=

θ

θ

p

95

,

0

200

190

ˆ

=

=

p

05

,

0

95

,

0

=

=

q

p

background image

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63 

 

 

 

 

O p-valor é a área vermelha da figura abaixo. 

 

A estatística teste é igual a zero, que é justamente o ponto médio da distribuição normal reduzida. 
O gráfico da fdp é simétrico em torno de zero. Logo, a área à esquerda de zero é igual à área à 
direita. Ambas valem 0,5. 

Portanto o p-valor é 0,5. 

Gabarito: A. 

 

029. 

SEFAZ MG 2005 [ESAF] Lança-se uma moeda 20 vezes e observa-se a ocorrência de 7 

caras.  Seja 

  a  probabilidade  de  cara.  Assinale  a  opção  que  dá  o  valor  da  estatística  teste 

correspondente ao teste da hipótese H

0

contra H

A

a) 

 

b) 

 

c) 

 

d) 

 

e) 

 

 

Resolução. 

npq

np

p

n

teste

Z

=

ˆ

_

npq

np

p

n

teste

Z

=

ˆ

_

0

95

,

0

200

95

,

0

200

_

=

×

×

=

npq

teste

Z

θ

5

,

0

θ

5

,

0

<

θ

20

3

,

0

20

2

,

0

20

3

,

0

20

2

,

0

20

5

,

0

background image

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64 

 

Novamente não precisamos fazer todo o teste. Precisamos apenas calcular a estatística teste.  

A moeda foi lançada 20 vezes. 

 

A proporção amostral de caras foi: 

(o exercício usou o símbolo  . Estou mantendo nossa simbologia). 

A proporção populacional que se pretende testar é: 

 

A estatística teste fica: 

 

 

 

 

 

 

Gabarito: A. 

 

030. 

Basa/2007  [CESPE]  Um  programa  de  controle  de  qualidade  foi  implementado  em  uma 

agência bancária. A cada 10 clientes que entram na fila para solicitar um certo tipo de serviço 
S,  um  atendente  entrega  um  pequeno  questionário,  que  deve  ser  preenchido  pelo  cliente  e 
devolvido  ao  caixa  do  banco.  Um  dos  quesitos  monitorados  diariamente  é  a  proporção  de 
clientes que estão satisfeitos com o atendimento de um modo geral. Em determinada semana, 
foram observados os resultados mostrados na tabela a seguir. 

 

Dia da semana 

 

2ª  

3ª  

4ª  

5ª 

6ª  

número de clientes observados 

30 

40 

20 

50 

70 

proporção de clientes satisfeitos   0,9 

0,8 

0,9 

0,8 

0,6 

 

Com base nesses dados, julgue o item que se segue. 

20

=

n

20

7

ˆ

=

p

θ

5

,

0

5

,

0

=

=

q

p

npq

np

p

n

teste

Z

=

ˆ

_

5

,

0

5

,

0

20

5

,

0

20

20

/

7

20

_

×

×

×

×

=

teste

Z

20

5

,

0

10

7

_

=

teste

Z

20

6

_

=

teste

Z

20

20

6

_

=

teste

Z

20

3

,

0

_

=

teste

Z

background image

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65 

1. Considere que se deseje testar a hipótese de que a verdadeira proporção de clientes satisfeitos 
na  terça-feira  seja  superior  a  0,85.  Nessa  situação,  a  estatística  do  teste,  considerando  a 

aproximação normal, é dada por 

 

Resolução. 

O problema só pediu o cálculo da estatística teste. 

Na terça-feira a proporção de clientes satisfeitos (proporção amostral) é: 

 

A proporção populacional que se pretende testar é: 

 

Se 

, temos que 

 

O número de clientes observados foi:  

 

Com todas estas informações, vamos ao cálculo da estatística teste. 

 

 

 

 

Este valor é diferente do valor informado no enunciado. O item está errado. 

Gabarito: errado. 

 

DISTRIBUIÇÃO DE QUI-QUADRADO 

A  partir  de  agora  veremos  uma  distribuição  muito  importante  para  realizarmos  diversos  tipos  de 
teste  de  hipóteses.  Trata-se  da  distribuição  de  qui-quadrado.  É  uma  distribuição  diferente  da 
distribuição normal. 

Considere  diversas  variáveis  normais  reduzidas  (

,

,

,  ..., 

).  Todas  elas  têm  a  mesma 

distribuição normal de média zero e desvio padrão unitário. 

Seja 

uma variável tal que: 

(

)

4

,

0

40

8

,

0

85

,

0

8

,

0

ˆ

=

p

85

,

0

=

p

85

,

0

=

p

15

,

0

=

q

40

=

n

npq

np

p

n

teste

Z

=

ˆ

_

15

,

0

85

,

0

40

85

,

0

40

8

,

0

40

_

×

×

×

×

=

teste

Z

(

)

15

,

0

85

,

0

40

85

,

0

8

,

0

40

_

×

×

×

=

teste

Z

(

)

15

,

0

85

,

0

85

,

0

8

,

0

40

_

×

×

=

teste

Z

(

)

15

,

0

85

,

0

40

85

,

0

8

,

0

_

×

×

=

teste

Z

1

Z

2

Z

3

Z

k

Z

2

χ

background image

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66 

 

Ou seja, a variável 

 é igual a uma soma dos quadrados de k variáveis normais de média zero e 

desvio  padrão  unitário.  Dizemos  que 

  tem  distribuição  de  qui-quadrado  com  k  graus  de 

liberdade. 

Então vai funcionar assim. Sempre que tivermos uma situação em que a variável envolvida puder 
ser  expressa  como  uma  soma  de  quadrados  de  variáveis  normais  reduzidas,  tal  variável  terá 
distribuição  de  qui-quadrado.  E  para  ela  nós  podemos  consultar  a  tabela  específica  para  a 
distribuição de qui-quadrado. Trata-se da Tabela III, anexada ao final desta aula. 

031. 

CGU  2008  [ESAF]  Sejam  n  variáveis  aleatórias  N(0,1)  independentes.  A  soma  de  seus 

quadrados tem uma distribuição de: 

a) t de Student com n-1 graus de liberdade 

b) t de Student com n graus de liberdade 

c) qui quadrado com n graus de liberdade 

d) qui quadrado com 2n graus de liberdade 

e) F com 1 grau de liberdade no numerador e n graus de liberdade no denominador. 

 

Resolução. 

O  símbolo  N(0,1)  é  uma  forma  de  representar  variáveis  aleatórias  normais.  O  “N”  indica  que  a 
variável aleatória normal. Dentro dos parênteses, o primeiro número indica a média e o segundo 
número indica a variância. 

Então o que temos na questão é uma soma de quadrados de variáveis normais com média zero e 
desvio padrão unitário (já que a variância é igual a 1). 

Já sabemos que esta soma tem distribuição de qui-quadrado com n graus de liberdade. 

Gabarito: C. 

 

032. 

PM  MANAUS  2004  [CESGRANRIO]  Se 

s

ão  variáveis  aleatórias 

independentes  e  com  distribuição  normal  reduzida,  então  a  variável  aleatória 

 tem distribuição 

(A) normal. 

(B) qui-quadrado com n - 1 graus de liberdade. 

(C) qui-quadrado com n graus de liberdade.  

(D) t de Student com n - 1 graus de liberdade. 

(E) t de Student com n graus de liberdade. 

 

Resolução. 

Questão idêntica à anterior. 

Gabarito: C 

 

=

=

k

i

i

Z

1

2

2

χ

2

χ

2

χ

n

X

X

X

,...,

,

2

1

( ) ( )

( )

2

2

2

2

1

...

n

X

X

X

+

+

+

background image

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67 

033. 

MP RO 2005 [CESGRANRIO] 

Se 

s

ão  variáveis  aleatórias  independentes  e  com  distribuição  normal  reduzida, 

então a variável aleatória 

 tem média: 

a) 1 

b) 

 

c) 

 

d) 

 

e) n 

 

Resolução. 

Já sabemos que 

 tem distribuição de qui-quadrado com n graus de liberdade. 

Vamos calcular a esperança de 

 

 

 

 

Ou seja, se X tem distribuição normal reduzida, então 

O exercício pediu a esperança de: 

A esperança da soma é igual à soma das esperanças: 

 

 

Ou  seja,  uma  variável  aleatória  com  distribuição de  qui-quadrado  com n graus  de  liberdade  tem 
média igual a n.  

Gabarito: E 

Distribuição de qui-quadrado e variância 

 

A  distribuição  de  qui-quadrado  pode  ser  utilizada  para  determinação  de  intervalos  de  confiança 
para a variância ou ainda para testarmos valores para a variância de uma variável aleatória.  

Seja 

uma  variável  aleatória,  com  média 

e  variância 

.  Seja 

o  estimador  da  variância 

populacional, baseado em uma amostra aleatória de tamanho n. 

n

X

X

X

,...,

,

2

1

2

2

2

2

1

...

n

X

X

X

+

+

+

2

1

n

2

n

1

n

2

2

2

2

1

...

n

X

X

X

+

+

+

2

X

1

)

(

=

X

V

(

)

1

)

(

)

(

2

2

=

X

E

X

E

1

0

)

(

2

=

X

E

1

)

(

2

=

X

E

1

)

(

2

=

X

E

2

2

2

2

1

...

n

X

X

X

+

+

+

=

+

+

+

)

...

(

2

2

2

2

1

n

X

X

X

E

)

(

...

)

(

)

(

2

2

2

2

1

n

X

E

X

E

X

E

+

+

+

=

+

+

+

)

...

(

2

2

2

2

1

n

X

X

X

E

n

=

+

+

+

1

...

1

1

X

µ

2

σ

2

s

background image

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68 

É  possível  demonstrar  que 

  tem  distribuição  de  qui-quadrado  com 

  graus  de 

liberdade. Ou seja, a variável 

, tal que: 

 

tem distribuição de qui-quadrado e, para ela, nós podemos consultar a tabela III (colocada ao final 
da  aula).  Esta  informação  é  útil  para  testarmos  hipóteses  acerca  da  variância,  bem  como  para 
definirmos intervalos de confiança para a mesma. 

Um grande cuidado que temos que ter com a distribuição de qui-quadrado é que ela não é 
simétrica (ao contrário da distribuição normal e da distribuição T). 

Apenas para se ter uma idéia do gráfico, segue exemplo abaixo, para 4 graus de liberdade. 

 

 

Quando o número de graus de liberdade aumenta, o gráfico tende a ficar simétrico (vide questão 
035). 

 

034. 

PM  MANAUS  2004  [CESGRANRIO]  Se  (X

1

,  X

2

,  ...,  X

n

)  são  variáveis  aleatórias 

independentes  e  com  distribuição  normal  reduzida  e 

,  então  a 

distribuição de 

 é: 

a) normal 

b) qui-quadrado com n-1 graus de liberdade 

c) qui-quadrado com n graus de liberdade 

d) t de Student com n-1 graus de liberdade 

e) t de Studente com n graus de liberdade 

 

Resolução. 

A variância amostral é dada por: 

2

2

)

1

(

σ

s

n

1

n

2

χ

=

2

χ

2

2

)

1

(

σ

s

n

n

X

X

X

X

n

+

+

+

=

...

2

1

2

2

2

2

1

)

(

...

)

(

)

(

X

X

X

X

X

X

n

+

+

+

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69 

 

Logo: 

 

Dividindo os dois lados da igualdade por 

 

Como X tem distribuição normal reduzida, sua variância é igual a 1: 

 

Como  vimos, 

  tem  distribuição  de  qui-quadrado com 

 graus  de  liberdade.  Logo, 

 também tem distribuição de qui-quadrado com 

 graus de liberdade. 

Gabarito: B. 

 

035. 

SEFAZ  MS  2006  [FGV]  Uma  amostra  aleatória  simples  de  tamanho  25  foi  selecionada 

para estimar a média desconhecida de uma população normal. A média amostral encontrada 
foi de 4,2 e a variância amostral foi 1,44. 

 

O intervalo de 95% de confiança para a variância populacional é: 

a) (0,88; 2,79) 

b) (0,72; 3,05) 

c) (0,64; 3,20) 

d) (0,55; 3,16) 

e) (0,44; 3,44) 

 

Resolução. 

Temos um exercício de intervalo de confiança para a variância. 

Já estudamos como construir intervalos de confiança para a média e para a proporção. 

Agora que  já  estudamos  a  distribuição  de qui-quadrado, temos  condições  de fazer  intervalos  de 
confiança também para a variância populacional. 

O tamanho da amostra foi 25. 

 

A variância amostral foi 1,44. 

(

)

1

1

2

2

=

=

n

X

X

s

n

i

i

(

)

=

=

×

n

i

i

X

X

n

s

1

2

2

)

1

(

2

σ

(

)

2

1

2

2

2

)

1

(

σ

σ

=

=

×

n

i

i

X

X

n

s

(

)

=

=

×

n

i

i

X

X

n

s

1

2

2

2

)

1

(

σ

2

2

)

1

(

σ

× n

s

1

n

(

)

=

n

i

i

X

X

1

2

1

n

25

=

n

background image

RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO PARA AFRFB 

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70 

 

Sabemos  que  a  variável 

  tem  distribuição  de  qui-quadrado  com 

  graus  de 

liberdade. 

 

Substituindo o valor de n: 

 

Tem distribuição de qui-quadrado com 24 graus de liberdade. 

Abaixo segue o gráfico para a fdp da distribuição de qui-quadrado com 24 graus de liberdade.  

 

 

Note  como  o  gráfico  já  tem  uma  assimetria  menor  que  aquele  com  4  graus  de  liberdade, 
apresentado durante a parte teórica. 

Queremos descobrir valores que delimitam uma área de 95%. 

Consultando  a  tabela  III,  para  24  graus  de  liberdade,  vemos  que  apenas  2,5%  dos  valores  são 
superiores a 39,364. 

Consultando  a  mesma  tabela,  para  24  graus  de  liberdade,  vemos  que  97,5%  dos  valores  são 
superiores a 12,401. Portanto, 2,5% dos valores são inferiores a 12,401. 

44

,

1

2

=

s

=

2

χ

2

2

)

1

(

σ

s

n

1

n

=

2

χ

2

2

)

1

(

σ

s

n

=

2

χ

2

2

)

1

25

(

σ

s

×

background image

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71 

 

 

As duas áreas amarelas da figura acima são iguais a 2,5%. As duas somadas valem 5%. Portanto 
a área verde tem 95%.  

Assim, em 95% dos casos a variável 

estará entre 12,401 e 39,364. 

 

 

Substituindo 

pelo valor específico da amostra (1,44) ficamos com: 

 

Neste  caso,  substituindo 

pelo  valor  específico  da  amostra  (1,44),  não  falamos  que  a 

probabilidade  de 

  é  de  95%.  Substituindo  o  valor  1,44  na 

expressão acima, obtemos um valor que pode ou não estar no intervalo entre 12,401 e 39,364. 

Supondo que esteja, ficamos com: 

 

Invertendo as frações (invertemos também o sentido das desigualdades): 

 

 

Este é o intervalo de 95% de confiança para a variância populacional. 

Gabarito: A. 

Se fôssemos resumir o passo a passo para achar o intervalo de confiança da variância, teríamos: 

1º  passo:  determinar  os  valores  de 

  que  delimitam  um  intervalo  com  a  confiança  solicitada. 

Neste  exercício,  deveríamos  determinar  um  intervalo  de  95%  de  confiança.  Para  tanto,  basta 
consultar a tabela da distribuição de qui-quadrado, com 

 graus de liberdade. 

2

χ

364

,

39

401

,

12

2

χ

364

,

39

)

1

(

401

,

12

2

2

σ

s

n

2

s

364

,

39

44

,

1

)

1

25

(

401

,

12

2

×

σ

2

s

364

,

39

44

,

1

)

1

25

(

401

,

12

2

×

σ

364

,

39

44

,

1

)

1

25

(

401

,

12

2

×

σ

401

,

12

1

44

,

1

)

1

25

(

364

,

39

1

2

×

σ

79

,

2

88

,

0

2

σ

2

χ

1

n

background image

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72 

Em consulta à Tabela III verificamos que em 95% dos casos a variável 

estará entre 12,401 e 

39,364. 

 

Vamos chamar estes valores de 

 e 

 e 

 

Segundo passo: obter o valor específico de 

 para a amostra feita. 

 (dado no enunciado) 

Terceiro passo: determinar o intervalo de confiança, na forma: 

 

 

036. 

MP  RO  2005  [FCC]  Uma  amostra  aleatória  simples  de  tamanho  25  foi  selecionada  para 

estimar  a  média  e  a  variância  desconhecidas  de  uma  população  normal.  A  média  amostral 
encontrada foi 5,2 e a variância amostral foi 1,44. 

O intervalo de 95% de confiança para a variância populacional é: 

(A) (0,48; 2,40)  

(B) (0,52; 2,96) 

(C) (0,58; 2,84)  

(D) (0,67; 3,43) 

(E) (0,88; 2,79) 

 

Resolução. 

1º  passo:  determinar  os  valores  de 

  que  delimitam  um  intervalo  com  a  confiança  solicitada. 

Neste  exercício,  deveríamos  determinar  um  intervalo  de  95%  de  confiança.  Para  tanto,  basta 
consultar a tabela da distribuição de qui-quadrado, com 24 graus de liberdade. 

Consultando a tabela III (coluna de 

 e 24 graus de liberdade), temos que a área verde de 

figura abaixo é de 97,5%. 

2

χ

364

,

39

401

,

12

2

χ

2

1

χ

2

2

χ

401

,

12

1

=

2

χ

364

,

39

2

=

2

χ

2

s

44

,

1

2

=

s

2

1

2

2

2

2

2

)

1

(

)

1

(

χ

σ

χ

s

n

s

n

×

×

2

χ

%

5

,

97

background image

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73 

 

Consequentemente, a área amarela é de 2,5%. 

Da mesma tabela, temos que a área amarela da figura abaixo também é de 2,5%: 

 

Juntando as duas figuras, temos que a área verde da figura abaixo é de 95%. 

background image

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74 

 

Portanto, em 95% dos casos, 

Segundo passo: obter o valor específico de 

 para a amostra feita. 

 (dado no enunciado) 

Terceiro passo: determinar o intervalo de confiança, na forma: 

 

 

 

Gabarito: E 

 

037. 

PETROBRAS 2005 [CESGRANRIO] 

Uma  amostra  aleatória  simples,  de  tamanho  16,  foi  selecionada  para  estimar  a  média 
desconhecida  de  uma  população  normal.  A  média  amostral  encontrada  foi  4,8  e  a  variância 
amostral, 1,44. 

O intervalo de 90% de confiança para a variância populacional é 

(A) (0,48 ; 2,40) 

(B) (0,52 ; 2,84) 

(C) (0,58 ; 2,96) 

(D (0,67 ; 3,43) 

(E) (0,86 ; 2,97) 

 

Resolução. 

364

,

39

401

,

12

2

χ

2

s

44

,

1

2

=

s

2

1

2

2

2

2

2

)

1

(

)

1

(

χ

σ

χ

s

n

s

n

×

×

401

,

12

44

,

1

)

24

(

364

,

39

44

,

1

)

24

(

2

×

×

σ

79

,

2

88

,

0

2

σ

background image

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75 

1º  passo:  determinar  os  valores  de 

  que  delimitam  um  intervalo  com  a  confiança  solicitada. 

Neste  exercício,  deveríamos  determinar  um  intervalo  de  90%  de  confiança.  Para  tanto,  basta 
consultar a tabela da distribuição de qui-quadrado, com 15 graus de liberdade.  

A área entre 7,261 e 24,996 é de 90%. 

 e 

 

Segundo passo: obter o valor específico de 

 para a amostra feita. 

 (dado no enunciado) 

Terceiro passo: determinar o intervalo de confiança, na forma: 

 

 

 

Gabarito: E 

 

038. 

PM  MANAUS  [CESGRANRIO]  Uma  amostra  aleatória  simples  de  tamanho  16  foi 

selecionada para estimar a média desconhecida de uma população normal. A média amostral 
encontrada foi 5,2 e a variância amostral foi 1,44. 

O intervalo de 95% de confiança para a variância populacional é: 

(A) (0,79 ; 3,47)  

(B) (0,67 ; 3,43)  

(C) (0,58 ; 2,84)  

(D) (0,52 ; 2,96)  

(E) (0,48 ; 2,40) 

 

Resolução. 

1º  passo:  determinar  os  valores  de 

  que  delimitam  um  intervalo  com  a  confiança  solicitada. 

Neste  exercício,  deveríamos  determinar  um  intervalo  de  95%  de  confiança.  Para  tanto,  basta 
consultar a tabela da distribuição de qui-quadrado, com 15 graus de liberdade.  

A área entre 6,23 e 27,5 é de 95%. 

 e 

 

Segundo passo: obter o valor específico de 

 para a amostra feita. 

 (dado no enunciado) 

Terceiro passo: determinar o intervalo de confiança, na forma: 

 

2

χ

261

,

7

1

=

2

χ

996

,

24

2

=

2

χ

2

s

44

,

1

2

=

s

2

1

2

2

2

2

2

)

1

(

)

1

(

χ

σ

χ

s

n

s

n

×

×

261

,

7

44

,

1

)

14

(

996

,

24

44

,

1

)

15

(

2

×

×

σ

97

,

2

86

,

0

2

σ

2

χ

23

,

6

1

=

2

χ

5

,

27

2

=

2

χ

2

s

44

,

1

2

=

s

2

1

2

2

2

2

2

)

1

(

)

1

(

χ

σ

χ

s

n

s

n

×

×

background image

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76 

 

 

Gabarito: A 

 

Exemplo  9. 

Quer-se testar a hipótese de a variância de uma população ser igual a 2, contra a 

hipótese alternativa de a variância ser menor que 2. 

Para tanto, extraiu-se uma amostra de tamanho 11, que forneceu uma variância amostral igual a 
1,5.  

Considerando um nível de significância de 5%, qual o resultado do teste? 

 

Resolução. 

Primeiro passo: obtemos o valor crítico (valor de 

). 

Consultando  a  tabela  III  para  10  graus  de  liberdade,  temos  que  5%  dos  valores  de 

  são 

menores ou iguais a 3,940. 

 

Este  valor  crítico  nos  permite  definir  a  região  crítica  (área  amarela,  igual  a  5%)  e  a  região  de 
aceitação (área verde, igual a 95%): 

 

 

Segundo passo: obter a estatística teste. 

 

7,5 

Terceiro passo: comparamos a estatística teste com o valor crítico. 

23

,

6

44

,

1

)

14

(

5

,

27

44

,

1

)

15

(

2

×

×

σ

47

,

3

79

,

0

2

σ

critico

_

2

χ

2

χ

940

,

3

_

2

=

critico

χ

=

teste

_

2

χ

2

2

)

1

(

σ

s

n

=

teste

_

2

χ

=

×

2

5

,

1

)

1

11

(

background image

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77 

A  estatística  teste  é  maior  que  o  valor  crítico.  A  estatística  teste  cai  na  região  de  aceitação. 
Aceitamos a hipótese nula. 

 

039. 

INMETRO  2007  [CESPE]  O  fabricante  de  uma  balança  de  precisão  afirma  que  o  desvio 

padrão das medições dessa balança é de 0,0002 g. Considere que um usuário dessa balança 
faça  um  experimento  para  testar  a  afirmação  do  fabricante.  Após  8  medições,  esse  usuário 
verifica que o desvio padrão amostral foi igual a 0,0005 g. O usuário decide testar a hipótese 
nula 

  versus  a  hipótese  alternativa 

.  Com  base  nessas 

informações, julgue os itens a seguir. 

118. A estatística qui-quadrado para o teste em questão é inferior a 40. 

119. Se a hipótese nula for rejeitada em nível de significância de 5%, então o poder do teste será 
de 95%. 

120.  Um  intervalo  de  confiança  de  95%  para  a  variância  amostral  pode  ser  dado  por 

 

 

Resolução. 

Item 118. 

Queremos calcular a estatística teste. 

 

 

Gabarito: errado. 

 

Item 119. 

Como vimos no começo da aula, poder do teste é a probabilidade de H

0

 ser rejeitada dado que ela 

é falsa. Não temos como calcular esse valor com os dados fornecidos.  

A questão pretendeu confundir o candidato. O valor 

, de fato, é igual a 95%. Mas o poder do 

teste é igual a 

Gabarito: errado. 

 

Item 120.  

A questão tentou fazer um “mix”, usando trechos do intervalo de confiança para a média (em que 
fazemos uso da distribuição normal). O item está errado. 

Gabarito: errado. 

 

 

 

0002

,

0

:

0

σ

H

0002

,

0

:

>

σ

A

H

8

0002

,

0

96

,

1

0005

,

0

×

±

=

teste

_

2

χ

2

2

)

1

(

σ

s

n

=

teste

_

2

χ

75

,

43

10

4

10

25

7

)

10

2

(

)

10

5

(

)

1

8

(

8

8

2

4

2

4

=

×

=

×

α

1

β

1

background image

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78 

 

 

Teste de qui-quadrado para proporções 

A  distribuição  de  qui-quadrado  é  muito  empregada  para  realizarmos  teste  de  hipóteses  sobre 
proporções. 

Nesta  aula  nós  já  vimos  alguns  testes  de  hipóteses  para  proporções.  Veremos  que  também  é 
possível fazer testes de hipóteses para proporções usando a distribuição de qui-quadrado. 

Assim,  quando  tivermos  problemas  referentes  a  proporções,  podemos  utilizar  a  distribuição  de 
qui-quadrado.  Esta  utilização  do  teste  de  qui-quadrado  tem  uma  grande  importância,  porque  é 
utilizada  como  base  para  estudarmos  o  tópico  seguinte,  em  que  se  comparam  diversas 
proporções. 

Para estudarmos esta nova aplicação do teste de qui-quadrado, precisamos introduzir uma nova 
simbologia. 

 

 designa a freqüência 

e

sperada dos resultados 

favoráveis

, nos casos em que a hipótese nula é 

verdadeira. 

 

 designa a freqüência 

e

sperada dos resultados 

desfavoráveis

, nos casos em que a hipótese 

nula é verdadeira. 

 designa a freqüência 

o

bservada dos resultados 

favoráveis

, nos casos em que a hipótese nula 

é verdadeira. 

 designa a freqüência 

o

bservada dos resultados 

desfavoráveis

, nos casos em que a hipótese 

nula é verdadeira. 

É possível demonstrar que a variável 

 tem distribuição de qui-quadrado com 1 

grau de liberdade. 

 

O passo a passo do teste é bem parecido com todos os outros testes de hipóteses estudados na 
aula de hoje.  

 

Primeiro calculamos o valor crítico com o auxílio da tabela III. 

Calculamos a estatística teste. A fórmula é: 

 

Comparamos  os  dois  valores.  Se  a  estatística  teste  for  maior  que  o  valor  crítico,  rejeitamos  a 
hipótese nula. 

1

E

2

E

1

O

2

O

=

=

2

1

2

2

)

(

i

i

i

i

E

E

O

χ

=

=

2

1

2

2

)

(

_

i

i

i

i

E

E

O

teste

χ

background image

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Teste de qui-quadrado para proporções: 

Primeiro  calculamos  os  valores  críticos  com  o  auxílio  da  tabela  da  distribuição  de 
qui-quadrado. 

Calculamos a estatística teste. A fórmula é: 

 

Comparamos  os  dois  valores.  Se  a  estatística  teste  for  maior  que  o  valor  crítico, 
rejeitamos a hipótese nula 

 

Um  detalhe  importante.  Nos  testes  de  hipóteses  vistos  anteriormente,  o  terceiro  passo  do  teste 
poderia se dar de inúmeras formas: 

· 

se o teste for unilateral e a região crítica estiver à esquerda de zero, rejeitamos a hipótese nula 
se a estatística teste for menor que o valor crítico 

· 

se o teste for unilateral e a região crítica estiver à direita de zero, rejeitamos a hipótese nula se 
a estatística teste for maior que o valor crítico 

· 

se  o  teste  for  bilateral,  definimos  dois  valores  críticos;  rejeitamos  a  hipótese  nula  se  a 
estatística teste não estiver contida no intervalo definido pelos dois valores críticos. 

Aqui a situação muda completamente. No caso do teste de qui-quadrado para proporções, a única 
forma de rejeitarmos a hipótese nula ocorre quando a estatística teste é maior que o valor crítico. 

Isto ocorre porque a variável em análise é obtida a partir da seguinte operação. Primeiro fazemos 
a  diferença  entre  cada  freqüência  observada  e  a  respectiva  freqüência  esperada.  Depois, 
elevamos a diferença ao quadrado. 

Quando se eleva a diferença ao quadrado, obtém-se um número que é sempre maior ou igual a 
zero. 

Quanto mais próximos de zero forem os quadrados das diferenças, mais forte é o sinal de que as 
freqüências  observadas  são  iguais  às  esperadas.  É  um  forte  sinal  de  que  a  hipótese  nula  é 
verdadeira. 

Do  contrário, quanto mais  diferentes  de  zero forem  os quadrados das  diferenças, mais forte  é  o 
sinal  de  que  as  freqüências  observadas  e  esperadas  são  diferentes.  Neste  caso,  os  quadrados 
das diferenças seriam significativamente maiores que zero. Como conseqüência, a região crítica 
sempre está do lado direito. 

Por isso, no caso do teste de qui-quadrado aplicado a proporções, só rejeitamos a hipótese nula 
quando a estatística teste é maior que o valor crítico. 

Vamos a um exemplo. 

 

Exemplo  10. 

Lança-se uma moeda 20 vezes e observa-se a ocorrência de 7 caras. Seja 

 a 

probabilidade de cara. Teste a hipótese H

0

contra H

A

Resolução: 

O  problema  é  sobre  teste  de  hipóteses  envolvendo  proporção.  Então  podemos  utilizar  a 
distribuição de qui-quadrado para 1 grau de liberdade. 

Primeiro passo: obter o valor crítico. 

O nível de significância é de 5%. Ou seja, a região crítica é igual a 5%.  

Para  obter  o  valor  crítico,  consultamos  a  tabela  III  ao  final  desta  aula.  Encontramos  o  valor 
associado à probabilidade de 5%. Este valor é 3,841. 

=

=

2

1

2

2

)

(

i

i

i

i

E

E

O

χ

θ

5

,

0

=

θ

5

,

0

θ

background image

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Segundo passo: determinar a estatística teste. 

Se a hipótese nula for verdadeira, a proporção de caras é de 0,5. Portanto, em 20 lançamentos, 
as  freqüências  esperadas  para  os  resultados  favoráveis  (sair  cara)  e  desfavoráveis  (sair  coroa) 
são: 

 (são esperadas 10 caras) 

 (são esperadas 10 coroas). 

Já as freqüências observadas foram: 

 (foram observadas 7 caras). 

 (foram observadas 7 coroas). 

Agora vem a novidade. 

Se a hipótese nula for verdadeira, a variável 

 tem distribuição de qui-quadrado 

com 1 grau de liberdade. 

Substituindo os valores: 

 

 

 

Terceiro passo: comparar a estatística teste com o valor crítico. 

A estatística teste não é maior que o valor crítico. Não rejeitamos a hipótese nula. 

Esta utilização da distribuição de qui-quadrado, para testar hipóteses sobre uma proporção, não é 
muito  cobrada  em  prova.  Mas  é  importante  porque  serve  para  estudarmos  um  assunto  muito 
cobrado: o teste de qui-quadrado para várias proporções. 

 

Teste de qui-quadrado para várias proporções 

Esta é a utilização mais importante do teste de qui-quadrado, ao menos para concursos. É uma 
generalização do caso anterior, para uma proporção. Aqui podemos comparar ao mesmo tempo 
diversas  proporções.  E,  além  disso,  elas  não  precisam  conter  apenas  dois  tipos  de  ocorrências 
(sucessos e fracassos). 

Para ilustrar, considere que estamos fazendo uma pesquisa em dois bairros diferentes (bairros A 
e B). Queremos saber se as pessoas são a favor, contra ou são indiferentes a uma dada política 
urbana. 

Em cada bairro, não temos apenas sucessos e fracassos. Não temos apenas duas categorias de 
opinião.  Temos  três:  a  pessoa  pode  ser  favorável  à  política,  pode  ser  contra,  ou  pode  ser 
indiferente. 

841

,

3

_

2

=

crítico

χ

10

1

=

E

10

2

=

E

7

1

=

O

13

2

=

O

=

=

2

1

2

2

)

(

i

i

i

i

E

E

O

χ

=

=

2

1

2

2

)

(

i

i

i

i

E

E

O

χ

(

)

(

)

10

10

13

10

10

7

_

2

2

2

+

=

teste

χ

8

,

1

10

18

_

2

=

=

teste

χ

background image

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Podemos utilizar o teste de qui-quadrado para comparar se, nos dois bairros acima, a opinião dos 
moradores  quanto  à  referida  política  é  igual.  Caso  aceitemos  a  hipótese  de  igualdade, 
consideramos que a opinião geral dos cidadãos não tem relação com o bairro onde vivem (A ou 
B).  Do  contrário,  caso  a  diferença  de  opinião  seja  significante,  rejeitaremos  a  hipótese  de 
igualdade de opiniões. 

Vejamos alguns exercícios.  

 

040. 

CGU 2008 [ESAF] Dos 100 candidatos inscritos em um concurso que estudaram no curso 

preparatório  A,  75 foram  aprovados  no  concurso,  enquanto que  dos  100  candidatos  inscritos  no 
concurso  que  estudaram  no  curso  preparatório  B,  65  foram  aprovados  nesse  concurso.  Se 
desejarmos  testar  a  hipótese  estatística  de  que  a  proporção  de  aprovação  dos  dois  cursos  é  a 
mesma,  obtenha  o  valor  mais  próximo  da  estatística  do  teste,  que  tem  aproximadamente  uma 
distribuição qui-quadrado com um grau de liberdade. 

a) 1,21. 

b) 1,44. 

c) 1,85. 

d) 2,38. 

e) 2,93. 

 

Resolução. 

Vamos  continuar  com  a  mesma  simbologia  de  freqüências  esperadas  e  observadas,  tanto  para 
resultados favoráveis (=sucessos), quanto para casos desfavoráveis (=fracassos). 

A  diferença  é  que  agora  não  temos  apenas  uma  proporção.  São  duas  proporções.  Temos  a 
proporção de aprovados no curso A e a proporção de aprovados no curso B. 

Com isso, teremos resultados favoráveis e desfavoráveis, esperados e observados, tanto para o 
curso A quanto para o curso B. 

Temos  duas  proporções:  a  proporção  de  candidatos  do  curso  A  que  foram  aprovados  e  a 
proporção  de  candidatos  do  curso  B  que  foram  aprovados.  Queremos  testar  a  hipótese  de  que 
ambas as proporções são iguais.  

O enunciado deu as freqüências observadas. 

O número de sucessos no curso A foi de 75 (foram 75 aprovados). 

 

O número de fracassos (resultados desfavoráveis) no curso A foi 25. 

 

O número de sucessos no curso B foi de 65. 

 

O número de fracassos no curso B foi de 35 

 

Agora  vamos  às  freqüências  esperadas.  Supondo  que  a  hipótese  de  igualdade  das  proporções 
seja verdadeira, podemos juntar todos os alunos como pertencentes a um só curso. Neste curso 
“resultante”, a proporção de alunos aprovados é: 

75

1

_

=

A

O

25

2

_

=

A

O

65

1

_

=

B

O

35

2

_

=

B

O

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82 

 

No geral, foram aprovados 70% dos alunos, independentemente de curso.  

Se  a  hipótese  nula  for  verdadeira,  então  a  freqüência  esperada  de  aprovação  em  cada  um  dos 
cursos é igual à freqüência geral obtida acima (=70%). 

Basta você pensar assim. Alguém chega e te informa que 70% dos alunos dos cursos A e B foram 
aprovados. Esta mesma pessoa te fala que 100 alunos de cada curso fizeram a prova. Sabendo 
apenas  estas  informações,  se  você  supuser  que  os  alunos  dos  dois  cursos  tiveram  o  mesmo 
desempenho, você esperaria as seguintes freqüências: 

 (você esperaria 70% de aprovação no curso A) 

(você esperaria 30% de reprovação no curso A) 

 

 (você esperaria 70% de aprovação no curso B) 

(você esperaria 30% de reprovação no curso B) 

Podemos colocar tudo isto numa tabela: 

 

Curso A 

Curso B 

Freqüência 

observada 

Freqüência 

esperada 

Freqüência 

observada 

Freqüência 

esperada 

Aprovados 

75 

70 

65 

70 

Reprovados 

25 

30 

35 

30 

Total 

100 

100 

100 

100 

É  possível  demonstrar  que  a  soma  de  todos  os  valores  de 

  é  uma  variável  com 

distribuição de qui-quadrado.  

Quando tínhamos uma proporção apenas, o número de graus de liberdade era sempre igual a 1.  

Quando  tivermos  mais  de  uma  proporção,  o  número  de  graus  de  liberdade  vai  variar.  Para 
descobri-lo, precisamos ver quantas linhas e colunas tem a nossa tabela acima. 

Para  tanto,  devemos  considerar  só  uma  das  tabelas  (ou  a  de  freqüência  esperada,  ou  a  de 
freqüência observada, dá no mesmo). 

 

Freqüências esperadas: 

 

Curso A 

Curso B 

Freqüência 

esperada 

Freqüência 

esperada 

Aprovados 

70 

70 

Reprovados 

30 

30 

Freqüências observadas: 

 

Curso A 

Curso B 

Freqüência 

observada 

Freqüência 

observada 

Aprovados 

75 

65 

Reprovados 

25 

35 

7

,

0

200

140

100

100

65

75

=

=

+

+

70

1

_

=

A

E

30

2

_

=

A

E

70

1

_

=

B

E

30

2

_

=

B

E

i

i

i

E

E

O

2

)

(

background image

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83 

 

Cada uma das duas tabelas tem duas linhas e duas colunas. 

 número de linhas 

 número de colunas. 

 

 

O número de graus de liberdade será igual a 

 

 

 

Pronto. Visto isso, vamos ao teste. 

Na verdade o exercício pediu apenas a estatística teste. 

Para treinar, vamos fazer o teste de hipótese para um nível de significância de 5%. 

Primeiro passo: encontrar o valor crítico. 

Para tanto, precisamos consultar a tabela III, colocada ao final da aula. 

Procuramos  pelo  valor  crítico  que  separa  uma  área  de  5%,  situada  na  extremidade  direita  do 
gráfico. Consultando a coluna para área de 5% e 1 grau de liberdade, temos que o valor crítico é 
3,84. 

 

Segundo passo: encontrar a estatística teste. Na verdade foi apenas isto que o enunciado pediu. 
Por isso a questão não forneceu uma tabela para a distribuição de qui-quadrado. 

Para  encontrar  a  estatística  teste,  encontramos  o  valor  de 

para  os  valores  de  freqüências 

fornecidos. Basta somar todos os valores de 

 

 

 

 

A estatística teste é igual a 2,38. 

Gabarito: D. 

 

Mas continuemos nosso teste. 

Terceiro passo: comparar a estatística teste com o valor crítico. 

A  estatística  teste  é  menor  que  o  valor  crítico.  Não  rejeitamos  a  hipótese  nula.  Ou  seja,  a 
diferença  entre  as  duas  proporções  não  foi  tão  grande  a  ponto  de  nos  fazer  rejeitar  a  hipótese 
nula. Não há evidências suficientemente fortes que nos levem a rejeitar a hipótese de que as duas 
proporções são iguais.  

L

C

2

=

L

2

=

C

(

) (

)

1

1

×

C

L

(

) (

)

1

1

_

_

×

=

C

L

liberdade

de

graus

(

) (

)

1

1

2

1

2

_

_

=

×

=

liberdade

de

graus

84

,

3

_

2

=

crítico

χ

2

χ

i

i

i

E

E

O

2

)

(

30

)

30

35

(

70

)

70

65

(

30

)

30

25

(

70

)

70

75

(

_

2

2

2

2

2

+

+

+

=

teste

χ

38

,

2

30

25

70

25

30

25

70

25

_

2

=

+

+

+

=

teste

χ

background image

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84 

 

 

O enunciado a seguir refere-se às questões 041, 042 e 043 

A tabela a seguir mostra os resultados obtidos em matemática por três turmas. 

 

 

Aprovados  Reprovados  Total 

Turma X 

30 

10 

40 

Turma Y 

35 

40 

Turma Z 

15 

20 

Total 

80 

20 

100 

Desejamos testar, utilizando o teste do qui-quadrado: 

H

0

: os seis resultados possíveis têm probabilidades iguais versus 

H

A

: os seis resultados possíveis não têm probabilidades iguais. 

 

041. 

SEFAZ/MS  –  2006  [FGV]  O  valor  observado  da  estatística  qui-quadrado  é, 

aproximadamente:  

a) 1,16 

b) 2,34 

c) 3,44 

d) 4,66 

e) 5,58 

 

Resolução: 

Olha gente, eu acho que o enunciado ficou um pouquinho confuso. Creio que a hipótese que se 
pretende testar seria a seguinte: 

H

0

: a proporção de aprovados nas três turmas é a mesma 

H

A

: as proporções são diferentes. 

 

Se a hipótese nula for verdadeira, as três turmas teriam o mesmo desempenho. 

No total, são 100 alunos. Destes, 80 foram aprovados. A turma X tem 40 alunos. A turma Y tem 40 
alunos.  A  turma  Z  tem  20  alunos.  Se  soubéssemos  apenas  estas  informações  e  quiséssemos 
descobrir quantos alunos foram aprovados em cada turma, supondo que as três turmas tenham o 
mesmo  desempenho,  levaríamos  em  conta  que  80%  dos  alunos  de  cada  uma  das  turmas  foi 
aprovado. 

Isto  corresponde  a  considerar  que  todas  as  turmas  tiveram  desempenho  igual  ao  desempenho 
geral das três turmas. 

As freqüências esperadas ficariam conforme a tabela abaixo.  

 

 

Turma X 

Turma Y 

Turma Z 

 

F esperada  F 

background image

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85 

observada 

observada  esperada 

observada  esperada 

Aprovados 

30 

32 

35 

32 

15 

16 

Reprovado

10 

Total 

40 

40 

40 

40 

20 

20 

 

A estatística teste é obtida pela soma de todos os valores de 

 

Gabarito: B 

 

042. 

SEFAZ/MS – 2006 [FGV] O número de graus de liberdade é: 

a) 2 

b) 3 

c) 4 

d) 6 

e) 99 

 

Resolução. 

Nossa tabela é a que segue: 

 

 

observada 

(X) 

observada 

(Y) 

observada 

(Z) 

Aprovados 

30 

35 

15 

Reprovado

10 

 

 número de linhas 

 número de colunas. 

 

 

 

O número de graus de liberdade será igual a 

 

 

 

i

i

i

E

E

O

2

)

(

34

,

2

4

)

4

5

(

16

)

16

15

(

8

)

8

5

(

32

)

32

35

(

8

)

8

10

(

32

)

32

30

(

_

2

2

2

2

2

2

2

=

+

+

+

+

+

=

teste

χ

L

C

2

=

L

3

=

C

(

) (

)

1

1

×

C

L

(

) (

)

1

1

_

_

×

=

C

L

liberdade

de

graus

(

) (

)

2

1

3

1

2

_

_

=

×

=

liberdade

de

graus

background image

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86 

 

Gabarito: A. 
 

 

background image

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87 

 

043. 

SEFAZ/MS – 2006 [FGV] Nos níveis de 1%, 5% e 10%, a decisão sobre H

0

 é: 

 

 

 

 

 

Não 
rejeitar 

Não 
rejeitar 

Não 
rejeitar 

Não 
rejeitar 

Não 
rejeitar 

Rejeitar 

Não 
rejeitar 

Rejeitar 

Rejeitar 

Rejeitar 

Rejeitar 

Não 
rejeitar 

Rejeitar 

Rejeitar 

Rejeitar 

 

Resolução. 

Sabemos que, se a hipótese nula for verdadeira, a variável 

 tem distribuição de qui-quadrado 

com dois graus de liberdade. 

Vamos encontrar os valores críticos para cada um dos três testes que se pretende fazer. 

Quando o teste tem nível de significância de 1%, o valor crítico constante da tabela é igual a 9,21. 
Este valor é maior que a estatística teste. Portanto não rejeitamos a hipótese nula. 

Quando o teste tem nível de significância de 5%, o valor crítico constante da tabela é igual a 5,99. 
Este valor é superior à estatística teste. Portanto não rejeitamos a hipótese nula. 

Quando  o  teste  tem  nível  de  significância  de  10%,  o  valor  crítico  constante  da  tabela  é  igual  a 
4,61. Este valor é superior à estatística teste. Portanto não rejeitamos a hipótese nula.  

Para nenhum dos três casos rejeitamos a hipótese nula. 

Gabarito: A 

 

044. 

SENADO 2008 [FGV] 

A tabela de contingência a seguir foi obtida para se testar homogeneidade entre as proporções de 
conceitos obtidos em um exame nacional com dois métodos de ensino: 

 

O valor da estatística qui-quadrado usual para esses dados é: 

(A) 6. 

(B) 12. 

(C) 18. 

(D) 24. 

%

1

=

α

%

5

=

α

%

10

=

α

2

χ

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88 

(E) 36. 
 

Resolução: 

Os testes de hipóteses para proporções, usando a distribuição de qui-quadrado, recebem nomes 
especiais. Nós não os mencionamos porque, para resolver os exercícios que caem em concurso, 
o nome pouco importa. 

Só para não passar em branco, vamos a eles: 

-  Testes  de  Aderência:  queremos  testar  se  uma  população  segue  uma  dada  distribuição  de 
probabilidades. 

- Teste de homogeneidade: queremos testar se diferentes populações têm a mesma distribuição. 
Exemplo:  testar  se  duas  turmas  de  uma  escola  tiveram  o  mesmo  desempenho  na  prova  de 
matemática. 

- Teste de independência: queremos testar se duas variáveis diferentes são independentes entre 
si.  Exemplo:  queremos  ver  se  o  aproveitamento  num  teste  independe  do  sexo  da  pessoa. 
Queremos testar se propensão a ter câncer independe da cor da pele.  

Neste exercício, queremos saber se a proporção de alunos que tirou A, B e C é a mesma, tanto 
para o método 1 quanto para o método 2. 

Podemos montar o seguinte quadro de freqüências observadas: 

 

Total 

método 1 

50 

10 

40 

100 

método 2 

50 

40 

10 

100 

total 

100 

50 

50 

200 

Do total de 200 avaliados, 50% tirou o conceito A, 25% B, e 25% C. 

Supondo  homogeneidade  entre  aqueles  que  foram  ensinados  com  os  dois  métodos,  estes 
mesmos percentuais deveriam ser verificados dentro de cada grupo. 

Assim, temos o seguinte quadro de freqüências esperadas: 

 

método 1 

50 

25 

25 

método 2 

50 

25 

25 

A estatística teste é obtida pela soma de todos os valores de 

 

= 36 

Gabarito: E 

 

045. 

AFT 2010 [ESAF] Em uma amostra aleatória simples de 100 pessoas de uma população, 

15 das 40 mulheres da amostra são fumantes e 15 dos 60 homens da amostra também são 
fumantes.  Desejando-se  testar  a  hipótese  nula  de  que  nesta  população  ser  fumante  ou  não 
independe  da  pessoa  ser  homem  ou  mulher,  qual  o  valor  mais  próximo  da  estatística  do 
correspondente teste de qui-quadrado? 

a) 1,79. 

b) 2,45. 

i

i

i

E

E

O

2

)

(

=

+

+

+

+

+

=

25

)

25

10

(

25

)

25

40

(

25

)

25

40

(

25

)

25

10

(

50

)

50

50

(

50

)

50

50

(

_

2

2

2

2

2

2

2

teste

χ

background image

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89 

c) 0,98. 

d) 3,75. 

e) 1,21. 
 

Resolução. 

Frequencias observadas: 

 

Fumante 

Não-fumante 

Total 

Homem 

15 

45 

60 

mulher 

15 

25 

40 

Total 

30 

70 

100 

 

No geral, temos 30% de fumantes. 

Se a proporção de fumantes for a mesma entre homens e mulheres, então esperaríamos ter 30% 
de fumantes em cada grupo. 

Frequencias esperadas: 

 

Fumante 

Não-fumante 

Total 

Homem 

18 

42 

60 

mulher 

12 

28 

40 

Total 

30 

70 

100 

 

Para cálculo da estatística teste, fazemos o seguinte: 

- subtraímos as frequências observadas das esperadas 

- elevamos ao quadrado 

- dividimos pela frequência esperada 

- somamos todos os resultados acima indicados. 

A estatística teste fica: 

= 1,79 

Gabarito: A 

 

046. 

MPU/2007  [FCC]    Para  responder  à  questão,  utilize  a  tabela  abaixo  para  o  teste,  onde 

P(qui-quadrado   vc )= p 

 

graus de 
liberdade 

5% 

4% 

2,5% 

2% 

1% 

3,841  4,218  5,024 

5,412  6,635 

5,991  6,438  7,378 

7,824  9,210 

7,815  8,311  9,348 

9,837  11,345 

 

Uma pesquisa de opinião sobre a qualidade do sabão Diamante foi realizada em dois bairros (A e 
B) da cidade de  São Paulo. No bairro A sorteou-se 300 residentes e destes 180 o classificaram 

28

)

28

25

(

42

)

42

45

(

12

)

12

15

(

18

)

18

15

(

2

2

2

2

+

+

+

background image

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como bom e os demais o classificaram como ruim. No bairro B foram sorteados 100 residentes e 
80 o classificaram como ruim e os demais o classificaram como bom. Utilizou-se o teste de qui-
quadrado  para  se  avaliar  se  existe  diferença  no  grau  de  satisfação  dos  residentes.  O  valor 
observado  do  qui-quadrado  e  a  decisão  do  teste  ao  nível  de  significância  de  5%  são, 
respectivamente, 

a) 24, não existe diferença de opinião significativa entre os bairros 

b) 24, existe diferença de opinião significativa entre os bairros 

c) 48, não existe diferença de opinião significativa entre os bairros 

d) 48, existe diferença de opinião significativa entre os bairros  

e) 50, existe diferença de opinião significativa entre os bairros 

 

Resolução. 

Podemos montar o seguinte quadro: 
 

Bairro A 

Bairro B 

Total 

bom 

180 

20 

200 

ruim 

120 

80 

200 

No total, 50% dos entrevistados avaliaram como bom e 50% como ruim.  

Supondo  que  a  hipótese  nula  seja  verdadeira  (ou  seja,  supondo  que  não  exista  diferença 
significativa de opinião nos dois bairros), temos que os percentuais acima se aplicariam a cada um 
dos bairros: 

 

 

Freqüência 

observada 

Freqüência 

esperada 

Freqüência 

observada 

Freqüência 

esperada 

bom 

180 

150 

20 

50 

ruim 

120 

150 

80 

50 

 

A estatística teste é obtida pela soma de todos os valores de 

 

A estatística teste é igual a 48. Ficamos entre as alternativas C e D. 

 

O número de graus de liberdade é dado por: 

 

 

Consultando  a  tabela fornecida,  para  1 grau  de liberdade  e  nível  de  significância  de  5%,  temos: 
3,841 (valor crítico). 

A  estatística  teste  é  superior  ao  valor  crítico.  Devemos  rejeitar  a  hipótese  nula.  Existe  diferença 
significativa entre as opiniões nos dois bairros.  

Gabarito: D 

i

i

i

E

E

O

2

)

(

48

50

)

50

80

(

50

)

50

20

(

150

)

150

120

(

150

)

150

180

(

_

2

2

2

2

2

=

+

+

+

=

teste

χ

2

)

1

(

)

1

(

=

×

C

L

1

)

1

2

(

)

1

2

(

=

×

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047. 

Secretaria de Estado de Meio Ambiente/ES – 2007 [CESPE] 

 

Estação do ano 

 

Primavera 

Verão 

Outono 

Inverno 

Total 

Presente 

60 

90 

70 

30 

250 

Ausente 

1190 

1460 

1400 

1300 

5350 

Total 

1250 

1550 

1470 

1330 

5600 

 

Um dos critérios para a avaliação da qualidade da água para o consumo humano é a detecção de 
coliformes  fecais  na  água  distribuída  à  população.  A  tabela  acima  apresenta  os  resultados  das 
análises  de  5.600  amostras  de  água  coletadas,  entre  os  anos  de  1995  a  2000,  em  uma grande 
cidade,  conforme  as  estações  do  ano.  Considerando  as  informações  da  tabela  acima,  julgue  o 
item a seguir. 

56.  O  valor  da  estatística  de  qui-quadrado  com  respeito  à  hipótese  de  independência  entre  os 
resultados e as estações do ano é superior a 15. 

 

Resolução. 

Supor que os resultados independem da estação do ano é o mesmo que supor que a proporção 
de amostras com ausência de coliformes fecais é a mesma em todas as estações do ano. 

Suponhamos  que  esta  hipótese  seja  correta.  Em  todo  o  conjunto  de  amostras,  temos  5350 
amostras sem coliformes, num total de 5600. A proporção para todo o conjunto fica: 

 

Se a hipótese nula for correta, este percentual é o mesmo em todas as estações. 

Na primavera temos 1250 amostras. Espera-se que 95,54% delas não contenham coliformes. Ou 
seja, espera-se que 1194 não contenham coliformes. 

No verão temos 1550 amostras. Espera-se que 95,54% delas não contenham coliformes. Ou seja, 
espera-se que 1481 não contenham coliformes. E assim por diante. 

Consolidando todos esses dados numa tabela: 

 

 

Primavera 

Verão 

Freqüência 

observada 

Freqüência 

esperada 

Freqüência 

observada 

Freqüência 

esperada 

Presente 

60 

56 

90 

69 

Ausente 

1190 

1194 

1460 

1481 

 

Outono 

Inverno 

Freqüência 

observada 

Freqüência 

esperada 

Freqüência 

observada 

Freqüência 

esperada 

Presente 

70 

66 

30 

59 

Ausente 

1400 

1404 

1300 

1271 

%

54

,

95

5600

5350 =

background image

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92 

 

A estatística teste é obtida pela soma de todos os valores de 

 

A estatística teste é superior a 15. O item está correto. 

Gabarito: certo. 

 

048. 

MPE PE/2006 [FCC] Considere a tabela a seguir para o teste, onde P(qui-quadrado   vc) 

= p 

 

graus de 
liberdade 

5% 

4% 

2,5% 

2% 

1% 

3,841  4,218  5,024 

5,412  6,635 

5,991  6,438  7,378 

7,824  9,210 

7,815  8,311  9,348 

9,837  11,345 

A  opinião  sobre  o  atendimento  (entre  bom,  regular  e  ruim)  aos  pacientes  em  dois  hospitais 
públicos  foi  estudado  em  duas  cidades.  Na  cidade  A  sorteou-se  200  usuários  e  destes  50 
classificaram  em  regular,  70  classificaram  em  ruim  e  os  demais  classificaram  com  bom  o 
atendimento  do  hospital  A.  Na  cidade  B  foram  sorteados  200  usuários  e  120  classificaram  em 
bom, 50 em regular, e os demais classificaram como ruim o atendimento do hospital B. Utilizou-se 
o  teste  de qui-quadrado  para  avaliar  se  existe  diferença  no grau  de satisfação  com  os  hospitais 
das  duas  cidades.  O  valor  observado  do  qui-quadrado  e  a  decisão  do  teste  ao  nível  de  5%  de 
significância são, respectivamente: 

a) 24, existe diferença de opinião significativa entre as duas cidades 

b) 24, não existe diferença de opinião significativa entre as duas cidades 

c) 25, existe diferença de opinião significativa entre as duas cidades 

d) 26, existe diferença de opinião significativa entre as duas cidades 

e) 26, não existe diferença de opinião significativa entre as duas cidades 

 

Resolução. 

Podemos montar o seguinte quadro: 

 
 

Cidade A 

Cidade B 

Total 

bom 

80 

120 

200 

regular 

50 

50 

100 

ruim 

70 

30 

100 

 

i

i

i

E

E

O

2

)

(

(

)

16

,

22

1271

)

1271

1300

(

59

59

30

1404

)

1404

1400

(

66

)

66

70

(

1481

)

1481

1460

(

69

)

69

90

(

1194

)

1194

1190

(

56

)

56

60

(

_

2

2

2

2

2

2

2

2

2

=

+

+

+

+

+

+

+

+

=

teste

χ

background image

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93 

No total, 50% dos usuários classificaram como bom, 25% como regular e 25% como ruim. 

Supondo  que  a  hipótese  nula  seja  verdadeira  (ou  seja,  supondo  que  não  exista  diferença 
significativa de opinião nas duas cidades), temos que os percentuais acima se aplicariam a cada 
uma das duas cidades: 

 

 

Cidade A 

Cidade B 

Freqüência 

observada 

Freqüência 

esperada 

Freqüência 

observada 

Freqüência 

esperada 

bom 

80 

100 

120 

100 

regular 

50 

50 

50 

50 

ruim 

70 

50 

30 

50 

 

A estatística teste é obtida pela soma de todos os valores de 

 

A estatística teste é igual a 24. Ficamos entre as alternativas “a” e “b”. 

 

Para ver se rejeitamos ou não a hipótese nula, devemos comparar a estatística teste com o valor 
crítico. 

Na tabela acima temos 3 linhas e 2 colunas. O número de graus de liberdade é igual a: 

 

Consultando a tabela para 2 graus de liberdade e um nível de significância de 5%, temos: 5,991. 

Como a estatística teste foi maior que o valor crítico, rejeitamos a hipótese nula. Ou seja, existe 
diferença significativa de opinião entre as cidades. 

Gabarito: A 

 

Texto para as questões 049, 050 e 051. 

Uma  empresa  comprou,  de  três  diferentes  fornecedores,  máquinas  de  fazer  café.  A  tabela  a 
seguir mostra o desempenho 

dessas máquinas. 

 

Desejamos testar, usando o teste qui-quadrado: 

H

0

: a qualidade das máquinas independe dos fornecedores versus 

H

1

: a qualidade das máquinas depende dos fornecedores. 

i

i

i

E

E

O

2

)

(

24

50

)

50

30

(

50

)

50

50

(

100

)

100

120

(

50

)

50

70

(

50

)

50

50

(

100

)

100

80

(

_

2

2

2

2

2

2

2

=

+

+

+

+

+

+

=

teste

χ

2

)

1

(

)

1

(

=

×

C

L

background image

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049. 

MP RO 2005 [CESGRANRIO] 

O valor observado da estatística qui-quadrado é: 

(A) 2,4  

(B) 3,6  

(C) 4,8  

(D) 6,0  

(E) 7,2 

 

Resolução. 

Queremos saber se a proporção de máquinas com defeito é a mesma para os três fornecedores. 
De  um  total  de  45  máquinas  compradas,  15  apresentaram  defeitos  (1/3).  Caso  a  proporção  de 
defeitos  seja  a  mesma  para  os  três  fornecedores,  então,  para  cada  um  deles,  a  proporção  de 
defeitos  será  de  1/3.  Com  isso,  podemos  construir  a  tabela  de  freqüências  esperadas  e 
observadas. 

 

 

 

Freqüênci

a  

observada 

Freqüênci

a  

esperada 

Freqüênci

a  

observada 

Freqüênci

 esperada 

Freqüênci

a  

observada 

Freqüênci

a  

esperada 

com 
defeito 

normal 

14 

10 

10 

10 

 

A estatística teste é obtida pela soma de todos os valores de 

7,2 

Gabarito: E 

 

050. 

MP RO 2005 [CESGRANRIO] 

O número de graus de liberdade é: 

(A) 2  

(B) 3  

(C) 4  

(D) 5  

(E) 9 

 

Resolução. 

 

 

i

i

i

E

E

O

2

)

(

=

+

+

+

+

+

=

10

)

10

8

(

5

)

5

7

(

10

)

10

8

(

5

)

5

7

(

10

)

10

14

(

5

)

5

1

(

_

2

2

2

2

2

2

2

teste

χ

2

=

L

3

=

C

background image

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95 

O número de graus de liberdade fica: 

 

Gabarito: A 

 

051. 

MP RO 2005 [CESGRANRIO] 

Nos níveis de 1%, 5% e 10% de significância, a decisão sobre H

0

 é: 

 

Resolução. 

Precisamos consultar a tabela da distribuição de qui-quadrado para 2 graus de liberdade. 

 

Primeiro caso: 

Neste caso, 

 A estatística teste (7,2) é menor que o valor crítico. Aceitamos a 

hipótese nula. 

 

Segundo caso: 

Neste caso, 

. A estatística teste (7,2) é maior que o valor crítico. Rejeitamos a 

hipótese nula. 

 

Terceiro caso: 

Agora nem precisa consultar a tabela. Se para um nível de significância de 5% nós já rejeitávamos 
a  hipótese  nula,  então  para  10%  (que  corresponde  a  uma  região  crítica  maior),  nós  também 
rejeitaremos a hipótese nula. 

Gabarito: C 

 

Texto para as questões 052, 053 e 054 

Para  medir  a  preferência  por  marcas  de  refrigerantes,  selecionou-se  uma  amostra  aleatória  de 
300 estudantes. A tabela a seguir mostra os resultados obtidos: 

 

Desejamos testar, usando o teste qui-quadrado: 

2

2

1

)

1

(

)

1

(

=

×

=

×

C

L

%

1

=

α

210

,

9

_

2

=

crítico

χ

%

5

=

α

991

,

5

_

2

=

crítico

χ

%

10

=

α

background image

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H

0

: a preferência por marcas independe da zona da cidade 

versus 

H

1

: a preferência por marcas depende da zona da cidade. 

 

052. 

PETROBRAS 2005 [CESGRANRIO] O valor observado da estatística qui-quadrado é: 

(A) 2,5  

(B) 3,0 

(C) 4,0  

(D) 4,6 

(E) 5,0 

 

Resolução. 

Se a hipótese nula for verdadeira, então a proporção de pessoas que preferem a marca X será a 
mesma nas três zonas. O mesmo se aplica para a marca Y. 

De  um  total  de  300  pessoas,  sabemos  que  145  preferem  X  e  155  preferem  Y.  Ou  seja,  as 

proporções de preferência de X e Y são de 

 e 

. Caso a hipótese nula seja verdadeira, 

estas proporções ocorrerão em todas as regiões da cidade. 

 

sul 

norte 

oeste 

 

Freqüência  

observada 

Freqüência  

esperada 

Freqüência  

observada 

Freqüência 

 esperada 

Freqüência  

observada 

Freqüência  

esperada 

50 

145/3 

55 

145/3 

40 

145/3 

50 

155/3 

45 

155/3 

60 

155/3 

A estatística teste é obtida pela soma de todos os valores de 

 

= 4,67 

Gabarito: D 

 

053. 

PETROBRAS 2005 [CESGRANRIO] O número de graus de liberdade é: 

(A) 2 

(B) 4 

(C) 6 

(D) 99 

(E) 299 

 

Resolução: 

300

145

300

155

i

i

i

E

E

O

2

)

(

+

+

+

+

+

=

3

/

145

)

3

/

145

40

(

3

/

155

)

3

/

155

45

(

3

/

145

)

3

/

145

55

(

3

/

155

)

3

/

155

50

(

3

/

145

)

3

/

145

50

(

_

2

2

2

2

2

2

teste

χ

3

/

155

)

3

/

155

60

(

2

+

background image

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O número de graus de liberdade fica: 

 

Gabarito: A 

 

054. 

PETROBRAS  2005  [CESGRANRIO]  Nos  níveis  de  1%,  5%  e  10%  de  significância,  a 

decisão sobre H

0

 é: 

 

 

Resolução. 

Precisamos consultar a tabela da distribuição de qui-quadrado para 2 graus de liberdade. 

 

Primeiro caso: 

Neste caso, 

 A estatística teste (5) é menor que o valor crítico. Aceitamos a 

hipótese nula. 

 

Segundo caso: 

Neste caso, 

. A estatística teste (5) é menor que o valor crítico. Aceitamos a 

hipótese nula. 

 

Terceiro caso: 

Neste caso, 

. A estatística teste (5) é maior que o valor crítico. Rejeitamos a 

hipótese nula. 

Gabarito: B 

 

Texto para as questões 055 e 056. 

Os  dados  a  seguir  são  provenientes  de  uma  análise  preliminar  de  500  pacientes  inscritos  no 
Programa de Tratamento de Obesidade, em um grande hospital do Rio de Janeiro. 

Considere  as  duas  variáveis:  sexo  do  paciente  e  grau  de  obesidade  (0  =  baixo,  1=  médio  e  2= 
alto). 

2

=

L

3

=

C

2

2

1

)

1

(

)

1

(

=

×

=

×

C

L

%

1

=

α

210

,

9

_

2

=

crítico

χ

%

5

=

α

991

,

5

_

2

=

crítico

χ

%

10

=

α

605

,

4

_

2

=

crítico

χ

background image

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Deseja-se testar,  usando  o  teste  qui-quadrado,  se  existe  dependência  entre  as  variáveis  sexo  e 
grau de obesidade 

H

0

: o grau de obesidade independe do sexo 

H

1

: o grau de obesidade depende do sexo 

 

055. 

PETROBRAS  2008/2  [CESGRANRIO]  O  valor  observado  da  estatística  qui-quadrado, 

aproximadamente, é 

(A) 0,03 

(B) 2,90 

(C) 4,05 

(D) 16,40 

(E) 173,10 

 

Resolução. 

No geral, tomando as 500 pessoas, independentemente de sexo, temos as seguintes proporções: 

130/500 têm obesidade 0; 

200/500 têm obesidade 1; 

170/500 têm obesidade 2. 

Caso  a  obesidade  independa  do  sexo,  então  essas  proporções  serão  verificadas  tanto  nos 
homens quanto nas mulheres. 

 

homens 

mulheres 

Obesidade  F esperada  F observada  F esperada  F observada 

52 

50 

78 

80 

80 

100 

120 

100 

68 

50 

102 

120 

A estatística teste é obtida pela soma de todos os valores de 

 

=16,40 

Gabarito: D 

 

i

i

i

E

E

O

2

)

(

=

+

+

+

+

+

=

102

)

120

102

(

120

)

100

120

(

78

)

80

78

(

68

)

50

68

(

80

)

100

80

(

52

)

50

52

(

_

2

2

2

2

2

2

2

teste

χ

background image

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056. 

PETROBRAS  2008/2  [CESGRANRIO]  Utilizando  os  níveis  de  significância  de  1%,  5%  e 

10%, a decisão sobre a hipótese nula é 

 

Resolução. 

O número de graus de liberdade fica: 

 

Primeiro caso: 

Neste caso, 

. A estatística teste (16,4) é maior que o valor crítico. Rejeitamos 

a hipótese nula. 

Para os demais casos, também rejeitaremos a hipótese nula. Aumentar o nível de significância é 
aumentar a região crítica. 

Gabarito: E 

 

057. 

TCE RO [CESGRANRIO] Realizada uma pesquisa de mercado, com 50 pessoas, em que 

se  pretendia  estudar  se  a  preferência  com  relação  a  adoçantes  artificiais,  com  ou  sem 
aspartame, dependia ou não do sexo, obtiveram-se os seguintes resultados: 

 

O  valor  observado  da  estatística  qui-quadrado  e  o  número  de  graus  de  liberdade, 
respectivamente, são: 

(A) 2,19 e 2 

(B) 2,19 e 3 

(C) 12,00 e 2 

(D) 12,00 e 3 

(E) 19,60 e 2 

 

Resolução. 

Em um total de 50 pessoas (independente de sexo), temos: 

2

1

2

)

1

(

)

1

(

=

×

=

×

C

L

%

1

=

α

210

,

9

_

2

=

crítico

χ

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100 

2/5 preferem adoçante com aspartame 

2/5 preferem adoçante sem aspartame 

1/5 sem preferência. 

Caso este comportamento independa de sexo, estas mesmas proporções serão verificadas entre 
os homens e entre as mulheres. 

 

homens 

mulheres 

preferência 

F esperada  F observada  F esperada  F observada 

com aspartame 

16 

18 

sem aspartame 

16 

15 

sem preferencia 

A estatística teste é obtida pela soma de todos os valores de 

 2,19 

O número de graus de liberdade fica: 

 

Gabarito: A 

 

Texto para as questões 058 e 059 

As  questões  a  seguir  referem-se  a  resultados  de  um  teste  de  associação  entre  as  variáveis 
representadas na tabela de contingência a seguir. 

 

O  valor  da  estatística  qui-quadrado  e  o  nível  descritivo  do  teste  (p-value)  observados  foram, 
respectivamente, X 

2

=1,811 e 0,770. 

 

058. 

CAPES  2008  [CESGRANRIO]  Com  relação  ao  teste  de  hipótese  realizado,  considere  as 

afirmações a seguir. 

I - O teste foi baseado em 9 graus de liberdade. 

II  -  A  hipótese  de  independência  entre  Sexo  e  Região  não  é  rejeitada  para  qualquer  nível  de 
significância inferior a 10,0%. 

III - Com 95,0% de confiança afirma-se que existe associação entre as variáveis Sexo e Região. 

IV - Sob a hipótese de  independência entre as variáveis Sexo e Região, o número esperado de 
mulheres na região Norte é menor que o número observado. 

Estão corretas APENAS as afirmações 

i

i

i

E

E

O

2

)

(

=

+

+

+

+

+

=

8

)

7

8

(

16

)

15

16

(

16

)

18

16

(

2

)

3

2

(

4

)

5

4

(

4

)

2

4

(

_

2

2

2

2

2

2

2

teste

χ

2

1

2

)

1

(

)

1

(

=

×

=

×

C

L

background image

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101 

 

(A) I e II  

(B) II e IV 

(C) I, II e IV  

(D) I, III e IV 

(E) II, III e IV 

 

Resolução. 

I – O número de graus de liberdade fica: 

 

(A) I e II 

(B) II e IV 

(C) I, II e IV 

(D) I, III e IV 

(E) II, III e IV 

II -  Se o nível de sinigicância for de 10%, então o nível de significância será menor que o p-valor. 
Com isso, aceitamos a hipótese nula. Se diminuirmos o nível de significância para menos de 10%, 
a área crítica diminuirá. Continuaremos aceitando a hipótese nula. A frase está correta. 

III – Trabalhar com 95% de confiança significa que o nível de significância é de 5%. Como vimos 
na frase anterior, neste caso, aceitamos a hipótese de independência entre sexo e região. A frase 
está errada. 

(A) I e II 

(B) II e IV 

(C) I, II e IV 

(D) I, III e IV 

(E) II, III e IV 

 

IV – No geral, a proporção de pessoas no Norte é de 119/2410. Caso haja independência entre 
sexo e religião, então esta proporção se verifica tanto em homens quanto em mulheres.  

O número esperado de mulheres é: 

53,48 

Frase correta. 

Gabarito: B 

 

059. 

CAPES 2008 [CESGRANRIO] No cálculo da estatística do teste, a menor diferença entre o 

número de homens observado e o esperado ocorre na região 

(A) Centro-Oeste  

(B) Nordeste 

(C) Sudeste  

(D) Norte 

4

1

4

)

1

(

)

1

(

=

×

=

×

C

L

=

×

2410

/

119

1083

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102 

(E) Sul 

 

Resolução. 
 

Observado 

Esperado 

Diferença 

CO 

111 

115,080083 

-4,080082988 

NE 

214 

220,7995851 

-6,799585062 

65 

65,52406639 

-0,52406639 

SE 

665 

649,1838174 

15,81618257 

272 

276,4124481 

-4,412448133 

A menor diferença (em módulo) ocorre na região Norte. 

Gabarito: D 

 

  

Texto para as questões de 060 a 062 

A tabela a seguir mostra os resultados obtidos em 60 lançamentos de um dado. 

 

Desejamos testar, usando o teste qui-quadrado: 

H

0

: os seis resultados possíveis têm probabilidades iguais versus 

H

1

: os seis resultados possíveis não têm probabilidades iguais. 

 

060. 

PM MANAUS 2004 [CESGRANRIO] 

O valor observado da estatística qui-quadrado é: 

(A) 3,8  

(B) 5,0 

 (C) 6,2  

(D) 8,6  

(E) 50 

 

Resolução. 

O  dado  foi  jogado  60  vezes.  Caso  todas  as  faces  tenham  a  mesma  probabilidade  de  sair,  é 
esperado que todas elas saiam 1/6 das vezes. 

Resultado 

Observado 

Esperado 

10 

10 

12 

10 

10 

10 

15 

10 

10 

A estatística teste é obtida pela soma de todos os valores de 

i

i

i

E

E

O

2

)

(

background image

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103 

 5 

Gabarito: B 

 

061. 

PM MANAUS 2004 [CESGRANRIO] 

O número de graus de liberdade é: 

(A) 5  

(B) 6  

(C) 54  

(D) 59  

(E) 60 

 

Resolução 

 

Observem que o número de colunas é igual a 1. Com isso, temos 1 – 1, que é igual a zero. 

Mas o número de graus de liberdade nunca pode ser igual a zero. 

Quando isto acontecer, ou seja, quando o número de linhas (ou colunas) for igual a 1, a gente não 
faz a subtração. O número de graus de liberdade fica assim: 

 

Gabarito: A 

 

062. 

PM  MANAUS  2004  [CESGRANRIO] 

Nos  níveis  de  1%,  5%  e  10%  de  significância,  a 

decisão sobre H

0

 é: 

 

Resolução. 

Para 10% de nível de significância, o valor crítico é 9,24 (vide tabela colocada ao final da aula). A 
estatística teste (=5) é menor que o valor crítico. Não rejeitamos a hipótese nula. 

Se reduzirmos o nível de significância para 1% ou para 5%, estaremos reduzindo a região critica. 
A hipótese continuará sendo aceita. 

Gabarito: A 
 

=

+

+

+

+

+

=

10

)

10

16

(

10

)

10

15

(

10

)

10

8

(

10

)

10

9

(

10

)

10

12

(

10

)

10

10

(

_

2

2

2

2

2

2

2

teste

χ

=

×

)

1

(

)

1

(

C

L

)

1

1

(

)

1

6

(

×

5

1

5

)

(

)

1

(

=

×

=

×

C

L

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104 

063. 

SEFAZ/SP 2009 [FCC] Espera-se que o número de reclamações tributárias em um órgão 

público durante determinada semana seja igual a 25, em qualquer dia útil. Sabe-se que nesta 
semana ocorreram 125 reclamações com a seguinte distribuição por dia da semana: 

 

 

Para  decidir  se  o  número  de  reclamações  tributárias  correspondente  não  depende  do  dia  da 
semana,  a  um  nível  de  significância 



,  é  calculado  o  valor  do  qui-quadrado  (





)  que  se  deve 

comparar com o valor do qui-quadrado crítico tabelado com 4 graus de  liberdade. O valor de 





 é 

 

(A) 1,20 

(B) 1,90 

(C) 4,75 

(D) 7,60 

(E) 9,12 

 

Resolução: 

 





 





 







 

 











 













 













 













 













 







 







18   25



25



31   25



25



29   25



25



30   25



25



17   25



25

 







49  36  16  25  64

25

 7,60

 

Gabarito: D 

 

 

064. 

MPU  2004/  [ESAF]  O  resultado  de  um  ensaio  destinado  a  investigar  a  efetividade  da 

vacinação de animais na prevenção de certo tipo de doença produziu a tabela de contingência 
seguinte. 

 

 

 

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105 

Deseja-se testar a hipótese de que os perfis (de linha) de vacinados e não vacinados coincidem. 
Assinale  a  opção  que  dá  o  valor  da  contribuição  da  primeira  célula  da  tabela  para  a  estatística 
teste de homogeneidade do qui-quadrado. 

a) 0,326 

b) 0,450 

c) 0,400 

d) 0,500 

e) 0,467 

 

Resolução: 

Sabemos que a estatística qui-quadrado é calculada da seguinte maneira. 





 





 







 







 













 







 ⋯ 



 



 

A contribuição da primeira célula é   





 







 

 !"# %&'%# (" (  )é!+!  

&",  (  !-./   × &",  (  )"!+. 

1"1 ! (% "2&%3 çõ%&

 

6789 :; 97< <7 =é8>87 

14  42  × 14  16

14  16  42  28  16,8

 

14   16,8



16,8

 0,4666 …

 

Gabarito: E 

 
 

Os testes de hipóteses para proporções, usando a distribuição de qui-quadrado, recebem nomes 
especiais. Nós não os mencionamos porque, para resolver os exercícios que caem em concurso, 
o nome pouco importa. 

Só para não passar em branco, vamos a eles: 

-  Testes  de  Aderência:  queremos  testar  se  uma  população  segue  uma  dada  distribuição  de 
probabilidades. O exemplo é o teste dos exercícios 060 a 062, em que queríamos saber se o dado 
tem distribuição uniforme discreta. 

- Teste de homogeneidade: queremos testar se diferentes populações têm a mesma distribuição. 
Exemplo:  testar  se  duas  turmas  de  uma  escola  tiveram  o  mesmo  desempenho  na  prova  de 
matemática. O exercício 040 também é um exemplo deste tipo de teste. 

- Teste de independência: queremos testar se duas variáveis diferentes são independentes entre 
si.  Exemplo:  queremos  ver  se  o  aproveitamento  num  teste  independe  do  sexo  da  pessoa. 
Queremos testar se propensão a ter câncer independe da cor da pele. Um outro exemplo é o teste 
dos exercícios 

049, 050 e 051. 

Em relação aos testes de hipóteses estudados, não sei se vocês notaram, mas na grande maioria 
dos exercícios a preocupação do enunciado é sempre com o nível de significância. Relembrando 

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106 

seu significado: nível de significância é a probabilidade de se cometer o erro do tipo I. É igual ao 
valor de 

Pois bem, em quase todos os exercícios que vimos, foram fixados valores de 

 muito pequenos. 

Isto,  em  geral,  diminui  o  poder  do  teste  (aspecto  já  comentado  logo  no  início  da  aula).  Qual  o 
resultado? O resultado é que é bastante provável que aceitemos a hipótese nula. 

Nesses  casos,  em  que  o  valor  de 

  é  pequeno,  aceitar  a  hipótese  nula  não  quer  dizer  muita 

coisa. Nem sei se é adequado falar que nós a aceitamos. Talvez fosse mais correto dizer que não 
a rejeitamos.  

Se  o  nível  de  significância  é  pequeno,  nós  aceitamos  um  intervalo  muito  grande  de  valores.  Ou 
seja, para um grande intervalo de valores possíveis nós não rejeitamos a hipótese nula. Por isso, 
em  vez  de  falarmos  que  aceitamos  a  hipótese  nula,  é  mais  indicado  dizer  que  o  valor  do 
experimento não foi tão extremo a ponto de nos fazer rejeitá-la. 

Quando  o  valor  de 

  é  pequeno,  o  teste  de  hipóteses  só  tem  um  maior  caráter  “conclusivo” 

quando rejeitamos a hipótese nula. Neste caso sim, a probabilidade de que a hipótese alternativa 
seja  verdadeira  é  considerável.  Isto  porque  só  num  caso  muito  extremo  nós  rejeitaríamos  a 
hipótese nula. Se, feita a amostragem, o resultado é muito extremo, temos um forte indício de que 
a hipótese nula é falsa. 

Por  fim,  gostaria  de  destacar  a  relação  entre  o  teste  de  hipóteses  e  o  intervalo  de  confiança. 
Essas  duas  matérias  são  bem  parecidas.  No  intervalo  de  confiança,  partíamos  de  uma  média 
amostral para estimar um intervalo para a média populacional. Nos testes de hipóteses fazemos o 
caminho  contrário.  Consideramos  que  uma  dada  média  populacional  é  válida.  Obtemos  uma 
média amostral que nos fornecerá indícios se a hipótese inicial era realmente válida ou não. 

Nesta  relação  entre  os  dois  assuntos,  um  aspecto  interessante  comentado  por  Pedro  Luiz  de 
Oliveira Costa Neto, em seu livro “Estatística”, é o seguinte. Nos dois casos, tanto no intervalo de 
confiança,  quanto  no  teste  de  hipóteses,  relacionamos  os  mesmos  estimadores  com  seus 
respectivos  parâmetros.  Por  exemplo,  sempre  analisamos  a  média  populacional  (

)  e  seu 

estimador, a média amostral obtida (

). Na estimação por intervalo, a média amostral é o centro 

do  intervalo  de  confiança  para  a  média  da  população.  Isto  porque  a  média  amostral  é  o  melhor 
estimador para a média da população. Pela mesma razão, no teste de hipóteses, a variável mais 
adequada para testar o valor da média populacional é a média amostral. 

 

 

 

 

 

α

α

α

α

µ

X

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107 

RELAÇÃO DAS QUESTÕES COMENTADAS 

 

Texto para as questões 01 e 02. 

Um  pesquisador  avaliou  se  a  pressão  sangüínea  dos  candidatos  do  último  Concurso  para  um 
Tribunal  de  Contas  se  alterava  no  início  da  prova.  Em  condições  normais,  sem  stress,  os 
candidatos entre 18 e 32 anos apresentaram uma pressão sistólica média de 120 mm Hg. Após 
medir  a  pressão  de  36  candidatos  a  cinco  minutos  do  início  da  prova,  foi  encontrada  a  pressão 
sistólica média de 125,2 mm Hg com desvio padrão amostral de 12 mm Hg. Deve-se testar: 

 

 

 

01. 

TCE RO 2007[CESGRANRIO] O valor calculado da estatística t é: 

(A) 2,60  

(B) 0,43 

(C) 0,01  

(D) – 0,43 

(E) – 2,60 
 

02. 

TCE RO 2007[CESGRANRIO] Nos níveis de significância de 5% e 10%, é correto afirmar que 
a(o): 

(A) hipótese nula é aceita em ambos os níveis. 

(B) hipótese nula é rejeitada em ambos os níveis. 

(C) hipótese nula é rejeitada em 5% e aceita em 10%. 

(D) hipótese nula é aceita em 5% e rejeitada em 10%. 

(E) teste é inconclusivo. 

03. 

SEFAZ RJ 2007 [FGV] Para a realização do teste de hipóteses H

o

: µ = µ

o

, contra H

1

: µ > µ

o

definimos como ERRO DO TIPO I: 

 

04. 

SEFAZ  MS  2006  [FGV]  Em  um  teste  de  hipóteses,  a  hipótese  nula  foi  rejeitada  no  nível  de 

3%. Portanto, a hipótese nula: 

(A) será aceita no nível de 1%. 

(B) será aceita no nível de 5%. 

(C) pode ser aceita ou rejeitada no nível de 5%. 

(D) será rejeitada no nível de 1%. 

(E) será rejeitada no nível de 5%. 

120

:

0

=

µ

H

120

:

1

>

µ

H

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108 

05. 

SEFAZ  RJ  2009  [FGV]  Uma  empresa  afirma  que  os  pacotes  de  bala  que  ela  produz  pesam 

em  média  25g.  Para  testar  essa  hipótese,  foram  selecionados  ao  acaso  16  pacotes  produzidos 
pela empresa, registrados seus pesos X1, X2, ..., X16 e calculadas as estatísticas  

 

O valor da estatística t (a ser comparado com o ponto desejado da distribuição t de Student) para 
o teste é: 

(A) –0,8.  

(B) –1,2. 

(C) –2,0.  

(D) –2,5. 

(E) –3,2. 

 

06. 

CGU  2008  [ESAF]  Um  fabricante  divulga  que  a  característica  principal  de  seu  produto  tem 

uma  média  de  1.000  unidades.  Um  pesquisador,  duvidando  desta  afirmação,  encontrou  uma 
característica média de 935 e desvio-padrão amostral de 130 examinando uma amostra aleatória 
simples de tamanho 9 destes produtos. Calcule o valor mais próximo da estatística t para testar a 
hipótese  nula  de  que  a  média  da  característica  principal  do  produto  é  1  000,  admitindo  que  a 
característica tem uma distribuição normal. 

a) -1,5. 

b) -1,78. 

c) -1,89. 

d) -1,96. 

e) -2,115. 

07. 

SEFAZ/SP 2006 [FCC] Seja X uma variável aleatória representando o valor arrecadado de um 
determinado  tributo.  Suponha  que  X  tem  distribuição  normal  (população  de  tamanho  infinito) 
com média 

 e desvio padrão de 500 reais. Desejando-se testar  

H

0

 reais (hipótese nula) 

H

1

 reais (hipótese alternativa) 

tomou-se uma amostra aleatória de 400 valores de X, obtendo-se para a média amostral o valor 
de 1.060 reais. Seja 

 o nível de significância do teste e suponha que a região de rejeição de H

0

 

é 

, onde 

 representa o escore da curva normal padrão tal que 

Tem-se que: 

a) Se H

0

 foi rejeitada, existe um nível de significância 

 (

) tal que H

0

 não seria rejeitada. 

b) Para qualquer nível de significância 

, H

0

 será rejeitada, uma vez que 

c) H

0

 não será rejeitada se 

 

d) H

0

 será rejeitada se 

 

e) Para

, H

0

 não será rejeitada 

320

16

1

=

=

i

i

X

7360

16

1

2

=

=

i

i

X

µ

000

.

1

=

µ

000

.

1

µ

α

{

}

2

/

α

Z

Z

>

2

/

α

Z

α

α

=

>

)

(

2

/

Z

Z

P

β

α

β

>

α

1000

1060 ≠

3

2

/

<

α

Z

2

2

/

=

α

Z

2

2

/

>

α

Z

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109 

08. 

Petrobrás  –  2007  [CESPE]  A  taxa  de  octano  existente  em  determinado  combustível  é  uma 
variável  aleatória  X  cuja  distribuição  possui  média 

  e  desvio-padrão 

.  Uma  amostra 

aleatória  simples  fornecida  por  dez  distribuidores  diferentes  desse  combustível  resultou  nos 
valores apresentados na tabela a seguir. 

Amostra  Taxa  de  octano  (em 

%) 

90 

96 

92 

87 

85 

85 

90 

92 

93 

10 

90 

Considerando as informações acima, julgue os itens subseqüentes. 

1. O desvio-padrão amostral da taxa de octano é inferior a 4%. 

2. A estimativa do erro-padrão da média amostral é superior a 2%. 

3.  Caso  seja  utilizado  o  teste  t  para  testar  as  hipóteses  H

0

  versus  H

1

  é 

correto afirmar que a hipótese nula não seria rejeitada ao se fixar níveis de significância inferiores 
a 50%. 

 

09. 

Prefeitura Municipal de  Vila Velha 2007 [CESPE] Um estudo foi realizado por uma prefeitura 
acerca  da  qualidade  do  atendimento  no  hospital  municipal  da  cidade.  Com  base  em  uma 
amostra de 100 dias, foram produzidas as seguintes estatísticas referentes ao número diário 
de pacientes atendidos.  

média = 30 

variância amostral = 100 

mínimo = 0 

primeiro quartil = 10 

segundo quartil = 25 

terceiro quartil = 40 

máximo = 60. 

Com relação ao texto e considerando que a amostra de 100 dias seja aleatória simples, julgue os 
próximos itens. 

1. Considere as hipóteses nula e alternativa, dadas respectivamente por H

0

= 25 e H

A

 ≠ 25, 

em que 

 representa a média populacional. Pelo teste t, há fortes evidências para se rejeitar H

0

 

010. 

BACEN/2006  [FCC]  Uma  amostra  aleatória  de  100  valores  de  aluguéis  em  uma  cidade 

forneceu um valor médio de R$ 600,00. O desvio padrão da população, considerada normal e 
de tamanho infinito, é de R$ 250,00. Deseja-se saber se o valor médio encontrado na amostra 
é  superior  ao  valor  de  R$  550,00,  que  se  supõe  ser  a  verdadeira  média,  ao  nível  de 

µ

σ

%

89

µ

%

89

<

µ

µ

µ

µ

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110 

 

significância de 

. Seja 

  o escore da curva normal padrão tal que 

, H

0

 a 

hipótese nula do teste (

). Sabendo-se que H

0

 foi rejeitada, tem-se que: 

a)  o  valor  do  escore reduzido  referente  ao  valor  médio  encontrado  para  a  amostra  e  necessário 
para comparação com Z

α 

é igual a 0,2. 

b) 

 

c) 

 

d) Para qualquer nível de significância H

0

 seria rejeitada, pois 600 > 550. 

e) A um nível de significância 

, H

0

 não teria sido rejeitada 

 

011. 

BACEN/2006  [FCC]  Uma  amostra  aleatória  de  9  valores  de  salários  extraída  de  uma 

população,  considerada  normal  e  de  tamanho  infinito,  apresentou  uma  média  igual  a  R$ 
800,00 com um desvio padrão igual a R$ 120,00. Os registros históricos indicam que a média 
dos  salários  da  população  é  igual  a  R$  740,00.  Deseja-se  testar  a  hipótese,  ao  nível  de 
significância 

, se o valor da média verificada na amostra difere do valor de R$ 740,00. Seja 

H

0

 a hipótese nula do teste (

), H

1

 a hipótese alternativa (

) e 

 o quantil 

da distribuição ‘t’ de Student, no nível de significância 

 para testes bicaudais com 8 graus de 

liberdade. Sabendo-se que H

0

 foi rejeitada, tem-se que: 

a)  o  valor  da  variável  do  teste  t  (t  calculado)  obtido  através  da  amostra  e  necessário  para  a 
comparação com 

 e 

 é igual a 0,5. 

b) para qualquer nível de significância H

0

 seria rejeitada, pois 

 

c) 

 

d) 

 

e) a um nível de significância 

, H

0

 não teria sido rejeitada. 

012. 

MP RO 2005 [CESGRANRIO] Um teste de hipótese rejeitou a hipótese nula H0 no nível de 

significância de 5%. O que aconteceria com H0 nos níveis de significância de 1% e 10%? 

 

013. 

 CAPES 2008 [CESGRANRIO] 

Considere as asserções a seguir. 

A  região  de  rejeição  de  um  teste  de  hipóteses  é  obtida  sob  a  suposição  de  que  a  hipótese  da 
nulidade (H0) é verdadeira.  

PORQUE 

Em testes de hipóteses, o erro do tipo I é aquele cometido ao se rejeitar a hipótese da nulidade 
(H0) quando esta é verdadeira. 

α

α

Z

α

α

=

>

)

(

Z

Z

P

550

=

µ

2

>

α

Z

2

<

α

Z

β

α

β

>

α

740

=

µ

740

µ

0

2

/

>

α

t

α

2

/

α

t

2

/

α

t

0

)

740

800

(

5

,

1

2

/

>

α

t

5

,

1

2

/

<

α

t

β

α

β

>

background image

RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO PARA AFRFB 

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111 

Analisando-se as asserções, conclui-se que 

(A) as duas asserções são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira. 

(B) as duas asserções são verdadeiras, e a segunda não é uma justificativa correta da primeira. 

(C) a primeira asserção é verdadeira, e a segunda é falsa.  

(D) a primeira asserção é falsa, e a segunda é verdadeira. 

(E) a primeira e a segunda asserções são falsas. 

014. 

IPEA  2004  [ESAF]  Um  fabricante  de  lanternas  operadas  com  gás  butano  anuncia  que  o 

reservatório de gás de seu produto tem duração esperada µ de pelo menos 40 horas. Face à 
reclamação  de  alguns  consumidores,  uma  agência  independente  resolve  verificar  a 
veracidade  da  afirmação  do  fabricante  por  meio  do  teste  estatístico  da  hipótese  H

0

:  µ≥40 

contra a alternativa H

A

: µ < 40 com controle do erro do tipo I em 5%. Uma amostra aleatória de 

49  reservatórios  produziu  o  valor  médio  X  de  38  horas.  Suponha  que  a  distribuição  dos 
tempos de duração do gás seja aproximadamente normal com desvio padrão de 7 horas. 

A tabela abaixo dá os valores da função de distribuição F(Z) da normal padrão para alguns valores 
selecionados de Z. 

F(Z) 

0,34  0,633 
0,54  0,705 
0,64  0,739 
2,00  0,977 
3,00  0,999 

 

Assinale  a  opção  que  dá  o  valor  probabilístico  (p-valor)  do  teste  constituído  com  base  na 

estatística 

 

a) 5% 

b) 2,3% 

c) 3% 

d) 4% 

e) 2,5% 

 

015. 

IPEA  2004.  [ESAF  -  adaptada]  Assinale  a  opção  que  dá  o  valor  do  poder  do  teste 

estatístico descrito na questão anterior quando 

=39 horas. 

a) 50% 

b) 10% 

c) 5% 

d) 26,1% 

e) 30,2% 

[dados: 

 

40

X

µ

%

95

)

645

,

1

(

=

Z

P

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112 

 

016. 

SEFAZ  MS  2006  [FGV]  Um  teste  de  hipótese  apresentou  p-valor  igual  a  0,03.  Portanto, 

nos níveis de significância de 1% e 5%, respectivamente, a hipótese nula: 

a) deve ser aceita e aceita 

b) deve ser aceita e rejeitada 

c) deve ser rejeitada e aceita 

d) deve ser rejeitada e rejeitada 

e) pode ou não ser rejeitada, dependendo de a hipótese ser simples ou não. 

 

017. 

MPU 2004 [ESAF] Considere o teste da hipótese H: µ =100 contra alternativa A:µ ≠ 100 em 

uma  amostra  da  normal  com  média  µ  e  variância  σ

2

.  O  valor  da  estatística  teste  t  com 

distribuição de Student sob a hipótese H: µ =100 é de –1,7864 e sabe-se que P(t ≥ 1,7864) = 
0,0446. 

Suponha  que  a  probabilidade  de  erro  do  tipo  I  esteja  sendo  controlada  em  5%.  Assinale  a 
resposta correta. 

a) Como o valor probabilístico do teste é 0,0446 conclua H :µ = 100. 

b) Como o valor probabilístico do teste é 0,0446 conclua A:µ ≠ 100. 

c) Como o valor probabilístico do teste é 0,0892 não há evidência para rejeitar H :µ = 100. 

d) Como o valor probabilístico do teste é 0,0223 conclua A:µ ≠ 100. 

e) Não se pode tirar nenhuma conclusão pois, o tamanho da amostra, a média amostral e o desvio 
padrão amostral não foram dados. 

018. 

POTIGAS  2006  [FGV]  Um  teste  de  hipóteses  apresentou  p-valor  igual  a  0,07.  Portanto, 

nos níveis de significância de 10% e 5%, respectivamente, a hipótese nula: 

(A) deve ser aceita e aceita. 

(B) deve ser aceita e rejeitada. 

(C) deve ser rejeitada e aceita. 

(D) deve ser rejeitada e rejeitada. 

(E) pode ou não ser rejeitada, dependendo de a hipótese ser simples ou não. 

019. 

SENADO  2008  [FGV]  Uma  amostra  aleatória  simples  X

1

,  X

2

,  ... , X

25

,  de  tamanho  25,  de 

uma distribuição normal com média 

 foi observada e indicou as seguintes estatísticas: 

 

O p – valor do procedimento usual para testar H0: 

 10 versus H1: 

 > 10 é um número: 

(A) menor do que 0,01. 

(B) entre 0,01 e 0,10. 

(C) entre 0,10 e 0,25. 

(D) entre 0,25 e 0,30. 

(E) maior do que 0,30. 

 

Dados constantes da prova do Senado/FGV: 

µ

5

,

10

=

X

=

=

25

1

2

384

)

(

i

i

X

X

µ

µ

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113 

 

  

020. 

TRF 1ª Região/2001 [FCC] 

Para responder à questão seguinte, considere as tabelas a seguir. Elas fornecem alguns valores 
da  função  de  distribuição  F(x).  A  tabela  1  refere-se  à  variável  normal  padrão,  as  tabelas  2  e  3 
referem-se à variável t de Student com 10 e 15 graus de liberdade, respectivamente. 

Tabela 1 

Tabela 2 

Tabela 3 

F(x) 

F(x) 

F(x) 

1,20 

0,885 

1,37 

0,90 

1,75 

0,95 

1,60 

0,945 

1,81 

0,95 

2,25 

0,98 

1,64 

0,950 

2,36 

0,98 

2,60 

0,99 

 

Seja X: N(

,25). Para o teste da média 

 contra 

, retirou-se uma amostra aleatória 

de 16 elementos de X, tendo-se observado para a média amostral o valor 13. Determine o nível 
descritivo do teste. 

a) 0,065 

 

b) 0,060 

 

c) 0,055 

 

d) 0,010 

 

e) 0,005 

021. 

MPE PE/2006 [FCC] Para resolver a questão abaixo, considere as tabelas a seguir. Elas 

fornecem alguns valores da distribuição F(x). A tabela 1 refere-se à variável normal padrão, as 
tabelas  2  e  3  referem-se  à  variável  t  de  Student  com  15  e  16  graus  de  liberdade, 
respectivamente: 

Tabela 1 

Tabela 2 

Tabela 3 

F(x) 

F(x) 

F(x) 

1,60 

0,945 

1,753 

0,95 

1,746 

0,95 

1,64 

0,950 

2,248 

0,98 

2,235 

0,98 

2,00 

0,977 

2,583 

0,99 

2,567 

0,99 

 

Seja X uma variável aleatória, com distribuição normal, com média 

 e desvio padrão 6. Para o 

teste  da  média 

 contra 

,  retirou-se  uma  amostra  aleatória  de  100  elementos  de X, 

tendo-se observado para a média amostral o valor 12,2. O nível descritivo do teste é: 

µ

15

=

µ

12

=

µ

µ

11

=

µ

13

=

µ

background image

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114 

a) 0,012 

b) 0,023 

c) 0,055 

d) 0,064 

e) 0,077. 

 

022. 

PM MANAUS 2004 [CESGRANRIO] 

Um teste de hipótese apresentou p-valor igual a 0,07. 

Portanto, nos níveis de significância de 5% e 10%, respectivamente, a hipótese nula: 

(A) deve ser aceita em ambos. 

(B) deve ser aceita no primeiro e rejeitada no segundo. 

(C) deve ser rejeitada no primeiro e aceita no segundo. 

(D) deve ser rejeitada em ambos. 

(E) pode ou não ser rejeitada, dependendo de a hipótese ser simples ou não. 

 

Para responder às questões 023, 024 e 025, considere o enunciado a seguir. 

A proporção de pessoas com uma determinada característica numa população é p. Sortearam-se 
5 pessoas ao acaso e com reposição dessa população e calculou-se a proporção 

 de pessoas 

com a característica na amostra. Desejando-se testar: H

0

:

 contra H

1

, com base 

nesta amostra, decidiu-se rejeitar H

0

 se o número de pessoas com a característica na amostra for 

maior ou igual a 4. 

 

023. 

MPU/2007 [FCC]  O nível de significância associado ao teste é: 

a) 6/64; 

 

b) 5/32  

c) 1/16; 

 

d) 5/64; 

 

e) 6/32 

024. 

MPU/2007 [FCC]  Se o número observado de pessoas com a característica na amostra foi 

5, o nível descritivo associado ao teste é: 

a) 5/16 

b) 5/32  

c) 3/16  

d) 1/32 

e) 1/16. 

025. 

MPU/2007 [FCC] A probabilidade de se rejeitar H

0

 quando H

1

 é verdadeira é: 

a) 

 

 

b) 

 

 

c) 

   

d) 

 

 

e) 

  

5

,

0

=

p

6

,

0

=

p

5

6

,

0

4 ×

5

6

,

0

4

6

,

0

6

,

2 ×

5

6

,

0

1 −

4

6

,

0

4

,

0

5

×

×

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115 

026. 

SENADO 2008 [FGV] Considere que uma amostra aleatória simples de tamanho n = 5 de 

uma  distribuição  Bernoulli  com  probabilidade  de  sucesso  p  seja  usada  para  testar  H

0

:  p  =  0,5 

versus H

1

: p = 0,7 e que seja usado o critério que rejeita a hipótese nula se forem observados 4 ou 

5 sucessos. A probabilidade de se cometer erro tipo 1 é igual a: 

(A) 0,1875. 

(B) 0,15625. 

(C) 0,125. 

(D) 0,0625. 

(E) 0,03125. 

 

027. 

BNDES 2008/2 [CESGRANRIO] Considere o seguinte teste de hipótese para a proporção 

populacional p: 

 

 

Para uma amostra de tamanho n=12, construiu-se a região crítica RC (0, 1, 11, 12). O poder do 
teste para p = 0,5 é 

(A) 26 . 0,5

12

 

(B) 13 . 0,5

12

 

(C) 12 . 0,5

12

 

(D) 2 . 0,5

12

 

(E) 0,5

12

 

028. 

SEFAZ  MG  2005  [ESAF]  Um  fabricante  afirma  que  pelo  menos  95%  dos  equipamentos 

que fornece à indústria encontram-se dentro de suas especificações. Uma amostra de 200 itens 
escolhidos ao acaso revelou 10 itens fora de especificação. Assinale a opção que corresponde ao 
valor  probabilístico  (p-valor)  do  teste  de  H

0

contra  H

A

,  sendo 

  a  proporção 

populacional de itens dentro da especificação. 

a) 0,500 

b) 0,050 

c) 0,025 

d) 0,010 

e) 0,100 

 

029. 

SEFAZ MG 2005 [ESAF] Lança-se uma moeda 20 vezes e observa-se a ocorrência de 7 

caras.  Seja 

  a  probabilidade  de  cara.  Assinale  a  opção  que  dá  o  valor  da  estatística  teste 

correspondente ao teste da hipótese H

0

contra H

A

a) 

 

b) 

 

c) 

 

6

,

0

:

0

=

p

H

6

,

0

:

1

p

H

95

,

0

θ

95

,

0

<

θ

θ

θ

5

,

0

θ

5

,

0

<

θ

20

3

,

0

20

2

,

0

20

3

,

0

background image

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116 

d) 

 

e) 

 

030. 

Basa/2007  [CESPE]  Um  programa  de  controle  de  qualidade  foi  implementado  em  uma 

agência bancária. A cada 10 clientes que entram na fila para solicitar um certo tipo de serviço 
S,  um  atendente  entrega  um  pequeno  questionário,  que  deve  ser  preenchido  pelo  cliente  e 
devolvido  ao  caixa  do  banco.  Um  dos  quesitos  monitorados  diariamente  é  a  proporção  de 
clientes que estão satisfeitos com o atendimento de um modo geral. Em determinada semana, 
foram observados os resultados mostrados na tabela a seguir. 

 

Dia da semana 

 

2ª  

3ª  

4ª  

5ª 

6ª  

número de clientes observados 

30 

40 

20 

50 

70 

proporção de clientes satisfeitos   0,9 

0,8 

0,9 

0,8 

0,6 

 

Com base nesses dados, julgue o item que se segue. 

1. Considere que se deseje testar a hipótese de que a verdadeira proporção de clientes satisfeitos 
na  terça-feira  seja  superior  a  0,85.  Nessa  situação,  a  estatística  do  teste,  considerando  a 

aproximação normal, é dada por 

031. 

CGU  2008  [ESAF]  Sejam  n  variáveis  aleatórias  N(0,1)  independentes.  A  soma  de  seus 

quadrados tem uma distribuição de: 

a) t de Student com n-1 graus de liberdade 

b) t de Student com n graus de liberdade 

c) qui quadrado com n graus de liberdade 

d) qui quadrado com 2n graus de liberdade 

e) F com 1 grau de liberdade no numerador e n graus de liberdade no denominador. 

032. 

PM  MANAUS  2004  [CESGRANRIO]  Se 

s

ão  variáveis  aleatórias 

independentes  e  com  distribuição  normal  reduzida,  então  a  variável  aleatória 

 tem distribuição 

(A) normal. 

(B) qui-quadrado com n - 1 graus de liberdade. 

(C) qui-quadrado com n graus de liberdade.  

(D) t de Student com n - 1 graus de liberdade. 

(E) t de Student com n graus de liberdade. 

033. 

MP  RO  2005  [CESGRANRIO]  Se 

s

ão  variáveis  aleatórias  independentes  e 

com distribuição normal reduzida, então a variável aleatória 

 tem média: 

a) 1 

b) 

 

20

2

,

0

20

5

,

0

(

)

4

,

0

40

8

,

0

85

,

0

n

X

X

X

,...,

,

2

1

( ) ( )

( )

2

2

2

2

1

...

n

X

X

X

+

+

+

n

X

X

X

,...,

,

2

1

2

2

2

2

1

...

n

X

X

X

+

+

+

2

1

n

background image

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117 

c) 

 

d) 

 

e) n 

034. 

PM  MANAUS  2004  [CESGRANRIO]  Se  (X

1

,  X

2

,  ...,  X

n

)  são  variáveis  aleatórias 

independentes  e  com  distribuição  normal  reduzida  e 

,  então  a 

distribuição de 

 é: 

a) normal 

b) qui-quadrado com n-1 graus de liberdade 

c) qui-quadrado com n graus de liberdade 

d) t de Student com n-1 graus de liberdade 

e) t de Studente com n graus de liberdade 

 

035. 

SEFAZ  MS  2006  [FGV]  Uma  amostra  aleatória  simples  de  tamanho  25  foi  selecionada 

para estimar a média desconhecida de uma população normal. A média amostral encontrada 
foi de 4,2 e a variância amostral foi 1,44. 

 

O intervalo de 95% de confiança para a variância populacional é: 

a) (0,88; 2,79) 

b) (0,72; 3,05) 

c) (0,64; 3,20) 

d) (0,55; 3,16) 

e) (0,44; 3,44) 

 

036. 

MP  RO  2005  [FCC]  Uma  amostra  aleatória  simples  de  tamanho  25  foi  selecionada  para 

estimar  a  média  e  a  variância  desconhecidas  de  uma  população  normal.  A  média  amostral 
encontrada foi 5,2 e a variância amostral foi 1,44. 

O intervalo de 95% de confiança para a variância populacional é: 

(A) (0,48; 2,40)  

(B) (0,52; 2,96) 

(C) (0,58; 2,84)  

(D) (0,67; 3,43) 

(E) (0,88; 2,79) 

037. 

PETROBRAS  2005  [CESGRANRIO] 

Uma  amostra  aleatória  simples,  de  tamanho  16,  foi 

selecionada para estimar a média desconhecida de uma população normal. A média amostral 
encontrada foi 4,8 e a variância amostral, 1,44. 

O intervalo de 90% de confiança para a variância populacional é 

(A) (0,48 ; 2,40) 

2

n

1

n

n

X

X

X

X

n

+

+

+

=

...

2

1

2

2

2

2

1

)

(

...

)

(

)

(

X

X

X

X

X

X

n

+

+

+

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PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

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118 

(B) (0,52 ; 2,84) 

(C) (0,58 ; 2,96) 

(D (0,67 ; 3,43) 

(E) (0,86 ; 2,97) 

038. 

PM  MANAUS  [CESGRANRIO] 

Uma  amostra  aleatória  simples  de  tamanho  16  foi 

selecionada para estimar a média desconhecida de uma população normal. A média amostral 
encontrada foi 5,2 e a variância amostral foi 1,44. 

O intervalo de 95% de confiança para a variância populacional é: 

(A) (0,79 ; 3,47)  

(B) (0,67 ; 3,43)  

(C) (0,58 ; 2,84)  

(D) (0,52 ; 2,96)  

(E) (0,48 ; 2,40) 

039. 

INMETRO  2007  [CESPE]  O  fabricante  de  uma  balança  de  precisão  afirma  que  o  desvio 

padrão das medições dessa balança é de 0,0002 g. Considere que um usuário dessa balança 
faça  um  experimento  para  testar  a  afirmação  do  fabricante.  Após  8  medições,  esse  usuário 
verifica que o desvio padrão amostral foi igual a 0,0005 g. O usuário decide testar a hipótese 
nula 

  versus  a  hipótese  alternativa 

.  Com  base  nessas 

informações, julgue os itens a seguir. 

118. A estatística qui-quadrado para o teste em questão é inferior a 40. 

119. Se a hipótese nula for rejeitada em nível de significância de 5%, então o poder do teste será 
de 95%. 

120.  Um  intervalo  de  conviança  de  95%  para  a  variância  amostral  pode  ser  dado  por 

 

040. 

CGU 2008 [ESAF] Dos 100 candidatos inscritos em um concurso que estudaram no curso 

preparatório  A,  75 foram  aprovados  no  concurso,  enquanto que  dos  100  candidatos  inscritos  no 
concurso  que  estudaram  no  curso  preparatório  B,  65  foram  aprovados  nesse  concurso.  Se 
desejarmos  testar  a  hipótese  estatística  de  que  a  proporção  de  aprovação  dos  dois  cursos  é  a 
mesma,  obtenha  o  valor  mais  próximo  da  estatística  do  teste,  que  tem  aproximadamente  uma 
distribuição qui-quadrado com um grau de liberdade. 

a) 1,21. 

b) 1,44. 

c) 1,85. 

d) 2,38. 

e) 2,93. 

O enunciado a seguir refere-se às questões 041, 042 e 043 

A tabela a seguir mostra os resultados obtidos em matemática por três turmas. 

 

 

Aprovados  Reprovados  Total 

Turma X 

30 

10 

40 

0002

,

0

:

0

σ

H

0002

,

0

:

>

σ

A

H

8

0002

,

0

96

,

1

0005

,

0

×

±

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119 

 

Turma Y 

35 

40 

Turma Z 

15 

20 

Total 

80 

20 

100 

Desejamos testar, utilizando o teste do qui-quadrado: 

H

0

: os seis resultados possíveis têm probabilidades iguais versus 

H

A

: os seis resultados possíveis não têm probabilidades iguais. 

 

041. 

SEFAZ/MS  –  2006  [FGV]  O  valor  observado  da  estatística  qui-quadrado  é, 

aproximadamente:  

a) 1,16 

b) 2,34 

c) 3,44 

d) 4,66 

e) 5,58 

042. 

SEFAZ/MS – 2006 [FGV] O número de graus de liberdade é: 

a) 2 

b) 3 

c) 4 

d) 6 

e) 99 

 

043. 

SEFAZ/MS – 2006 [FGV] Nos níveis de 1%, 5% e 10%, a decisão sobre H

0

 é: 

 

 

 

 

 

Não 
rejeitar 

Não 
rejeitar 

Não 
rejeitar 

Não 
rejeitar 

Não 
rejeitar 

Rejeitar 

Não 
rejeitar 

Rejeitar 

Rejeitar 

Rejeitar 

Rejeitar 

Não 
rejeitar 

Rejeitar 

Rejeitar 

Rejeitar 

%

1

=

α

%

5

=

α

%

10

=

α

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120 

044. 

SENADO  2008  [FGV]  A  tabela  de  contingência  a  seguir  foi  obtida  para  se  testar 

homogeneidade  entre  as  proporções  de  conceitos  obtidos  em  um  exame  nacional  com  dois 
métodos de ensino: 

 

O valor da estatística qui-quadrado usual para esses dados é: 

(A) 6. 

(B) 12. 

(C) 18. 

(D) 24. 

(E) 36. 

045. 

AFT 2010 [ESAF] Em uma amostra aleatória simples de 100 pessoas de uma população, 

15 das 40 mulheres da amostra são fumantes e 15 dos 60 homens da amostra também são 
fumantes.  Desejando-se  testar  a  hipótese  nula  de  que  nesta  população  ser  fumante  ou  não 
independe  da  pessoa  ser  homem  ou  mulher,  qual  o  valor  mais  próximo  da  estatística  do 
correspondente teste de qui-quadrado? 

a) 1,79. 

b) 2,45. 

c) 0,98. 

d) 3,75. 

e) 1,21. 

046. 

MPU/2007  [FCC]    Para  responder  à  questão,  utilize  a  tabela  abaixo  para  o  teste,  onde 

P(qui-quadrado   vc )= p 

 

graus de 
liberdade 

5% 

4% 

2,5% 

2% 

1% 

3,841  4,218  5,024 

5,412  6,635 

5,991  6,438  7,378 

7,824  9,210 

7,815  8,311  9,348 

9,837  11,345 

 

Uma pesquisa de opinião sobre a qualidade do sabão Diamante foi realizada em dois bairros (A e 
B) da cidade de  São Paulo. No bairro A sorteou-se 300 residentes e destes 180 o classificaram 
como bom e os demais o classificaram como ruim. No bairro B foram sorteados 100 residentes e 
80 o classificaram como ruim e os demais o classificaram como bom. Utilizou-se o teste de qui-
quadrado  para  se  avaliar  se  existe  diferença  no  grau  de  satisfação  dos  residentes.  O  valor 
observado  do  qui-quadrado  e  a  decisão  do  teste  ao  nível  de  significância  de  5%  são, 
respectivamente, 

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121 

a) 24, não existe diferença de opinião significativa entre os bairros 

b) 24, existe diferença de opinião significativa entre os bairros 

c) 48, não existe diferença de opinião significativa entre os bairros 

d) 48, existe diferença de opinião significativa entre os bairros  

e) 50, existe diferença de opinião significativa entre os bairros 

047. 

Secretaria de Estado de Meio Ambiente/ES – 2007 [CESPE] 

 

Estação do ano 

 

Primavera 

Verão 

Outono 

Inverno 

Total 

Presente 

60 

90 

70 

30 

250 

Ausente 

1190 

1460 

1400 

1300 

5350 

Total 

1250 

1550 

1470 

1330 

5600 

 

Um dos critérios para a avaliação da qualidade da água para o consumo humano é a detecção de 
coliformes  fecais  na  água  distribuída  à  população.  A  tabela  acima  apresenta  os  resultados  das 
análises  de  5.600  amostras  de  água  coletadas,  entre  os  anos  de  1995  a  2000,  em  uma grande 
cidade,  conforme  as  estações  do  ano.  Considerando  as  informações  da  tabela  acima,  julgue  o 
item a seguir. 

56.  O  valor  da  estatística  de  qui-quadrado  com  respeito  à  hipótese  de  independência  entre  os 
resultados e as estações do ano é superior a 15. 

 

048. 

MPE PE/2006 [FCC] Considere a tabela a seguir para o teste, onde P(qui-quadrado   vc) 

= p 

 

graus de 
liberdade 

5% 

4% 

2,5% 

2% 

1% 

3,841  4,218  5,024 

5,412  6,635 

5,991  6,438  7,378 

7,824  9,210 

7,815  8,311  9,348 

9,837  11,345 

A  opinião  sobre  o  atendimento  (entre  bom,  regular  e  ruim)  aos  pacientes  em  dois  hospitais 
públicos  foi  estudado  em  duas  cidades.  Na  cidade  A  sorteou-se  200  usuários  e  destes  50 
classificaram  em  regular,  70  classificaram  em  ruim  e  os  demais  classificaram  com  bom  o 
atendimento  do  hospital  A.  Na  cidade  B  foram  sorteados  200  usuários  e  120  classificaram  em 
bom, 50 em regular, e os demais classificaram como ruim o atendimento do hospital B. Utilizou-se 
o  teste  de qui-quadrado  para  avaliar  se  existe  diferença  no grau  de satisfação  com  os  hospitais 
das  duas  cidades.  O  valor  observado  do  qui-quadrado  e  a  decisão  do  teste  ao  nível  de  5%  de 
significância são, respectivamente: 

a) 24, existe diferença de opinião significativa entre as duas cidades 

b) 24, não existe diferença de opinião significativa entre as duas cidades 

c) 25, existe diferença de opinião significativa entre as duas cidades 

d) 26, existe diferença de opinião significativa entre as duas cidades 

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122 

e) 26, não existe diferença de opinião significativa entre as duas cidades 

 

Texto para as questões 049, 050 e 051. 

Uma  empresa  comprou,  de  três  diferentes  fornecedores,  máquinas  de  fazer  café.  A  tabela  a 
seguir mostra o desempenho 

dessas máquinas. 

 

Desejamos testar, usando o teste qui-quadrado: 

H

0

: a qualidade das máquinas independe dos fornecedores versus 

H

1

: a qualidade das máquinas depende dos fornecedores. 

 

049. 

MP RO 2005 [CESGRANRIO] 

O valor observado da estatística qui-quadrado é: 

(A) 2,4  

(B) 3,6  

(C) 4,8  

(D) 6,0  

(E) 7,2 

050. 

MP RO 2005 [CESGRANRIO] 

O número de graus de liberdade é: 

(A) 2  

(B) 3  

(C) 4  

(D) 5  

(E) 9 

051. 

MP  RO  2005  [CESGRANRIO] 

Nos  níveis  de  1%,  5%  e  10%  de  significância,  a  decisão 

sobre H0 é: 

 

Texto para 

as questões 

052, 053 e 054 

Para  medir  a  preferência  por  marcas  de  refrigerantes,  selecionou-se  uma  amostra  aleatória  de 
300 estudantes. A tabela a seguir mostra os resultados obtidos: 

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123 

 

Desejamos testar, usando o teste qui-quadrado: 

H

0

: a preferência por marcas independe da zona da cidade 

versus 

H

1

: a preferência por marcas depende da zona da cidade. 

 

052. 

PETROBRAS 2005 [CESGRANRIO] O valor observado da estatística qui-quadrado é: 

(A) 2,5  

(B) 3,0 

(C) 4,0  

(D) 4,6 

(E) 5,0 

053. 

PETROBRAS 2005 [CESGRANRIO] O número de graus de liberdade é: 

(A) 2 

(B) 4 

(C) 6 

(D) 99 

(E) 299 

054. 

PETROBRAS  2005  [CESGRANRIO]  Nos  níveis  de  1%,  5%  e  10%  de  significância,  a 

decisão sobre H

0

 é: 

 

Texto para 

as questões 

055 e 056. 

Os  dados  a  seguir  são  provenientes  de  uma  análise  preliminar  de  500  pacientes  inscritos  no 
Programa de Tratamento de Obesidade, em um grande hospital do Rio de Janeiro. 

Considere  as  duas  variáveis:  sexo  do  paciente  e  grau  de  obesidade  (0  =  baixo,  1=  médio  e  2= 
alto). 

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124 

 

 

Deseja-se testar,  usando  o  teste  qui-quadrado,  se  existe  dependência  entre  as  variáveis  sexo  e 
grau de obesidade 

H

0

: o grau de obesidade independe do sexo 

H

1

: o grau de obesidade depende do sexo 

 

055. 

PETROBRAS  2008/2  [CESGRANRIO]  O  valor  observado  da  estatística  qui-quadrado, 

aproximadamente, é 

(A) 0,03 

(B) 2,90 

(C) 4,05 

(D) 16,40 

(E) 173,10 

056. 

PETROBRAS  2008/2  [CESGRANRIO]  Utilizando  os  níveis  de  significância  de  1%,  5%  e 

10%, a decisão sobre a hipótese nula é 

  

057. 

TCE RO [CESGRANRIO] 

Realizada  uma  pesquisa  de  mercado,  com  50  pessoas,  em  que  se  pretendia  estudar  se  a 
preferência com relação a adoçantes artificiais, com ou sem aspartame, dependia ou não do sexo, 
obtiveram-se os seguintes resultados: 

 

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125 

O  valor  observado  da  estatística  qui-quadrado  e  o  número  de  graus  de  liberdade, 
respectivamente, são: 

(A) 2,19 e 2 

(B) 2,19 e 3 

(C) 12,00 e 2 

(D) 12,00 e 3 

(E) 19,60 e 2 

058. 

CAPES  2008  [CESGRANRIO]  Com  relação  ao  teste  de  hipótese  realizado,  considere  as 

afirmações a seguir. 

I - O teste foi baseado em 9 graus de liberdade. 

II  -  A  hipótese  de  independência  entre  Sexo  e  Região  não  é  rejeitada  para  qualquer  nível  de 
significância inferior a 10,0%. 

III - Com 95,0% de confiança afirma-se que existe associação entre as variáveis Sexo e Região. 

IV - Sob a hipótese de  independência entre as variáveis Sexo e Região, o número esperado de 
mulheres na região Norte é menor que o número observado. 

Estão corretas APENAS as afirmações 

(A) I e II  

(B) II e IV 

(C) I, II e IV  

(D) I, III e IV 

(E) II, III e IV 

059. 

CAPES 2008 [CESGRANRIO] No cálculo da estatística do teste, a menor diferença entre o 

número de homens observado e o esperado ocorre na região 

(A) Centro-Oeste  

(B) Nordeste 

(C) Sudeste  

(D) Norte 

(E) Sul 

Texto para 

as questões 

060 a 062 

A tabela a seguir mostra os resultados obtidos em 60 lançamentos de um dado. 

 

Desejamos testar, usando o teste qui-quadrado: 

H

0

: os seis resultados possíveis têm probabilidades iguais versus 

H

1

: os seis resultados possíveis não têm probabilidades iguais. 

 

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126 

060. 

PM MANAUS 2004 [CESGRANRIO] 

O valor observado da estatística qui-quadrado é: 

(A) 3,8  

(B) 5,0 

 (C) 6,2  

(D) 8,6  

(E) 50 

061. 

PM MANAUS 2004 [CESGRANRIO] 

O número de graus de liberdade é: 

(A) 5  

(B) 6  

(C) 54  

(D) 59  

(E) 60 

 

062. 

PM  MANAUS  2004  [CESGRANRIO] 

Nos  níveis  de  1%,  5%  e  10%  de  significância,  a 

decisão sobre H0 é: 

  

063. 

SEFAZ/SP 2009 [FCC] Espera-se que o número de reclamações tributárias em um órgão 

público durante determinada semana seja igual a 25, em qualquer dia útil. Sabe-se que nesta 
semana ocorreram 125 reclamações com a seguinte distribuição por dia da semana: 

 

 

Para  decidir  se  o  número  de  reclamações  tributárias  correspondente  não  depende  do  dia  da 
semana,  a  um  nível  de  significância 



,  é  calculado  o  valor  do  qui-quadrado  (





)  que  se  deve 

comparar com o valor do qui-quadrado crítico tabelado com 4 graus de  liberdade. O valor de 





 é 

 

(A) 1,20 

(B) 1,90 

(C) 4,75 

(D) 7,60 

(E) 9,12 

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127 

064. 

MPU  2004/  [ESAF]  O  resultado  de  um  ensaio  destinado  a  investigar  a  efetividade  da 

vacinação de animais na prevenção de certo tipo de doença produziu a tabela de contingência 
seguinte. 

 

 

 

Deseja-se testar a hipótese de que os perfis (de linha) de vacinados e não vacinados coincidem. 
Assinale  a  opção  que  dá  o  valor  da  contribuição  da  primeira  célula  da  tabela  para  a  estatística 
teste de homogeneidade do qui-quadrado. 

a) 0,326 

b) 0,450 

c) 0,400 

d) 0,500 

e) 0,467 
 

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128 

 

GABARITO 

anulado 

certo errado certo 

certo 

10 

11 

12 

13 

14 

15 

16 

17 

18 

19 

20 

21 

22 

23 

24 

25 

26 

27 

28 

29 

30 

errado 

31 

32 

33 

34 

35 

36 

37 

38 

39 

errado 

errado 

errado 

40 

41 

42 

43 

44 

45 

46 

47 

certo 

48 

49 

50 

51 

52 

53 

54 

55 

56 

57 

58 

59 

60 

61 

62 

63 

64 

e

 

 

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129 

TABELA I 

Z é a variável normal reduzida (média zero e desvio padrão unitário). 

 

 

PROBABILIDADE DE Z ESTAR ENTRE 0 E Z

0

 

 

Segunda casa decimal de Z

0

 

Z

0

 

0,01 

0,02 

0,03 

0,04 

0,05 

0,06 

0,07 

0,08 

0,09 

0,0 

0,0000 

0,0040 

0,0080 

0,0120 

0,0160 

0,0199 

0,0239 

0,0279 

0,0319 

0,0359 

0,1 

0,0398 

0,0438 

0,0478 

0,0517 

0,0557 

0,0596 

0,0636 

0,0675 

0,0714 

0,0753 

0,2 

0,0793 

0,0832 

0,0871 

0,0910 

0,0948 

0,0987 

0,1026 

0,1064 

0,1103 

0,1141 

0,3 

0,1179 

0,1217 

0,1255 

0,1293 

0,1331 

0,1368 

0,1406 

0,1443 

0,1480 

0,1517 

0,4 

0,1554 

0,1591 

0,1628 

0,1664 

0,1700 

0,1736 

0,1772 

0,1808 

0,1844 

0,1879 

0,5 

0,1915 

0,1950 

0,1985 

0,2019 

0,2054 

0,2088 

0,2123 

0,2157 

0,2190 

0,2224 

0,6 

0,2257 

0,2291 

0,2324 

0,2357 

0,2389 

0,2422 

0,2454 

0,2486 

0,2517 

0,2549 

0,7 

0,2580 

0,2611 

0,2642 

0,2673 

0,2704 

0,2734 

0,2764 

0,2794 

0,2823 

0,2852 

0,8 

0,2881 

0,2910 

0,2939 

0,2967 

0,2995 

0,3023 

0,3051 

0,3078 

0,3106 

0,3133 

0,9 

0,3159 

0,3186 

0,3212 

0,3238 

0,3264 

0,3289 

0,3315 

0,3340 

0,3365 

0,3389 

1,0 

0,3413 

0,3438 

0,3461 

0,3485 

0,3508 

0,3531 

0,3554 

0,3577 

0,3599 

0,3621 

1,1 

0,3643 

0,3665 

0,3686 

0,3708 

0,3729 

0,3749 

0,3770 

0,3790 

0,3810 

0,3830 

1,2 

0,3849 

0,3869 

0,3888 

0,3907 

0,3925 

0,3944 

0,3962 

0,3980 

0,3997 

0,4015 

1,3 

0,4032 

0,4049 

0,4066 

0,4082 

0,4099 

0,4115 

0,4131 

0,4147 

0,4162 

0,4177 

1,4 

0,4192 

0,4207 

0,4222 

0,4236 

0,4251 

0,4265 

0,4279 

0,4292 

0,4306 

0,4319 

1,5 

0,4332 

0,4345 

0,4357 

0,4370 

0,4382 

0,4394 

0,4406 

0,4418 

0,4429 

0,4441 

1,6 

0,4452 

0,4463 

0,4474 

0,4484 

0,4495 

0,4505 

0,4515 

0,4525 

0,4535 

0,4545 

1,7 

0,4554 

0,4564 

0,4573 

0,4582 

0,4591 

0,4599 

0,4608 

0,4616 

0,4625 

0,4633 

1,8 

0,4641 

0,4649 

0,4656 

0,4664 

0,4671 

0,4678 

0,4686 

0,4693 

0,4699 

0,4706 

1,9 

0,4713 

0,4719 

0,4726 

0,4732 

0,4738 

0,4744 

0,4750 

0,4756 

0,4761 

0,4767 

2,0 

0,4772 

0,4778 

0,4783 

0,4788 

0,4793 

0,4798 

0,4803 

0,4808 

0,4812 

0,4817 

2,1 

0,4821 

0,4826 

0,4830 

0,4834 

0,4838 

0,4842 

0,4846 

0,4850 

0,4854 

0,4857 

2,2 

0,4861 

0,4864 

0,4868 

0,4871 

0,4875 

0,4878 

0,4881 

0,4884 

0,4887 

0,4890 

2,3 

0,4893 

0,4896 

0,4898 

0,4901 

0,4904 

0,4906 

0,4909 

0,4911 

0,4913 

0,4916 

2,4 

0,4918 

0,4920 

0,4922 

0,4925 

0,4927 

0,4929 

0,4931 

0,4932 

0,4934 

0,4936 

2,5 

0,4938 

0,4940 

0,4941 

0,4943 

0,4945 

0,4946 

0,4948 

0,4949 

0,4951 

0,4952 

2,6 

0,4953 

0,4955 

0,4956 

0,4957 

0,4959 

0,4960 

0,4961 

0,4962 

0,4963 

0,4964 

2,7 

0,4965 

0,4966 

0,4967 

0,4968 

0,4969 

0,4970 

0,4971 

0,4972 

0,4973 

0,4974 

2,8 

0,4974 

0,4975 

0,4976 

0,4977 

0,4977 

0,4978 

0,4979 

0,4979 

0,4980 

0,4981 

2,9 

0,4981 

0,4982 

0,4982 

0,4983 

0,4984 

0,4984 

0,4985 

0,4985 

0,4986 

0,4986 

3,0 

0,4987 

0,4987 

0,4987 

0,4988 

0,4988 

0,4989 

0,4989 

0,4989 

0,4990 

0,4990 

 

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130 

TABELA II 

Distribuição T 

A tabela fornece valores críticos de t (t

critico

). 

Nesta tabela a probabilidade de t assumir valores fora do intervalo –t

critico

 ; + t

critico

 é igual a 

Graus de liberdade 

Nível de significância para o teste bilateral (

0,2 

0,1 

0,05 

0,02 

0,01 

0,005 

3,078 

6,314 

12,706 

31,821 

63,657 

127,32 

1,886 

2,920 

4,303 

6,965 

9,925 

14,089 

1,638 

2,353 

3,182 

4,541 

5,841 

7,453 

1,533 

2,132 

2,776 

3,747 

4,604 

5,598 

1,476 

2,015 

2,571 

3,365 

4,032 

4,773 

1,440 

1,943 

2,447 

3,143 

3,707 

4,317 

1,415 

1,895 

2,365 

2,998 

3,499 

4,029 

1,397 

1,860 

2,306 

2,896 

3,355 

3,833 

1,383 

1,833 

2,262 

2,821 

3,250 

3,690 

10 

1,372 

1,812 

2,228 

2,764 

3,169 

3,581 

11 

1,363 

1,796 

2,201 

2,718 

3,106 

3,497 

12 

1,356 

1,782 

2,179 

2,681 

3,055 

3,428 

13 

1,350 

1,771 

2,160 

2,650 

3,012 

3,372 

14 

1,345 

1,761 

2,145 

2,624 

2,977 

3,326 

15 

1,341 

1,753 

2,131 

2,602 

2,947 

3,286 

16 

1,337 

1,746 

2,120 

2,583 

2,921 

3,252 

17 

1,333 

1,740 

2,110 

2,567 

2,898 

3,222 

18 

1,330 

1,734 

2,101 

2,552 

2,878 

3,197 

19 

1,328 

1,729 

2,093 

2,539 

2,861 

3,174 

20 

1,325 

1,725 

2,086 

2,528 

2,845 

3,153 

21 

1,323 

1,721 

2,080 

2,518 

2,831 

3,135 

22 

1,321 

1,717 

2,074 

2,508 

2,819 

3,119 

23 

1,319 

1,714 

2,069 

2,500 

2,807 

3,104 

24 

1,318 

1,711 

2,064 

2,492 

2,797 

3,091 

25 

1,316 

1,708 

2,060 

2,485 

2,787 

3,078 

26 

1,315 

1,706 

2,056 

2,479 

2,779 

3,067 

27 

1,314 

1,703 

2,052 

2,473 

2,771 

3,057 

28 

1,313 

1,701 

2,048 

2,467 

2,763 

3,047 

29 

1,311 

1,699 

2,045 

2,462 

2,756 

3,038 

30 

1,310 

1,697 

2,042 

2,457 

2,750 

3,030 

40 

1,303 

1,684 

2,021 

2,423 

2,704 

2,971 

60 

1,296 

1,671 

2,000 

2,390 

2,660 

2,915 

99 

1,290 

1,660 

1,984 

2,365 

2,626 

2,871 

120 

1,289 

1,658 

1,980 

2,358 

2,617 

2,860 

 

1,282 

1,645 

1,960 

2,326 

2,576 

2,807 

 

α

α

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131 

 

TABELA III 

Valores de 

tais que a probabilidade de 

 (com distribuição de qui-quadrado) assumir valores maiores que 

 seja igual à probabilidade P. 

 

Graus 

de 

liberdade 

Probabilidades 

0,995 

0,990 

0,975 

0,950 

0,900 

0,750 

0,250 

0,100 

0,050 

0,025 

0,010 

0,005 

0,000 

0,000 

0,001 

0,004 

0,016 

0,102 

1,323 

2,706 

3,841 

5,024 

6,635 

7,879 

0,010 

0,020 

0,051 

0,103 

0,211 

0,575 

2,773 

4,605 

5,991 

7,378 

9,210 

10,597 

0,072 

0,115 

0,216 

0,352 

0,584 

1,213 

4,108 

6,251 

7,815 

9,348 

11,345 

12,838 

0,207 

0,297 

0,484 

0,711 

1,064 

1,923 

5,385 

7,779 

9,488 

11,143 

13,277 

14,860 

0,412 

0,554 

0,831 

1,145 

1,610 

2,675 

6,626 

9,236 

11,070 

12,833 

15,086 

16,750 

0,676 

0,872 

1,237 

1,635 

2,204 

3,455 

7,841 

10,645 

12,592 

14,449 

16,812 

18,548 

0,989 

1,239 

1,690 

2,167 

2,833 

4,255 

9,037 

12,017 

14,067 

16,013 

18,475 

20,278 

1,344 

1,646 

2,180 

2,733 

3,490 

5,071 

10,219 

13,362 

15,507 

17,535 

20,090 

21,955 

1,735 

2,088 

2,700 

3,325 

4,168 

5,899 

11,389 

14,684 

16,919 

19,023 

21,666 

23,589 

10 

2,156 

2,558 

3,247 

3,940 

4,865 

6,737 

12,549 

15,987 

18,307 

20,483 

23,209 

25,188 

11 

2,603 

3,053 

3,816 

4,575 

5,578 

7,584 

13,701 

17,275 

19,675 

21,920 

24,725 

26,757 

12 

3,074 

3,571 

4,404 

5,226 

6,304 

8,438 

14,845 

18,549 

21,026 

23,337 

26,217 

28,300 

13 

3,565 

4,107 

5,009 

5,892 

7,042 

9,299 

15,984 

19,812 

22,362 

24,736 

27,688 

29,819 

14 

4,075 

4,660 

5,629 

6,571 

7,790 

10,165 

17,117 

21,064 

23,685 

26,119 

29,141 

31,319 

15 

4,601 

5,229 

6,262 

7,261 

8,547 

11,037 

18,245 

22,307 

24,996 

27,488 

30,578 

32,801 

16 

5,142 

5,812 

6,908 

7,962 

9,312 

11,912 

19,369 

23,542 

26,296 

28,845 

32,000 

34,267 

17 

5,697 

6,408 

7,564 

8,672 

10,085 

12,792 

20,489 

24,769 

27,587 

30,191 

33,409 

35,718 

18 

6,265 

7,015 

8,231 

9,390 

10,865 

13,675 

21,605 

25,989 

28,869 

31,526 

34,805 

37,156 

19 

6,844 

7,633 

8,907 

10,117 

11,651 

14,562 

22,718 

27,204 

30,144 

32,852 

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38,582 

20 

7,434 

8,260 

9,591 

10,851 

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15,452 

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21 

8,034 

8,897 

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11,591 

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22 

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23 

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25 

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90 

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100 

67,328 

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74,222 

77,929 

82,358 

90,133 

109,141 

118,498 

124,342 

129,561 

135,807 

140,169 

2

k

χ

2

χ

2

k

χ

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RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO PARA AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Prof. Guilherme Neves    www.pontodosconcursos.com.br          

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