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Aula 02

Gestão de Pessoas p/ TRF 1ª Região - Analista Judiciário (Área Administrativa)

Professores: Rodrigo Rennó, Tulio Gomes

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Noções de Gestão de Pessoas p/ Analista do TRF-1º Região 

Teoria e exercícios comentados 

Prof. Rodrigo Rennó 

– Aula 02

 

 

 

   

 

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Aula 2: Recrutamento e Seleção 

– Treinamento e 

Desenvolvimento  

 

Olá pessoal, tudo bem? 

Na aula de hoje iremos cobrir os seguintes itens do edital: 

  Seleção. Treinamento e desenvolvimento. 

Espero que gostem da aula! 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Sumário 

Recrutamento e seleção de pessoas no serviço público .......................................... 3

 

Recrutamento ................................................................................... 3

 

Recrutamento Interno, Externo e Misto ..................................................... 3

 

Seleção de Pessoas .............................................................................. 7

 

Provas ou Testes de Conhecimentos ........................................................ 8

 

Testes Psicológicos .......................................................................... 9

 

Técnicas de Simulação ..................................................................... 10

 

Testes de Personalidade .................................................................... 11

 

Entrevistas .................................................................................. 12

 

Características do Recrutamento e Seleção nos Órgãos Públicos ....................... 14

 

Desenvolvimento e capacitação de pessoal - Treinamento e Desenvolvimento .............. 23

 

Treinamento ................................................................................... 24

 

Diagnóstico - Levantamento de necessidades. ............................................ 27

 

Programação. ............................................................................... 28

 

Execução do Treinamento - Métodos de Treinamento ................................... 28

 

Avaliação ................................................................................... 30

 

Desenvolvimento de Pessoas ................................................................. 33

 

Treinamento e Desenvolvimento no Setor Público ......................................... 34

 

Lista de Questões Trabalhadas na Aula. ........................................................ 38

 

Gabarito .......................................................................................... 44

 

Bibliografia ...................................................................................... 44

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Recrutamento e seleção de pessoas no serviço público 

 

Um dos processos mais importantes, o processo de agregar pessoas 

é  composto  pelas  atividades  de  recrutamento  e  seleção.  Desta  forma, 
necessitamos atrair as pessoas que tem o perfil que a organização precisa 
para cada cargo, do modo mais rápido e menos dispendioso (caro) possível.  

O  recrutamento  busca  a  atração  ou  captação  de  candidatos  para  o 

processo  de  seleção,  que  se  responsabilizará,  então,  pela  escolha  do 
candidato mais adequado.  

 

Recrutamento 

 

As pessoas não nascem associadas a uma organização. Assim sendo, 

existe  a  necessidade  de  que  “algo”  as  atraia  para  uma  empresa  em 
particular.  Portanto,  as  organizações  precisam  comunicar  para  o  público 
externo  que  existe  uma  necessidade  de  pessoal  e  atrair  pessoas  que 
tenham o perfil desejado para esta vaga. 

Portanto, esta atividade inclui, portanto, a comunicação e a atração 

destas  pessoas.  Desta  maneira,  quanto  mais  pessoas  com  um  perfil 
desejado sejam atraídas para o processo seletivo, melhor desempenho teve 
o recrutamento. 

De acordo com Marras

1

, são três os principais fatores que afetam as 

necessidades  de  recrutamento  de  uma  organização:  o  Turnover 
(rotatividade de funcionários), o aumento de quadro planejado e o aumento 
de quadro circunstancial (como a contratação de vendedores temporários 
no Natal, por exemplo). 

 

Recrutamento Interno, Externo e Misto 

 

Dentro  do  recrutamento,  temos  duas  possibilidades  de  foco:  o 

recrutamento  interno  e  o  recrutamento  externo.  O  recrutamento 
interno
 ocorre quando a empresa busca atrair pessoas que já trabalham 
na empresa
. Portanto, estas pessoas são transferidas ou promovidas para 
cargos mais elevados. 

Já o recrutamento externo ocorre quando a empresa busca atrair 

pessoas de fora da mesma. Ou seja, busca atrair pessoas no mercado 

                                                 

1

 (Marras, 2011) 

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de  trabalho  em  geral.  Cada  tipo  de  recrutamento  tem  suas  vantagens  e 
desvantagens. Vamos ver nos quadros abaixo as principais:  

 

Figura 1 - Recrutamento interno 

Desta  forma,  o  recrutamento  interno  possibilita  uma  “noção  de 

carreira” aos funcionários da organização. Isto ocorre, pois estes entendem 

que  a  organização  “reservará”  os  cargos  mais  altos  aos  funcionários  já 
existentes. Assim sendo, estes funcionários se sentirão mais incentivados 
a manter sua trajetória profissional dentro da organização. 

Outro aspecto interessante é a maior facilidade para selecionar. Como 

todos  os  “candidatos”  já  trabalham  na  empresa,  fica  muito  mais  fácil 
selecioná-

los, pois a organização já tem um “histórico” de suas atividades 

e desempenhos.  

Além disso, fica mais barato e rápido, pois não é necessário utilizar 

nenhum  serviço  de  recrutamento  externo.  Muitas  vezes,  apenas  um 
anúncio  no  mural  da  empresa  ou  na  intranet  já  informa  aos  possíveis 
candidatos que as vagas estão disponíveis. 

Entretanto, se a empresa não traz pessoas de fora acaba correndo o 

risco de ficar menos dinâmica e diversificada, pois as pessoas não recebem 

aquele  “gás  novo”  que  existe  quando  uma  pessoa  de  fora  (com  outras 
experiências e outro modo de pensar) entra na organização.  

O recrutamento externo ainda possibilita a entrada de pessoas com 

uma “visão de mundo” e perspectivas novas, o que pode tornar a cultura 
organizacional da instituição mais adaptativa e flexível aos novos desafios. 

Vantagens do Recrutamento 

Interno

Motiva os funcionários;
Não requer socialização 
dos "novos" funcionários;
Custa menos e é mais 
rápida;
Seleção fica mais fácil, 
pois as pessoas já são 
conhecidas;
Incentiva a fidelidade;
Funciona melhor em uma 
situação de estabilidade.

Desvantagens do 

Recrutamento Interno

Mantém o "status quo";
A empresa não recebe 
novas ideias e pontos de 
vista;
A cultura organizacional 
pode ficar extremamente 
conservadora;

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Entretanto, este recrutamento leva mais tempo e demanda investimentos 
na socialização dos novos funcionários.  

Portanto,  se  diz  que  o  recrutamento  interno  funciona  melhor  em 

empresas  que  funcionam  em  um  ambiente  estável.  Já  o  recrutamento 
externo também tem suas vantagens e desvantagens, como podemos ver 
abaixo: 

  

 

Figura 2 - Recrutamento externo 

Desta  forma,  a  maioria  das  empresas  opta  por  balancear  o 

recrutamento externo com o interno, pois possibilita a organização receber 
um fluxo de novas ideias e pessoas sem desmotivar os atuais funcionários 
em demasia.  

Vantagens do Recrutamento 

Externo

Possibilita a entrada de novas 
ideias e modos de pensar;
Aumenta o capital humano e 
intelectual;
Renova a cultura 
organizacional.

Desvantagens do Recrutamento 

Externo

Desestimula os atuais 
funcionários;
Diminui a fidelidade dos 
funcionários;
Custa mais caro;
Requer um sistema de 
socialização destes novos 
integrantes;
Necessita de técnicas mais 
apuradas de seleção, pois não 
se conhece bem as pessoas.

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A  utilização  conjunta  do  recrutamento  interno  e  do  recrutamento 

externo, seja no mesmo momento ou em momentos distintos, é chamada 
de 

recrutamento misto

2

.  

 

Um  programa  de  recrutamento  é  avaliado  de  acordo  com  sua 

capacidade de: 

  Trazer rapidamente pessoas com o  perfil desejado  pelo setor 

requerente; 

  Proporcionar  um  número  grande  de  interessados  nas  vagas 

disponibilizadas; 

  Ter  um  custo  baixo  frente  à  quantidade  e  a  qualidade  dos 

candidatos; e 

  Em  uma  permanência  significativa  dos  candidatos  escolhidos 

no cargo após a contratação. 

 

 

 

 

 

                                                 

2

 (Ribas & Salim, 2013) 

O recrutamento é feito com o aproveitamento dos 
atuais funcionários da organização.

Recrutamento 

Interno

O recrutamento visa atrair pessoas de fora da 
empresa.

Recrutamento 

Externo

A empresa utiliza tanto o recrutamento interno, 
quanto o externo. Isto pode ocorrer no mesmo 
momento ou em momentos distintos. 

Recrutamento 

Misto

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Seleção de Pessoas 

 

Após  o  trabalho  de  recrutar  as  pessoas  para  os  cargos  vagos  na 

empresa, é necessário selecioná-las. Desta maneira, a seleção é o processo 
de escolher o melhor candidato para um determinado cargo ou empresa

3

Para  que  a  seleção  seja  bem  feita,  é  importante  conhecer  as 

características do cargo, como: o tipo de atividades envolvidas, o nível de 
responsabilidade e o perfil desejado do ocupante. 

Um  processo  de  seleção  é  considerado  eficiente  quando  consegue 

“peneirar” da melhor forma uma gama grande de candidatos. Assim sendo, 
uma das maneiras de se calcular isto é através do coeficiente de seleção.  

Ele é calculado através da divisão do número de pessoas admitidas 

em relação ao número de pessoas que passaram pelo processo de seleção. 
Desta  forma,  quanto  menor  este  índice,  maior  terá  sido  a  eficiência  do 
processo. 

Além  disso,  não  só  as  características  técnicas  das  pessoas,  mas 

também  os  aspectos  comportamentais  e  psicológicos  dos  candidatos 
devem  ser  analisados.  Para  isso,  existem  diversas  técnicas  envolvidas. 
Abaixo, no gráfico, podemos ver as principais: 

                                                 

3

 (Vilas Boas & Andrade, 2009) 

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Figura 3 - Técnicas de seleção 

 

Provas ou Testes de Conhecimentos 

 

Os testes de conhecimentos são utilizados quando a organização 

necessita  conhecer  a  proficiência  de  um  candidato  em  algum  tema  ou 
assunto.  Desta  forma,  são  utilizadas  provas  orais,  provas  escritas  ou  de 
realização para aferir o nível de domínio do indivíduo naquela matéria.  

Este  é  o  método  primordialmente  utilizado  no  setor  público,  bem 

como em universidades

4

.  

As provas de realização são, como o próprio nome diz, atividades em 

que o candidato é posto para realizar uma tarefa semelhante ou igual à que 
terá  de  realizar  no  cargo.  Assim  sendo,  se  a  empresa  necessita  de 
motoristas de caminhão, faz um teste de direção, por exemplo.  

Já as provas escritas são as mais utilizadas nas organizações. Uma 

de  suas  vantagens  é  que  se  presta  a  analisar  um  número  grande  de 

                                                 

4

 (Vilas Boas & Andrade, 2009) 

Entrevistas

Provas de 

Conhecimentos

Testes 

Psicológicos

Testes de 

Personalidade

Técnicas de 

Simulação

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candidatos.  Desta  forma,  se  encaixam  bem  em  certas  empresas  que 
recebem milhares de candidatos às suas vagas. 

Podemos ver abaixo as principais características do método: 

 

Figura 4 - Provas de Conhecimento - principais características 

 

Testes Psicológicos 

 

Enquanto  os  testes  de  conhecimento  buscam  medir  a  capacidade 

atual dos candidatos, os testes psicológicos procuram aferir o potencial 
futuro
,  ou  seja,  sua  aptidão.  Portanto,  a  aptidão  é  uma  predisposição 
natural que uma pessoa tem para realizar certa atividade ou tarefa. É o que 

chamamos popularmente de “dom”. 

Assim  sendo,  os  testes  psicológicos  buscam  avaliar  quais  são  as 

aptidões do candidato, de forma a prever seu comportamento no contexto 
do trabalho. No caso de profissionais com pouca experiência, este teste é 
bastante indicador. 

Podemos ver abaixo as principais características do método: 

As provas servem 

para avaliar o nível de 
conhecimentos gerais 

e específicos dos 

candidatos de modo a 

comparar com as 

exigências do cargo.

Procuram medir o 

grau de 

conhecimentos em 

diversas áreas

Existem diversos tipos 

de provas, como: 

orais, escritas e as de 

realização (através da 

execução de uma 

tarefa).

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Figura 5 - Testes Psicológicos - principais características 

 

Técnicas de Simulação 

 

Já  as  técnicas  de  simulação  são,  essencialmente,  dinâmicas  de 

grupo, em que os candidatos são agrupados para que interajam uns com 
os outros e demonstrem suas reações.  

De acordo com Chiavenato

5

a principal técnica de simulação é o 

psicodrama. Estas técnicas são utilizadas como complemento das outras 
técnicas, e são mais indicadas aos cargos que necessitam de uma grande 
habilidade  interpessoal,  como  as  diretorias,  gerências,  áreas  de 
atendimento ao público, etc. 

Podemos ver abaixo as principais características do método: 

                                                 

5

 (Chiavenato, 2004) 

Testes psicológicos são a medida de uma 
amostra do comportamento no que se refere 
as aptidões de uma pessoa.

Finalidade de prever seu comportamento em 
determinadas formas de trabalho.

Provas de conhecimento medem a 
capacidade atual de realização e 
habilidades, os testes psicológicos medem as 
aptidões individuais

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Figura 6 - Testes de Simulação - principais características 

 

Testes de Personalidade 

 

 Outra  técnica  de  seleção  são  os  testes  de  personalidade.  Estes 

testes buscam avaliar diversos traços definidos pelo caráter (adquiridos) e 
pelo  temperamento  (inatos)

6

.  Dentre  os  aspectos  principais  que  são 

analisados  nestes  testes  temos:  equilíbrio  emocional,  frustração
agressividademotivaçãoansiedade, etc. 

Como  estes  testes  de  personalidade  são  mais  caros,  somente  são 

utilizados em casos especiais ou em cargos da alta direção

7

                                                 

6

 (Vilas Boas & Andrade, 2009) 

7

 (Chiavenato, 2004) 

Deixam o tratamento 

individual para o 

tratamento de 

grupos.

São técnicas de 

dinâmica de grupo -

principal técnica é o 

psicodrama

Utilizadas nos cargos 

que exijam 

relacionamento 

interpessoal.

Fornece uma visão 

mais realista do seu 

comportamento 

futuro. 

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Figura 7 - Testes de Personalidade - principais características 

 

Entrevistas 

 

Finalmente,  temos  as  entrevistas,  que  são  as  técnicas  mais 

utilizadas  no  meio  organizacional.  Estas  entrevistas  podem  ter  diversas 
funções,  desde  uma  triagem  inicial  de  candidatos  até  a  entrevista  de 
desligamento da empresa. 

Normalmente, uma entrevista permite que a equipe de recrutamento 

e  seleção  tenha  um  contato  direto  com  o  candidato,  facilitando  assim 
eliminar diversas dúvidas e comparar candidatos entre si.  

Como  envolve  o  trabalho  humano,  tem  como  problema  principal  a 

subjetividade,  pois  a  avaliação  necessariamente  dependerá  do  ponto  de 
vista do entrevistador e sua visão de mundo.  

 Da  mesma  forma,  a  comunicação  entre  o  entrevistado  e 

entrevistador  tem  os  problemas  comuns  a  toda  comunicação  humana, 
como ruídos e problemas de percepção.  

Estes testes buscam avaliar diversos 
traços definidos pelo caráter 
(adquiridos) e pelo temperamento 
(inatos). 

Dentre os aspectos principais que 
são analisados nestes testes 
temos: equilíbrio emocional
frustraçãoagressividade
motivaçãoansiedade, etc.

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Figura 8 - Vantagens e desvantagens das Entrevistas 

Assim  sendo,  o  entrevistador  deve  ser  bem  treinado  e  a  entrevista 

deve  ser  planejada  anteriormente,  de  forma  a  avaliar  o  candidato  da 
melhor forma possível.  

Vamos ver um resumo desta técnica abaixo? 

 

Figura 9 - Entrevistas - características básicas 

 

 

Prós:  Permite contato pessoal 
com candidato, e avaliação de 
como o candidato se comporta 
e suas reações.

Contras: Técnica é altamente 
subjetiva e tem forte margem 
de erro e de variação. Exige 
treinamento do entrevistador.

Técnica de seleção mais 

utilizada.

Processo de comunicação 

entre duas ou mais pessoas, 

aonde uma pessoa está 

interessada em conhecer 

melhor a outra.

Apesar de ser subjetiva, a 

entrevista é a que mais 

influencia a decisão final a 

respeito dos candidatos.

Entrevistas podem ser mais 

estruturadas ou 

padronizadas, ou ter mais 

espaço de liberdade para o 

entrevistador na condução 

da entrevista. 

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Características do Recrutamento e Seleção nos Órgãos Públicos 

 

Como no setor público o planejamento das necessidades de pessoal 

é  algo  raro,  normalmente  as  contratações  ocorrem  quando  existe  um 
quadro  de  carência  extrema  do  órgão  ou  quando  o  gestor  público  que 

comanda  o  setor  tem  poder  político  e  quer  reforçar  o  quadro  de  “seu” 
órgão. 

Assim, de acordo com Costin, somente em tempos recentes passaram 

a existir  concursos anuais para alguns  órgãos públicos. De acordo com a 
autora

8

“Só  recentemente  alguns  estados  e  o  Governo 
Federal começaram a preparar concursos anuais a 
partir de um diagnóstico de carências profissionais 
concretas.  Normalmente  o  que  ocorre  é  uma 
mistura de clientelismo, com indicação de pessoas 
para os ainda numerosos cargos de confiança com 
base em compromissos políticos e um atendimento 

de demandas emergenciais” 

 A  importância  de  concursos  frequentes  é  a  de  constantemente 

introduzir “sangue novo” nos quadros de pessoal.  

Desta forma, os órgãos estão sempre recebendo pessoas com novas 

experiências  e  conhecimentos  e  que,  a  princípio,  almejam  ingressar  na 
instituição. 

Em relação a este último ponto, existe outra preocupação. A prática 

de  se  efetuar  concursos  públicos  com  um  prazo  de  duração  máximo  e 
classificar um grande número de candidatos excedentes (o prazo máximo 

é  de  dois  anos,  renováveis  por  mais  dois  anos),  apesar  de  “dar  menos 

trabalho” e flexibilidade (pois a administração tem sempre um “estoque” 

de candidatos para “cobrir” necessidades não previstas), tem ramificações 
negativas. 

Esta prática resulta em ingressantes menos capacitados (em média) 

e  não  cria  uma  cultura  organizacional  que  valorize  a  gestão  do 

conhecimento  (pois  concursos  frequentes  “forçam”  a  criação  de  um 
processo de treinamento formal e de capacitação constante destes novos 
servidores).  

Entretanto,  muitos  órgãos  têm  dificuldade  de  lançar  concursos  por 

aspectos políticos. Assim, quando conseguem lançar um concurso preferem 
deixá-lo com um grande prazo de validade, de modo a ter como atender 
demandas futuras. 

                                                 

8

 (Costin, 2010) 

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Enquanto  o  prazo  do  concurso  está  válido,  a  Administração  Pública 

não pode convocar candidatos de concursos mais recentes. Assim, muitos 

órgãos  mais  “maduros”  em  sua  gestão  de  pessoas  têm  buscado  realizar 
concursos com um prazo mais curto de validade.  

Ao  contrário  da  iniciativa  privada,  que  pode  restringir  o  acesso  ao 

processo  seletivo,  a Administração  Pública deve  obedecer ao  princípio  da 
isonomia. 

Assim,  uma  empresa  privada  pode,  por  exemplo,  decidir  que  só 

contratará quem tiver mais de dois anos de experiência, ou que se formou 
em uma universidade pública. O Estado não pode agir assim. 

O Estado só pode restringir o acesso quando existir alguma lei que 

limite o acesso a certas atividades (como no caso dos advogados, médicos, 
etc.)  ou  quando  existir  um  motivo  razoável  para  que  esta  restrição  seja 
feita (como é o caso de policiais, que devem fazer testes de aptidão física, 
por exemplo). 

Além  disso,  a  administração  pode  “direcionar”  os  testes  de 

conhecimentos para que o concurso acabe resultando em candidatos que 
tenham os conhecimentos desejados. Assim, os temas inseridos nas provas 
devem  ter  aderência  aos  conhecimentos  efetivamente  utilizados  pelo 
servidor no contexto do seu trabalho.  

Outra  dificuldade  dos  processos  seletivos  públicos  (concursos 

públicos) é que seus processos têm como base os testes de conhecimento, 
com provas escritas e de múltipla escolha. 

Estes testes avaliam, obviamente, os conhecimentos dos candidatos, 

mas não captam muitas das habilidades necessárias ou as atitudes (como 
o equilíbrio emocional, a iniciativa, a ambição, etc.). 

Com  isso,  muitos  órgãos  estão  buscando  inserir  outras  etapas  no 

processo seletivo que consigam “mapear” as habilidades e atitudes, como: 
cursos de formação e testes psicológicos (como os psicotécnicos). 

Vamos ver algumas questões deste tema? 

1 - (FCC 

– MPE-AP – ANALISTA MINISTERIAL – 2012) Funcionários 

da própria empresa, banco de dados interno, indicações, escolas e 
universidades, mídia, entre outros, são 

a) orientadores para definir a necessidade de promoções. 

b) orientadores que determinam os custos de um processo. 

c) variáveis de tempo que determinam o treinamento de pessoas. 

d) fontes a explorar na busca de recursos humanos. 

e) fontes para desenhar os cargos da empresa. 

 

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A  questão  não  é  muito  clara  na  sua  redação,  mas  alguns  dos 

elementos citados pelo enunciado (bancos de dados, universidades e mídia, 
por exemplo) dão uma boa ajuda.  

Todos esses elementos são externos à empresa, e não poderiam ser 

orientadores  para  treinamento  e  promoção  de  um  funcionário.  Eles 
poderiam  sim  ser  fontes  de  novos  funcionários  para  o  processo  de 
recrutamento. A letra D está correta e é o nosso gabarito.  

 

2  -  (FCC 

–  TRE/SP  –  ANALISTA  –  2012)  A  correta  avaliação  de 

qualquer programa de recrutamento baseia-se, principalmente: na 
rapidez  de  atendimento  à  requisição  encaminhada  pela  unidade 
interessada; no número de candidatos potencialmente capacitados 
para  cada  vaga  anunciada;  no  custo  operacional  relativamente 
baixo  do  recrutamento  face  à  qualidade  e  quantidade  dos 
candidatos encaminhados e 

a)  na  maior  permanência  dos  candidatos  no  emprego  ao  serem 
efetivados. 

b) no  grau  de satisfação  dos requisitantes quanto  aos candidatos 
encaminhados para entrevista. 

c)  no  uso  correto  das  fontes  de  recrutamento  disponíveis  no 
mercado. 

d)  no  grau  de  satisfação  manifestado  pelos  candidatos  admitidos 
após o prazo de experiência. 

e) na indicação dos recém-admitidos de novos candidatos para as 
vagas em aberto. 

 

Um  programa  de  recrutamento  é  avaliado  de  acordo  com  sua 

capacidade de: 

  Trazer rapidamente pessoas com o  perfil desejado  pelo setor 

requerente; 

  Proporcionar  um  número  grande  de  interessados  nas  vagas 

disponibilizadas; 

  Ter  um  custo  baixo  frente  à  quantidade  e  a  qualidade  dos 

candidatos; e 

  Em  uma  permanência  significativa  dos  candidatos 

escolhidos no cargo após a contratação

Deste modo, o gabarito é mesmo a letra A.  

 

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3  -  (FCC 

–  TRE/CE  –  ANALISTA  –  2012)  São  desvantagens  do 

recrutamento interno, que ele: 

a)  afetar  negativamente  a  motivação  dos  colaboradores  que  não 
forem aproveitados e ser mais custoso. 

b)  manter  quase  inalterado  o  atual  patrimônio  humano  da 
organização e facilitar o conservantismo. 

c)  reduzir  a  fidelidade  dos  colaboradores  que  não  forem 
aproveitados e ser mais custoso. 

d)  possuir  custo  operacional  elevado  e  reduzir  os  índices  de 
favorabilidade nas pesquisas de clima. 

e) possuir baixa aceitação dos colaboradores da empresa para com 
o  colega  que  pode  assumir  um  trabalho  que  ainda  não  domina 
completamente e ter custo elevado. 

 

A letra A está errada, pois o recrutamento interno é mais barato, não 

mais custoso. Já a letra B está perfeita e é o gabarito da banca. Um dos 
problemas  do  recrutamento  interno  é  a  manutenção  das  pessoas  que  já 
estão  trabalhando  na  empresa.  Desse  modo,  o  patrimônio  humano  se 

mantém  e  a  organização  não  recebe  aquele  “gás”  novo  ao  receber  um 
profissional de fora. 

A  letra  C  mais  uma  vez  não  reflete  um  problema  do  recrutamento 

interno,  mas  sim  do  recrutamento  externo.  O  mesmo  pode  ser  dito  das 
alternativas D e E. O gabarito é mesmo a letra B.  

 

4 - (FCC 

– SABESP – ANALISTA – 2014) Considere as informações 

abaixo.  

Na coluna da esquerda, quatro etapas do processo de seleção; na 
coluna  da  direita,  quatro  características  associadas  a  cada  uma 
dessas etapas. 

Etapas de Seleção 

Características  das  Etapas  de 
Seleção  

1. Entrevista 

I. ação que permite o cotejo das 
informações 

prestadas 

pelo 

candidato. 

2. Testes (provas) de Seleção  

II.  técnica  mais  utilizada  em 
seleção  de  pessoal  no  Brasil, 
permite contato face a face. 

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3.  Verificação  de  Referências  e 
Recomendações 

III.  ação  que  permite  verificar 
se o candidato está fisicamente 
apto a desempenhar as funções 
essenciais do cargo. 

4. Exame Médico 

IV. 

instrumento 

que 

tenta 

mensurar 

algumas 

características (conhecimentos, 
habilidades) do candidato.  

Apresenta, corretamente, a relação entre etapas e características: 

a) 1-II; 2-I; 3-III; 4-IV. 

b) 1-I; 2-II; 3-IV; 4-III. 

c) 1-III; 2-II; 3-I; 4-IV. 

d) 1-I; 2-III; 3-IV; 4-II. 

e) 1-II; 2-IV; 3-I; 4-III. 

  

Questão  um  pouco  diferente  da  FCC,  mas  bem  intuitiva.  A  banca 

inseriu  algumas  etapas  consideradas  “burocráticas”  no  processo  de 
admissão de um funcionário, como os exames médicos.  

A entrevista está ligada ao item II, que diz “técnica mais utilizada em 

seleção de pessoal no Brasil, permite 

contato face a face”. A verificação de 

referências e recomendações visa, naturalmente, checar se as informações 
prestadas pelo candidato estão corretas.  

O  exame  médico  visa  checar  as  condições  físicas  do  candidato  e, 

finalmente, os testes e provas de seleção buscam avaliar os conhecimento 
e habilidades do candidato. O gabarito só pode ser mesmo a letra E.  

 

5 - (FCC 

– TRT/PA – ANALISTA ADM – 2010) A Gestão de Pessoas 

é um conjunto integrado de processos dinâmicos e interativos. Os 
seis processos básicos de Gestão de Pessoas são os processos de 
agregar;  aplicar;  recompensar;  desenvolver;  manter  e  monitorar 
pessoas. O processo de agregar pessoas é utilizado para 

(A) incluir novas pessoas na empresa. Podem ser denominados de 
processos de provisão ou suprimento de pessoal. 

(B)  acompanhar  e  controlar  as  atividades  das  novas  pessoas  que 
ingressam na corporação e de verificar seus resultados. 

(C)  capacitar  e  incrementar  a  adaptação  das  novas  pessoas  às 
atividades  que  deverão  exercer.  Incluem  seu  treinamento  e 
desenvolvimento, gestão do conhecimento e das competências. 

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(D)  incentivar  e  satisfazer  as  necessidades  individuais  mais 
elevadas  de  cada  novo  membro  da  empresa,  por  meio  do  qual  se 
garante a retenção de talentos. 

(E) criar condições psicológicas satisfatórias para as atividades das 
pessoas. Incluem pesquisas de clima e programas de qualidade de 
vida. 

 

O processo de agregar pessoas se relaciona com a atração de novas 

pessoas para a organização. Desta forma, a letra A está correta e é o nosso 
gabarito. A provisão e o suprimento de pessoal se enquadram na inclusão 
de novas pessoas em uma organização, não é verdade? 

 A opção B se refere ao processo de monitorar pessoas. Já a letra C 

se  refere  ao  processo  de  desenvolver  pessoas.  Incentivar  e satisfazer  as 
necessidades  mais  elevadas  se  relacionam  ao  processo  de  recompensar 
pessoas. Portanto, a letra D também está errada.  

Finalmente,  a  letra  E  se  refere  ao  processo  de  manter  pessoas.  O 

nosso gabarito é mesmo a letra A.  

 

6  -  (FCC 

–  MP/SE  –  ADMINISTRADOR  –  2009)  As  políticas  que 

definem os procedimentos de recrutamento, seleção, integração e 
ambientação são políticas de 

(A) avaliação de desempenho. 

(B) relações trabalhistas. 

(C) remuneração. 

(D) provisão. 

(E) cargos. 

 

A provisão é relacionada com os processos de recrutamento e seleção 

de pessoas para uma organização. Desta forma, envolve desde a busca no 
mercado  de  trabalho,  a seleção  dos melhores candidatos  e  até  mesmo  a 
socialização destes na nova empresa.  

Desta maneira, nosso gabarito é a letra D.  

 

7 - (FCC 

– TRT/PA – ANALISTA ADM – 2010) A eficácia do processo 

seletivo  se  encontra  no  fato  de  conseguir  trazer  talentos  para  a 
empresa, tornando-a cada dia melhor com as novas aquisições e/ou 
movimentações  internas.  No  entanto,  algumas  organizações 
preferem utilizar o quociente de seleção para mediar a eficácia dos 
processos seletivos. À medida que o quociente de seleção diminui, 

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(A)  obtêm-se  dados  sobre  a  satisfação  dos  candidatos  quanto  ao 
processo seletivo aplicado. 

(B) diminui a eficiência do processo. 

(C) estabiliza-se a eficiência do processo. 

(D) aumenta a eficiência do processo. 

(E) mantém-se a eficácia do processo. 

 

A eficácia do processo seletivo está relacionada ao fato da empresa 

ter encontrado um candidato dentro do perfil desejado. Já a eficiência deste 
processo está ligada à forma como este processo de seleção ocorreu. 

Portanto, o coeficiente de seleção mede a eficiência do processo. Se 

ele diminuir, significa que o processo está aumentando sua eficiência, pois 
está  conseguindo  selecionar  menos  pessoas  em  um  universo  grande  de 
candidatos. 

Ou seja, imagine uma situação em que seu chefe lhe peça para você 

selecionar uma nova secretária para ele. Você deverá encaminhar no final 
do processo seletivo algumas candidatas para uma entrevista final com ele.  

Será que ele gostará de entrevistar três candidatas finais ou preferirá 

entrevistar  42  candidatas?  Com  certeza  ele  não  terá  nem  tempo  nem 
disposição  de  entrevistar  tantas  pessoas,  não  é  mesmo?  Desta  forma,  o 
nosso gabarito é a letra D.  

 

8  -  (FCC 

–  TRT/PA  –  ANALISTA  ADM  –  2010)  Entre  os  principais 

testes  de  seleção  estão  os  testes  de  conhecimento  que 
normalmente são 

(A)  escritos  e  avaliam  conhecimentos  específicos  ou  habilidades, 
como capacidade de articulação do pensamento e do raciocínio. 

(B)  recomendados  para  verificar  atitudes,  como  as  relacionadas 
aos cargos de natureza operacional ou de produção. 

(C) utilizados para avaliar o potencial intelectual, comportamentos 
específicos e certos traços de personalidade dos candidatos. 

(D) os únicos que indicam de forma clara e precisa a presença de 
um  padrão  de comportamento  que  garantirá o  sucesso  ou não  do 
candidato  na  execução  do  trabalho  que  pretende  realizar  na 
empresa. 

(E) indicados para identificar aspectos permanentes e consistentes 
do comportamento de uma pessoa. 

 

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Os testes de conhecimento servem para avaliar as capacidades atuais 

dos  candidatos.  Eles  podem  ser  escritos  ou  orais,  mas  os  primeiros  são 
mais comuns. Desta maneira, o nosso gabarito é a letra A.  

 

9  -  (FCC 

–  MP/SE  –  ADMINISTRADOR  –  2009)  No  processo  de 

recrutamento interno, a promoção é um tipo de movimentação 

(A) vertical. 

(B) horizontal. 

(C) vertical e horizontal. 

(D) horizontal direta. 

(E) indireta. 

 

De  acordo  com  o  Chiavenato,  existem  três  tipos  de  movimentação 

dentro  de  uma  organização:  a  vertical  (que  ocorre  com  a  promoção),  a 
horizontal (que ocorre com a transferência) e a diagonal (quando existe a 
transferência associada à promoção).  

Assim  sendo,  se  um  empregado  foi  promovido,  teve  uma 

movimentação vertical. Desta forma, o nosso gabarito é a letra A.  

 

10 

–  (CESPE  -  IBAMA  –  ANALISTA  –  2013)  As  organizações 

públicas,  especialmente  da  administração  pública  direta,  têm 
adotado estratégias de recrutamento misto para atrair candidatos 
para ocuparem suas vagas. Essa estratégia fortalece os quadros de 
pessoal,  pois  dá  oportunidade  ampla  de  concorrência  aos 
interessados. 

 

As  organizações  públicas,  em  regra,  só  podem  contratar  algum 

profissional  por  meio  de  concursos  públicos.  Assim,  a  regra  geral  é  a  de 
que o recrutamento externo seja enfatizado. Entretanto, temos também as 
nomeações para cargos comissionados, que podem ser feitas sem concurso 
ou processo seletivo.  

Além  disso,  podem  ser  escolhidos  para  estes  cargos  tanto 

profissionais  “de  carreira”,  bem  como  profissionais  sem  vínculo  com  a 
Administração.  

Deste modo, o recrutamento misto pode sim ser executado em alguns 

casos. Entretanto, isto não é parte de uma estratégia geral, pois o número 
de posições que podem ser ocupadas por pessoas de fora das carreiras não 
é percentualmente grande. O gabarito é questão errada.  

 

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11 - (CESPE 

– ANAC – ANALISTA – 2012) O recrutamento misto de 

pessoas  pelas  organizações  caracteriza-se  pela  busca  de 
empregados. 

 

Beleza. O recrutamento interno é feito com a utilização dos próprios 

empregados  (só  estes  têm  acesso  as  vagas).  Já  o  recrutamento  externo 
busca funcionários de outras empresas e, finalmente, o recrutamento misto 
busca  atrair  tanto  os  atuais  funcionários  quanto  pessoas  de  fora  da 
empresa. O gabarito é questão certa.   

 

12  -  (CESPE 

–  STJ  –  ANALISTA  –  2012)  A  seleção  de  pessoas 

procura  solucionar  dois  problemas  básicos  nas  organizações: 
adequação do indivíduo ao cargo e eficiência e eficácia do indivíduo 
no cargo. 

 

Exato. A seleção de pessoas é o processo que busca garantir, dentre 

os candidatos trazidos pelo recrutamento, a pessoa que tem o perfil mais 
adequado para o cargo aberto pela empresa. 

Deste modo, com o profissional adequado a tendência é a de que este 

tenha  um  resultado  melhor  no  trabalho  e  ambos  consigam  atingir  seus 
objetivos. Portanto, o gabarito é questão correta. 

  

13  -  (CESPE 

–  ANAC  –  ANALISTA  –  2012)  Os  métodos  mistos  de 

recrutamento  e  seleção  tendem  a  ser  aplicados  quando  as 
organizações buscam estratégias analisadoras em que a inovação 
e a manutenção de suas capacidades direcionam as ações de RH.
 

 

Questão interessante esta do Cespe. Quando uma organização busca 

inovar  em  suas  capacidades,  irá  escolher  o  recrutamento  externo.  Já 
quando  está  querendo  manter  suas  capacidades,  irá  escolher  o 
recrutamento interno. 

Como a banca citou uma estratégia em que tanto a inovação quanto 

a  manutenção  das  capacidades  é  necessária,  o  recrutamento  misto  deve 
ser escolhido. Dessa forma, o gabarito é questão correta. 

 

14  -  (CESPE 

–  MPE-PI  –  ANALISTA  –  2012)  Apesar  de  sua 

indiscutível  relevância  para  as  rotinas  de  gestão  de  folha  de 
pagamento,  sistemas  de  informações  gerenciais  agregam  pouco 
valor  às  atividades  estratégicas  de  gestão  de  pessoas  que 
interessam aos tomadores de decisão. 

 

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Negativo.  Os  sistemas  de  informações  gerenciais  proporcionam  as 

informações necessárias para que os gestores ligados às pessoas possam 
tomar as decisões mais adequadas às suas equipes. Deste modo, agregam 
sim muito valor às atividades estratégicas de gestão de pessoas. O gabarito 
é, assim, questão errada.  

 

15 - (CESPE 

– CETURB-ES/ADMINISTRADOR – 2010) O instrumento 

de  seleção  conhecido  como  teste  escrito  é  utilizado  pela 
administração pública para preservar a isonomia na contratação de 
servidores. 

 

Os testes de conhecimentos ou habilidades são utilizados em todos 

os  concursos  públicos,  e  servem  para  medir  a  capacidade  atual  do 
candidato.  

Dentre estes testes ou provas, os escritos (existem também os orais 

e  os  práticos)  são  os  mais  usados,  e  servem  para  manter  a  isonomia 
(tratamento  igualitário)  na  contratação  dos  servidores.  O  gabarito  é 
questão correta.  

 

 

Desenvolvimento  e  capacitação  de  pessoal  -  Treinamento  e 
Desenvolvimento 

 

As  pessoas  não  podem  mais  deixar  de  buscar  seu  aprimoramento 

constante.  O  ambiente  de  negócios  muda  constantemente  e  as 
organizações  devem  estar  cada  vez  mais  dinâmicas  e  competitivas  para 
que possam sobreviver. 

Assim  sendo,  as  organizações  necessitam  treinar  e  desenvolver 

seus funcionários para que estes consigam ajudar a mesma a atingir seus 
objetivos estratégicos. 

A primeira diferença que devemos entender entre o treinamento e o 

desenvolvimento é o espaço temporal. Ou seja, o treinamento é voltado 
para as tarefas e atividades atuais do funcionário. Desta maneira, é focado 
no presente. 

Já  o  desenvolvimento  é  focado  no  futuro.  Deste  modo,  se 

preocupa  com  as  habilidades  e  capacidades  que  serão  exigidas  dos 

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funcionários  futuramente.  Entretanto,  tanto  o  treinamento  quanto  o 
desenvolvimento são processos de aprendizagem

9

.  

 

Figura 10 - Diferenças entre Treinamento e Desenvolvimento 

 

No  nível  organizacional,  temos  a  aprendizagem  organizacional

que  é  o  desenvolvimento  de  uma  cultura  voltada  para  o  constante 
melhoramento  das  pessoas,  de  modo  à  sempre  inovar  e  encarar  novos 
desafios. 

 

Treinamento 

 

Como  vimos  acima,  o  treinamento  é  voltado  para  as  necessidades 

atuais dos funcionários. De modo geral, podemos dizer que o treinamento 
envolve  uma  série  de  atividades  e  eventos  planejados  para  construir 
competências  nas  pessoas  que  as  ajudem  a  serem  mais  produtivas  e 
criativas.  

De acordo com Wexley

10

“Treinamento  é  o  esforço  planejado  pela 
organização  para  facilitar  a  aprendizagem  de 
comportamentos relacionados ao trabalho por parte 

dos seus empregados”. 

                                                 

9

 (Chiavenato, 2004) 

10

 (Wexley, 1984) apud (Ribas & Salim, 2013) 

Voltado para as tarefas e 
atividades atuais do 
funcionário. 

Treinamento

Se preocupa com as 
habilidades e capacidades que 
serão exigidas dos 
funcionários futuramente.

Desenvolvimento

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Vamos ver como isso já foi cobrado em provas de concurso? 

16 

–  (CESPE  –  ICMBIO  –  TÉCNICO  –  2014)  O  treinamento  visa 

fornecer os meios para proporcionar a aprendizagem 

 

Perfeito. O processo de treinamento engloba diversas ações e meios 

que proporcionarão que as pessoas aprendam as competências necessárias 
para desempenhar bem suas atividades. O gabarito é questão certa.  

 

Continuando, o treinamento é um processo cíclico, que é composto 

de quatro etapas

11

  Programação 

– neste momento a equipe deve diagnosticar 

as necessidades de treinamento, além de escolher qual será 
o  treinamento  necessário,  quando  deverá  ser  efetuado,  por 
quem  e  para  quem,  entre  outros  fatores.  Desta  forma,  é  o 
planejamento do processo de treinamento; 

  Organização 

–  nesta  etapa  os  recursos  necessários  (desde 

instrutores,  salas  de  aula,  materiais,  etc.)  devem  ser 
registrados,  de  forma  que  a  organização  possa  reservar  os 
recursos disponíveis e planejar a aquisição dos que ainda não 
tiver;  

  Implantação 

– é a execução do treinamento em si. Ou seja, 

nesta etapa o treinamento é efetuado; 

  Avaliação 

– neste momento serão avaliados os resultados do 

treinamento, ou seja, se os objetivos foram ou não atingidos. 
Desta maneira, deverão ser medidos os efeitos do treinamento 
no comportamento dos funcionários no trabalho. 

                                                 

11

 (Vilas Boas & Andrade, 2009) 

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Figura 11 - Etapas do Processo de Treinamento 

Outros  autores,  como  Chiavenato

12

  e  Marras

13

,  consideram  que  o 

processo de treinamento tem as seguintes etapas: 

 

Figura 12 - Etapas do processo de treinamento de acordo com Chiavenato e Marras 

Desta maneira, o processo de treinamento é iniciado pelo diagnóstico 

da situação atual. Após isso, a empresa tomará a decisão de qual será o 
método ou estratégia mais adequada para solucionar o problema.  

A  etapa  seguinte  seria  a  de  executar  as  atividades  de  treinamento 

escolhidas  e,  finalizadas  essas  atividades,  existiria  a  avaliação  de  todo  o 
processo, com a medição dos resultados alcançados e aprimoramento do 
processo, se for o caso.   

 

 

                                                 

12

 (Chiavenato, 2004) 

13

 (Marras, 2011) 

Programação

Organização

Implantação

Avaliação

Diagnóstico

Desenho/ 

programação

Implementação/ 

Execução

Avaliação

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Diagnóstico - Levantamento de necessidades. 

 

O  levantamento  das  necessidades  de  treinamento  (LNT)  busca 

mapear  quais  são  as  principais  carências  de  preparo  dos  funcionários  da 
organização.  

Naturalmente,  os  gestores  vão  querer  investir  nos  aspectos  ou 

competências  “faltantes”  que  estão  gerando  os  maiores  impactos 
negativos. De acordo com Chiavenato

14

“Necessidades de treinamento são as carências de 
preparo  profissional  das  pessoas,  ou  seja,  a 
diferença entre o que uma pessoa deveria saber e 

fazer e aquilo que ela realmente sabe e faz”. 

Portanto, os processos de treinamento da instituição deverão tentar 

eliminar essas carências de preparo. E como identificamos quais são essas 
carências? 

O  setor encarregado  de  mapear  essas necessidades deverá montar 

um  programa  de  estudo  e  pesquisa  dessas  necessidades.  Esse  trabalho 
costuma ser feito por meio de: 

  Entrevistas com os próprios profissionais ou seus chefes; 
  Aplicação de exames ou questionários; 
  Observação em campo das atividades sendo executadas; 
  Avaliação do desempenho dos funcionários; 
  Aferição  de  problemas  relacionados  com  as  carências  de 

treinamento, como: defeitos no processo produtivo, satisfação 
dos clientes, etc.  

O  levantamento  das  necessidades  de  treinamento  é  fundamental, 

pois dele dependem todas as demais ações do treinamento e definem quais 
serão as estratégias de ensino que serão escolhidas.  

O  LNT  deve  ser  feito  de  forma  contínua,  pois  a  empresa  é  um 

organismo  em  constante  mutação  (mudança)

15

.  As  carências  de  preparo 

vão mudar com o tempo e com a rotatividade de pessoal. Deste modo, o 

levantamento das necessidades deve continuar a mapear as “lacunas” de 
competências que existem na empresa.  

 

 

                                                 

14

 (Chiavenato, 2004) 

15

 (Marras, 2011) 

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Programação.   

 

Nesta etapa, o setor responsável pelo treinamento deverá construir 

um  programa  de  ensino  que  seja  coerente  e  coeso,  voltado  para  a 
eliminação das deficiências de preparo mapeadas no LNT.  

De  acordo  com  Chiavenato,  a  programação  do  treinamento  visa 

responder as seguintes perguntas ou ingredientes

16

 

Figura 13 - A programação do treinamento. Adaptado de: (Chiavenato, 2004) 

 

Execução do Treinamento - Métodos de Treinamento 

 

Existem  diversas  maneiras  de  se  efetuar  um  treinamento.  O 

treinamento  pode  visar  o  aumento  de  informações  e  de  habilidades.  Os 
treinamentos voltados para a disseminação de informações são: as leituras 
e a instrução programada

17

leitura é um método de mão única, em que um instrutor passa as 

informações a uma turma de alunos. Desta forma, é passada uma grande 

                                                 

16

 (Chiavenato, 2004) 

17

 (Chiavenato, 2004) 

Treinandos ou instruendos

Quem deve ser treinado

Métodos de treinamento ou recursos instrucionais

Como treinar

Assunto ou conteúdo do treinamento

Em que treinar

Instrutor ou treinador

Por quem

Local do treinamento

Onde treinar

Época ou horário do treinamento

Quando treinar

Objetivos do treinamento

Para que treinar

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quantidade  de  informações.  Entretanto,  é  uma  “via  de  mão  única”,  pois 
acaba gerando uma postura passiva nos treinandos. 

Já  o  método  da  instrução  programada  é  uma  técnica  mais 

moderna, pois permite sua utilização por computadores. Assim, pode ser 
utilizada  em  qualquer  lugar  e  de  modo  padronizado.  Deste  modo,  as 
informações  são  intercaladas  por  perguntas  (que  vão  indicando  para  o 
treinando se ele está absorvendo ou não o conteúdo). 

Este método também é conhecido como técnica de autoinstrução

Existem dois sistemas de instrução programada. De acordo com Mello

18

“O  primeiro  é  o  chamado  Sistema  Linear  ou 
Extrínseco
, que parte do princípio que o processo 
de  aprendizagem  dos  treinandos  ou  alunos,  é 
inibido  por  erros.  Desta  forma,  esse  sistema 
utiliza um esquema que tem sucessivos elementos 
das  lições,  utilizando  pequenas  e  repetitivas 
informações.  Já  o  segundo  modelo,  o  Sistema 
Ramificado ou Intrínseco
, tem por característica 
lições maiores e mais complexas, demandando 
mais  esforço  do  treinando  para  assimilação.  O 
material deste treinamento é concebido partindo do 
princípio que os treinandos estarão prontos para 
aplicar  os  ensinamentos  em  algum  momento  do 
programa,  acarretando  desta  forma,  a  rápida 
percepção  dos  treinandos  quanto  aos  resultados 

oriundos do seu desempenho.” 

Desta maneira, o primeiro sistema se baseia na noção de que os erros 

inibem o aprendizado das pessoas. Desta forma, as questões deveriam ser 
utilizadas de modo frequente, de modo que o aluno ainda estivesse com o 

conteúdo “quente” na cabeça. 

Além destes métodos, existem os métodos voltados para o aumento 

das  habilidades  dos  funcionários:  o  treinamento  no  cargo  (on  the  job 
training
) e as técnicas de classe. 

O  treinamento  no  cargo,  como  o  próprio  nome  diz,  ocorre  no 

ambiente  de  trabalho.  Pode  ser  feito  através  do  fornecimento  de 
informações e avaliações no contexto do trabalho, bem como a rotação de 
cargos (em que a pessoa passa a efetuar novas tarefas, aprendendo novos 
conhecimentos e habilidades), além de projetos especiais. 

 As técnicas de classe podem envolver dinâmicas de grupo, jogos 

de  negócios  e  psicodramas,  de  modo  a  encorajar  a  interação  entre  as 

                                                 

18

 (Mello, 2009) 

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pessoas e a troca de experiências. É um método de mão-dupla, ao contrário 
da leitura

19

.  

 

Avaliação 

 
Sem a avaliação do processo de ensino, estaremos sempre “atirando 

no  escuro”  e  não  iremos  melhorar  os  resultados  do  processo.  Não 
saberemos  qual  estratégia  é  melhor  para  cada  tipo  de  instrumento 
pedagógico, que tipo de assunto é mais adequado para cada ferramenta, 
dentre outros aspectos. 

Assim, somente com um sistema de avaliação eficaz poderemos ter 

o que chamamos de “feedback”, ou seja, a retroalimentação do sistema. 

avaliação  possibilita  a  tomada  de  decisões  sobre  novos 
treinamentos  e  as  alterações  necessárias  para  que  o  ensino  seja 
efetivo

.  

Um dos principais objetivos da avaliação de programas de educação 

corporativa, deste modo, é a identificação da necessidade de melhoria do 
processo educacional existente e da necessidade ou não de novos cursos e 
instrumentos de ensino.  

De  acordo  com  Abbad  et  Al

20

,  a  avaliação  de  treinamento  é  o 

subsistema mais complexo e possui cinco níveis:  

  Reação: o nível de satisfação dos participantes com a programação, 

o apoio ao desenvolvimento do curso, a aplicabilidade, a utilidade e 
os resultados do treinamento.  

  Aprendizagem:  refere-se  ao  grau  de  assimilação  e  retenção  dos 

conteúdos  ensinados  no  curso,  medido  em  termos  dos  escores 
obtidos  pelo  participante  em  testes  ou  provas  de  conhecimentos 
aplicados pelo instrutor ao final do curso.  

  Comportamento no cargo: utilização frequente, no trabalho, dos 

conhecimentos adquiridos, melhoria da qualidade do desempenho e 
diminuição  do  número  de  erros  cometidos  no  trabalho,  quanto  aos 
efeitos do curso.  

  Organização: mudanças que podem ter ocorrido no funcionamento 

da  organização  em  que  trabalham  os  participantes  da  ação 
educacional.  

                                                 

19

 (Chiavenato, 2004) 

20

 (Abbad, 1997) apud (Timóteo, 2009) 

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                          31 de 45 

  Valor final: alteração na produção ou  nos serviços prestados pela 

organização,  ou  outros  benefícios,  a  partir  dos  efeitos  da  ação 
educacional
.  

Naturalmente, a avaliação de reação é a mais fácil de executarmos, 

mas  a  que  nos  apresenta  dados  menos  confiáveis.  Os  alunos  podem  ter 

“gostado”  do  curso,  mas  terem  tido  um  aprendizado  aquém  das 
expectativas.  Além  disso,  o  conteúdo  transmitido  pode  também  ter  sido 
inadequado. 

Portanto,  a  avaliação  deve  também  buscar  medir  o  impacto  do 

processo  de  ensino  e  os  resultados  pessoais  e  organizacionais  após  o 
processo  educacional,  ou  seja,  como  o  processo  educacional  afetou  a 

“entrega” do funcionário. 

Desta maneira, uma equipe de vendedores que passe por um curso 

de técnicas de venda deveria, naturalmente, apresentar uma melhora em 
seus números após este curso. Se isto não ocorrer, pode ser que o curso 
não tenha tido o impacto desejado pela organização.  

Outra  classificação  conhecida  é  a  de  Kirkpatrick.  Ele  classifica  a 

avaliação de aprendizagem em quatro níveis

21

  Avaliação de reação: refere-se à satisfação com o programa, 

material didático, carga horária, instrutores e recursos.  

  Avaliação  da  aprendizagem:  refere-se  ao  que  os 

participantes  aprenderam  (observa  o  conhecimento  adquirido 
pelos participantes ao final do treinamento, o que eles sabem 
a mais em relação ao que não sabiam antes).  

  Mudança de comportamento: avalia se participante colocou 

em  prática  no  trabalho  do  conteúdo  (avalia  o  que  há  de 
diferente  no  comportamento  dos  participantes  após  as 
intervenções do treinamento)  

  Resultados: avalia se a aplicação do conteúdo no trabalho foi 

capaz  de  causar  impactos  favoráveis  no  resultado  da 
organização  (avalia  o  impacto  gerado na organização  a partir 
das mudanças de comportamento ocorridas após a realização 
do treinamento). 

Assim,  os  tipos  de  avaliação  mais  complexos  e  interessantes  são 

aqueles que medem os resultados gerados pelo programa de ensino.  

Vamos ver algumas questões sobre este tema? 

                                                 

21

 (Kirkpatrick) apud (Cartoni, 2011) 

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17 

– (CESPE – TJ-CE – ANALISTA – 2014) As fases que constituem, 

de  forma  sequencial,  um  ciclo  completo  de  avaliação  em 
treinamento e desenvolvimento (TD&E) são 

a) 

reações, 

aprendizado, 

comportamento 

resultados, 

encadeamento que garante avaliação desde as percepções acerca 
das ações TD&E até os resultados alcançados. 

b) 

comportamento, 

reações, 

aprendizado 

resultados, 

encadeamento que garante avaliação desde as atitudes para TD&E 
até os resultados alcançados. 

c) 

aprendizado, 

reações, 

resultados 

comportamento, 

encadeamento  que  garante  avaliação  desde  as  aprendizagens 
anteriores até os comportamentos esperados no trabalho. 

d) 

resultados, 

reações, 

comportamento 

aprendizado, 

encadeamento  que  garante  avaliação  desde  os  resultados 
anteriores de TD&E até o aprendizado de competências. 

e) 

reações, 

comportamento, 

resultados 

aprendizado, 

encadeamento que garante avaliação desde as percepções acerca 
das ações TD&E até o aprendizado de competências. 

 

A  questão  baseia-se  na  classificação  de  Kirkpatrick.  Para  ele,  a 

avaliação de aprendizagem se divide em quatro níveis

22

  Avaliação de 

reação

  Avaliação da 

aprendizagem

  Mudança de 

comportament

o; e 

 

Resultados

Deste modo, o gabarito só pode ser mesmo a letra A.  

 

18  -  (CESPE 

–  CORREIOS  -  ANALISTA  –  2011)  A  avaliação  de 

desempenho  dos  funcionários  realizada  durante  o  treinamento 
possibilita  a  obtenção  de  indicadores  para  a  verificação  da 
efetividade da atividade proposta. 

 

A avaliação de um treinamento é fundamental para que o processo 

possa ser avaliado e melhorado. Sem que saibamos como os funcionários 
estão  desempenhando  suas  tarefas  e  quais  foram  as  habilidades, 
conhecimentos  e  atitudes  aprendidas  no  processo  de  ensino,  não  temos 
como fazer as necessárias alterações. O gabarito é questão correta.  

                                                 

22

 (Kirkpatrick) apud (Cartoni, 2011) 

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19 - (CESPE 

– CORREIOS - ANALISTA – 2011) A avaliação das ações 

educativas desenvolvidas na organização não deve estar atrelada à 
relação custo-benefício de um treinamento, visto que a satisfação 
do  empregado  com  o  treinamento  realizado  constitui  critério  de 
avaliação preponderante. 

 

Negativo!  Claro  que  o  custo/benefício  do  processo  educativo  é 

importante  para  as  empresas.  O  que  deve  ser  analisado  é  o 
desenvolvimento das competências humanas e organizacionais necessárias 
à organização. 

Traduzindo  para  o  “popular”:  a  empresa  não  te  enviará  para  um 

mestrado na França, por exemplo, se não tiver uma expectativa real de que 
este  investimento  trará  resultados  concretos  para  ela,  ok?  O  gabarito  é, 
assim, questão incorreta. 

 

 

Desenvolvimento de Pessoas 

 

O desenvolvimento de pessoas, como já vimos, tem uma perspectiva 

de  médio  e  longo  prazo.  O  foco  não  é  o  de  se  preocupar  com as  tarefas 
imediatas, mas sim o de preparar os indivíduos para os desafios futuros 

– 

gerar  nestas  pessoas  as  competências  para  que  possam  gerar  valor  em 
longo prazo na organização.   

Assim, o objetivo do desenvolvimento é o da carreira do empregado, 

na sua capacitação para enfrentar os desafios futuros na organização. 

Este processo é fundamental para a instituição, pois somente com o 

desenvolvimento  dos  seus  colaboradores  é  que  a  organização  poderá 
atingir seus objetivos e obter e manter vantagens competitivas frente aos 
seus concorrentes. 

Uma organização pode ter uma postura reativa ou prospectiva (ou 

proativa)  na  definição  de  suas  necessidades  de  treinamento  e 
desenvolvimento.  Se  a  empresa  espera  que  ocorra  uma  falha  ou  uma 
deficiência nos conhecimentos e habilidades dos funcionários para agir, tem 
uma postura reativa

Já se a organização busca se antecipar aos desafios futuros está 

adotando  uma  postura  prospectiva,  pois  quando  o  futuro  chegar  já 
deverá estar preparada para as novas demandas. 

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De acordo com Vilas Boas

23

, as ferramentas que são utilizadas para o 

desenvolvimento de pessoas incluem: coaching, gestão de carreira, rotação 
de funções, responsabilidade social, o treinamento em si, feedback, gestão 
do desempenho, mentoring e programas de trainee

 

Treinamento e Desenvolvimento no Setor Público 

 

A  capacitação  dos  servidores  públicos  deve  ser  feita  de  modo 

continuado,  pois  como  os  desafios  e  demandas  requeridos  dos  órgãos 
públicos vão mudando com o tempo, da mesma forma as competências dos 
funcionários devem acompanhar esta evolução

24

 Infelizmente,  nas  últimas  décadas  boa  parte  dos  investimentos 

federais (como o caso do investimento em TI no Siape) não foi direcionada 
para  o  treinamento  e  desenvolvimento  dos  servidores,  mas  em  sistemas 
de pagamento e melhorias no controle burocrático

25

 Uma das iniciativas recentes do governo federal que busca corrigir 

este 

panorama 

foi 

instituição 

da 

Política 

Nacional 

de 

Desenvolvimento  de  Pessoal  (PNDP),  que  busca  atingir  os  seguintes 
objetivos

26

:  

“I - melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos 
serviços públicos prestados ao cidadão; 
II  -  desenvolvimento  permanente  do  servidor 
público; 
III  -  adequação  das  competências  requeridas  dos 
servidores  aos  objetivos  das  instituições,  tendo 
como referência o plano plurianual; 
IV  -  divulgação  e  gerenciamento  das  ações  de 
capacitação; e  
V  -  racionalização  e  efetividade  dos  gastos  com 

capacitação.” 

De acordo com o PNDP

27

, as estratégias de implementação da política 

devem englobar: 

  Gestão por competência como referência da política; 

                                                 

23

 (Vilas Boas & Andrade, 2009) 

24

 (Schikmann, 2010) 

25

 (Pires & al., 2005) 

26

 Decreto n° 5.707/2006  

27

 Fonte: 

http://www.enap.gov.br/downloads/pndp.pdf

 

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  Priorização  de  capacitação  das  áreas  de  RH  e  de  cargos  de 

direção; 

  Reconhecimento do papel das escolas de governo; 
  Criação do Comitê Gestor da Política que acompanha e orienta 

as ações de capacitação; 

  Incentivo  às  capacitações  promovidas  pelas  próprias 

instituições e ampla divulgação das oportunidades. 

Deste  modo,  a  gestão  por  competências  passou  a  ser  o  foco  dos 

esforços  de  capacitação.  Os  órgãos  devem  mapear  suas  competências 
internas  e  as  competências  necessárias  para  poderem  determinar  suas 
ações de desenvolvimento. 

Assim, para atingir estes objetivos os entes governamentais devem 

se  utilizar  das  Escolas  de  Governo,  necessárias  desde  a  Emenda 
Constitucional n° 19/98, que instituiu a criação destas escolas

28

“§  2º  A  União,  os  Estados  e  o  Distrito  Federal 
manterão escolas de governo para a formação e o 
aperfeiçoamento 

dos 

servidores 

públicos, 

constituindo-se  a  participação  nos  cursos  um  dos 
requisitos para  a promoção  na carreira, facultada, 
para  isso,  a celebração  de  convênios ou  contratos 

entre os entes federados.” 

Estas  escolas  são  instituições  criadas  pelos  diversos  entes 

governamentais para capacitar e formar seus servidores e funcionários.  

A  criação  do  comitê  da  política  é  também  uma  estratégia 

fundamental, pois o Comitê Gestor da Política Nacional de Desenvolvimento 
de Pessoal irá promover a disseminação da política entre os dirigentes dos 
órgãos e das entidades, os titulares das unidades de recursos humanos, os 
responsáveis  pela  capacitação,  os  servidores  públicos  federais  e  suas 
entidades representativas. 

Dentre as vantagens esperadas da política,  temos as seguintes

29

: a 

sistematização  do  plano  de  desenvolvimento  de  acordo  com  as 
necessidades reais e não por pedidos aleatórios, a formação de bancos de 
talentos,  a  construção  de  modelos  informais  de  capacitação  e 
desenvolvimento  (com  custo  mais  baixo)  e  uma  maior  motivação  do 
servidor, 

pois 

este 

se 

sentirá 

responsável 

pelo 

seu 

próprio 

desenvolvimento.  

Vamos ver agora algumas questões? 

                                                 

28

 CF/88, artigo n° 39 

29

 Fonte: 

http://www.enap.gov.br/downloads/pndp.pdf

 

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20 

–  (CESPE  –  STF  –  ANALISTA  –  2013)  A  transferência  dos 

conhecimentos  e  habilidades  desenvolvidos  em  programas  de 
treinamento  pode  ser  facilitada  quando  as  condições  vivenciadas 
no treinamento se aproximam ao máximo daquelas proporcionadas 
no trabalho. 

 

Naturalmente!  Quando  os  programas  de  treinamento  conseguem 

trazer  para  o  processo  de  ensino  condições  muito  semelhantes  ao  que  o 
aluno  realmente  vivenciará  na  prática,  os  resultados  desse  treinamento 
serão melhores.  

Assim,  a  transferência  de  conhecimentos  e  habilidades  é  facilitada 

quando esses alunos estão lidando com situações e condições semelhantes 
as existentes no seu ambiente de trabalho. O gabarito é mesmo  questão 
certa.  

 

21 

– (CESPE – MI – ASSISTENTE TÉCNICO – 2013) O treinamento, 

considerado um processo para desenvolver pessoas, é constituído 
de  ações  educacionais  de  longa  duração  que  incluem  manuais  e 
roteiros. 

 
Esta  questão  apresenta  uma  “pegadinha”  comum.  O  treinamento 

engloba,  normalmente,  ações  educacionais  de  prazo  mais  curto.  Quando 
estamos tratando de ações educacionais de longa duração, estamos falando 
de desenvolvimento, não de treinamento.  

Assim  sendo,  o  treinamento  é  feito  no  curto  prazo.  Já  o 

desenvolvimento envolve ações de longo prazo. Desta forma, o gabarito é 
questão errada.  

 

22 

– (CESPE – MI – ASSISTENTE TÉCNICO – 2013) O treinamento 

não  deve  ser  considerado  como  a  única  solução  para  déficits  de 
desempenho de servidores públicos. 

 

Esta questão é bem intuitiva, não é mesmo? Claro que não podemos 

considerar  o  treinamento  como  uma  solução  para  todos  os  problemas 
relacionados com o desempenho no trabalho.  

A  causa  pode  ser  falta  de  motivação,  equipamentos  inadequados, 

problemas de conflitos no ambiente de trabalho, bem como diversos outros 
fatores  que  não  podem  ser  resolvidos  somente  com  o  treinamento.  O 
gabarito é questão certa.  

 

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23 

– (CESPE – TELEBRÁS – ESPECIALITA – 2013) Os planos anuais 

de capacitação desenvolvidos com o objetivo de melhorar o capital 
humano do setor público são produtos organizacionais oriundos de 
levantamentos  realizados  nas  organizações  públicas  acerca  das 
necessidades de treinamento e desenvolvimento. 

 

Perfeito.  Os  planos  anuais  de  capacitação  devem  sim  levar  em 

consideração o levantamento das necessidades de treinamento, ou seja, o 
diagnóstico  das  carências  de  preparo  dos  profissionais  da  instituição.  O 
gabarito é questão certa.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Lista de Questões Trabalhadas na Aula. 

 

1  -  (FCC 

–  MPE-AP  –  ANALISTA  MINISTERIAL  –  2012)  Funcionários  da 

própria  empresa,  banco  de  dados  interno,  indicações,  escolas  e 
universidades, mídia, entre outros, são 

a) orientadores para definir a necessidade de promoções. 

b) orientadores que determinam os custos de um processo. 

c) variáveis de tempo que determinam o treinamento de pessoas. 

d) fontes a explorar na busca de recursos humanos. 

e) fontes para desenhar os cargos da empresa. 

 

2  -  (FCC 

– TRE/SP – ANALISTA – 2012) A correta avaliação de qualquer 

programa  de  recrutamento  baseia-se,  principalmente:  na  rapidez  de 
atendimento  à  requisição  encaminhada  pela  unidade  interessada;  no 
número  de  candidatos  potencialmente  capacitados  para  cada  vaga 
anunciada; no custo operacional relativamente baixo do recrutamento face 
à qualidade e quantidade dos candidatos encaminhados e 

a) na maior permanência dos candidatos no emprego ao serem efetivados. 

b)  no  grau  de  satisfação  dos  requisitantes  quanto  aos  candidatos 
encaminhados para entrevista. 

c) no uso correto das fontes de recrutamento disponíveis no mercado. 

d)  no  grau  de  satisfação  manifestado  pelos  candidatos  admitidos  após  o 
prazo de experiência. 

e)  na  indicação  dos  recém-admitidos  de  novos  candidatos  para  as  vagas 
em aberto. 

 

3 - (FCC 

– TRE/CE – ANALISTA – 2012) São desvantagens do recrutamento 

interno, que ele: 

a)  afetar  negativamente  a  motivação  dos  colaboradores  que  não  forem 
aproveitados e ser mais custoso. 

b)  manter  quase  inalterado  o  atual  patrimônio  humano  da  organização  e 
facilitar o conservantismo. 

c) reduzir a fidelidade dos colaboradores que não forem aproveitados e ser 
mais custoso. 

d) possuir custo operacional elevado e reduzir os índices de favorabilidade 
nas pesquisas de clima. 

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– Aula 02

 

 

 

   

 

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e) possuir baixa aceitação dos colaboradores da empresa para com o colega 
que pode assumir um trabalho que ainda não domina completamente e ter 
custo elevado. 

 

4 - (FCC 

– SABESP – ANALISTA – 2014) Considere as informações abaixo.  

Na coluna da esquerda, quatro etapas do processo de seleção; na coluna 
da direita, quatro características associadas a cada uma dessas etapas. 

Etapas de Seleção 

Características 

das 

Etapas 

de 

Seleção  

1. Entrevista 

I.  ação  que  permite  o  cotejo  das 
informações 

prestadas 

pelo 

candidato. 

2. Testes (provas) de Seleção  

II.  técnica  mais  utilizada  em 
seleção  de  pessoal  no  Brasil, 
permite contato face a face. 

3.  Verificação  de  Referências  e 
Recomendações 

III. ação que permite verificar se o 
candidato  está  fisicamente  apto  a 
desempenhar as funções essenciais 
do cargo. 

4. Exame Médico 

IV. instrumento que tenta mensurar 
algumas 

características 

(conhecimentos,  habilidades)  do 
candidato.  

Apresenta, corretamente, a relação entre etapas e características: 

a) 1-II; 2-I; 3-III; 4-IV. 

b) 1-I; 2-II; 3-IV; 4-III. 

c) 1-III; 2-II; 3-I; 4-IV. 

d) 1-I; 2-III; 3-IV; 4-II. 

e) 1-II; 2-IV; 3-I; 4-III. 

  

5 - (FCC 

– TRT/PA – ANALISTA ADM – 2010) A Gestão de Pessoas é um 

conjunto integrado de processos dinâmicos e interativos. Os seis processos 
básicos  de  Gestão  de  Pessoas  são  os  processos  de  agregar;  aplicar; 
recompensar;  desenvolver;  manter  e  monitorar  pessoas.  O  processo  de 
agregar pessoas é utilizado para 

(A)  incluir  novas  pessoas  na  empresa.  Podem  ser  denominados  de 
processos de provisão ou suprimento de pessoal. 

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(B) acompanhar e controlar as atividades das novas pessoas que ingressam 
na corporação e de verificar seus resultados. 

(C) capacitar e incrementar a adaptação das novas pessoas às atividades 
que deverão exercer. Incluem seu treinamento e desenvolvimento, gestão 
do conhecimento e das competências. 

(D)  incentivar  e  satisfazer  as  necessidades  individuais  mais  elevadas  de 
cada novo membro da empresa, por meio do qual se garante a retenção de 
talentos. 

(E)  criar  condições  psicológicas  satisfatórias  para  as  atividades  das 
pessoas. Incluem pesquisas de clima e programas de qualidade de vida. 

 

6 - (FCC 

– MP/SE – ADMINISTRADOR – 2009) As políticas que definem os 

procedimentos  de  recrutamento,  seleção,  integração  e  ambientação  são 
políticas de 

(A) avaliação de desempenho. 

(B) relações trabalhistas. 

(C) remuneração. 

(D) provisão. 

(E) cargos. 

 

7 - (FCC 

– TRT/PA – ANALISTA ADM – 2010) A eficácia do processo seletivo 

se encontra no fato de conseguir trazer talentos para a empresa, tornando-
a cada dia melhor com as novas aquisições e/ou movimentações internas. 
No entanto, algumas organizações preferem utilizar o quociente de seleção 
para mediar a eficácia dos processos seletivos. À medida que o quociente 
de seleção diminui, 

(A) obtêm-se dados sobre a satisfação dos candidatos quanto ao processo 
seletivo aplicado. 

(B) diminui a eficiência do processo. 

(C) estabiliza-se a eficiência do processo. 

(D) aumenta a eficiência do processo. 

(E) mantém-se a eficácia do processo. 

 

8 - (FCC 

– TRT/PA – ANALISTA ADM – 2010) Entre os principais testes de 

seleção estão os testes de conhecimento que normalmente são 

(A)  escritos  e  avaliam  conhecimentos  específicos  ou  habilidades,  como 
capacidade de articulação do pensamento e do raciocínio. 

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(B) recomendados para verificar atitudes, como as relacionadas aos cargos 
de natureza operacional ou de produção. 

(C)  utilizados  para  avaliar  o  potencial  intelectual,  comportamentos 
específicos e certos traços de personalidade dos candidatos. 

(D)  os  únicos  que  indicam  de  forma  clara  e  precisa  a  presença  de  um 
padrão de comportamento que garantirá o sucesso ou não do candidato na 
execução do trabalho que pretende realizar na empresa. 

(E)  indicados  para  identificar  aspectos  permanentes  e  consistentes  do 
comportamento de uma pessoa. 

 

9 - (FCC 

– MP/SE – ADMINISTRADOR – 2009) No processo de recrutamento 

interno, a promoção é um tipo de movimentação 

(A) vertical. 

(B) horizontal. 

(C) vertical e horizontal. 

(D) horizontal direta. 

(E) indireta. 

 

10 

–  (CESPE  -  IBAMA  –  ANALISTA  –  2013)  As  organizações  públicas, 

especialmente da administração pública direta, têm adotado estratégias de 
recrutamento misto para atrair candidatos para ocuparem suas vagas. Essa 
estratégia fortalece os quadros de pessoal, pois dá oportunidade ampla de 
concorrência aos interessados. 

 

11 - (CESPE 

– ANAC – ANALISTA – 2012) O recrutamento misto de pessoas 

pelas organizações caracteriza-se pela busca de empregados. 

 

12  -  (CESPE 

–  STJ  –  ANALISTA  –  2012)  A  seleção  de  pessoas  procura 

solucionar  dois  problemas  básicos  nas  organizações:  adequação  do 
indivíduo ao cargo e eficiência e eficácia do indivíduo no cargo. 

 

13  -  (CESPE 

–  ANAC  –  ANALISTA  –  2012)  Os  métodos  mistos  de 

recrutamento  e  seleção  tendem  a  ser  aplicados  quando  as  organizações 
buscam  estratégias  analisadoras  em  que  a  inovação  e  a  manutenção  de 
suas capacidades direcionam as ações de RH. 

 

14  -  (CESPE 

–  MPE-PI  –  ANALISTA  –  2012)  Apesar  de  sua  indiscutível 

relevância para as rotinas de gestão de folha de pagamento, sistemas de 

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informações gerenciais agregam pouco valor às atividades estratégicas de 
gestão de pessoas que interessam aos tomadores de decisão. 

 

15  -  (CESPE 

–  CETURB-ES/ADMINISTRADOR  –  2010)  O  instrumento  de 

seleção conhecido como teste escrito é utilizado pela administração pública 
para preservar a isonomia na contratação de servidores. 

 

16 

– (CESPE – ICMBIO – TÉCNICO – 2014) O treinamento visa fornecer os 

meios para proporcionar a aprendizagem 

 

17 

–  (CESPE  –  TJ-CE  –  ANALISTA  –  2014)  As  fases  que  constituem,  de 

forma  sequencial,  um  ciclo  completo  de  avaliação  em  treinamento  e 
desenvolvimento (TD&E) são 

a) reações, aprendizado, comportamento e resultados, encadeamento que 
garante  avaliação  desde  as  percepções  acerca  das  ações  TD&E  até  os 
resultados alcançados. 

b) comportamento, reações, aprendizado e resultados, encadeamento que 
garante  avaliação  desde  as  atitudes  para  TD&E  até  os  resultados 
alcançados. 

c) aprendizado, reações, resultados e comportamento, encadeamento que 
garante 

avaliação 

desde 

as 

aprendizagens 

anteriores 

até 

os 

comportamentos esperados no trabalho. 

d) resultados, reações, comportamento e aprendizado, encadeamento que 
garante  avaliação  desde  os  resultados  anteriores  de  TD&E  até  o 
aprendizado de competências. 

e) reações, comportamento, resultados e aprendizado, encadeamento que 
garante  avaliação  desde  as  percepções  acerca  das  ações  TD&E  até  o 
aprendizado de competências. 

 

18 - (CESPE 

– CORREIOS - ANALISTA – 2011) A avaliação de desempenho 

dos funcionários realizada durante o treinamento possibilita a obtenção de 
indicadores para a verificação da efetividade da atividade proposta. 

 

19  -  (CESPE 

–  CORREIOS  -  ANALISTA  –  2011)  A  avaliação  das  ações 

educativas desenvolvidas na organização não deve estar atrelada à relação 
custo-benefício de  um treinamento, visto que a satisfação do empregado 
com o treinamento realizado constitui critério de avaliação preponderante. 

 

20 

– (CESPE – STF – ANALISTA – 2013) A transferência dos conhecimentos 

e  habilidades  desenvolvidos  em  programas  de  treinamento  pode  ser 

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                          43 de 45 

facilitada quando as condições vivenciadas no treinamento se aproximam 
ao máximo daquelas proporcionadas no trabalho. 

 

21 

–  (CESPE  –  MI  –  ASSISTENTE  TÉCNICO  –  2013)  O  treinamento, 

considerado um processo para desenvolver pessoas, é constituído de ações 
educacionais de longa duração que incluem manuais e roteiros. 

 

22 

– (CESPE – MI – ASSISTENTE TÉCNICO – 2013) O treinamento não deve 

ser  considerado  como  a  única  solução  para  déficits  de  desempenho  de 
servidores públicos. 

 

23 

–  (CESPE  –  TELEBRÁS  –  ESPECIALITA  –  2013)  Os  planos  anuais  de 

capacitação desenvolvidos com o objetivo de melhorar o capital humano do 
setor  público  são  produtos  organizacionais  oriundos  de  levantamentos 
realizados  nas  organizações  públicas  acerca  das  necessidades  de 
treinamento e desenvolvimento. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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                          44 de 45 

 

Gabarito 

 

1.

  D 

2.

  A 

3.

  B 

4.

  E 

5.

  A 

6.

  D 

7.

  D 

8.

  A 

9.

  A 

10.

 E 

11.

 C 

12.

 C 

13.

 C 

14.

 E 

15.

 C 

16.

 C 

17.

 A 

18.

 C 

19.

 E 

20.

 C 

21.

 E 

22.

 C 

23.

 C 

 

 

 

 

 

Bibliografia 

Cartoni, D. M. (2011). Estratégias Instrucionais para o Desenvolvimento de 

Competências em Programas de Educação Corporativa. VIII SEGeT 

– 

Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia.  

Chiavenato,  I.  (2004).  Gestão  de  Pessoas:  e  o  novo  papel  dos  recursos 

humanos nas organizações (2° Ed. ed.). Rio de Janeiro: Elsevier. 

Costin, C. (2010). Administração Pública. Rio de Janeiro: Elsevier. 

Marras, J. P. (2011). Administração de recursos humanos: do operacional 

ao estratégico (14° Ed. ed.). São Paulo: Saraiva. 

Mello,  L.  H.  (2009).  Uma  avaliação  do  impacto  do  treinamento  na 

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Pires, A. K., & al., E. (2005). Gestão por competências em organizações de 

governo. Brasília: Enap. 

Ribas, A., & Salim, C. (2013). Gestão de Pessoas para Concursos. Brasília: 

Alumnus. 

Schikmann,  R.  (2010).  Gestão  Estratégica  de  Pessoas:  bases  para  a 

concepção  do  Curso  de  Especialização  em  Gestão  de  Pessoas  no 
Serviço  Público.  Em  M.  R.  Camões,  M.  J.  Pantoja,  &  S.  T.  Bergue, 
Gestão  de  pessoas:  bases  teóricas  e  experiências  no  setor  público 
(pp. 9-29). Brasília: ENAP. 

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                          45 de 45 

Timóteo,  M.  d.  (2009).  Princípios  e  Práticas  de  Educação  Corporativa  no 

Tribunal de Contas da União. Brasília: Instituto Serzedello Corrêa. 

Vilas Boas, A. A., & Andrade, R. O. (2009). Gestão estratégica de pessoas 

(1° Ed. ed.). Rio de Janeiro: Elsevier. 

 

 

 

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Bons estudos e sucesso! 

 

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