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Aula 6 – Parte 2 

1. 

Equação do 2º grau ....................................................................................................................... 2 

2. 

Relações de Girard ....................................................................................................................... 13 

3. 

Pares Ordenados ........................................................................................................................... 19 

4. 

Plano Cartesiano ........................................................................................................................... 19 

5. 

Funções ............................................................................................................................................. 21 

6. 

Domínio e Imagem ....................................................................................................................... 24 

7. 

Reconhecimento gráfico de uma função .............................................................................. 24 

8. 

Imagem de um elemento .......................................................................................................... 26 

9. 

Zero de uma função ..................................................................................................................... 31 

10. 

Função Afim .................................................................................................................................... 32 

11. 

Função Quadrática ........................................................................................................................ 49 

12. 

Logaritmos e Potências ............................................................................................................... 68 

Relação das questões comentadas.................................................................................................................. 86 

Gabarito ......................................................................................................................................................... 100 

 

 

 

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1. 

Equação do 2º grau 

 

Denomina-se equação do 2º grau toda equação na forma ax

2

 + bx + c = 0, 

onde ab e c são números reais e 

 0

Para  calcular  os  possíveis  valores  que  satisfazem  a  equação  acima,  devemos 
utilizar a fórmula abaixo: 

2

4

2

b

b

ac

x

a

− ±

=

 

Denominamos discriminante o número real 

2

4

b

ac

∆ =

podemos reescrever a 

fórmula resolutiva da equação do segundo grau da seguinte maneira, 

2

b

x

a

− ± ∆

=

 

Resolva as equações abaixo: 

(

)

2

2

)    2

10

12

0

2, 

10,  c 12

10

4 2 12

4

( 10)

4

10 2

2 2

4

2      ou     

3

{2;3}

a

x

x

a

b

x

x

x

S

+

=

=

= −

=

∆ = −

− ⋅ ⋅

∆ =

− −

±

±

=

=

=

=

=

               

( )

2

2

b)    

6

9

0

1, 

6,  c

9

6

4 ( 1) ( 9)

0

6

0

6 0

2 ( 1)

2

3      ou     

3

{3}

x

x

a

b

x

x

x

S

+

− =

= −

=

= −

∆ =

− ⋅ − ⋅ −

∆ =

− ±

− ±

=

=

⋅ −

=

=

=

               

( )

2

2

)    

4

7

0

1, 

4,  c

7

4

4 1 7

12

12

c

x

x

a

b

R

S

φ

+ =

=

= −

=

∆ = −

− ⋅ ⋅

∆ = −

∆ =

=

 

Observe que no terceiro exemplo o discriminante é negativo. Em casos 
como  este,  o  conjunto  solução  sempre  será  o  conjunto  vazio,  isto 
porque  as  raízes  quadradas  de  números  negativos  não  podem  ser 
calculadas com  números reais. 

Observando  os  exemplos  acima  resolvidos,  verificamos  que  há  três  casos  a 
considerar. 

 

0

 Duas raízes reais e distintas

0

 Duas raízes reais e iguais 

0

 Não há raízes reais

∆ >

∆ =

∆ <

 

 

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01.  (SEBRAE/AC 2007/CESPE-UnB) Julgue o item seguinte. 

As raízes da equação 

² − 4 + 2 = 0 são números racionais. 

Resolução 

Temos uma equação do segundo grau em que 

= 1, = −4  = 2. 

Vamos calcular o discriminante. 

∆= ² − 4

= −4 − 4 ∙ 1 ∙ 2 = 8 

Assim, as raízes são dadas por: 

=

− ± √∆

2

 

=

4 ± √8

2

 

Ora, sabemos que 2² = 4 e que 3² = 9. Assim, a raiz quadrada de 8 é um 
número IRRACIONAL. O item está errado. 

02.  (SEAD-SE 2008/CESPE-UnB) As raízes da equação  ² − 4 + 1 = 0 são 
números irracionais. 

Resolução 

Temos uma equação do segundo grau em que 

= 1, = −4  = 1. 

Vamos calcular o discriminante. 

∆= ² − 4

= −4 − 4 ∙ 1 ∙ 1 = 12 

Assim, as raízes são dadas por: 

=

− ± √∆

2

 

=

4 ± √12

2

 

Ora, sabemos que 3² = 9 e que 4² = 16. Assim, a raiz quadrada de 12 é um 
número IRRACIONAL. O item está certo. 

03.  (SGA-AC 2007/CESPE-UnB) Se   e   são as raízes da equação 

² + − 6 = 0, então  /

> 0. 

Resolução 

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Temos uma equação do segundo grau em que 

= 1, = 1  = −6. 

Vamos calcular o discriminante. 

∆= ² − 4

= 1 − 4 ∙ 1 ∙ −6 = 25 

Assim, as raízes são dadas por: 

=

− ± √∆

2

 

=

−1 ± √25

2

=

−1 ± 5

2

 

Assim, concluímos que 

= 2 e 

= −3. A divisão de um número positivo por 

um número negativo dá um número negativo. O item está errado. 

04. (Petrobras  2010/CESGRANRIO)  Na  tabela  abaixo  têm-se  duas  equações 
quadráticas de incógnitas x, E

1

 e E

2

 

 

Se a maior raiz de E

1

 é igual à menor raiz de E

2

, a maior raiz de E

2

 é 

(A) 4  
(B) 5  
(C) 6  
(D) 7  
(E) 8 
 
Resolução 
 
Vamos  resolver  a  equação 

.  Na  equação  ²

+ 2 − 15 = 0,  consideramos  que 

= 1,  = 2 e  = −15. 

 

=

− ± √

− 4

2

 

 

=

−2 ± 2² − 4 ∙ 1 ∙ −15

2 ∙ 1

 

 

=

−2 ± √64

2

=

−2 ± 8

2

 

 

= 3 ! = −5 

 

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O enunciado diz que a maior raiz de E

1

 é igual à menor raiz de E

2

. Portanto, a 

menor raiz de E

2

 é igual a 3. 

 
Vejamos a equação E

2

:  ²

+ 12 = 0 

 
Sabemos que 3 é uma de suas raízes, portanto: 
 

3² − ∙ 3 + 12 = 0 

 

9 − 3 + 12 = 0 

 

−3 = −21 

 

= 7 

 
A equação E

2

 tomará a seguinte forma: 

 

²

− 7 + 12 = 0 

 
Neste caso, temos 

= 1,  = −7,  = 12. 

 

=

− ± √

− 4

2

 

 

=

7 ±

−7 − 4 ∙ 1 ∙ 12

2 ∙ 1

 

 

=

7 ± 1

2

 

 

= 4 ! = 3 

 
Já sabíamos que 3 era uma das raízes de E

2

. A maior raiz de E

2

 é igual a 4. 

 

Letra A 

 

05.  (Pref. Municipal de Cruzeiro 2006/CETRO) Quais as raízes da equação:  
x² - 8x + 7 = 0 
a) (1,-1) 
b) (-7,-1) 
c) (7,1) 
d) (-7,1) 
e) (-1,0) 
 
Resolução 
 

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Considere  uma  equação  do  2º  grau 

+

+ = 0,  com  ≠ 0.  As  raízes 

podem ser calculadas com o auxílio da seguinte fórmula 
 

=

− ± √

− 4

2

 

 
Na equação dada, temos que a = 1, b = - 8 e c = 7. Logo, 
 

=

− −8 ±

−8 − 4 ∙ 1 ∙ 7

2 ∙ 1

 

 

=

8 ± √64 − 28

2

 

 

=

8 ± 6

2

 

 
Assim, x = 7 ou x = 1. 
 

Letra C 

 

06.  (Assistente Administrativo IMBEL 2004/CETRO) Indique a alternativa que 
represente o conjunto solução em R, para a equação: x

4

+13x

2

+36 =0 

 
a) S={-2,2,-3,3} 
b) conjunto vazio 
c) S={-2,-3} 
d) S={2,3} 
e) S={-2,-3,-1,1} 
 
Resolução 
 
A equação dada é chamada de biquadrada e pode ser resolvida com a ajuda de 
uma mudança de variável. Chamemos x

2

 de y. Ou seja,  

x

2

 = y. Assim, x

4

 = y

2

. A equação ficará  

% + 13% + 36 = 0 

 
Ou seja, temos agora uma equação do segundo grau em y. Para resolver uma 
equação do segundo grau com coeficientes a,b e c (na nossa equação a = 1, b 
= 13 e c = 36) devemos utilizar a seguinte fórmula: 

% =

− ± √

− 4

2

 

% =

−13 ± √13 − 4 ∙ 1 ∙ 36

2 ∙ 1

 

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% =

−13 ± √169 − 144

2

 

% =

−13 ± 5

2

 

Assim,  
 

% =

−13 + 5

2

= −4 

ou  
 

% =

−13 − 5

2

= −9 

 
Como x

2

=y, então x

2

 = -4 (x não pertence aos reais, pois não há número real 

que elevado ao quadrado seja igual a -4, porque todo número real elevado ao 
quadrado  é  não-negativo)  ou  x

2

  =  -9  (x  não  pertence  aos  reais  pelo  mesmo 

motivo). Assim, o conjunto-solução da equação é o conjunto vazio. 
 

Letra B 
 

07.  (TTN  1997/ESAF)  A  soma  de  todas  as  raízes  da  equação  
x

4

 - 25x

2

 + 144 = 0 é igual a 

a) 0 
b) 16 
c) 9 
d) 49 
e) 25 

Resolução 
 
A equação dada é chamada de biquadrada e pode ser resolvida com a ajuda de 
uma mudança de variável. Chamemos x

2

 de y. Ou seja,  

x

2

 = y. Assim, x

4

 = y

2

. A equação ficará  

% − 25% + 144 = 0 

 
Ou seja, temos agora uma equação do segundo grau em y. Para resolver uma 
equação  do  segundo  grau  com  coeficientes  a,b  e  c  (na  nossa  equação  a  =  1,  
b = -25 e c = 144) devemos utilizar a seguinte fórmula: 

% =

− ± √

− 4

2

 

% =

− −25 ±

−25 − 4 ∙ 1 ∙ 144

2 ∙ 1

 

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% =

25 ± √625 − 576

2

 

% =

25 ± 7

2

 

Assim,  
 

% =

25 + 7

2

= 16 

ou  
 

% =

25 − 7

2

= 9 

 
Como x

2

=y, então x

2

 = 16 ou x

2

 = 9. 

 

= 16 !

= 9 

 

= 4 ! = −4 ! = 3 ! = −3 

 
A soma de todas as raízes da equação é 

4 + −4 + 3 + −3 = 0. 

 
 

Letra A 

 

08.  (AFC-STN 2002/ESAF) A soma dos valores reais de   

+ + 1 =

156

+

 

é igual a: 

a) 

−6 

b) 

−2 

c) 

−1 

d) 

e) 

13 

Resolução 

Vamos utilizar um artifício para facilitar os cálculos. Fazendo 

+ = %, a 

equação ficará: 

% + 1 =

156

%

 

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% ∙ % + 1 = 156 

% + % = 156 

% + % − 156 = 0 

% =

− ± √

− 4

2

=

−1 ± 1 − 4 ∙ 1 ∙ −156

2 ∙ 1

=

−1 ± √625

2

=

−1 ± 25

2

 

% =

−1 − 25

2

= −13ou% =

−1 + 25

2

= 12 

i) 

% = −13 

+ = −13 

+ + 13 = 0 

=

−1 ± √1 − 4 ∙ 1 ∙ 13

2 ∙ 1

=

−1 ± √−51

2

 

Como o problema pede para trabalhar com raízes reais, não podemos 
continuar neste caso, pois a raiz quadrada de 

−51 não é um número real. 

ii) 

% = 12 

+ = 12 

+ − 12 = 0 

=

−1 ± 1 − 4 ∙ 1 ∙ −12

2 ∙ 1

=

−1 ± 7

2

 

=

−1 − 7

2

= −4 ! =

−1 + 7

2

= 3 

A soma dos valores reais de x é igual a

−4 + 3 = −1. 

Letra C 

09.  (TFC  2000/ESAF)  Determinar 

 

de 

modo 

que 

equação 

 

4

+

− 4 + 1 − = 0 tenha duas raízes iguais: 

a) 

= 0 

b) 

= −8 ! = 0 

c) 

= 8 

d) 

−8 < < 0 

e) 

< 0 ! > 8 

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10 

 

Resolução 

Uma equação do tipo 

+

+ = 0 tem raízes iguais se e somente se o 

discriminante ∆

=

− 4  for igual a 0. 

4

+

− 4 + 1 − = 0 

− 4 − 4 ∙ 4 ∙ 1 −

= 0 

− 8 + 16 − 16 + 16 = 0 

+ 8 = 0 

Vamos colocar   em evidência. 

+ 8 = 0 

Devemos  pensar  o  seguinte:  quando  é  que  multiplicamos  dois  números  e  o 
resultado é igual a 0? Quando qualquer um dos fatores for igual a 0. 

Portanto, 

= 0 ! + 8 = 0 

Ou seja, 

= 0 ! = −8. 

Letra B 

10.  (SEA-AP 2002/FCC) Em certo momento, o número X de soldados em um 
policiamento  ostensivo  era  tal  que  subtraindo-se  do  seu  quadrado  o  seu 
quádruplo, obtinha-se 1.845. O valor de X é: 

a)  42 
b)  45 
c)  48 
d)  50 
e)  52 

Resolução 

De acordo com o enunciado, 

− 4 = 1.845. 

− 4 − 1.845 = 0 

Vamos calcular o discriminante: 

=

− 4

= −4 − 4 ∙ 1 ∙ −1.845 = 7.396 

Temos que calcular a raiz quadrada de 7.396. 

Observe o seguinte fato: 

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11 

 

50 = 2.500 

60 = 3.600 

70 = 4.900 

80 = 6.400 

90 = 8.100 

Como 

6.400 < 7.396 < 8.100, então a raiz quadrada de 7.396 é um número que 

está  entre  80  e  90.  Como  o  algarismo  das  unidades  de  7.396  é  igual  a  6 
concluímos que a raiz quadrada só pode ser 84 ou 86 (isto porque 4 x 4 = 16 e 
6 x 6 = 36). 

84 = 7.056 

Deu errado... Só pode ser 86! 

86 = 7.396 

Voltando à equação: 

− 4 − 1.845 = 0 

=

− −4 ± 86

2 ∙ 1

=

4 ± 86

2

 

Como  x  representa  o  número  de  soldados,  obviamente 

> 0,  portanto, 

devemos utilizar apenas o + na fórmula. 

x =

4 + 86

2

= 45soldados 

Letra B 

11.  (TRT  2ª  Região  2004/FCC)  Alguns  técnicos  judiciários  combinaram 
dividir igualmente entre si 108 processos a serem arquivados. Entretanto, no 
dia  em  que  o  trabalho  seria  realizado,  dois  técnicos  faltaram  ao  serviço  e, 
assim,  coube  a  cada  um  dos  outros  arquivar  9  processos  a  mais  que  o 
inicialmente previsto. O número de processos que cada técnico arquivou foi: 
a) 16  

 

b) 18  

 

c) 21  
d) 25  

 

 

e) 27 
 

Resolução 

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12 

 

Digamos que há 

/ funcionários e que cada um arquivará 0 processos. 

O  total  de  processos  é  dado  pelo  produto  do  número  de  funcionários  pelo 
número de processos que cada um arquivará. Desta forma: 

/ ∙ 0 = 108 

0 =

108

/

 

No dia em que o trabalho seria realizado, dois técnicos faltaram ao serviço e, 
assim,  coube  a  cada  um  dos  outros  arquivar  9  processos  a  mais  que  o 
inicialmente previsto. 

Ou seja, cada um dos 

/ − 2  funcionários arquivará  0 + 9  processos. 

 

/ − 2 ∙ 0 + 9 = 108 

 

/ ∙ 0 + 9/ − 20 − 18 = 108 

Sabemos que 

/ ∙ 0 = 108, logo: 

108 + 9/ − 20 − 18 = 108 

108 + 9/ − 20 − 18 − 108 = 0 

9/ − 20 − 18 = 0 

Vamos substituir o valor de 

0 por 

12

3

9/ − 2 ∙

108

/

− 18 = 0 

9/ −

216

/

− 18 = 0 

Vamos multiplicar os dois membros da equação por 

/. 

9/ ∙ / −

216

/

∙ / − 18 ∙ / = 0 ∙ / 

9/ − 18/ − 216 = 0 

Para simplificar as contas, vamos dividir os dois membros por 9. 

/ − 2/ − 24 = 0 

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13 

 

/ =

− ± √

− 4

2

=

− −2 ±

−2 − 4 ∙ 1 ∙ −24

2 ∙ 1

=

2 ± 10

2

 

Como o número de funcionários é positivo, devemos utilizar apenas o +. 

/ =

2 + 10

2

=

12

2

= 6funcionários. 

0 =

108

/

=

108

6

= 1809  :: :0 9  ; <!/ = /á9=  

Essa  é  a  situação  inicial:  6  funcionários,  cada  um  arquiva  18  processos. 
Faltaram 2 funcionários, portanto apenas 4 funcionários trabalharam. Cada um 
deles  arquivou  9  processos  a  mais,  portanto,  cada  um  deles  arquivou  27 
processos. 

Letra E 

2.  Relações de Girard 

 

Vamos resolver a equação 

12

− 10 + 2 = 0. 

Considerando a notação usual 

+

+ = 0, temos que  = 12, = −10  = 2. 

=

− ± √

− 4

2

=

− −10 ±

−10 − 4 ∙ 12 ∙ 2

2 ∙ 12

 

=

10 ± 2

24

 

Assim: 

=

10 + 2

24

=

12
24

=

1
2

 !

=

10 − 2

24

=

8

24

=

1
3

 

Vamos calcular a soma das raízes: 

> =

+

=

1
2

+

1
3

=

3 + 2

6

=

5
6

 

Vamos calcular o produto das raízes: 

? =

=

1
2

1
3

=

1
6

 

Pronto!  Todo  este  trabalho  para  calcular  a  soma  e  o  produto  das  raízes  da 
equação  do  segundo  grau.  Será  que  existe  uma  forma  mais  rápida?  Sim... 
Existe! É sobre este assunto que falaremos agora: As Relações de Girard. 

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14 

 

São duas fórmulas que nos ajudam a calcular a soma e o produto. 

Vejamos: Chamaremos de 

   as raízes da equação 

+

+ = 0. 

Desta maneira: 

1

2

     e    

2

2

b

b

x

x

a

a

− + ∆

− − ∆

=

=

 

Vamos multiplicar e somar estes dois números: 

 

 

Vamos voltar ao nosso exemplo:  

12

− 10 + 2 = 0. 

= 12, = −10  = 2 

Pois bem, de acordo com as relações de Girard, a soma das raízes é dada por: 

> =

=

− −10

12

=

10
12

=

5

6

 

O produto das raízes é dado por: 

? = =

2

12 =

1

6

 

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15 

 

 

12.  (Assistente Administrativo EBDA 2006/CETRO) O valor de para que a 
soma das raízes da equação de segundo grau mx

2

 – 7x + 10 = 0 seja igual a 7 

é: 
a) - 7 
b) - 2 
c) 1 
d) - 1 
e) 7 
 
Resolução 
 
Lembremos o que dizem as Relações de Girard. Considere uma equação do 2º 
grau 

+

+ = 0,  com  ≠ 0  cujas  raízes  podem  ser  calculadas  com  o 

auxílio da seguinte fórmula 
 

=

− ± √ − 4

2

 

 
A soma das raízes dessa equação é dada por  
 

> =

 

 
e o produto das raízes é dado por 
 

? =  

 
Voltemos ao problema. Na equação mx

2

 – 7x + 10 = 0, temos que a = m, b = 

- 7 e c = 10. 
 
A soma das raízes é igual a 7, logo 
 

= 7 

 

7

@ = 7

 

 

7@ = 7 

 

@ = 1 

 

Letra C 
 
 

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16 

 

 

13.  (Assistente  Administrativo  EBDA  2006/CETRO)  Na  equação  de  segundo 
grau  5x

2

  –  10x  +  2m  –  4  =  0,  a  soma  das  raízes  é  igual  ao  produto  das 

mesmas, nessas condições, o valor de é igual a: 
a) -2 
b) -1 
c) 5 
d) 7 
e) 2 

 
Resolução 
 
Na questão anterior vimos que na equação 

+

+ = 0, a soma das raízes é 

dada por  
 

> =

 

 
e o produto das raízes é dado por 
 

? =  

 
Na equação dada, temos que a = 5, b = -10 e c = 2m – 4. 
 
Como a soma das raízes é igual ao produto das raízes, 
 

> = ? 

 

=

 

 

− =  

 

−(−10) = 2@ − 4 

 

2@ − 4 = 10 

 

2@ = 14 

 

@ = 7 

 

Letra D 
 
 

 

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17 

 

14.  (Tribunal  Regional  do  Trabalho,  12a  Região  •  Santa  Catarina 
2005/FEPESE) As raízes da função quadrática y = 2x

2

 +mx + 1 são positivas e 

uma é o dobro da outra. A soma dessas raízes é: 
a) 2,4 
b) 2,1 
c) 1,8 
d) 1,5 
e) 1,2 
 
Resolução 
 
Sejam x

1

 e x

2

 as raízes da equação dada. Temos que a = 2, b = m e c = 1. 

 
O texto nos informa que uma raiz é o dobro da outra. Ou seja, x

1

 = 2x

2

 
Sabendo os valores de “a” e “c”, temos condições de calcular o produto das 
raízes. 
 

=  

 Como x

1

 = 2x

2

 

2 ∙ ∙

=

1

2

 

 

=

1

4

 

 
Como as raízes são positivas, então 
 

=

1

2

 

 
Consequentemente 
 

= 2 ∙

= 2 ∙

1

2 = 1

 

 
Assim, a soma das raízes será igual a 
 

+

= 1 +

1

2 =

2 + 1

2 =

3

2 = 1,5

 

 

Letra D 

 

 

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18 

 

15.  (SEE/RJ  2010/CEPERJ)  A  equação 

+

+ = 0  possui  raízes  3  e  5. 

Então, 

+  é igual a: 

a) 7 
b) 10 
c) 15 
d) 19 
e) 23 

Resolução 

Lembremos o que dizem as Relações de Girard. Considere uma equação do 2º 
grau 

+

+ = 0, com  ≠ 0.  

A soma das raízes dessa equação é dada por  
 

> =

 

 
e o produto das raízes é dado por 
 

? =  

 

Sabemos que 

= 1. Como as duas raízes são 3 e 5, então a soma das raízes é 

> = 3 + 5 = 8 e o produto das raízes é ? = 3 × 5 = 15. 

> =

1 = 8

 

= −8  

? = ⇔ 1 = 15 

= 15  

+ = −8 + 15 = 7 

Letra A 

 

 

 

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19 

 

3.  Pares Ordenados 

 

Dados  dois  elementos  a  e  b,  podemos  formar  com  eles  o  conjunto  {a,b},  no 
qual é irrelevante a ordem dos elementos. Adotaremos como noção primitiva o 
conceito de par ordenado, um ente matemático que depende da ordem em que 
os  números  a  e  b  são  considerados.  Um  par  ordenado  é  indicado  entre 
parêntesis e os elementos são separados por vírgula (ou ponto e vírgula). 

Considere  o  par  ordenado 

( , ). O número   é chamado abscissa do par e o 

número    é  chamado  ordenada  do  par.  Dois  pares  ordenados  são  iguais  se  e 
somente se possuírem a mesma abscissa e a mesma ordenada. 

( , ) = ( , ;) ⇔ =   = ; 

Exemplo: 

Os pares ordenados 

(2, 3)  C√4,

D

E são iguais porque: 

2 = 4 3 =

6

2

 

Observe  que  em  geral 

( , ) ≠ ( , ).  Só  teremos  a  igualdade  ( , ) = ( , )  nos 

casos em que 

= . 

4.  Plano Cartesiano 

 

Considere duas retas orientadas   e 

%. Chamaremos estas retas de eixos 

coordenados. Considere ainda que as duas retas sejam perpendiculares 
(formam um ângulo de 90

o

) e se cortam no ponto O. 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ponto O 

→ Origem do plano cartesiano 

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20 

 

O eixo   é o eixo das abscissas. O eixo 

% é o eixo das ordenadas. A origem do 

plano cartesiano é o ponto O. O plano fica dividido em 4 regiões chamadas de 
quadrantes.  A  numeração  dos  quadrantes  é  feita  no  sentido  anti-
horário. 

 

 

 

 

 

 

 

Como representamos o par ordenado 

( , ) no plano cartesiano? 

- Localizamos o número   no eixo   e desenhamos uma reta vertical passando 
pelo ponto encontrado. 

-  Localizamos  o  número    no  eixo 

%  e  desenhamos  uma  reta  horizontal  pelo 

ponto encontrado. 

- O ponto de encontro das duas retas desenhadas é o ponto 

( , ). 

Localize no mesmo plano cartesiano os pontos 

G(2,4), H(−1, −3), I(3,0) J(0,2). 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

I(3,0) 

G(2,4) 

 

H(−1, −3) 

J(0,2) 

−3 

−1 

1º quadrante 

2º quadrante 

3º quadrante 

4º quadrante 

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21 

 

Observações 

i) 

O  ponto  C(3,0)  está  sobre  o  eixo  das  abscissas.  Todos  os 
pontos  do  eixo 

K  possuem  a  ordenada  igual  a  0.  De  outra 

forma,  dizemos  que  os  pontos  que  pertencem  ao  eixo 

K  

possuem 

L = M. 

ii) 

O  ponto  D(0,2)  está  sobre  o  eixo  das  ordenadas.  Todos  os 
pontos do eixo 

L possuem a abscissa igual a 0. De outra forma, 

dizemos que os pontos que pertencem ao eixo 

L possuem K = M. 

5.  Funções 

 

João  estava  muito  cansado  para  dirigir  e  decidiu  ir  para  o  trabalho  de  táxi. 
Como ele é um bom aluno de matemática, pediu para o taxista explicar como 
funciona  a  lei  que  calcula  o  valor  a  ser  pago  pela  corrida  de  táxi.  O  taxista 
explicou  que  ele  deve  pagar  uma  bandeira  de  R$    3,50  –  valor  inicial  a  ser 
pago em qualquer corrida de táxi – e mais R$ 0,50 por quilômetro rodado. 

Como a distância da casa de João até o seu trabalho é de 9 quilômetros, então 
ele pagará 9 vezes R$ 0,50 mais R$ 3,50. Portanto, João pagará R$ 8,00 para 
fazer  o  percurso  de  9  quilômetros.  João  achou  caro  e  começou  a  fazer  as 
contas de quanto pagaria na corrida dependendo da quantidade de quilômetros 
rodados – decidiu que faria o restante do percurso andando. 

8 quilômetros 

→ 3,50 + 8 × 0,50 = 7,50 

7 quilômetros 

→ 3,50 + 7 × 0,50 = 7,00 

6 quilômetros 

→ 3,50 + 6 × 0,50 = 6,50 

5 quilômetros 

→ 3,50 + 5 × 0,50 = 6,00 

4 quilômetros 

→ 3,50 + 4 × 0,50 = 5,50 

 

 

João percebeu que o valor a ser pago pela corrida 

depende 

da quantidade de 

quilômetros rodados. 

Quilômetros rodados 

Valor a ser pago 

?? 

2,00 

?? 

2,50 

5,50 

está em função 

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22 

 

6,00 

6,50 

7,00 

7,50 

8,00 

 

Observe  que  a  cada  quantidade  dada  de  quilômetros  rodados,  podemos 
calcular  o  valor  correspondente  a  ser  pago.  Obviamente  todas  as 
quilometragens  possuem  um,  e  apenas  um  valor  a  ser  pago.  Nem  todos  os 
valores  “a  serem  pagos”  possuem  uma  quilometragem  correspondente.  No 
exemplo  dado,  não  tem  como  uma  pessoa  andar  no  táxi  e  pagar  apenas  R$ 
2,00 ou R$ 2,50. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O diagrama acima relaciona os elementos de A (possíveis quilometragens) com 
os elementos de B (possíveis valores a serem pagos). 

Observe que cada elemento de A corresponde a um único elemento de B. 

Esta  relação  é  denominada  função  de  A  em  B.  Podemos  garantir, 
matematicamente, que se trata de uma função porque: 

i) 

Todos os elementos de A participam da relação (mandam flecha). 

ii) 

Os  elementos  de  A  participam  da  relação  apenas  uma  vez  (mandam 
apenas uma flecha). 

Ou  seja,  podem  acontecer  duas  coisas  para  que  uma  relação  entre  dois 
conjuntos não seja função: 

2,00 

2,50 

5,50 

6,00 

6,50 

7,00 

7,50 

8,00 

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23 

 

i) 

Algum elemento de A não participar da relação (não mandar flecha). 

ii) 

Algum elemento de A participar da relação mais de uma vez (mandar 
mais de uma flecha). 

A  definição  afirma  que  todos  os  elementos  do  conjunto  de  partida 
deve  se  relacionar  com  um  elemento  do  conjunto  imagem,  e  esse 
elemento deve ser único. 

Quais das seguintes relações binárias de A em B também são funções? 

 

 

 

 

 

      

  

  

 

  

 

  

 

  

 

  

 

  

 

  

 
 

 

 

 

 

 

Não é função, pois existe elemento de A que não 

se relaciona. 

É função, pois todos os elementos de A se 
relacionam apenas uma vez. 

É função, pois todos os elementos de A se 
relacionam apenas uma vez. 

Não é função, pois existe elemento de A que se 

relaciona mais de uma vez. 

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24 

 

6.  Domínio e Imagem 

 

No exemplo anterior, o conjunto A é chamado domínio da função e o conjunto 
B  é  chamado  contradomínio  da  função  (ou  conjunto  de  chegada).  Os 
elementos  de  B  que  recebem  as  flechas  formam  o  conjunto  imagem.  Desta 
forma: 

J @í/= ; <:J

P

= G = {4,5,6,7,8,9} 

I /S9 ; @í/= ; <:IJ

P

= H = {2,00; 2,50; 5,50; 6,00; 6,50; 7,00; 7,50; 8,00} 

U@ V @; <:U@

P

= {5,50; 6,00; 6,50; 7,00; 7,50; 8,00} 

Observe que o conjunto imagem é um subconjunto do contradomínio, ou seja, 
todos os elementos do conjunto imagem são elementos do contradomínio. 

7.  Reconhecimento gráfico de uma função 

 

Para  determinar  se  determinado  gráfico  de  uma  relação  de  A  em  B  é 

uma  função  de  A  em  B  devemos  traçar  retas  perpendiculares  ao  eixo  x 
passando  por  todos  os  pontos  do  conjunto  partida  (A).  Se  todas  as  retas 
encontrarem  o  gráfico  em  apenas  um  ponto,  então  a  dada  relação  binária  é 
uma função.  

Exemplos 

<: G → W @X! G = Y−1,2Y 

 

A  curva  acima  representa  uma  função  já  que  todas  as  retas  verticais 
encontram o gráfico apenas uma vez. 

V: H → W @X! H = Y0,6Y 

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25 

 

 

A curva acima não representa uma função já que existem retas verticais que 

encontram o gráfico mais de uma vez.  

16.  (TRT-SC 2007/CETRO) Assinale a alternativa que não representa gráfico 
de uma função y = f(x). 
 

                

 

 
Resolução 
 
O gráfico de uma função não pode possuir mais de um ponto na mesma 
vertical. Portanto, o gráfico da letra C não representa uma função. 

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26 

 

 

Letra C 
 

8.  Imagem de um elemento 

 

Considere um par ordenado (x,y) pertencente a uma função 

<. O elemento y é 

chamado valor de f do elemento x e escrevemos dessa forma: 

% = <( ).  

Exemplo 

Dada a função real definida por  

<( ) = ²+1calcule: 

<(0) = 0 + 1 = 1 

 

<(−1) = (−1) + 1 = 2 

 

<Z√2[ = (√2) + 1 = 3 

Isto significa que o gráfico da função 

< passa pelos pontos (0,1), (−1,2), (√2, 3). 

Podemos também dizer que o número 0 manda uma flecha para o número 1, o 
número 

−1 manda uma flecha para o número 2 e o número √2 manda uma 

flecha para o número 3. 

17.  (Petrobras 2010/CESGRANRIO) Na função f (x)= x

2

 + 3− 1, a 

imagem de − 1 é 
(A) −5 
(B) −3 
(C) 0 
(D) +1 
(E) +3 
 
Resolução 
 

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27 

 

Para calcular a imagem do elemento 

−1, devemos simplesmente substituir   

por 

−1. 

<(−1) = −(−1) + 3 ∙ (−1) − 1 

<(−1) = −1 − 3 − 1 = −5 

Letra A 

18.  (SUFRAMA  2008/FUNRIO)  Seja 

<  uma  função  que  tem  como  domínio  o 

conjunto A={Ana, José, Maria, Paulo, Pedro} e como contradomínio o conjunto 
B={1,2,3,4,5}.  A  função 

f

associa  a  cada  elemento    em  A  o  número  de 

letras  distintas  desse  elemento  .  Com  base  nessas  informações,  pode-se 
afirmar que 

a) elementos distintos no domínio estão associados a distintos elementos no 
contradomínio. 
b) todo elemento do contradomínio está associado a algum elemento do 
domínio. 
c) 

f

 não é uma função. 

d) 

<(\ 9= ) = 5 

e) 

<(? ;9 ) = <(? !] )  

Resolução 

A função 

< associa a cada elemendo   em A o número de letras distintas desse 

elemento  . 

Ana   possui 2 letras distintas. 

José   possui 4 letras distintas. 

Maria   possui 4 letras distintas. 

Paulo   possui 5 letras distintas. 

Pedro   possui 5 letras distintas. 

 
 
 
Desta maneira, podemos afirmar que: 

<(G/ ) = 2 

<(^ :é) = <(\ 9= ) = 4 

G/  

^ :é 

\ 9=  

? !]  

? ;9  

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28 

 

<(? !] ) = <(? ;9 ) = 5 

Vamos analisar cada uma das alternativas de per si. 

a) elementos distintos no domínio estão associados a distintos elementos no 
contradomínio. 

Esta alternativa é falsa, pois há elementos no domínio que estão associados 
ao mesmo elemento no contradomínio. Por exemplo, 

<(^ :é) = <(\ 9= ) = 4. 

b) todo elemento do contradomínio está associado a algum elemento do 
domínio. 

Esta alternativa é falsa, pois há elemento no contradomínio que não está 
associado com algum elemento do domínio. Por exemplo, o número 3 não está 
associado. 

 
c) 

f

 não é uma função. 

Esta alternativa é falsa, pois 

< é uma função. Todos os elementos de A se 

relacionam uma única vez com algum elemento de B. Não sobram elementos 
em A e ninguém manda mais de uma flecha. 

 
d) 

<(\ 9= ) = 5 

Falso. Maria tem 4 letras distintas.

<(\ 9= ) = 4. 

 
e) 

<(? ;9 ) = <(? !] )  

Verdadeiro. Como foi visto, 

<(? !] ) = <(? ;9 ) = 5. 

Letra E 

19.  (AFTN  1996/ESAF)  Em  um  laboratório  de  experiências  veterinárias  foi 
observado  que  o  tempo  requerido  para  um  coelho  percorrer  um  labirinto,  na 
enésima  tentativa,  era  dado  pela  função  C(n)  =  (3+12/n)  minutos.  Com 
relação a essa experiência pode-se afirmar, então, que um coelho: 
a) consegue percorrer o labirinto em menos de três minutos. 
b) gasta cinco minutos e quarenta segundos para percorrer o labirinto na 
quinta tentativa. 
c) gasta oito minutos para percorrer o labirinto na terceira tentativa. 
d) percorre o labirinto em quatro minutos na décima tentativa. 
e) percorre o labirinto numa das tentativas, em três minutos e trinta segundos. 

Resolução 

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29 

 

a)  O  número 

/ representa o número de tentativas para o coelho percorrer o 

labirinto.  Obviamente,  este  número 

/  é  inteiro  e  positivo  (número  natural). 

Dividindo o número 12 por um número natural, obtemos um número positivo. 
Portanto, o número 3+ 12/n é positivo e maior que 3. 

Desta maneira, a letra A é falsa. 

b) Para calcular o tempo gasto para percorrer o labirinto na quinta tentativa, 
devemos substituir 

/ por 5. 

I(/) = 3 +

12

/

 

I(5) = 3 +

12

5 = 5,4@=/!S : = 5@=/!S : + 0,4@=/!S  = 5@=/!S : + 0,4 ∙ 60: V!/; :

 

I(5) = 5@=/!S : 24: V!/; : 

A alternativa B é falsa. 

c) Para calcular o tempo gasto na terceira tentativa devemos substituir o valor 
de 

/ por 3. 

I(/) = 3 +

12

/

 

I(3) = 3 +

12

3 = 7@=/!S :

 

A alternativa C é falsa. 

d) Para calcular o tempo gasto na décima tentativa devemos substituir o valor 
de 

/ por 10. 

I(/) = 3 +

12

/

 

I(10) = 3 +

12

10 = 4,2@=/!S :

 

A alternativa D é falsa. 

e) Queremos que o tempo seja igual a 3 minutos e 30 segundos = 3,5 
minutos. 

3 +

12

/ = 3,5

 

12

/ = 0,5

 

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30 

 

0,5/ = 12 

/ =

12

0,5 =

120

5 = 24

 

Ou seja, o percurso é feito em 3 minutos e 30 segundos na 24ª tentativa. 

Letra E 

20.  (ISS-Natal  2008/ESAF)  Uma  função  definida  no  conjunto  dos  números 
inteiros  satisfaz  a  igualdade 

<( ) − ( + 1) ∙ <Z√2 − [ = √

`

,  para  todo    inteiro. 

Com estas informações, conclui-se que 

<(0) é igual a: 

a) 

−2

a /b

 

b) 

2

a /b

 

c) 

−2

/b

 

d) 

2

a /b

 

e) 

−2

a /b

 

Resolução 

Na  verdade,  o  enunciado  deveria  garantir  que  a  igualdade  vale  para  todo   
real. Vamos ver o caso em que 

= 0. Substituindo   por 0, temos: 

<( ) − ( + 1) ∙ <Z√2 − [ = √

`

 

<(0) − (0 + 1) ∙ <Z√2 − 0[ = √0

`

 

<(0) − 1 ∙ <Z√2[ = 0 

<(0) = <Z√2[ → X! çã U 

Vejamos outro caso. Vamos fazer 

= √2. Temos: 

<Z√2[ − (√2 + 1) ∙ <Z√2 − √2[ = e√2

`

 

<Z√2[ − Z√2 + 1[ ∙ <(0) = √2

f

→ ] @ 9 − : X!  e √

g

h

= √

hg

 

<Z√2[ − √2 ∙ <(0) − <(0) = 2

/D

→  X! çã UU 

Vamos  substituir  a  equação  I  na  equação  II,  ou  seja,  onde  tem 

<(√2) 

substituímos por 

<(0). 

<Z√2[ − √2 ∙ <(0) − <(0) = 2

/D

 

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31 

 

<(0) − √2 ∙ <(0) − <(0) = 2

/D

 

−√2 ∙ <(0) = 2

/D

 

<(0) =

2

/D

−√2

= −

2

/D

2

/

 

Lembre-se  que  para  dividir  potências  de  mesma  base,  devemos  conservar  a 
base e calcular a diferença entre os expoentes. 

1

6 −

1

2 =

1 − 3

6 = −

2

6 = −

1

3

 

<(0) =

2

/D

−√2

= −

2

/D

2

/

= −2

a /b

 

Letra A 

9.  Zero de uma função 

 

Zero ou raiz de uma função é todo elemento do domínio tal que a sua imagem 
seja igual a 0, i.e., números tais que  f(x)=0. Geometricamente, determinamos 
os zeros de uma função obtendo a interseção do gráfico com o eixo dos x. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Exemplo: Determine os zeros da função definida por 

<( ) =

− 5 + 6. 

 

Zeros da função 

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32 

 

Resolução 

Basta resolver a equação 

<( ) = 0. 

− 5 + 6 = 0 

=

− ± √ − 4

2

=

−(−5) ± (−5) − 4 ∙ 1 ∙ 6

2 ∙ 1

=

5 ± 1

2

 

= 2 ! = 3 

Isto significa que o gráfico da função 

<( ) =

− 5 + 6 toca o eixo   nos pontos 

de abscissa 2 e 3 (veremos isto com mais detalhes ainda nesta aula na teoria 
sobre função quadrática). 

10. 

Função Afim 

 

A função afim também é chamada de função polinomial do 1º grau (no 
cotidiano muitas pessoas, erradamente, falam função do primeiro grau). 

Uma função 

< é chamada de função afim quando for do tipo:      

<: W → W 

<( ) =

+ , ≠ 0. 

Vejamos alguns exemplos: 

 

 

<( ) 

<( ) = 2 + 4 

−2 

<( ) = 3 − 2 

−1 

<( ) = − + 5 

<( ) = 2  

<( ) =  

 

O coeficiente   é chamado de coeficiente angular, taxa de variação, coeficiente 
dominante ou coeficiente líder. 

O coeficiente   é chamado de coeficiente linear ou termo independente. 

 Dependendo  dos  valores  de 

e  , a função afim pode receber alguns nomes 

especiais. 
 
Sempre que 

= 0, a função afim é chamada de função linear. 

 

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33 

 

A  função  linear 

<( ) =   é  chamada  de  função  identidade.  Ou  seja,  quando 

= 1 e  = 0, a função é chamada de identidade. 

 

•  Gráfico 

→  o  gráfico  da  função  afim  é  uma  reta  inclinada  aos  eixos 

coordenados. 

Veremos  na  aula  de  Geometria  Plana  que  dois  pontos  distintos  determinam 
uma  reta.  Desta  maneira,  para  construir  o  gráfico  da  função  afim  devemos 
seguir os seguintes passos: 

i) 

Escolher dois valores arbitrários para  . 

ii) 

Calcular os valores correspondentes de 

%. 

iii) 

Marcar os dois pontos no plano cartesiano. 

iv) 

Traçar a reta que passa pelos dois pontos marcados. 

Vamos construir o gráfico do primeiro exemplo: 

<( ) = 2 + 4. 

Vamos utilizar 

= 1  = −1. 

Quando 

= 1,temos <(1) = 2 ∙ 1 + 4 = 6. Ou seja, a reta passa pelo ponto (1,6). 

Quando 

= −1,temos <(−1) = 2 ∙ (−1) + 4 = 2. Ou seja, a reta passa pelo ponto 

(-1,2). 

 

 

 

 

 

 

Uma pergunta natural que surge é: como determinar os pontos em que a reta 
corta os eixos coordenados? 

 

Vimos  que  (na  seção  sobre  zeros  da  função)  para  determinar  o  intercepto  do 
gráfico com o eixo  , devemos resolver a equação 

<( ) = 0. 

2 + 4 = 0 

2 = −4 

 

-1 

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34 

 

= −2 

 

 

 

 

 

 

Vamos aprender agora uma técnica que podemos utilizar em qualquer função, 
seja ela afim, quadrática, exponencial, trigonométrica, etc. 

Como determinar o intercepto do gráfico com o eixo 

%? 

Basta calcular 

<(0), ou seja, substituir   por 0. 

<( ) = 2 + 4 

<(0) = 2 ⋅ 0 + 4 = 4 

 
 
 
 
 

 

 
 

IMPORTANTE 

Vimos  que  para  calcular  o  intercepto  do  gráfico  com  o  eixo 

% basta calcular <(0). Ora, a função afim é 

definida por 

<( ) =

+ . Desta maneira, <(0) = ⋅ 0 + = . Resumindo: a ordenada do ponto em 

que a reta toca o eixo 

% é igual a b. Note que no exemplo anterior, o valor de b é igual a 4 : exatamente o 

valor em que a reta toca o eixo 

%. 

 
 

IMPORTANTE 

Vimos que a função afim é chamada de função linear quando 

= 0. Como o valor de   é o intercepto do 

gráfico com o eixo 

%, concluímos que o gráfico de uma função linear é uma reta que passa pela origem do 

plano cartesiano. 

 

 

-1 

−j 

−j 

 

-1 

k 

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35 

 

 
Construa o gráfico da função real definida por 

<( ) = −3 + 6. 

Resolução 

Agora  que  já  temos  um  pouco  mais  de  bagagem  teórica,  vamos  construir  o 
gráfico com um pouco mais de velocidade. 

= 6, logo o gráfico corta o eixo % no ponto de ordenada igual a 6. 

Para  determinar  o  intercepto  do  gráfico  com  o  eixo  ,  devemos  resolver  a 
equação 

<( ) = 0. 

−3 + 6 = 0 

−3 = −6 

3 = 6 

= 2 

 

Resumindo: a reta corta o eixo   no ponto de abscissa igual a 2 e corta o eixo 
% no ponto de ordenada igual a 6. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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36 

 

Vamos comparar os dois gráficos construídos. 

 

 

 

 

 

 

 

 

Observe que: 

Quando 

> 0, a função afim é crescente (gráfico da esquerda). 

Quando 

< 0, a função afim é decrescente (gráfico da direita). 

 

Construa o gráfico da função real definida por 

<( ) = −3 . 

Resolução 

Trata-se de uma função linear. Sabemos que a função linear passa pela origem 
do plano cartesiano. Além disso, como 

= −3 < 0, a função é decrescente. 

Vamos calcular o valor da função para 

= 1. 

<(1) = −3 ⋅ 1 = −3 

 

 

−j 

 

-1 

k 

 

% = 2 + 4 

% = −3 + 6 

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37 

 

Isso quer dizer que o gráfico passa pelo ponto 

(1, −3). 

 

 

 

 

 

 

Determine  a  lei  de  formação  da  função  afim  que  passa  pelos  pontos 

(2,5)  e 

(−1, −4). 

Resolução 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
Há uma maneira muito fácil de calcular o coeficiente angular ( ). 

Quando são dados dois pontos (x

1

,y

1

) e (x

2

,y

2

), o coeficiente angular pode ser 

calculado como o quociente entre a variação de y e a variação de x. Ou seja,  

=

∆%

∆ =

% − %

 

Já que o gráfico passa pelos pontos 

(2,5) e (−1, −4), então o coeficiente “a” é 

dado por  
 

=

∆%

∆ =

−4 − 5

−1 − 2 =

−9

−3 = +3

 

Lembre-se que a lei de formação da função afim é do tipo 

% =

+ . 

Bom, tendo calculado o coeficiente “a”, a lei de formação da função afim torna-
se 

%

Vale a pena lembrar! 

O  coeficiente  “a”  é  denominado  coeficiente  angular,  taxa  de 
variação,  coeficiente  dominante  ou  coeficiente  líder.  Este 
coeficiente é responsável pela inclinação da reta. Quando a > 0, 
a  função  é  crescente  (reta  ascendente)  e  quando  a  <  0,  a 
função é decrescente (reta descendente). 

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38 

 

 

% = 3 + .  Podemos  agora  utilizar  qualquer  um  dos  pontos  fornecido  pelo 

enunciado para calcular o coeficiente “b”. 

O coeficiente “b” é denominado coeficiente linear ou termo independente. Ele é 
o intercepto do gráfico com o eixo y. 

Utilizemos  por  exemplo  o  ponto 

(2,5).  Este  ponto  nos  informa  que  quando  

x = 2, y = 5. Já que a lei de formação é 

% = 3 + , devemos substituir esses 

valores na lei. 

3 ∙ 2 + = 5 

6 + = 5 

= −1 

Assim, a lei de formação da função é 

% = 3 − 1. 

(SEBRAE/AC 2007 – CESPE/UnB) Para o conserto de aparelhos eletrônicos nos 
domicílios dos clientes, um técnico cobra R$ 30,00 pela visita e mais R$ 20,00 
a  cada  hora  de  trabalho  Supondo  que  o  técnico  trabalhe  x  horas  e  receba  y 
reais, julgue os itens a seguir. 

21.  O gráfico, no sistema de coordenadas cartesianas xOy, de y como função 
de x, para 

≥ 0, é uma semi-reta de inclinação negativa. 

22.  A expressão algébrica que relaciona y como função de x é 

% = 20 + 30 . 

Resolução 

A  situação  descrita  no  enunciado  é  bem  parecida  com  a  que  eu  comecei  a 
teoria de funções (aquele exemplo do táxi, lembra?). 

O técnico cobra R$ 30,00 (valor fixo) pela visita e mais R$ 20,00 a cada hora 
de trabalho. Assim, a função é dada por 

% = 30 + 20 . 

O gráfico desta função tem inclinação positiva, já que quanto maior for o valor 
de x, maior será o valor de y. Basta observar que a função é uma função afim 
com b = 30 e a = 20. Como a>0, então a função é crescente. 

Os dois itens estão 

errados. 

23.  (Petrobras 2010/CESGRANRIO) O lucro anual de uma pequena empresa 
vem crescendo linearmente, como mostra o gráfico abaixo. 
 

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39 

 

 

Se  esse  ritmo  de  crescimento  anual  for  mantido,  qual  será,  em  milhares  de 
reais, o lucro dessa empresa, em 2010? 
(A) 224 (B) 234 
(C) 248 (D) 254 
(E) 268 
 
Resolução 
 
Através do gráfico, percebemos que houve um aumento no lucro (em milhares 
de  reais)  de  216  –  144  =  72  em  4  anos.  Isto  significa  que  o  lucro  aumenta 
72/4 = 18 mil por ano. Como o lucro em 2009 foi de 216 mil, então o lucro em 
2010 será 216 + 18 = 234 mil reais. 
 
Letra B 
 
24.  (Petrobras 2010/CESGRANRIO) A função geradora do gráfico abaixo é do 
tipo y = mx + n
 

 

Então, o valor de m

3

 + n é 

(A) 2 (B) 3 (C) 5 (D) 8 (E) 13 
 
Resolução 
O gráfico da função acima passa pelos pontos 

(3,1) e (−2, −9). 

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40 

 

 

Seu gráfico é uma reta, portanto, sua lei de formação é do tipo 

% = @ ∙ + /. 

O  coeficiente  “m”  é  denominado  coeficiente  angular,  taxa  de  variação, 
coeficiente  dominante  ou  coeficiente  líder.  Este  coeficiente  é  responsável  pela 
inclinação  da reta.  Quando m > 0 , a  função é crescente  (reta ascendente) e 
quando m < 0, a função é decrescente (reta descendente). 

 
Quando são dados dois pontos (x

1

,y

1

) e (x

2

,y

2

), o coeficiente angular pode ser 

calculado como o quociente entre a variação de y e a variação de x. Ou seja,  

@ =

∆%

∆ =

% − %

 

Já que o gráfico passa pelos pontos 

(3,1) e (−2, −9)

, então o coeficiente “a” é 

dado por  
 

@ =

∆%

∆ =

−9 − 1

−2 − 3 =

−10

−5 = 2

 

Bom,  tendo  calculado  o  coeficiente  “m”,  a  lei  de  formação  da  função  afim 
torna-se 

% = 2 + /. Podemos agora utilizar qualquer um dos pontos fornecido 

pelo enunciado para calcular o coeficiente “n”. 

O coeficiente “n” é denominado coeficiente linear ou termo independente. Ele é 
o intercepto do gráfico com o eixo y. 

Utilizemos  por  exemplo  o  ponto 

(3,1)

.  Esse  ponto  nos  informa  que  quando  

x = 3, y = 1. Já que a lei de formação é 

% = 2 + /, devemos substituir esses 

valores na lei. 

2 ∙ 3 + / = 1 

6 + / = 1 

/ = −5 

Assim, a lei de formação da função é 

% = 2 − 5. 

Queremos calcular o valor de 

@³ + /. 

@³ + / = 2³ − 5 = 8 − 5 = 3 

Letra B 

25.  (Petrobras  2008/CESGRANRIO)  O  gráfico  abaixo  mostra  a  quantidade 
média de garrafas plásticas jogadas no lixo, nos EUA, em função do tempo. 

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41 

 

 

 

De  acordo  com  os  dados  do  gráfico,  aproximadamente  quantas  garrafas 
plásticas são jogadas no lixo, nos EUA, a cada hora? 
(A) 8.000 
(B) 12.000 
(C) 18.000 
(D) 24.000 
(E) 30.000 
 
Resolução 
 
O  gráfico  da  função  dada  é  uma  reta  que  passa  pela  origem  do  plano 
cartesiano. 
 
Trata-se de uma função linear. Sabemos que a função linear passa pela origem 
do plano cartesiano e, portanto, o coeficiente linear é igual a 0. A função é do 
tipo 

% = . 

 
O  problema  nos  informa  que  quando 

= 5,  % = 2.000.  Vamos  substituir  estes 

valores na lei de formação da função. 
 

2.000 = ∙ 5 

 

=

2.000

5 = 400

 

A lei de formação é 

% = 400 . 

 
Queremos  saber  quantas  garrafas  plásticas  são  jogadas  no  lixo  a  cada  hora. 
Como  o  tempo  dado  no  gráfico  está  em  minutos,  devemos  substituir  o    por 
60. 
 

% = 400 ∙ 60 = 24.000 

Letra D 

 
26.  (CITEPE  2009/CESGRANRO)  O  gráfico  abaixo  apresenta  o  custo  de 
produção,  em  reais,  de  certo  tipo  de  tecido,  em  função  da  quantidade 
produzida, em metros. 

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42 

 

 

 

 
Se cada metro de tecido for vendido por R$ 5,10, o lucro na venda de 10.000 
metros, em reais, será de 
(A) 15.400,00 
(B) 16.200,00 
(C) 17.500,00 
(D) 18.600,00 
(E) 19.000,00 
 
Resolução 
 
Vamos  calcular  a  lei  de  formação  da  função  Custo.  O  gráfico  é  uma  reta,  e, 
portanto,  sua  equação  é  do  tipo 

% =

+ . Como o gráfico corta o eixo y no 

ponto de ordenada 

3.600, então  = 3.600. 

 
A função é do tipo 

% =

+ 3.600. Observe que quando  = 10, % = 3.632. 

 

10 + 3.600 = 3.632 

 

10 = 32 

 

= 3,2 

 
Concluímos que a lei de formação da função CUSTO é 

% = 3,2 + 3.600. 

 
O custo para produzir 10.000 metros é igual a 

% = 3,2 ∙ 10.000 + 3.600 

 

% = 35.6009 =:( !:S 0 9 09 ;!n=910.000@ S9 :) 

 
Se  cada  metro  for  vendido  a  R$  5,10,  então  a  receita  na  venda  de  10.000 
metros é igual a 

10.000 × 5,10 = 51.0009 =:. 

 
Como o custo foi de R$ 35.600,00, então o lucro na venda será de: 
 

51.000 − 35.600 = 15.4009 =: 

Letra A 

 

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43 

 

27. 

(Petrobras  Biocombustível  2010/CESGRANRIO) 

O  gráfico  abaixo 

apresenta  a  capacidade  de  processamento  de  oleaginosas  de  uma  máquina 
extratora de óleos vegetais, em função do tempo t. 

 

Em quanto tempo essa máquina processa 800 kg de oleaginosas? 
(A) 6 horas e 20 minutos 
(B) 6 horas e 30 minutos 
(C) 6 horas e 40 minutos 
(D) 7 horas e 20 minutos 
(E) 7 horas e 40 minutos 
 
Resolução 

 

O  gráfico  da  função  dada  é  uma  reta  que  passa  pela  origem  do  plano 
cartesiano. 
 
Trata-se de uma função linear. Sabemos que a função linear passa pela origem 
do plano cartesiano e, portanto, o coeficiente linear é igual a 0. A função é do 
tipo 

% = . 

 
O  problema  nos  informa  que  quando 

= 1,  % = 120.  Vamos  substituir  estes 

valores na lei de formação da função. 
 

120 = ∙ 1 

 

= 120 

A lei de formação é 

% = 120 . 

 

Queremos  saber 

em  quanto  tempo  essa  máquina  processa  800  kg  de 

oleaginosas. Basta substituir 

% por 800. 

120 = 800 

=

800

120 o 9 :

 

Vamos simplificar a fração. Podemos começar simplificando por 10. 

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44 

 

=

80

12 o 9 :

 

Como 1 hora = 60 minutos, então: 

=

80

12 ∙ 60@=/ = 400@=/!S : = 6o 9 : 40@=/!S :

 

Letra C 

28.  (LIQUIGÁS 2008/CETRO) A função f de 1º grau, cujo gráfico passa pelos 
pontos A(-1, -5) e B(5, 7) é 
(A) f(x) = 3x + 2 
(B) f(x) = 2x – 3 
(C) f(x) = x – 4 
(D) f(x) = x + 3 
(E) f(x) = 3x + 3 

Resolução 

Lembremos  alguns  fatos  importantes  sobre  a  função  polinomial  do  1º  grau, 
também  chamada  de  função  afim  e  coloquialmente  denominada  função  do  1º 
grau. 

Amplamente definida, seu gráfico é uma reta. 

Sua lei de formação é do tipo 

% = ∙ + . 

O  coeficiente  “a”  é  denominado  coeficiente  angular,  taxa  de  variação, 
coeficiente  dominante  ou  coeficiente  líder.  Este  coeficiente  é  responsável  pela 
inclinação  da  reta.  Quando  a  >  0  ,  a  função  é  crescente  (reta  ascendente)  e 
quando a < 0, a função é decrescente (reta descendente). 

 
Quando são dados dois pontos (x

1

,y

1

) e (x

2

,y

2

), o coeficiente angular pode ser 

calculado como o quociente entre a variação de y e a variação de x. Ou seja,  

=

∆%

∆ =

% − %

 

Já que o gráfico passa pelos pontos A(-1, -5) e B(5, 7), então o coeficiente “a” 
é dado por  
 

=

∆%

∆ =

7 − (−5)

5 − (−1) =

12

6 = 2

 

Com  essa  informação  já  poderíamos  responder  a  questão  marcando  a 
alternativa B. 

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45 

 

Bom, tendo calculado o coeficiente “a”, a lei de formação da função afim torna-
se 

% = 2 + .  Podemos  agora  utilizar  qualquer  um  dos  pontos  fornecido  pelo 

enunciado para calcular o coeficiente “b”. 

O coeficiente “b” é denominado coeficiente linear ou termo independente. Ele é 
o intercepto do gráfico com o eixo y. 

Utilizemos  por  exemplo  o  ponto  B(5,7).  Esse  ponto  nos  informa  que  quando  
x = 5, y = 7. Já que a lei de formação é 

% = 2 + , devemos substituir esses 

valores na lei. 

2 ∙ 5 + = 7 

10 + = 7 

= −3 

Assim, a lei de formação da função é 

% = 2 − 3. 

Letra B 

29.  (

Pref.  Mairinque/SP 

2009/CETRO)  Para  saber  o  número  do  calçado  de 

uma pessoa, utiliza-se a fórmula 

I =

pqr 2

s

, em que é o número do calçado e 

p  é  o  comprimento  do  pé  em  centímetros.  Se  uma  pessoa  calça  um  sapato 
tamanho 36, significa que o comprimento de seu pé é 
(A) 24,1cm. 
(B) 23,6cm. 
(C) 23,2cm. 
(D) 22,4cm. 
(E) 21,3cm. 

Resolução 

O enunciado nos informa que o número do calçado C é uma função polinomial 
do 1º grau do comprimento do pé. 

Onde o coeficiente angular a = 5/4 e o coeficiente linear b = 28/4 = 7. 

Uma pessoa calça um sapato tamanho 36, logo C = 36. 

36 =

50 + 28

4

 

O  4  que  está  dividindo  o  segundo  membro,  “passa  multiplicando  o  1º 
membro”. Assim,  

50 + 28 = 144 

50 = 116 

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46 

 

0 = 23,2 

Letra C 

30.   (Pref. de Araçatuba 2008/CETRO) A figura a seguir representa o gráfico 
de uma função do tipo (x) = ax b. 
 

 

Sobre  a  natureza  do  gráfico  desta  função  representada  acima,  é  correto 
afirmar que 
 
(A) possui duas raízes reais. 
(B) a < 0. 
(C) b > 0. 
(D) ab < 0. 
(E) não possui raízes reais. 
 
Resolução 

 

 
Sua lei de formação é do tipo 

% = ∙ + . 

O  coeficiente  “a”  é  denominado  coeficiente  angular,  taxa  de  variação, 
coeficiente  dominante  ou  coeficiente  líder.  Este  coeficiente  é  responsável  pela 
inclinação  da  reta.  Quando  a  >  0  ,  a  função  é  crescente  (reta  ascendente)  e 
quando a < 0, a função é decrescente (reta descendente). 

O coeficiente “b” é denominado coeficiente linear ou termo independente. Ele é 
o intercepto do gráfico com o eixo y. 

Agora  um  conceito  que  é  geral,  ou  seja,  é  válido  para  todas  as  funções.  O 
ponto  em  que  o  gráfico  intercepta  o  eixo  x  é  denominado  zero  ou  raiz  da 
função. Para determinar o zero ou raiz da função basta resolver a equação f(x) 
= 0. 

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47 

 

 

Já  que  a  função  é  crescente,  podemos  concluir  que  a  >  0  (a  alternativa  B  é 
falsa). 

Como  a  reta  corta  o  eixo  y  acima  da  origem,  podemos  concluir  que  
b > 0 (a alternativa C é verdadeira). 

Como a > 0 e b > 0, então ab > 0 (a alternativa D é falsa). 

Como a reta toca o eixo x em apenas um ponto, a função possui apenas uma 
raiz real (as alternativas A e E são falsas). 

Letra C 

 
31.  (AFC-SFC 2000/ESAF) Sabe-se que as retas de equações r

1

 = αr

2

 = 

-2x +β interceptam-se em um ponto P(x<0; y<0). Logo, 
a) α > 0 e β > 0 
b) α > 0 e β < 0 
c) α < 0 e β < 0 
d) α < -1 e β < 0 
e) α > -1 e β > 0 

Resolução 

Já que o ponto de encontro tem abscissa negativa (x < 0) e ordenada negativa 
(y  <  0),  concluímos  que  o  ponto  de  encontro  das  retas  está  no  terceiro 
quadrante. 

Vejamos a reta 

9 . Seu coeficiente linear ( ) é igual a 0. Portanto, seu gráfico 

passa pela origem do plano cartesiano (trata-se de uma função linear). Temos 
duas possibilidades. 

 

 

 

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48 

 

Se 

t > 0, a função é crescente. 

Se 

t < 0, a função é decrescente. 

 

 

 

 

 

 

 

Como  o  ponto  de  encontro  das  retas  é  no  3º  quadrante,  a  reta 

9   deve  ser 

ascendente (função crescente). 

Portanto, 

t > 0. 

Vejamos  agora  a  segunda  reta.  Sua  equação  é  r

2

  =  -2x  +β.  Seu  coeficiente 

angular é negativo e, portanto, a reta é descendente. 

 

 

 

 

 

 

 

Sabemos que 

u é o coeficiente linear da reta 9 . O coeficiente linear indica onde 

a  reta  corta  o  eixo  y.  Para  que  as  duas  retas  se  encontrem  no  terceiro 
quadrante, a reta 

9  deve cortar o eixo % abaixo da origem, portanto, u < 0. 

Letra B 

 

 

 

 

3º quadrante 

r

 

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49 

 

11. 

Função Quadrática 

 

A função quadrática também é chamada de função polinomial do 2º grau 
(muitos no cotidiano falam, erradamente, função do 2º grau). 

Uma função 

< é chamada de função quadrática quando for do tipo <: W → W 

definida por 

                                 

<( ) = ² +

+ , ≠ 0 

O coeficiente   é chamado coeficiente dominante ou coeficiente líder. O 
coeficiente   é o coeficiente do primeiro grau e o coeficiente   é o termo 
independente. 

A curva representativa da função quadrática é uma parábola. Uma parábola é 
uma curva com o seguinte aspecto (não vamos nos preocupar aqui com 
definições formais sobre a parábola). 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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50 

 

A  concavidade  da  parábola  pode  estar  voltada  para  cima  ou  voltada  para 
baixo. Quem decide isso é o coeficiente dominante  . Se 

> 0, a concavidade 

da parábola está voltada para cima. Se 

< 0, a concavidade da parábola está 

voltada para baixo. 

 

 

 

 

 

 

 

Sabemos que para calcular o intercepto do gráfico de qualquer função com o 
eixo 

%, basta calcular o valor de <(0). 

Como a função quadrática é regida pela lei 

<( ) = ² +

+ : 

f(0) = a. 0² + b. 0 + c 

∴ f(0) = c 

Temos  a  mesma  conclusão  que  tivemos  na  teoria  da  função  afim.  O 
termo  independente  nos  informa  a  ordenada  do  ponto  em  que  o 
gráfico corta o eixo 

L. 

 

 

 

 

 

 

 

 

> 0 

< 0 

 

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51 

 

Nesta aula, aprendemos a resolver equações do segundo grau. Também 
aprendemos nesta aula que para descobrir onde o gráfico toca o eixo   
devemos resolver a equação 

<( ) = 0. 

Desta forma, para descobrir onde a parábola toca (se é que toca) o eixo   
devemos resolver a equação  

² +

+ = 0 

=

− ± √ − 4

2

 

Vimos que há três casos a considerar: 

0

 Duas raízes reais e distintas

0

 Duas raízes reais e iguais 

0

 Não há raízes reais

∆ >

∆ =

∆ <

 

Assim,  a  parábola  pode  cortar  o  eixo    em  dois  pontos  distintos,  pode 
tangenciar (“encostar”) o eixo   ou pode não tocar o eixo  . 

São 6 possibilidades. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

< 0 

Δ < 0 

< 0 

Δ = 0 

< 0 

Δ > 0 

> 0 

Δ < 0 

> 0 

Δ = 0 

> 0 

Δ > 0 

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52 

 

Vértice da Parábola 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ponto V representado acima é chamado vértice da parábola. Quando 

> 0, a 

concavidade da  parábola está voltada  para cima e o vértice é um ponto de 
mínimo. 
Quando 

< 0, a concavidade da parábola está voltada para baixo e 

vértice é um ponto de máximo. 

Como  todo  ponto,  o  vértice  tem  um  par  ordenado  correspondente 

( , %).  As 

coordenadas do vértice são dadas pelas fórmulas: 

=

2  % =

−Δ

4

 

Quando 

> 0, a função quadrática admite um ponto de mínimo. Neste caso a 

coordenada y 

é chamada de 

valor mínimo 

e a coordenada x é chamada de 

minimante. 

Quando 

< 0, a função quadrática admite um ponto de máximo. Neste caso a 

coordenada y 

é chamada de 

valor máximo 

e a coordenada x é chamada de 

maximante. 

Com  essas  informações,  estamos  prontos  para  construir  gráficos  de  funções 
quadráticas. Em geral, vamos seguir os seguintes passos. 

 

 

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53 

 

 

i) 

Desenhar o eixo  . 

ii) 

Calcular o valor do discriminante 

Δ e as raízes (se houver). 

iii) 

De acordo com o valor de   e 

Δ desenhar um esboço da parábola. 

 

 

 

 

 

 

 

iv) 

Calcular as coordenadas do vértice. 

=

2  % =

−Δ

4

 

v) 

Traçar o eixo 

%. 

vi) 

Determinar  o  intercepto  da  parábola  com  o  eixo 

% (lembre-se que este 

intercepto é dado pelo valor do termo independente). 

Construa o gráfico da função real definida por 

<( ) =

− 6 + 8 

Resolução 

Temos que 

= 1, = −6  = 8. 

Como 

> 0, a concavidade da parábola está voltada para cima. 

Vamos calcular o valor do discriminante: 

Δ =

− 4 = (−6) − 4 ⋅ 1 ⋅ 8 = 4 

Como 

Δ > 0, a parábola corta o eixo   em dois pontos distintos. Vamos, então, 

calcular as raízes: 

=

− ± √Δ

2

=

−(−6) ± √4

2 ⋅ 1

=

6 ± 2

2

 

= 2 ! = 4 

 

 

 

 

 

 

 

< 0 

Δ < 0 

< 0 

Δ = 0 

< 0 

Δ > 0 

> 0 

Δ < 0 

> 0 

Δ = 0 

> 0 

Δ > 0 

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54 

 

 

 

Por enquanto, o gráfico tem o seguinte aspecto: 

 

 

 

 

 

 

Vamos calcular as coordenadas do vértice: 

=

2 =

−(−6)

2 ⋅ 1 = 3 % =

−Δ

4 =

−4

4 ⋅ 1 = −1

 

 

Outra  maneira  de  calcular  a  abscissa  do  vértice  (x  do  vértice)  é  a  seguinte: 
somar  as  raízes  e  dividir  por  2.  Ou  seja,  a  abscissa  do  vértice  é  a  média 
aritmética das raízes. Como as raízes são 2 e 4, o x do vértice é dado por: 

=

2 + 4

2 = 3

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

−1

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55 

 

Lembrando agora que o coeficiente 

= 8 é o intercepto do gráfico com o eixo 

%. 

 
 
 
 
 
 

(SEBRAE/AC  2007  –  CESPE-UnB)  O  lucro  y,  em  reais,  que  um  comerciante 
obtém  com  a  venda  de  x  quilogramas  de  farinha  é  expresso  pela  função 
% = − ² + 12 − 11. Se y<0, significa que o comerciante teve prejuízo. Com base 
nessas informações, julgue os itens subsequentes. 

32.  Se o comerciante vende mais de 3kg de farinha, então o seu lucro será 
superior a R$ 16,00. 
33.  Na venda de 6 kg de farinha, o lucro obtido pelo comerciante é superior 
a R$ 20,00. 
34.  A função y é uma função crescente de x. 

Resolução 

Vamos construir o gráfico da função para que possamos analisar os itens. 

O gráfico é uma parábola com a concavidade voltada para baixo. 

Calculemos o discriminante: 

∆= ² − 4 = 12² − 4 ∙ (−1) ∙ (−11) = 100 

Agora, vamos calcular as raízes da função. 

=

− ± √∆

2

=

−12 ± √100

−2

=

−12 ± 10

−2

 

= 1 ! = 11 

 

 

 

 

 

 

 

−1

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56 

 

Por enquanto, o gráfico tem o seguinte aspecto: 

 

 

 

 

 

 

 

 

Vamos calcular as coordenadas do vértice: 

=

2 =

−12

−2 = 6 % =

−Δ

4 =

−100

−4 = 25

 

 

 

 

 

 

 

 

Vamos analisar os itens. 

32.  Se  o  comerciante  vende  mais  de  3kg  de  farinha,  então  o  seu  lucro  será 
superior a R$ 16,00. 
 
Nada podemos garantir sobre o lucro se o comerciante vende mais de 3kg. Por 
exemplo,  se  o  comerciante  vende  6  kg,  seu  lucro  é  de  R$  25,00.  Mas  se  o 
comerciante vende 11kg, o lucro é igual a 0. Assim, o item está errado. 
 
33. Na venda de 6 kg de farinha, o lucro obtido pelo comerciante é superior a 
R$ 20,00. 
 

11 

11 

25 

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57 

 

O  item  está  certo.  Na  venda  de  6kg  de  farinha,  o  lucro  obtido  pelo 
comerciante é igual a R$ 25,00. 
 
34. A função y é uma função crescente de x. 

O item está errado. A função é crescente para x < 6. Para x > 6, a função é 
decrescente. 

35.  (Secretaria de Estado da Administração – Santa Catarina  2006/FEPESE) 
O  lucro  obtido  na  venda  de  mouses  é  dado  pela  função  L(x)  =  –x

2

  +  90x  – 

800, sendo L o lucro do fabricante e x o preço de venda do mouse. O gráfico 
da função lucro é representado na figura abaixo. 

 

 

 
Assinale a alternativa que indica o maior lucro do fabricante. 
a) R$ 45,00 
b) R$ 80,00 
c) R$ 1.000,00 
d) R$ 1.225,00 
e) R$ 1.400,00 
 
Resolução 
 
Lembremos outros fatos importantes acerca da função quadrática 

<( ) =

+

+  com  ≠ 0. 

 
Se a > 0, a concavidade da parábola está voltada para cima e a função admite 
um ponto de mínimo. 
 

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58 

 

Se a < 0, a concavidade da parábola está voltada para baixo e a função admite 
um ponto de máximo. 
 
Se a < 0, a função quadrática 

<( ) =

+

+  admite o valor máximo  

%

yá{

=

−Δ

4 0 9 

yá{

=

−b

2

 

 
Neste  caso  o  valor 

a|

s}

  é  denominado  valor  máximo  da  função  e  o  valor 

a~

}

  é 

denominado maximante. 
 
Se a > 0, a função quadrática 

<( ) =

+

+  admite o valor mínimo  

%

yí3

=

−Δ

4 0 9 

yí3

=

−b

2

 

 
Neste  caso  o  valor 

a|

s}

  é  denominado  valor  mínimo  da  função  e  o  valor 

a~

}

  é 

denominado minimante. 
 
O  ponto 

• C

a~

}

,

a|

s}

E  é  chamado  vértice  da  parábola  representativa  da  função 

quadrática. 
 
Voltemos  à  questão.  A  questão  chegava  até  ser  interessante,  mas  o  gráfico 
estragou tudo e o candidato poderia responder a questão sem tocar no lápis. 
 

 

Obviamente,  o  lucro  máximo  é  maior  do  que  1.200  e  menor  do  que  1.400.  
Assim, a resposta só pode ser a letra D. 
 
Mas nosso papel não é apenas marcar o gabarito. Vamos esquecer o gráfico. 
 
O valor máximo da função é dado por  
 

%

yá{

=

−Δ

4

 

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59 

 

 
Lembrando que 

Δ =

− 4 . 

A função lucro é dada por L(x) = –x

2

 + 90x – 800. 

 
Então 

Δ =

− 4 = (90) − 4 ∙ (−1) ∙ (−800) = 4.900 

 
Assim, o valor máximo (lucro máximo) é  
 

%

yá{

=

−Δ

4 =

−4.900

4 ∙ (−1) =

4.900

4 = 1.225

 

 

Letra D 

 
Se  quiséssemos  calcular  o  valor  do  mouse  a  ser  vendido  que  torna  o  lucro 
máximo bastaríamos calcular x

máx. 

 

yá{

=

2 =

−90

2 ∙ (−1) = 45

 

 
Esse valor foi explicitado no gráfico (eixo x). 
 
Observe  outra  coisa:  o  x

máx

  pode  ser  calculado  como  a  média  aritmética  das 

raízes.  As  raízes  são  os  pontos  em  que  o  gráfico  toca  o  eixo  x.  Analisando  o 
gráfico, vemos que a parábola toca o eixo x em  
x = 10 e em x = 80. 
 
Assim,  
 

yá{

=

10 + 80

2

= 45 

 
E, sabendo o x

máx

 podemos calcular y

máx

 substituindo o x na função por 45. 

 

€( )=– + 90 – 800 

 

€(45) =– (45) + 90 ∙ 45– 800 = 1.225 

 

36. 

(Petrobras 2008/CESGRANRIO) 

As medidas da base e da altura de certo 

triângulo são expressas por (20 − x) cm e (10 + x) cm, onde x é um número 
natural. A área máxima que esse triângulo pode ter, em cm

2

, é 

(A) 225,0 
(B) 185,5 
(C) 160,0 
(D) 125,5 
(E) 112,5 
 
Resolução 

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60 

 

A área 

% de um triângulo é a metade do produto da base pela altura. 

% =

∙ o

2

 

% =

(20 − ) ∙ (10 + )

2

 

% =

200 + 20 − 10 −

2

=

− + 10 + 200

2

 

 

% = −

1

2 ² + 5 + 100

 

Temos uma função quadrática com 

= −1/2,  = 5 e  = 100. 

O valor máximo da função é dado por  
 

%

yá{

=

−Δ

4

 

 
Lembrando que 

Δ =

− 4 = 5² − 4 ∙ (−1/2) ∙ 100 = 225 

Assim, o valor máximo (lucro máximo) é  
 

%

yá{

=

−Δ

4 =

−225

4 ∙ C− 12E

=

225

2 = 112,5

 

Letra E 

 

37.  (AFRFB 2009/ESAF) Considere as inequações dadas por: 

<( ) =

− 2 + 1 ≤ 0 V( ) = −2 + 3 + 2 ≥ 0. 

Sabendo que A é o conjunto solução de 

<( ) e B o conjunto solução de V( ), 

então o conjunto 

ƒ = G ∩ H é igual a: 

 
a) 

ƒ = … ∈ ℝˆ− < ≤ 2‰ 

b) 

ƒ = … ∈ ℝˆ− ≤ ≤ 2‰ 

c) 

ƒ = { ∈ ℝ| = 1} 

d) 

ƒ = { ∈ ℝ| ≥ 0} 

e) 

ƒ = { ∈ ℝ| ≤ 0} 

Resolução 
 
Relembremos alguns fatos importantes sobre a função quadrática definida nos 
reais pela lei 

<( ) =

+

+  com  ≠ 0. 

 

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61 

 

Seu  gráfico  é  uma  parábola  com  eixo  de  simetria  vertical.  Se  a  >  0,  a 
concavidade  da  parábola  está  voltada  para  cima,  se  a  <  0,  a  concavidade  da 
parábola está voltada para baixo. 
 
As raízes da função são dadas pela fórmula 
 

=

− ± √ − 4

2

 

 
O número 

∆=

− 4  é chamado de discriminante. 

 
Se 

∆> 0,  então  a  função  possui  duas  raízes  reais  e  distintas  e  o  gráfico 

intercepta o eixo x em dois pontos distintos. 
 
Se 

∆= 0, então a função possui duas raízes reais e iguais (ou 1 raiz dupla) e o 

gráfico tangencia o eixo x. 
 
Se 

∆< 0,  então  a  função  não  possui  raízes  reais  e  o  gráfico  não  intercepta  o 

eixo x. 
 
Considere  a  função 

<( ) =

− 2 + 1.  O  gráfico  é  uma  parábola  com  a 

concavidade voltada para cima. Calculemos suas supostas raízes. 
 

=

−(−2) ± (−2) − 4 ∙ 1 ∙ 1

2 ∙ 1

 

 

=

2 ± 0

2 = 1

 

 
Ou seja, a função possui duas raízes reais e iguais (raiz dupla). 

 

 
Resolver a inequação 

<( ) =

− 2 + 1 ≤ 0, significa responder quando é que a 

função 

<( ) =

− 2 + 1  é  menor  que  ou  igual  a  0.  De  acordo  com  o  gráfico 

exposto acima, a função nunca é menor do que 0. A função é igual a 0 apenas 
para x = 1. Assim, o conjunto solução da inequação é 

{ ∈ ℝ| = 1}. 

 
Olhemos a segunda inequação. 

V( ) = −2 + 3 + 2 ≥ 0. O gráfico da função g é 

uma parábola com a concavidade voltada para baixo. Calculemos as raízes: 
 

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62 

 

=

−3 ± 3 − 4 ∙ (−2) ∙ 2

2 ∙ (−2)

 

 

=

−3 ± 5

−4

 

 

=

−3 + 5

−4 = −

1

2  ! =

−3 − 5

−4 = 2

 

 
Temos o seguinte gráfico. 

 

 
Resolver  a  inequação 

V( ) = −2 + 3 + 2 ≥ 0  significar  responder  quando  a 

função  g  é  maior  do  que  ou  igual  a  0.  Pelo  gráfico  vemos  que  o  conjunto 
solução dessa inequação é o conjunto 

H = … ∈ ℝˆ− < ≤ 2‰. 

 
O enunciado pede o conjunto 

ƒ = G ∩ H. 

 
 
 

 

 

 
A interseção resume-se ao ponto x=1. 

ƒ = { ∈ ℝ| = 1} 

 

Letra C  

 

38.  (ANVISA 

2010/CETRO) 

Considere 

as 

seguintes 

funções 

 

<( ) =

− 4 + 4  e  V( ) = − + 6 − 5.  Assinale  a  alternativa  que  apresenta  a 

solução da inequação definida por 

<( ) ∙ V( ) ≤ 0. 

a) 

> = { ∈ ℝ| = 2} 

b) 

> = { ∈ ℝ| ≤ 1 ! = 2} 

c) 

> = { ∈ ℝ|1 ≤ ≤ 5 ! = 2} 

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63 

 

d) 

> = { ∈ ℝ| ≤ 1 ! ≥ 5 ! = 2} 

e) 

> = { ∈ ℝ| ≥ 1 ! ≤ 5 ! = 2} 

Resolução 

Vamos estudar separadamente o sinal de cada uma das funções. 

i) 

<( ) =

− 4 + 4 

Cálculo das raízes:  

− 4 + 4 = 0 

=

− ± √ − 4

2

 

=

−(−4) ± (−4) − 4 ∙ 1 ∙ 4

2 ∙ 1

=

4 ± 0

2 = 2

 

 

Temos, portanto, uma raiz real dupla igual a 4. O gráfico de 

< é uma parábola 

com a concavidade voltada para cima e que tangencia o eixo   no ponto de 
abscissa igual a 4. 

 

 

 

 

 

ii) 

V( ) = − + 6 − 5 = 5 − 5 

Cálculo da raiz: 

5 − 5 = 0 

= 1 

 

 

 

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64 

 

Portanto, o gráfico é uma reta com coeficiente angular positivo (função 
crescente) e que intercepta o eixo x no ponto de abscissa 1. 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
Vejamos a solução da inequação 

<( ) ∙ V( ) ≤ 0 lembrando as regras dos sinais 

na multiplicação. 

 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 

Assim, a solução da inequação é o conjunto 

> = { ∈ ℝ| ≤ 1 ! = 2}. 

Letra B 

ATENÇÃO!!! 

Quem achou que o CETRO cometeu um erro de digitação na função g e 
achava que o correto era 

V( ) = −

j

+ 6 − 5 iria marcar a letra D!!!!! 

Sinceramente, isso não se faz!! Não adianta brigar... 

Eles colocaram 

V( ) = − + 6 − 5 para que você usasse V( ) = 5 − 5. 

<( ) 

V( ) 

<( ) ∙ V( )

 

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65 

 

39.  (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo 2010/FCC) O gráfico a 
seguir representa a função 

<, de domínio real, dada pela lei <( ) =

+

+ . 

 

Sabendo que a, b e c são constantes, é correto concluir que 
(A) a < 0, b < 0 e c < 0 
(B) a < 0, b < 0 e c > 0 
(C) a < 0, b > 0 e c < 0 
(D) a < 0, b > 0 e c > 0 
(E) a > 0, b < 0 e c < 0 

Resolução 

Como a concavidade está voltada para baixo, concluímos que 

< 0. 

A parábola corta o eixo 

% abaixo da origem do plano, portanto  < 0. 

Precisamos descobrir o sinal do coeficiente  . 

 

Obviamente a coordenada   do vértice é negativa. 

2 < 0

 

 

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66 

 

Multiplicando  os  dois  membros  por 

(−1)  devemos  inverter  o  sentido  da 

desigualdade. 

2 > 0

 

Como 

< 0, então o denominador é negativo. Para que a divisão seja positiva, 

o numerador também deve ser negativo. Portanto, 

< 0. 

Letra A 

Observação:  Resolvi  esta  questão  de  uma  maneira  um  pouco  mais 
interessante na parte aberta do Ponto dos Concursos. Basta acessar o 
link 

http://www.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/5909_D.pdf 

 

40.  (Petrobras 2010/CESGRANRIO) Considere a função f (x) = mx

2

 + px 

onde msão números reais tais que < 0 e > 0. O gráfico que melhor 
representa f (x) é 
 

       

 

    

 

 

Resolução 

 

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67 

 

A lei de formação da função quadrática é do tipo 

% = @ ² + 0 , em que @ < 0 e 

0 > 0. Como o termo independente  = 0, então a parábola deve cortar o eixo % 
na origem do plano cartesiano. Podemos já descartar a alternativa D. 

Como 

@ < 0,  então  a  concavidade  da  parábola  está  voltada  para  baixo. 

Podemos descartar as alternativas A e C. 

Estamos  em  dúvida  se  a  resposta  é  a  alternativa  B  ou  E.  Veja  que  as  duas 
parábolas estão com a concavidade voltada para baixo e as duas passam pela 
origem do plano. 

Só que uma está do lado esquerdo do plano e a outra está do lado direito do 
plano. 

Quem vai tirar a nossa dúvida é o 

Sabemos que 

= − /2 . 

No nosso caso: 

=

−0

2@

 

Como 

0 > 0, então – 0 < 0. Ou seja, 

o numerador da fração é negativo. 

Como 

@ < 0, então 2@ < 0. 

O denominador da fração também é negativo. 

Quando dividimos um número negativo por outro número negativo o resultado 
é um número positivo. 

 Conclusão: 

> 0. A resposta, portanto é a alternativa E. 

 

 

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68 

 

12. 

Logaritmos e Potências 

 

Considere dois números reais e positivos   e

 . Por motivos que ficam além dos 

objetivos desta aula, consideraremos que 

≠ 1. Denominamos logaritmo   na 

base   o expoente que se deve dar à base   de modo que a potência obtida 
seja igual a  . 

Na simbologia algébrica, temos: 

log

}

= / ⇔

3

=  

Nomenclaturas 

 

Na expressão 

log

}

= /: 

   é a base. 
   é o logaritmando ou antilogaritmo. 
 

/ é o logaritmo. 

Logaritmação 

 
Qual o significado da expressão 

log

b

9?  

Em suma, como se calcula o valor de 

log

b

9? 

Devemos raciocinar da seguinte forma: 3 elevado a que número é igual a 9? A 
resposta é 2. 

Portanto, 

log

b

9 = 2. 

Ou seja, 

log

b

9 = 2 ⇔ 3 = 9. 

Vejamos outro exemplo. Calcular o valor de 

log

p

125. 

Devemos raciocinar da seguinte forma: 5 elevado a que número é igual a 125? 
A resposta é 3. 

Portanto, 

log

p

125 = 3. 

Ou seja, 

log

p

125 = 3 ⇔ 5

b

= 125. 

Propriedades decorrentes da definição 

i) O logaritmo de 1 em qualquer base é igual a 0. 

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69 

 

log

}

1 = 0 

Esse fato é de fácil explicação, visto que qualquer número não-nulo elevado a 
0 é igual a 1. 

Exemplo: Qual o valor de 

log

s

1? 

Devemos raciocinar: 4 elevado a que número é igual a 1? A resposta é 0. 

Portanto, 

log

s

1 = 0 ⇔ 4

1

= 1. 

ii) O logaritmo da base em qualquer base é igual a 1. 

log

}

= 1 

Esse fato também é de fácil explicação, visto que qualquer número elevado a 1 
é igual a ele mesmo. 

Portanto, temos que: 

log

p

5 = 1 

log

1

10 = 1 

log

= 1 

iii) Dois logaritmos são iguais se e somente se os logaritmandos são iguais. 

log

}

= log

}

% ⇔ = % 

Observe, que já que se trata de um “se e somente se”, podemos utilizar essa 
propriedade nos dois sentidos. Ou seja: 

Se os logaritmos são iguais, então os logaritmandos são iguais. 

Se os dois números são iguais (números positivos), então os logaritmos em 
qualquer base também são. 

Utilizaremos bastante este fato na solução de equações exponenciais. 

Bases especiais 

 
Existem dois sistemas de logaritmos que são muito importantes (inclusive em 
Matemática Financeira), que são: 

i) Sistema de logaritmos decimais 

É o sistema de base 10. 

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70 

 

Utilizaremos a seguinte notação: 

log

1

= log  

Observe que: 

log

1

10 = log 10 = 1. 

ii) Sistema de logaritmos neperianos ou naturais. 

É o sistema de base 

= 2,71828182 … 

O número   tem uma infinidade de aplicações na Matemática. 

Utilizaremos o número   em Matemática Financeira no estudo das 
Capitalizações Contínuas. 

Adotaremos a seguinte notação: 

log

= ]/  

Observe que: 

log

= ]/ = 1 

Propriedades operatórias 

 
i) Logaritmo do produto 

O logaritmo do produto de dois ou mais fatores reais e positivos é igual a soma 
dos logaritmos dos fatores (em qualquer base). 

log

}

( ∙ %) = log

}

+ log

}

Exemplo: 

Sabemos que: 

log 8 = 3, 0 9X! 2

b

= 8. 

log 16 = 4, 0 9X! 2

s

= 16. 

Vamos calcular o logaritmo de 

128 = 8 × 16 na base 2. 

log 128 = log (8 ∙ 16) = log 8 + log 16 = 3 + 4 = 7 

Portanto, 

log 128 = 7 

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71 

 

O que é verdade, já que 

2

= 128. 

ii) Logaritmo do Cociente 

O logaritmo do cociente de dois números reais e positivos é igual à diferença 
entre o logaritmo do dividendo e o logaritmo do divisor (em qualquer base). 

log

}

•%‘ = log

}

− log

}

Exemplo: 

Sabemos que: 

log

b

9 = 2, 0 9X! 3 = 9. 

log

b

243 = 5, 0 9X! 3

p

= 243. 

Vamos calcular o logaritmo de 

27 = 243/9 na base 3. 

log

b

27 = log

b

243

9 ‘ = log

b

243 − log

b

9 = 5 − 2 = 3 

Portanto, 

log

b

27 = 3 

O que é verdade, já que 

3

b

= 27. 

iii) Logaritmo da potência 

O logaritmo de uma potência de base real positiva e expoente real é igual ao 
produto do expoente pelo logaritmo da base da potência. 

log

}

= % ∙ log

}

 

Exemplo: 

Sabemos que: 

log 8 = 3, 0 9X! 2

b

= 8. 

Vamos calcular o logaritmo de 512

= 8

b

 na base 

2. 

log 512 = log 8

b

= 3 ∙ log 8 = 3 ∙ 3 = 9 

Portanto, 

log 512 = 9 

O que é verdade, já que 

2

= 512. 

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72 

 

(CMB-ES 2011/CESPE-UnB) Os números positivos   e   são tais que seus 
logaritmos, na base 10, são 0,01 e 0,1. Acerca desses números, julgue os 
itens subsequentes. 
 
41.  O logaritmo na base 10 do número 

p1

bp

 é igual a 4. 

42.  A razão b/a é igual a 10. 
 
Resolução 

 
Vejamos os dados do problema: 
 

log

1

= 0,01 

 
Isto significa que 

= 10

1,1

 

log

1

= 0,1 

 
Isto significa que 

= 10

1,

 
Vamos aos itens: 
 
41. 
 
Queremos calcular 

log

1

p1

bp

 
Vamos aplicar as propriedades que aprendemos. O logaritmo do produto pode 
ser “separado” em uma soma de logaritmos. 
 

log

1

p1

+

log

1

bp

 

 
Apliquemos agora a propriedade da potência: o expoente “desce” 
multiplicando. 

log

1

p1

+

log

1

bp

= 50 ∙ log

1

+ 35 ∙ log

1

= 50 ∙ 0,01 + 35 ∙ 0,1 = 0,5 + 3,5 = 4 

 
O item está certo. 
 
42.  
 
Sabemos que 

= 10

1,1

 e que 

= 10

1,

 

=

10

1,

10

1,1

 

 
Para dividir potências de mesma base, repetimos a base e subtraímos os 
expoentes. 
 

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73 

 

=

10

1,

10

1,1

= 10

1, a1,1

= 10

1,1“

 

O item está errado. 
 
 
43.  (Ministério da Defesa 2006/CESGRANRIO) O logaritmo na base 4 de 32 
vale: 
(A) 2,5 
(B) 3,5 
(C) 4 
(D) 5 
(E) 8 
 
Resolução 
 
Nosso objetivo é calcular 

log

s

32. 

 

/ = log

s

32 

 
Pela definição de logaritmo, temos que: 
 

4

3

= 32 

Como 

4 = 2² e 32 = 2

p

, então: 

 

(2²)

3

= 2

p

 

 

2

3

= 2

p

 

 
Como as bases são iguais, então os expoentes também devem ser iguais. 
 

2/ = 5 

 

/ =

5

2 = 2,5

 

Portanto: 
 

n = log

s

32 = 2,5 

 

Letra A 
 
 
 
 
 
 

 

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74 

 

44.  (Petrobras 2010/CESGRANRIO) A função 

<( ) = + log

}

, onde 

∈ W

r

{1} e  ∈ W, está representada no gráfico abaixo. 

 

Os valores de   e de  , respectivamente, são 
 
(A) 1/4 e 3          (B) 1/2 e 3 
(C) 4 e 2             (D) 4 e 3 
(E) 5 e 2 
 
Resolução 
 
O gráfico nos mostra que a curva passa pelos pontos 

(1,3) e (4,2). 

 
O ponto (1,3) significa que quando 

= 1, % = 3. 

 

<( ) = + log

}

 

 

+ log

}

1 = 3 

 
Sabemos que 

e logaritmo de 1 em qualquer base é igual a 0. 

log

}

1 = 0 

Portanto: 

+ log

}

1 = 3 

 

+ 0 = 3 

 

= 3  

 
A lei de formação da função é 

<( ) = 3 + log

}

 

 
O segundo ponto (4,2) indica que quando 

= 4, % = 2. 

 

3 + log

}

4 = 2 

 

log

}

4 = 2 − 3 

 

log

}

4 = −1 

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75 

 

 

a

= 4 

 

1

= 4 

 

= 1/4 

 

Letra A 

 
45.  (Petrobras 2010/CESGRANRIO) As exportações de certa empresa de 
autopeças vêm crescendo exponencialmente de acordo com a função E(x) 
k(1,2)

x

, onde representa o número de anos e k, o número de autopeças 

exportadas atualmente. Daqui a quantos anos a quantidade de peças 
exportadas corresponderá a 1,728.k
(A) 6  
(B) 5  
(C) 4  
(D) 3  
(E) 2 
 
Resolução 
 
Queremos calcular o tempo x tal que o número de peças exportadas E(x) seja 
igual a 1,728k. 
 

1,728 ∙ • = • ∙ (1,2)

{

 

 
Podemos cortar 

•. 

 

1,2

{

= 1,728 

 
Como 

1,2³ = 1,728, então  = 3. 

 

Letra D 

 
46. 

(Petrobras 2008/CESGRANRIO) A magnitude M de um terremoto é 

expressa, em função da energia liberada “x”, em joules, pela lei 

\ =

(log

1

) − 1,44

1,5

 

Um terremoto que libere 

100³ joules de energia, terá magnitude M igual a 

 

(A) 1,70 
(B) 2,27 
(C) 3,04 
(D) 4,22 
(E) 4,96 

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76 

 

 
Resolução 
 
A energia liberada é de 

100³ = (10 )

b

= 10

D

– !] :. Para calcular a magnitude M, 

devemos substituir   por 

10

D

 

\ =

(log

1

10

D

) − 1,44

1,5

=

6 − 1,44

1,5

 

 

\ = 3,04 

Letra C 

 
47.  (Petrobras 2010/CESGRANRIO) Um estudo em laboratório revelou que a 
altura média de determinada espécie de planta é dada, a partir de um ano de 
idade, pela função 

o

( ) = logZ10

,bp

∙ √2

[, onde h(x) representa a altura média, 

em  m,  e  x,  a  idade,  em  anos.  Qual  é,  em  m,  a  altura  média  de  uma  planta 
dessa espécie aos cinco anos de idade? 
(A) 1,5 
(B) 1,6 
(C) 1,7 
(D) 1,8 
(E) 1,9 

 
Resolução 
 
Basta substituir   por 5 anos. Lembre-se da seguinte propriedade: 
 

√@

q

˜

= @

q

 

 

o( ) = logZ10

,bp

∙ √2

 

o(5) = logZ10

,bp

∙ √2 ∙ 5

[ = logZ10

,bp

∙ √10

 

o(5) = log •10

,bp

∙ 10

s

‘ 

 

o(5) = log(10

,bp

∙ 10

1, p

 
Para multiplicar potências de mesma base, conservamos a base e somamos os 
expoentes. 
 

o(5) = log(10

,bpr1, p

) = log(10

,D

 
Lembre-se que quando a base não está indicada, já devemos saber que a base 
é 10. 
 

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77 

 

o(5) = log

1

(10

,D

) = 1,6 

 

Letra B 

 
48.  (Petrobras 2005/CESGRANRIO) Quanto vale x, se 

log

1

³ − log

1

= 4? 

(A) 1 000  
(B) 100  
(C) 50  
(D) 10  
(E) 1 
 
Resolução 
 

O logaritmo do cociente de dois números reais e positivos é igual à diferença 
entre o logaritmo do dividendo e o logaritmo do divisor (em qualquer base). 

log

}

•%‘ = log

}

− log

}

Portanto: 

log

1

³ − log

1

= 4 

 

log

1

š

b

› = 4 

 

log

1

² = 4 

 
Pela definição de logaritmo... 
 

² = 10

s

 

 

² = 10.000 

 

= 100 

Letra B 

 

49.  (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento 2008/FEPESE) Um dos 
problemas da captação de água de rios é a presença de algas potencialmente 
tóxicas, responsáveis pelo mau cheiro e o gosto ruim na água. No entanto, se 
a  quantidade  de  células  (algas)  estiver  dentro  dos  limites  tolerados  pelo 
organismo,  as  algas  não  causam  riscos  à  saúde.  O  padrão  considerado 
preocupante  é  a  partir  de  20  mil  células  por  mililitro.  Suponha  que  a 
quantidade de células (algas) por mililitro em função do tempo, em semanas, 
seja  dada  pela  expressão  algébrica  n(t)  =  20  ·  2

t

.  Determine, 

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78 

 

aproximadamente,  o  tempo  necessário,  em  semanas,  para  que  entre  no 
padrão “preocupante”.  
(Considere: log

10

 2 = 0,3) 

a) 4 
b) 8 
c) 10 
d) 12 
e) 16 

Resolução 

O  padrão  preocupante  é  de  20  mil  células  por  mililitro  (no  mínimo).  O  tempo 
necessário para que entre no padrão é a raiz da equação 

20 ∙ 2

œ

= 20.000 

2

œ

= 1.000 

O  logaritmo  de  “auxílio”  dado  pela  questão  está  na  base  10.  Podemos, 
portanto “logaritmar” ambos os membros na base 10. 

log

1

2

œ

= log

1

1.000 

log

1

2

œ

= log

1

10

b

 

Lembrando que 

log

}

= % ∙ log

}

S ∙ log

1

2 = 3 ∙ log

1

10 

Lembrando também que 

log

}

= 1, 

S ∙ 0,3 = 3 ∙ 1 

S =

3

0,3 = 10

 

Letra C 

50.  (Prefeitura  Municipal  de  Eldorado  do  Sul  2008/CONESUL)  Usando  os 
valores log 2 = 0,3 e log 3 = 0,47, calcule e assinale o valor correspondente a 
log 144. 
a) 2,22. 
b) 2,19. 
c) 2,06. 
d) 2,14. 
e) 2,27. 

Resolução 

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79 

 

Quando a base não é escrita, por convenção, utiliza-se a base 10. Portanto, os 
logaritmos escritos no enunciado são todos de base 10. 

Se queremos calcular log 144 dados log 2 e log 3, o primeiro passo é fatorar 
144. 

 

Temos então que 

144 = 2

s

∙ 3  

log 144 = log(2

s

∙ 3 ) 

Sabemos que o logaritmo do produto é a soma dos logaritmos. 

log(2

s

∙ 3 ) = log 2

s

+ log 3  

Sabemos  também  que  o  logaritmo  da  potência  é  o  produto  do  expoente  pelo 
logaritmo da base. 

log 2

s

+ log 3 = 4 ∙ ] V2 + 2 ∙ ] V3 

Portanto, 

] V144 = 4 ∙ ] V2 + 2 ∙ ] V3 = 4 ∙ 0,3 + 2 ∙ 0,47 = 1,2 + 0,94 = 2,14 

Letra D 

 

51. 

(TCM SP 2006/CETRO) A população de uma cidade aumenta segundo a 

equação 

• = 30.000 ∙ (1,01)

œ

, onde N é o número de habitantes e t é o tempo em 

anos. O valor de t para que a população dobre em relação a hoje é de 

a) 

žŸ

žŸ ,1

 

b) 

log 2 − ] V1,01 

c) 

2 ∙ (] V2) ∙ (] V1,01) 

d) 

žŸ

žŸ 1,1

 

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80 

 

e) 50 

Resolução 

Para calcular a população hoje, basta fazer t = 0. 

¡¢£•

= 30.000 ∙ (1,01)

1

= 30.000 ∙ 1 = 30.000 

Portanto, queremos saber quando a população será 60.000. 

Basta fazer N = 60.000 

30.000 ∙ (1,01)

œ

= 60.000 

O 30.000 que está multiplicando “passa para o segundo membro dividindo”. 

(1,01)

œ

= 2 

i) 

Se  dois  números  são  iguais,  então  os  seus  logaritmos  em  qualquer 
base também são. 

 
 

(1,01)

œ

= 2 

Logaritmando os dois membros: 

] V(1,01)

œ

= ] V2 

S ∙ ] V1,01 = ] V2 

S =

] V2

log 1,01

 

Letra A 

52. 

(CEF  2010/CESPE-UnB)  A  população  P  de  uma  comunidade,  t  anos 

após  determinado  ano  –  considerado  ano  t  =  0  -  ,  pode  ser  calculada  pela 
fórmula 

? = ?

1

¤œ

,  em  que  k  é  uma  constante  positiva, 

?

1

  é  a  quantidade  de 

indivíduos  na  comunidade  no  ano  t  =  0  e    é  a  base  do  logaritmo  neperiano. 

Nesse  caso,  considerando  0,63  como  valor  aproximado  para 

¥3
¥3b

  e  que  a 

população 

?

1

 triplique em 6 anos, então 

?

1

 será duplicada em 

a) 3,38 anos. 
b) 3,48 anos. 
c) 3,58 anos. 
d) 3,68 anos. 
e) 3,78 anos. 

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81 

 

Resolução 

Quando a população for triplicada, teremos: P = 3P

0

. Isto ocorrerá em 6 anos. 

Logo: 

3 ∙ ?

1

= ?

1

¤∙D

 

Ou seja: 

= 3 

Vamos aplicar o logaritmo neperiano em ambos os membros da equação. 

]/

= ]/3 

6• ∙ ]/ = ]/3 

Lembre-se que 

]/ = 1. 

6• = ]/3 

• =

]/3

6

 

Quando a população for dobrada, teremos: P = 2P

0

. Isso ocorrerá em t anos. 

Logo: 

2 ∙ ?

1

= ?

1

¤∙œ

 

¤œ

= 2 

Vamos aplicar o logaritmo neperiano em ambos os membros da equação. 

]/

¤œ

= ]/2 

•S ∙ ]/ = ]/2 

Lembre-se que 

]/ = 1. 

•S = ]/2 

S =

]/2

 

Como sabemos que 

• =

¥3b

D

∶ 

S =

]/2

]/3

6

= ]/2 ∙

6

]/3

 

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82 

 

S = 6 ∙

]/2

]/3 = 6 ∙ 0,63 = 3,78 / :.

 

Letra E 

53.  (LIQUIGÁS 2007/CETRO) A maior raiz da equação 3

2x + 1

 – 16. 3

x

 + 5 = 

0 é 
(A) 4. 
(B) 0,5. 
(C) log

3

 5. 

(D) log

5

 3. 

(E) 5. 

Resolução 

Lembre-se  que  para  multiplicar  duas  potências  de  mesma  base, 
repetimos  a  base  e  somamos  os  expoentes.  Para  dividir  potências  de 
mesma base, repetimos a base e subtraímos os expoentes. Assim, 

{

=

{r’

 

{

/

=

{a’

 

E da mesma forma que 

{

=

{r’

, temos que 

{r’

=

{

 (óbvio não?). 

Assim, o primeiro termo da equação, 3

2x + 1

=3

2x

 .3

1

=3.3

2x 

Lembremos outra propriedade das potências: 

(

{

)

=

{’

 

 

Assim, 

3

2x 

= (3

x

)

2

Podemos reescrever a equação 3

2x + 1

 – 16 . 3

x

 + 5 = 0 da seguinte forma: 

3 ∙ (3

{

) − 16 ∙ 3

{

+ 5 = 0 

Fazendo 

3

{

= %, a equação toma a seguinte forma: 

3 ∙ % − 16 ∙ % + 5 = 0 

Ou seja, temos agora uma equação do segundo grau em y. Para resolver uma 
equação do segundo grau com coeficientes a,b e c (na nossa equação a = 3, b 
= -16 e c = 5) devemos utilizar a seguinte fórmula: 

% =

− ± √ − 4

2

 

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83 

 

% =

−(−16) ± (−16) − 4 ∙ 3 ∙ 5

2 ∙ 3

 

% =

16 ± √256 − 60

6

 

% =

16 ± 14

6

 

Assim,  

 
% =

Dr s

D

= 5 ou % =

Da s

D

=

b

 

Mas como 

3

{

= %, então 3

{

= 5 ou 3

{

= 1/3. 

Temos agora duas equações exponenciais para resolver. 

i) 

3

{

= 5 

Sabemos que a expressão 

{

= %pode ser escrita na forma  = log

}

%. 

Assim 

3

{

= 5 pode ser escrito como  = log

b

5. 

ii) 

3

{

= 1/3. 

3

{

= 3

a

 

= −1 

 

Assim as raízes da equação são 

log

b

5e −1. A maior raiz é log

b

5 e a resposta é 

letra C. 

 

54.  (TCE-RN 2000/ESAF) Se f(x) = e

kx

 e f (2) = 5, então f(6) é igual a: 

a) 0 
b) 5 
c) 15 
d) 125 
e) 130 

Resolução 

Para calcular 

<(2) basta substituir   por 2. 

<( ) =

¤{

 

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84 

 

<(2) = 5 ⇒

¤

= 5 

Queremos calcular 

<(6). 

<(6) =

=

¤∙b

= (

¤

)

b

= 5

b

= 125 

Observe que utilizamos as propriedades de “trás para frente”. 

Letra D 

(PC/ES  2010  –  CESPE-UnB)  Em  um  sítio  arqueológico,  foram  encontrados 
ossos  de  animais  e  um  perito  foi  incumbido  de  fazer  a  datação  das  ossadas. 
Sabe-se  que  a  quantidade  de  carbono  14,  após  a  morte  do  animal,  varia 
segundo  a  lei 

¨(S) = ¨(0) ∙

a1,111 œ

,  em  que  que    é  a  base  do  logaritmo 

natural, 

¨(0) é a quantidade de carbono 14 existente no corpo do animal no 

instante da morte e 

¨(S) é a quantidade de carbono 14 t anos depois da morte. 

Com  base  nessas  informações  e  considerando 

−2,4  e  0,05  como  valores 

aproximados de 

ln(0,09) e 

ab

, respectivamente, julgue os itens que se seguem. 

55.  Suponha que, ao examinar uma ossada, o perito tenha verificado que o 
animal  morreu  há  25.000  anos.  Nesse  caso,  a  quantidade  de  carbono  14 
existente  nessa  ossada,  no  instante  do  exame,  era  superior  a  4%  da 
quantidade no instante da morte. 
 
56.  Se, em uma ossada, o perito constatou que a quantidade de carbono 14 
presente  era  9%  da  quantidade  no  instante  da  morte  do  animal,  então  é 
correto afirmar que o animal morreu a menos de 19.000 anos. 
 
Resolução 
 
55.  
 
Se o animal morreu há 25.000 anos, então t = 25.000. Vamos substituir este 
valor na função supramencionada. 
 

¨(S) = ¨(0) ∙

a1,111 œ

 

 

¨(25.000) = ¨(0) ∙

a1,111 ∙ p.111

 

 

¨(25.000) = ¨(0) ∙

ab

 

O valor 

ab

 foi fornecido no enunciado. 

¨(25.000) = ¨(0) ∙ 0,05 

Como 0,05 = 5/100, então: 

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85 

 

¨(25.000) =

5

100 ∙ ¨(0)

 

¨(25.000) = 5% ∙ ¨(0) 

A  quantidade  de  carbono  14  existente  nessa  ossada,  no  instante  do  exame, 
era igual a 5% da quantidade no instante da morte. O item está 

certo. 

 

 
56. 

O perito constatou que a quantidade de carbono 14 presente era 9% da 
quantidade no instante da morte do animal. Assim, 

ª(«)

= 9% ∙ ¨(0) 

ª(M) ∙ ¬

aM,MMM-j«

= 9% ∙ ¨(0) 

Podemos cortar Q(0). 

a1,111 œ

= 9% 

a1,111 œ

= 0,09 

Vamos aplicar o logaritmo neperiano em ambos os membros da equação. 

ln 

a1,111 œ

= ln 0,09 

−0,00012S ∙ ln = −2,4 

O valor ln 0,09 = -2,4 foi fornecido no enunciado. Lembrando que ln e = 1, 
temos: 

−0,00012S = −2,4 

S =

−2,4

−0,00012 = 20.000 / :

 

O animal morreu há 20.000 anos e o item está 

errado. 

 

 

 

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86 

 

Relação das questões comentadas 

 

01.  (SEBRAE/AC 2007/CESPE-UnB) Julgue o item seguinte. 

As raízes da equação 

² 4

2 0 são números racionais. 

02.  (SEAD-SE 2008/CESPE-UnB) As raízes da equação 

² 4

1 0 são 

números irracionais. 
03.   
04.  (SGA-AC 2007/CESPE-UnB) Se   e   são as raízes da equação 

²

6 0, então  /

0. 

 

05. (Petrobras  2010/CESGRANRIO)  Na  tabela  abaixo  têm-se  duas  equações 
quadráticas de incógnitas x, E

1

 e E

2

 

 

Se a maior raiz de E

1

 é igual à menor raiz de E

2

, a maior raiz de E

2

 é 

(A) 4  
(B) 5  
(C) 6  
(D) 7  
(E) 8 
 

06.  (Pref. Municipal de Cruzeiro 2006/CETRO) Quais as raízes da equação:  
x² - 8x + 7 = 0 
a) (1,-1) 
b) (-7,-1) 
c) (7,1) 
d) (-7,1) 
e) (-1,0) 
 

07.  (Assistente Administrativo IMBEL 2004/CETRO) Indique a alternativa que 
represente o conjunto solução em R, para a equação: x

4

+13x

2

+36 =0 

 
a) S={-2,2,-3,3} 
b) conjunto vazio 
c) S={-2,-3} 
d) S={2,3} 
e) S={-2,-3,-1,1} 
 
 

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87 

 

08.  (TTN  1997/ESAF)  A  soma  de  todas  as  raízes  da  equação  
x

4

 - 25x

2

 + 144 = 0 é igual a 

a) 0 
b) 16 
c) 9 
d) 49 
e) 25 

09.  (AFC-STN 2002/ESAF) A soma dos valores reais de   

1

156

 

é igual a: 

a) 

b) 

c) 

d) 

e) 

13 

10.  (TFC  2000/ESAF)  Determinar 

 

de 

modo 

que 

equação 

 

4

4

1

0 tenha duas raízes iguais: 

a) 

b) 

8 !

c) 

d) 

8 < < 0 

e) 

< 0 !

11.  (SEA-AP 2002/FCC) Em certo momento, o número X de soldados em um 
policiamento  ostensivo  era  tal  que  subtraindo-se  do  seu  quadrado  o  seu 
quádruplo, obtinha-se 1.845. O valor de X é: 

f)  42 
g)  45 
h)  48 
i)  50 
j)  52 

12.  (TRT  2ª  Região  2004/FCC)  Alguns  técnicos  judiciários  combinaram 
dividir igualmente entre si 108 processos a serem arquivados. Entretanto, no 
dia  em  que  o  trabalho  seria  realizado,  dois  técnicos  faltaram  ao  serviço  e, 
assim,  coube  a  cada  um  dos  outros  arquivar  9  processos  a  mais  que  o 
inicialmente previsto. O número de processos que cada técnico arquivou foi: 
a) 16  

 

b) 18  

 

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88 

 

c) 21  
d) 25  

 

 

e) 27 
 

13.  (Assistente Administrativo EBDA 2006/CETRO) O valor de para que a 
soma das raízes da equação de segundo grau mx

2

 – 7x + 10 = 0 seja igual a 7 

é: 
a) - 7 
b) - 2 
c) 1 
d) - 1 
e) 7 
 
14.  (Assistente  Administrativo  EBDA  2006/CETRO)  Na  equação  de  segundo 
grau  5x

2

  –  10x  +  2m  –  4  =  0,  a  soma  das  raízes  é  igual  ao  produto  das 

mesmas, nessas condições, o valor de é igual a: 
a) -2 
b) -1 
c) 5 
d) 7 
e) 2 

 
15.  (Tribunal  Regional  do  Trabalho,  12a  Região  •  Santa  Catarina 
2005/FEPESE) As raízes da função quadrática y = 2x

2

 +mx + 1 são positivas e 

uma é o dobro da outra. A soma dessas raízes é: 
a) 2,4 
b) 2,1 
c) 1,8 
d) 1,5 
e) 1,2 

 

16.  (SEE/RJ  2010/CEPERJ)  A  equação 

0  possui  raízes  3  e  5. 

Então, 

 é igual a: 

a) 7 
b) 10 
c) 15 
d) 19 
e) 23 

17.  (TRT-SC 2007/CETRO) Assinale a alternativa que não representa gráfico 
de uma função y = f(x). 
 

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89 

 

                

 

 
18.  (Petrobras 2010/CESGRANRIO) Na função f (x)= x

2

 + 3− 1, a 

imagem de − 1 é 
(A) −5 
(B) −3 
(C) 0 
(D) +1 
(E) +3 
 
19.  (SUFRAMA  2008/FUNRIO)  Seja 

<  uma  função  que  tem  como  domínio  o 

conjunto A={Ana, José, Maria, Paulo, Pedro} e como contradomínio o conjunto 
B={1,2,3,4,5}.  A  função 

f

associa  a  cada  elemento    em  A  o  número  de 

letras  distintas  desse  elemento  .  Com  base  nessas  informações,  pode-se 
afirmar que 

a) elementos distintos no domínio estão associados a distintos elementos no 
contradomínio. 
b) todo elemento do contradomínio está associado a algum elemento do 
domínio. 
c) 

f

 não é uma função. 

d) 

< \ 9=

e) 

< ? ;9 

< ? !]    

20.  (AFTN  1996/ESAF)  Em  um  laboratório  de  experiências  veterinárias  foi 
observado  que  o  tempo  requerido  para  um  coelho  percorrer  um  labirinto,  na 

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90 

 

enésima  tentativa,  era  dado  pela  função  C(n)  =  (3+12/n)  minutos.  Com 
relação a essa experiência pode-se afirmar, então, que um coelho: 
a) consegue percorrer o labirinto em menos de três minutos. 
b) gasta cinco minutos e quarenta segundos para percorrer o labirinto na 
quinta tentativa. 
c) gasta oito minutos para percorrer o labirinto na terceira tentativa. 
d) percorre o labirinto em quatro minutos na décima tentativa. 
e) percorre o labirinto numa das tentativas, em três minutos e trinta segundos. 

21.  (ISS-Natal  2008/ESAF)  Uma  função  definida  no  conjunto  dos  números 
inteiros  satisfaz  a  igualdade 

<

1 ∙ <Z√2

[ √

`

,  para  todo    inteiro. 

Com estas informações, conclui-se que 

< 0  é igual a: 

a) 

2

a /b

 

b) 

2

a /b

 

c) 

2

/b

 

d) 

2

a /b

 

e) 

2

a /b

 

(SEBRAE/AC 2007 – CESPE/UnB) Para o conserto de aparelhos eletrônicos nos 
domicílios dos clientes, um técnico cobra R$ 30,00 pela visita e mais R$ 20,00 
a  cada  hora  de  trabalho  Supondo  que  o  técnico  trabalhe  x  horas  e  receba  y 
reais, julgue os itens a seguir. 

22.  O gráfico, no sistema de coordenadas cartesianas xOy, de y como função 
de x, para 

l 0, é uma semi-reta de inclinação negativa. 

23.  A expressão algébrica que relaciona y como função de x é 

% 20 30 . 

24.  (Petrobras 2010/CESGRANRIO) O lucro anual de uma pequena empresa 
vem crescendo linearmente, como mostra o gráfico abaixo. 
 

 

Se  esse  ritmo  de  crescimento  anual  for  mantido,  qual  será,  em  milhares  de 
reais, o lucro dessa empresa, em 2010? 
(A) 224 (B) 234 
(C) 248 (D) 254 

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91 

 

(E) 268 
 
25.  (Petrobras 2010/CESGRANRIO) A função geradora do gráfico abaixo é do 
tipo y = mx + n
 

 

Então, o valor de m

3

 + n é 

(A) 2 (B) 3 (C) 5 (D) 8 (E) 13 
 

26.  (Petrobras  2008/CESGRANRIO)  O  gráfico  abaixo  mostra  a  quantidade 
média de garrafas plásticas jogadas no lixo, nos EUA, em função do tempo. 
 

 

De  acordo  com  os  dados  do  gráfico,  aproximadamente  quantas  garrafas 
plásticas são jogadas no lixo, nos EUA, a cada hora? 
(A) 8.000 
(B) 12.000 
(C) 18.000 
(D) 24.000 
(E) 30.000 
 
27.  (CITEPE  2009/CESGRANRO)  O  gráfico  abaixo  apresenta  o  custo  de 
produção,  em  reais,  de  certo  tipo  de  tecido,  em  função  da  quantidade 
produzida, em metros. 
 

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92 

 

 

 
Se cada metro de tecido for vendido por R$ 5,10, o lucro na venda de 10.000 
metros, em reais, será de 
(A) 15.400,00 
(B) 16.200,00 
(C) 17.500,00 
(D) 18.600,00 
(E) 19.000,00 
 

28. 

(Petrobras  Biocombustível  2010/CESGRANRIO) 

O  gráfico  abaixo 

apresenta  a  capacidade  de  processamento  de  oleaginosas  de  uma  máquina 
extratora de óleos vegetais, em função do tempo t. 

 

Em quanto tempo essa máquina processa 800 kg de oleaginosas? 
(A) 6 horas e 20 minutos 
(B) 6 horas e 30 minutos 
(C) 6 horas e 40 minutos 
(D) 7 horas e 20 minutos 
(E) 7 horas e 40 minutos 
 

29.  (LIQUIGÁS 2008/CETRO) A função f de 1º grau, cujo gráfico passa pelos 
pontos A(-1, -5) e B(5, 7) é 
(A) f(x) = 3x + 2 
(B) f(x) = 2x – 3 
(C) f(x) = x – 4 
(D) f(x) = x + 3 
(E) f(x) = 3x + 3 

30.  (

Pref.  Mairinque/SP 

2009/CETRO)  Para  saber  o  número  do  calçado  de 

uma pessoa, utiliza-se a fórmula 

I

pqr 2

s

, em que é o número do calçado e 

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93 

 

p  é  o  comprimento  do  pé  em  centímetros.  Se  uma  pessoa  calça  um  sapato 
tamanho 36, significa que o comprimento de seu pé é 
(A) 24,1cm. 
(B) 23,6cm. 
(C) 23,2cm. 
(D) 22,4cm. 
(E) 21,3cm. 

31.  (Pref. de Araçatuba 2008/CETRO) A figura a seguir representa o gráfico 
de uma função do tipo (x) = ax b. 
 

 

Sobre  a  natureza  do  gráfico  desta  função  representada  acima,  é  correto 
afirmar que 
 
(A) possui duas raízes reais. 
(B) a < 0. 
(C) b > 0. 
(D) ab < 0. 
(E) não possui raízes reais. 
 
32.  (AFC-SFC 2000/ESAF) Sabe-se que as retas de equações r

1

 = αr

2

 = 

-2x +β interceptam-se em um ponto P(x<0; y<0). Logo, 
a) α > 0 e β > 0 
b) α > 0 e β < 0 
c) α < 0 e β < 0 
d) α < -1 e β < 0 
e) α > -1 e β > 0 

(SEBRAE/AC  2007  –  CESPE-UnB)  O  lucro  y,  em  reais,  que  um  comerciante 
obtém  com  a  venda  de  x  quilogramas  de  farinha  é  expresso  pela  função 
%

² 12

11. Se y<0, significa que o comerciante teve prejuízo. Com base 

nessas informações, julgue os itens subsequentes. 

33.  Se o comerciante vende mais de 3kg de farinha, então o seu lucro será 
superior a R$ 16,00. 

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94 

 

34.  Na venda de 6 kg de farinha, o lucro obtido pelo comerciante é superior 
a R$ 20,00. 
35.  A função y é uma função crescente de x. 
 
36.  (Secretaria de Estado da Administração – Santa Catarina  2006/FEPESE) 
O  lucro  obtido  na  venda  de  mouses  é  dado  pela  função  L(x)  =  –x

2

  +  90x  – 

800, sendo L o lucro do fabricante e x o preço de venda do mouse. O gráfico 
da função lucro é representado na figura abaixo. 

 

 

 
Assinale a alternativa que indica o maior lucro do fabricante. 
a) R$ 45,00 
b) R$ 80,00 
c) R$ 1.000,00 
d) R$ 1.225,00 
e) R$ 1.400,00 
 
37. 

(Petrobras 2008/CESGRANRIO) 

As medidas da base e da altura de certo 

triângulo são expressas por (20 − x) cm e (10 + x) cm, onde x é um número 
natural. A área máxima que esse triângulo pode ter, em cm

2

, é 

(A) 225,0 
(B) 185,5 
(C) 160,0 
(D) 125,5 
(E) 112,5 
 

38.  (AFRFB 2009/ESAF) Considere as inequações dadas por: 

<

2

1 ‚ 0 V

2

3

2 l 0. 

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95 

 

Sabendo que A é o conjunto solução de 

<  e B o conjunto solução de V , 

então o conjunto 

ƒ G ∩ H é igual a: 

 
a) 

ƒ … ∈ ‡ˆ

< ‚ 2‰ 

b) 

ƒ … ∈ ‡ˆ

‚ ‚ 2‰ 

c) 

ƒ Q ∈ ‡|

1R 

d) 

ƒ Q ∈ ‡| l 0R 

e) 

ƒ Q ∈ ‡| ‚ 0R 

39.  (ANVISA 

2010/CETRO) 

Considere 

as 

seguintes 

funções 

 

<

4

4  e  V

6

5.  Assinale  a  alternativa  que  apresenta  a 

solução da inequação definida por 

<

∙ V

‚ 0. 

a) 

> Q ∈ ‡|

2R 

b) 

> Q ∈ ‡| ‚ 1 !

2R 

c) 

> Q ∈ ‡|1 ‚ ‚ 5 !

2R 

d) 

> Q ∈ ‡| ‚ 1 ! l 5 !

2R 

e) 

> Q ∈ ‡| l 1 ! ‚ 5 !

2R 

40.  (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo 2010/FCC) O gráfico a 
seguir representa a função 

<, de domínio real, dada pela lei <

 

Sabendo que a, b e c são constantes, é correto concluir que 
(A) a < 0, b < 0 e c < 0 
(B) a < 0, b < 0 e c > 0 
(C) a < 0, b > 0 e c < 0 
(D) a < 0, b > 0 e c > 0 
(E) a > 0, b < 0 e c < 0 

41.  (Petrobras 2010/CESGRANRIO) Considere a função f (x) = mx

2

 + px 

onde msão números reais tais que < 0 e > 0. O gráfico que melhor 
representa f (x) é 
 

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96 

 

       

 

    

 

 

(CMB-ES 2011/CESPE-UnB) Os números positivos   e   são tais que seus 
logaritmos, na base 10, são 0,01 e 0,1. Acerca desses números, julgue os 
itens subsequentes. 
 
42.  O logaritmo na base 10 do número 

p1

bp

 é igual a 4. 

43.  A razão b/a é igual a 10. 
 

44.  (Ministério da Defesa 2006/CESGRANRIO) O logaritmo na base 4 de 32 
vale: 
(A) 2,5 
(B) 3,5 
(C) 4 
(D) 5 
(E) 8 
 
 
 
 
 
 
 

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97 

 

45.  (Petrobras 2010/CESGRANRIO) A função 

<

log

}

, onde 

∈ W

r

Q1R e  ∈ W, está representada no gráfico abaixo. 

 

Os valores de   e de  , respectivamente, são 
 
(A) 1/4 e 3          (B) 1/2 e 3 
(C) 4 e 2             (D) 4 e 3 
(E) 5 e 2 
 
46.  (Petrobras 2010/CESGRANRIO) As exportações de certa empresa de 
autopeças vêm crescendo exponencialmente de acordo com a função E(x) 
k(1,2)

x

, onde representa o número de anos e k, o número de autopeças 

exportadas atualmente. Daqui a quantos anos a quantidade de peças 
exportadas corresponderá a 1,728.k
(A) 6  
(B) 5  
(C) 4  
(D) 3  
(E) 2 
 
47. 

(Petrobras 2008/CESGRANRIO) A magnitude M de um terremoto é 

expressa, em função da energia liberada “x”, em joules, pela lei 

\

log

1

1,44

1,5

 

Um terremoto que libere 

100³ joules de energia, terá magnitude M igual a 

 

(A) 1,70 
(B) 2,27 
(C) 3,04 
(D) 4,22 
(E) 4,96 
 
48.  (Petrobras 2010/CESGRANRIO) Um estudo em laboratório revelou que a 
altura média de determinada espécie de planta é dada, a partir de um ano de 
idade, pela função 

logZ10

,bp

∙ √2

[, onde h(x) representa a altura média, 

em  m,  e  x,  a  idade,  em  anos.  Qual  é,  em  m,  a  altura  média  de  uma  planta 
dessa espécie aos cinco anos de idade? 
(A) 1,5 
(B) 1,6 
(C) 1,7 

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98 

 

(D) 1,8 
(E) 1,9 
 

49.  (Petrobras 2005/CESGRANRIO) Quanto vale x, se 

log

1

³ log

1

4? 

(A) 1 000  
(B) 100  
(C) 50  
(D) 10  
(E) 1 
 

50.  (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento 2008/FEPESE) Um dos 
problemas da captação de água de rios é a presença de algas potencialmente 
tóxicas, responsáveis pelo mau cheiro e o gosto ruim na água. No entanto, se 
a  quantidade  de  células  (algas)  estiver  dentro  dos  limites  tolerados  pelo 
organismo,  as  algas  não  causam  riscos  à  saúde.  O  padrão  considerado 
preocupante  é  a  partir  de  20  mil  células  por  mililitro.  Suponha  que  a 
quantidade de células (algas) por mililitro em função do tempo, em semanas, 
seja  dada  pela  expressão  algébrica  n(t)  =  20  ·  2

t

.  Determine, 

aproximadamente,  o  tempo  necessário,  em  semanas,  para  que  entre  no 
padrão “preocupante”.  
(Considere: log

10

 2 = 0,3) 

a) 4 
b) 8 
c) 10 
d) 12 
e) 16 

51.  (Prefeitura  Municipal  de  Eldorado  do  Sul  2008/CONESUL)  Usando  os 
valores log 2 = 0,3 e log 3 = 0,47, calcule e assinale o valor correspondente a 
log 144. 
a) 2,22. 
b) 2,19. 
c) 2,06. 
d) 2,14. 
e) 2,27. 

52. 

(TCM SP 2006/CETRO) A população de uma cidade aumenta segundo a 

equação 

• 30.000 ∙ 1,01

œ

, onde N é o número de habitantes e t é o tempo em 

anos. O valor de t para que a população dobre em relação a hoje é de 

a) 

žŸ

žŸ ,1

 

b) 

log 2 ] V1,01 

c) 

2 ∙ ] V2 ∙ ] V1,01  

d) 

žŸ

žŸ 1,1

 

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99 

 

e) 50 

53. 

(CEF  2010/CESPE-UnB)  A  população  P  de  uma  comunidade,  t  anos 

após  determinado  ano  –  considerado  ano  t  =  0  -  ,  pode  ser  calculada  pela 
fórmula 

? ?

1

¤œ

,  em  que  k  é  uma  constante  positiva, 

?

1

  é  a  quantidade  de 

indivíduos  na  comunidade  no  ano  t  =  0  e    é  a  base  do  logaritmo  neperiano. 

Nesse  caso,  considerando  0,63  como  valor  aproximado  para 

¥3
¥3b

  e  que  a 

população 

?

1

 triplique em 6 anos, então 

?

1

 será duplicada em 

a) 3,38 anos. 
b) 3,48 anos. 
c) 3,58 anos. 
d) 3,68 anos. 
e) 3,78 anos. 

54.  (LIQUIGÁS 2007/CETRO) A maior raiz da equação 3

2x + 1

 – 16. 3

x

 + 5 = 

0 é 
(A) 4. 
(B) 0,5. 
(C) log

3

 5. 

(D) log

5

 3. 

(E) 5. 

55.  (TCE-RN 2000/ESAF) Se f(x) = e

kx

 e f (2) = 5, então f(6) é igual a: 

a) 0 
b) 5 
c) 15 
d) 125 
e) 130 

(PC/ES  2010  –  CESPE-UnB)  Em  um  sítio  arqueológico,  foram  encontrados 
ossos  de  animais  e  um  perito  foi  incumbido  de  fazer  a  datação  das  ossadas. 
Sabe-se  que  a  quantidade  de  carbono  14,  após  a  morte  do  animal,  varia 
segundo  a  lei 

¨ S

¨ 0 ∙

a1,111 œ

,  em  que  que    é  a  base  do  logaritmo 

natural, 

¨ 0  é a quantidade de carbono 14 existente no corpo do animal no 

instante da morte e 

¨ S  é a quantidade de carbono 14 t anos depois da morte. 

Com  base  nessas  informações  e  considerando 

2,4  e  0,05  como  valores 

aproximados de 

ln 0,09  e 

ab

, respectivamente, julgue os itens que se seguem. 

56.  Suponha que, ao examinar uma ossada, o perito tenha verificado que o 
animal  morreu  há  25.000  anos.  Nesse  caso,  a  quantidade  de  carbono  14 
existente  nessa  ossada,  no  instante  do  exame,  era  superior  a  4%  da 
quantidade no instante da morte. 
 

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100 

 

57.  Se, em uma ossada, o perito constatou que a quantidade de carbono 14 
presente  era  9%  da  quantidade  no  instante  da  morte  do  animal,  então  é 
correto afirmar que o animal morreu a menos de 19.000 anos. 

 

Gabarito 

 

01. Errado 
02. Certo 
03. Errado 
04. A 
05. C 
06. B 
07. A 
08. C 
09. B 
10. B 
11. E 
12. C 
13. D 
14. D 
15. A 
16. C 
17. A 
18. E 
19. E 
20. A 
21. Errado 
22. Errado 
23. B 
24. B 
25. D 
26. A 
27. C 
28. B 
29. C 
30. C 
31. B 
32. Errado 
33. Certo 

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101 

 

34. Errado 
35. D 
36. E 
37. C 
38. B 
39. A 
40. E 
41. Certo 
42. Errado 
43. A 
44. A 
45. D 
46. C 
47. B 
48. B 
49. C 
50. D 
51. A 
52. E 
53. C 
54. D 
55. Certo 
56. Errado