background image

U N I V E R S I D A D E   D E   S Ã O   P A U L O  

FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS 

Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas 

Área de Filologia e Língua Portuguesa 

 

Introdução ao Estudos da Língua Portuguesa II/2004 

Prof.: Waldemar Ferreira Netto 

 

1. Características da oralidade 

A criação de uma disciplina como essa para o primeiro ano, por quê?  
Estudos da língua escrita x estudos da oralidade 
McLuhan, Marshall. (1979) O meio é a mensagem. In: -----. Os meios de comunicação como extensões do 

homem (understanding media). São Paulo, Cultrix. pp. 21-37 

Lyons, John. () Língua e fala. In: ----- Lingua(gem) e lingüística. Rio de Janeiro, Zahar Editores. pp. 24-

29. 

Johnson,  Stephen.  (2003).  Todos  por  um.  In:  -----.  Emergência.  A  dinâmica  de  rede  em  formigas, 

cérebros, cidades e sortwares. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editores. pp. 9-18 

1.2 Memória e identidade/sobrevivência 
A desenvolvimento biológico humano 
Gould, Stephen Jay. (1999)..Evolução humana. In: ----- Darwin e os grandes enigmas da vida. São Paulo, 

Martins Fontes. pp. 39-70 

Interação necessária e constante entre adaptação biológica e cultural 
Geertz, Clifford. (1989). O impacto do conceito de Cultura. sobre o conceito de Homem. A interpretação 

das culturas.. Rio de Janeiro, Editora Guanabara. pp. 45-66 

Lennenberg, Eric L. (1967). Fundamentos biológicos del lenguaje. Madrid, Alianza Editorial (Caps. 4 "El 

lenguaje en el contexto del crecimiento y la maduración" e 9 "Hacia una teoria biológica del desarrollo 
del lenguaje (Resumen general)") 

Instintos e memória biológica/genética 
Heller, Agnes. (1983). A que se chama "instinto"? In: -----. Sobre os instintos. Lisboa, Editorial Presença. 

pp. 13-44 

Pinker, Steven (1999). Como a mente funciona. São Paulo, Companhia das Letras. [Instinto e Inteligência 

pp. 194-200] 
Há a formação de comunidades culturais que ultrapassam os limites fronteiriços dos grupos (os grupos 

areais  de  Dixon  1997,  apud,  exemplos  de  manutenção  de  padrões  de  narrativas  em  Mindlin  1999,  para 
Rondônia). 

 

2. A tradição oral 

Cultural e imanência das informações proveitosas nos diferentes códigos culturais 
Heller, Agnes. (1983). A que se chama "instinto"? In: -----. Sobre os instintos. Lisboa, Editorial Presença. 

pp. 13-44 

A oralidade, pela manutenção de suas atividades formulaicas, é um dos códigos culturais em que a 
tradição cultural se manifesta 
Geertz, Clifford. (1999). O senso comum como um sistema cultural. In: ----- O saber localNovos ensaios 

em antropologia interpretativa. Petrópolis, Vozes. pp. 111-41 

Vansina, Jan (1982). A tradição oral e sua metodologia. In: Ki-Zerbo, J. (org.). História geral da África I. 

Metodologia e pré-história da África. São Paulo, Ática; Paris, Unesco. 

Tradição oral e imanência/priorização de experiências bem sucedidas 
Goody, Jack. (1988). Evolução e comunicação. In: -----. Domesticação do pensamento selvagem. Lisboa, 

Presença. pp. 11-29 

Hampaté Bâ, A. (1982). A tradição viva. In: Ki-Zerbo, J. (org.). História geral da África I. Metodologia e 

pré-história da África. São Paulo, Ática; Paris, Unesco. 

A tradição oral e redundância 
Vansina, Jan (1982). A tradição oral e sua metodologia. In: Ki-Zerbo, J. (org.). História geral da África I. 

Metodologia e pré-história da África. São Paulo, Ática; Paris, Unesco. 

background image

 
3 A tradição escrita 

A criação da cultura escrita 
Havelock, Eric A. (1996). A revolução da escrita na Grécia e suas conseqüências culturais. São Paulo, 

Ed. Unesp/Paz e Terra. 

Zumthor, Paul. (1993). A letra e a voz. "A literatura" medieval. São Paulo, Companhia das Letras 
A revolução da imprensa 
McLuhan,  Marshall.  (1972)  A  galáxia  de  Gutenberg.  A  formação  do  homem  tipográfico.  São  Paulo, 

Companhia Editora Nacional/Edusp. 

Anderson,  Benedict.  (1989).  Nação  e  consciência  nacional.  trad.  Lólio  Lourenço  de  Oliveira  [tit.  orig. 

Imagined Communities. Reflections on the Origin and Spread of Nationalism]São Paulo, Ática. 

Eisenstein,  Elizabeth  L.  (1998).  A  revolução  da  cultura  impressa.  Os  primórdios  da  Europa  Moderna. 

São Paulo, Ática. 

 
4. Passagens de uma tradição à outra 

A mudança dos sentidos: do ouvido para os olhos. 
Hampaté Bâ, A. (1982). A tradição viva. In: Ki-Zerbo, J. (org.). História geral da África I. Metodologia e 

pré-história da África. São Paulo, Ática; Paris, Unesco. 

McLuhan,  Marshall.  (1972)  A  galáxia  de  Gutenbert.  A  formação  do  homem  tipográfico..  São  Paulo, 

Companhia Editora Nacional/Edusp. 

Schafer, R. Murray (1996). O Ouvido Pensante. São Paulo,

 

Edunesp. 

A escrita em sociedades com tradição oral 
Levi-Strauss, Claude. (1976[1966]). A ciência do concreto. In: -----. O pensamento selvagem. São Paulo, 

Ed. Nacional. pp. 19-55 

Goody, Jack. (1988). Evolução e comunicação. In: -----. Domesticação do pensamento selvagem. Lisboa, 

Presença. pp. 11-29 

Ong,  Walter.  (1998).  Sobre  a  psicodinâmica  da  oralidade.  In:  -----Oralidade  e  cultura  escrita.  A 

tecnologização da palavra. Campinas, Papirus. pp. 41-91 

Gnerre,  Maurizio.  (1998).  Considerações  sobre  o  campo  de  estudo  da  escrita.  In:   -----.  Linguagem, 

escrita e poder. São Paulo, Martins Fontes.. pp. 35-99 

Scribner,  Sylvia  &  Cole,  Michael.  (1973).  Cognitive  consequences  of  formal  and  informal  education. 

Science, v. 182, n. 4112. pp. 553-9 

Pattanayak,  D.P.  (1995)  A  cultura  escrita:  um  instrumento  de  opressão.  Olson,  David  R.  &  Torrance, 

Nancy. (orgs.). Cultura escrita e oralidade. São Paulo, Ática. pp.117-20 

McLuhan,  Marshall.  (1972)  A  galáxia  de  Gutenbert.  A  formação  do  homem  tipográfico..  São  Paulo, 

Companhia Editora Nacional/Edusp. 

McLuhan, Marshall. (1979) O meio é a mensagem. In: -----. Os meios de comunicação como extensões do 

homem (understanding media). São Paulo, Cultrix. pp. 21-37 

Marcuschi,  Luiz  Antônio.  (2001).  Da  fala  para  a  escrita:  atividades  de  retextualkização.    São  Paulo, 

Cortez Editora. 

Denny, J. Peter (1995). O pensamento racional na cultura oral e a descontextualização da escrita. Olson, 

David R. & Torrance, Nancy. (orgs.). Cultura escrita e oralidade. São Paulo, Ática. pp. 75-99 

A imprensa nas sociedades ocidentais 
McLuhan,  Marshall.  (1972)  A  galáxia  de  Gutenbert.  A  formação  do  homem  tipográfico..  São  Paulo, 

Companhia Editora Nacional/Edusp. 

McLuhan, Marshall. (1979) O meio é a mensagem. In: -----. Os meios de comunicação como extensões do 

homem (understanding media). São Paulo, Cultrix. pp. 21-37 

Anderson,  Benedict.  (1989).  Nação  e  consciência  nacional.  trad.  Lólio  Lourenço  de  Oliveira  [tit.  orig. 

Imagined Communities. Reflections on the Origin and Spread of Nationalism]São Paulo, Ática. 

Eisenstein,  Elizabeth  L.  (1998).  A  revolução  da  cultura  impressa.  Os  primórdios  da  Europa  Moderna. 

São Paulo, Ática. 

Gellner, Ernest. (1993). Nações e nacionalismo. Lisboa, Gradiva. [caps. 2 A cultura na sociedade agrária 

e 3. A sociedade industrial, pp. 21-64] 

 
5 A oralidade remanescente na tradição escrita 

As lendas urbanas 
(Exemplos em quatrocantos.com

background image

Internet?  
As histórias corriqueiras (casos do cotidiano) 
Fonseca, Cláudia. (2000). A mulher valente. In: -----.  Família, fofoca e honraEtnografia de relações de 

gênero e violência em grupos populares. Porto Alegre. Ed. da UFRGS. pp. 113-32 

Lima, Nei Clara de (2003).  Narrativas orais: uma poética da vida social. Brasília, UnB. 

 
6 Caraterísticas lingüísticas da oralidade na tradição escrita 

Diferenças da fala letrada em relação à escrita 
Biber, Douglas, (1991). Variation across speech and writing. Cambridge, Cambridge University Press. 
Rodrigues, Ângela Cecília de Souza (1995) Língua falada e língua escritaIn: Preti (org.). pp. 13-31 
Marcuschi,  Luiz  Antônio.  (2001).  Da  fala  para  a  escrita:  atividades  de  retextualkização.    São  Paulo, 

Cortez Editora. 

Fávero, Leonor Lopes; Andrade, Malia Lúcia C.V.O. & Aquino, Zilda G.O. (1999). Oralidade e escrita: 

perspectivas para o ensino de língua materna. São Paulo, Cortez Editora. 

Barros,  Diana  Luz  Pessoa  de  (2002).  Entre  a  fala  e  a  escrita:  algumas  reflexões  sobre  as  posições 

intermediárias. In: Preti (org.). pp. 57-77 

Conversação 
Marcuschi, Luiz Antônio. (1986). Análise da conversação. São Paulo, Ática. 
Preti, Dino (2002). Alguns problemas interacionais da conversação. In: Preti (org.) (2002) 
Turno 
Galembeck,  Paulo  de  Tarso;  Silva,  Luiz  Antônio  da  &  Rosa,  Margaret  de  Miranda  (1990).  O  turno 

conversacional. In: Preti & Urbano (orgs.) (1990). pp. 59-98 

Tópico 
Pires,  Maria  Sueli  de  Oliveira.  (1997).  Estratégias  discursivas  na  adolescência.  São  Paulo,  Arte  & 

Ciência/UNIP. 

Andrade, Maria Lúcia C.V.O. (2003) As escolhas lexicais e o desenvolvimento do tópico discursivo. In

Preti (org.). pp. 103-117 

Correção 
Barros,  Diana  Luz  Pessoa  de  &  Melo,  Zilda  Maria  Zapparoli  Castro  Melo.  (1990).  Procedimentos  e 

funções da correção na conversação. In: Preti & Urbano (orgs.). pp. 13-58 

Marcação de tempo 
Silva,  Ademar  da.  (2002).  A  expressão  da  futuridade  no  português  falado.  Araraquara, 

Unesp/FCL/Laboratório Editorial; São Paulo, Cultura Acadêmica Editora. 

A oralidade na escrita 
Urbano, Hudinilson (2000). A linguagem falada e escrita de Helena Silveira. In: Preti (org.). pp. 157-90 

Referências bibliográficas 

Abaurre, Maria Bernadete Marques et alii (1997). Cenas de aquisição da escrita: o sujeito e o trabalho 

com o texto. Campinas, Associação de Leitura do Brasil/Mercado de Letras. 

Anderson,  Benedict.  (1989).  Nação  e  consciência  nacional.  trad.  Lólio  Lourenço  de  Oliveira  [tit.  orig. 

Imagined Communities. Reflections on the Origin and Spread of Nationalism]São Paulo, Ática. 

Andrade, Maria Lúcia C.V.O. (2003) As escolhas lexicais e o desenvolvimento do tópico discursivo. In

Preti, Dino (org.). pp. 103-117 

Andrade, Maria Lúcia C.V.O. (2001). Relevância e contexto: o uso de digressões na língua falada. São 

Paulo, Humanitas/Fapesp. 

Barros,  Diana  Luz  Pessoa  de  &  Melo,  Zilda  Maria  Zapparoli  Castro  Melo.  (1990).  Procedimentos  e 

funções da correção na conversação. In: Preti & Urbano (orgs.). pp. 13-58 

Barros,  Diana  Luz  Pessoa  de  (2002).  Entre  a  fala  e  a  escrita:  algumas  reflexões  sobre  as  posições 

intermediárias. In: Preti, Dino (org.). pp. 57-77 

Biber, Douglas, (1991). Variation across speech and writing. Cambridge, Cambridge University Press. 
Bitar, Mariangela Lopes. (2002). Produção oral de crianças a partir da leitura de imagens. São Paulo, 

Humanitas. 

Bottéro, Jean; Morrison, Ken et alii. (1995). Cultura, pensamento e escrita. São Paulo, Ática. 
Carlo  Ginzburg  (1989).  Mitos,  emblemas  e  sinais.  Morfologia  e  história.  São  Paulo,  Companhia  das 

Letras. 

Castilho, Ataliba Teixeira de (1998). A língua falada no ensino de português. São Paulo, Contexto. 
Castro-Caldas, Alexandre et alii (1998). The illiterate brain. Learning to read and write during childhood 

influences the functional organization of the adult brain.Brain (1998), 121, pp. 1153-63 

Cook-Gumperz, Jenny. (org.) (1991). A construção social da alfabetização. Porto Alegre, Artes Médicas. 

background image

Denny, J. Peter (1995). O pensamento racional na cultura oral e a descontextualização da escrita. Olson, 

David R. & Torrance, Nancy. (orgs.). Cultura escrita e oralidade. São Paulo, Ática. pp. 75-99 

Dixon, Robert M.W. (1997); The rise an fall of languages. Cambridge, Cambridge University Press. 
Eisenstein,  Elizabeth  L.  (1998).  A  revolução  da  cultura  impressa.  Os  primórdios  da  Europa  Moderna. 

São Paulo, Ática. 

Fávero, Leonor Lopes; Andrade, Malia Lúcia C.V.O. & Aquino, Zilda G.O. (1999). Oralidade e escrita: 

perspectivas para o ensino de língua materna. São Paulo, Cortez Editora. 

Ferreira, Emília & Teberosky, Ana. (1991). Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre, Artes Médicas. 
Ferreira,  Lúcia  M.A.  &  Orrico,  Evelyn  (org.)  (2002).  Linguagem,  identidade  e  memória  social:  novas 

fronteiras, novas articulações. Rio de Janeiro, DP&A/Faperj. 

Fonseca, Cláudia. (2000). A mulher valente. In: -----.  Família, fofoca e honraEtnografia de relações de 

gênero e violência em grupos populares. Porto Alegre. Ed. da UFRGS. pp. 113-32 

Frijters,  Jan  C.  et  alii.  (2000).  Direct  and  mediated  influences  of  home  literacy  and  literacy  interest  on 

prereaders' oral vocabulary and early writtne language sikll. Journal of Educational Psychology92(3), 
pp. 466-77 

Galembeck,  Paulo  de  Tarso;  Silva,  Luiz  Antônio  da  &  Rosa,  Margaret  de  Miranda  (1990).  O  turno 

conversacional. In: Preti, Dino & Urbano, Hudinilson. (orgs.) (1990). pp. 58-98 

Geertz, Clifford. (1989). O impacto do conceito de Cultura. sobre o conceito de Homem. A interpretação 

das culturas.. Rio de Janeiro, Editora Guanabara. pp. 45-66 

Geertz, Clifford. (1999). O senso comum como um sistema cultural. In: ----- O saber localNovos ensaios 

em antropologia interpretativa. Petrópolis, Vozes. pp. 111-41 

Gellner, Ernest. (1993). Nações e nacionalismo. Lisboa, Gradiva. [caps. 2 A cultura na sociedade agrária 

e 3. A sociedade industrial, pp. 21-64] 

Givón, Talmy. (1979). On understanding grammar. New York, Academic Press. 
Gnerre,  Maurizio.  (1998).  Considerações  sobre  o  campo  de  estudo  da  escrita.  In:   -----.  Linguagem, 

escrita e poder. São Paulo, Martins Fontes.. pp. 35-99 

Goody, Jack. (1987); A lógica da escrita e a organização da sociedade. Lisboa, Edições 70. 
Goody, Jack. (1988). Evolução e comunicação. In: -----. Domesticação do pensamento selvagem. Lisboa, 

Presença. pp. 11-29 

Gould, Stephen Jay. (1999). Evolução humana. In: ----- Darwin e os grandes enigmas da vida. São Paulo, 

Martins Fontes. pp. 39-70 

Halbwachs, Maurice. (1990). A memória coletiva. São Paulo, Edições Vértice. 
Hampaté Bâ, A. (1982). A tradição viva. In: Ki-Zerbo, J. (org.). História geral da África I. Metodologia e 

pré-história da África. São Paulo, Ática; Paris, Unesco. 

Havelock, Eric A. (1996). A revolução da escrita na Grécia e suas conseqüências culturais. São Paulo, 

Ed. Unesp/Paz e Terra. 

Heller, Agnes. (1983). Sobre os instintos. Lisboa, Editorial Presença. pp. 13-44 
Hunt,  McVicker  J.  (1975  [1964]).  As  implicações  das  mudanças  nas  concepçpões  sobre  o 

desenvolvimento  intelectual  infantil.  in:  Witter,  Geraldina  Porto  et  alii  (orgs.).  Privação  cultural  e 
desenvolvimento
. São Paulo, Livraria Pioneira Editora. 

Kato, Mary Aizawa (1999). O aprendizado da leitura. São Paulo, Martins Fontes. 
Kato,  Mary  Aizawa  et  alii  (1997).  Estudos  em  alfabetização.  Campinas,  Pontes.  Juiz  de  Fora,  Ed.  da 

Universidade Federal de Juiz de Fora. 

Kato, Mary Aizawa. (2000). No mundo da escrita. Uma perspectiva psicolingüística. São Paulo, Ática. 
Kato, 

Mary 

Aizawa. 

(org.).(2002). 

concepção 

da 

escrita 

pela 

criança.  

Campinas, Pontes. 

Ladeira, Maria Elisa (2001). De bilhetes e diários: oralidade e escrita entre os Timbira. In: Silva, Aracy 

Lopes  da  &  Ferreira,  Mariana  Kawall  Leal  (orgs.).  Antropologia,  História  e  Educação:  a  questão 
indígena na sala de aula.
 São Paulo, Global/Fapesp/Mari. pp. 303-30 

Le Goff, Jacques (1990). História e memória. Campinas, Ed. da Unicamp. 
Lennenberg, Eric L. (1967). Fundamentos biológicos del lenguaje. Madrid, Alianza Editorial.  
Levi-Strauss, Claude. (1976[1966]). A ciência do concreto. In: -----. O pensamento selvagem. São Paulo, 

Ed. Nacional. pp. 19-55 

Loureiro, Clara de Santos et alii (2004). Degree of illiteracy an phonological and metaphonological skills 

in unschooled adults. Brain an Language. In press. 

Lyons, John. () Língua e fala. In: ----- Lingua(gem) e lingüística. Rio de Janeiro, Zahar Editores. pp. 24-

29. 

Marcuschi, Luiz Antônio. (1986). Análise da conversação. São Paulo, Ática. 
Marcuschi,  Luiz  Antônio.  (2001).  Da  fala  para  a  escrita:  atividades  de  retextualkização.    São  Paulo, 

Cortez Editora. 

background image

Massini-Cagliari,  Gladis  &  Cagliari,  Luiz  Carlos  (1999)  Diante  das  letras.  A  escrita  na  alfabetização

São Paulo, Fapesp; Campinas, Associação Brasileira de Leitura/Mercado de Letras. 

Mayberry, Rachel I. et alii. (2002) Linguistic ability and early language exposure. Nature, 417, p. 38 
McLuhan,  Marshall.  (1972)  A  galáxia  de  Gutenbert.  A  formação  do  homem  tipográfico..  São  Paulo, 

Companhia Editora Nacional/Edusp. 

McLuhan, Marshall. (1979) O meio é a mensagem. In: -----. Os meios de comunicação como extensões do 

homem (understanding media). São Paulo, Cultrix. pp. 21-37 

Oliveira,  Mariangela  Rios  de.  (1998).  A  repetição  em  diálogos.  Análise  funcional  da  conversação. 

Niterói, EDUFF. 

Olson, David R. & Torrance, Nancy. (orgs.) (1995). Cultura escrita e oralidade. São Paulo, Ática. 
Olson,  David  R.  (1997).  O  mundo  no  papel.  As  implicações  conceituais  e  cognitivas  da  leitura  e  da 

escrita. São Paulo, Ática. 

Ong,  Walter.  (1998).  Sobre  a  psicodinâmica  da  oralidade.  In:  -----Oralidade  e  cultura  escrita.  A 

tecnologização da palavra. Campinas, Papirus. pp. 41-91 

Ostrosky-Solis,  Feggy  et  alii.  (1998).  Neuropshchological  test  performance  in  illiterates.  Archives  of 

Clinical Neuropshchology, 13, pp. 645-60 

Pattanayak,  D.P.  (1995)  A  cultura  escrita:  um  instrumento  de  opressão.  Olson,  David  R.  &  Torrance, 

Nancy. (orgs.). Cultura escrita e oralidade. São Paulo, Ática. pp.117-20 

Petersson, Karl Magnus (2001). Cognitive processing in literatwe and illiterate subjects: a review of some 

recent  behavioral  and  functional  neuroimageng  data.  Scandinavian  Journal  of  Pshchology,  42,  pp. 
251-67 

Petersson, Karl Magnus et alii (1999). Effective auditory-verbal encoding actevates the left prefrontal and 

the medial temporal lobes: a genaralization to illiterate subjets. NeuroImage10, pp. 45-54 

Petersson, Karl Magnus et alii (2000). Language processing mudulated by literacy: a network analysis of 

verbal repetition in literate and illiterate subjects. Journal of Cognitive Neuroscience12, pp. 364-82 

Petersson, Karl Magnus et alii (s.d.) Illiterate subjects active the left preforontal end the medial temporal 

lobes during effective auditory-verbal encoding. Poster 968 ??? 

Pinker, Steven (1999). Como a mente funciona. São Paulo, Companhia das Letras. [Instinto e Inteligência 

pp. 194-200] 

Pires,  Maria  Sueli  de  Oliveira.  (1997).  Estratégias  discursivas  na  adolescência.  São  Paulo,  Arte  & 

Ciência/UNIP. 

Preti, Dino & Urbano, Hudinilson. (orgs.) (1990). A linguagem falada culta na cidade de São Paulo. Vol. 

IV - Estudos. São Paulo, T.A.Queiroz/Fapesp. 

Preti, Dino (2004). Estudos de língua oral e escrita. Rio de Janeiro, Lucerna. 
Preti, Dino (org.). (1997). O discurso oral culto. São Paulo, Humanitas Publicações FFLCH/USP.  
Preti, Dino. (org.) (1995). Análise de textos orais. São Paulo, Humanitas. 
Preti, Dino. (org.) (1998).Estudos de língua falada: variações e confrontos.. São Paulo, Humanitas. 
Preti, Dino. (org.) (2000). Fala e escrita em questão. São Paulo, Humanitas. 
Preti, Dino (2002). Alguns problemas interacionais da conversação. In: Preti, Dino (org.) (2002) 
Preti, Dino. (org.) (2002). Ingteração na fala e na escrita. São Paulo, Humanitas. 
Preti, Dino. (org.) (2003). Léxico na língua oral e na escrita. São Paulo, Humanitas. 
Ratcliff, Grahan et alii (1998). effects of literacy an education on measures or word fluency. Brain and 

Language61, pp. 115-22 

Reis, Alexandra (2001). Formal schooling influences two- but not three-dimensional naming skills. Brain 

and Cognition¸47, pp. 397-411 

Ribeiro, Branca Telles & Garcez, Pedro M. (orgs.) (1998). Sociolingüística interacionalAntropologia, 

lingüística e sociologia em análise do discurso. Porto Alegre, AGE Editora. 

Rodrigues, Ângela Cecília de Souza (1995) Língua falada e língua escritaIn: Preti, Dino (org.). pp. 13-

31 

Rojo,  Roxane  Helena  Rodrigues.  (org.)  (1998).  Alfabetização  e  letramento:  perspectivas  lingüísticas

Campinas, Mercado de Letras. 

Rosa, Margaret. (1992). Marcadores de atenuação. São Paulo, Contexto. 
Schafer, R. Murray (1996). O Ouvido Pensante. São Paulo,

 

Edunesp. 

Schlieben-Lang,  Brigitte  (1993).  Normas  do  falar,  da  língua  e  dos  texto.  In:   -----.  História  do  falar  e 

história da lingüística. Campinas, Ed. da Unicamp. 

Scribner,  Sylvia  &  Cole,  Michael.  (1973).  Cognitive  consequences  of  formal  and  informal  education. 

Science, v. 182, n. 4112. pp. 553-9 

Signorini,  Inês.  (2001).  Investigando  a  relação  oral/escrito  e  as  teorias  do  letramento.  Campinas, 

Mercado de Letras. 

background image

Silva,  Ademar  da.  (2002).  A  expressão  da  futuridade  no  portugtuês  falado.  Araraquara, 

Unesp/FCL/Laboratório Editorial; São Paulo, Cultura Acadêmica Editora. 

Urbano,  Hudinilson  (2000).  A  linguagem  falada  e  escrita  de  Helena  Silveira.  In:  Preti,  Dino  (org.).  pp. 

157-90 

Urbano,  Hudinilson  et  alii  (2001).  Dino  Preti  e  seus  temas:  oralidade,  literatura,  mídia  e  ensino.  São 

Paulo, Cortez Editora. 

Vansina, Jan (1982). A tradição oral e sua metodologia. In: Ki-Zerbo, J. (org.). História geral da África I. 

Metodologia e pré-história da África. São Paulo, Ática; Paris, Unesco. 

Vansina,Jan. (1968). La tradición oral. Barcelona, Editorial Labor. 
Vidal, Lux. (org.) (1992). Grafismo indígena. Estudos de antropologia estética. São Paulo, Fapesp/Studio 

Nobel/Edusp. 

Zumthor, Paul. (1993). A letra e a voz. "A literatura" medieval. São Paulo, Companhia das Letras.  
 
DADOS 
Bombinho,  Manuel  Pedro  das  Dores  (2002).  Canudos,  história  em  versos.  São  Paulo,  Hedra/Imprensa 

Oficial/EdufSCar. 

Cadogan,  León.  (1992).  Ayvu  rapyta:  textos  míticos  de  los  Mbyá-Guarani  del  Guairá.  Asunción, 

Fundación "León Cadogan"/CEADUC-CEPAG 

Cascudo,  Luís  da  Câmara  (1986).  Locuções  tradicionais  no  Brasil.  Belo  Horizonte,  Itatiaia;  São  Paulo, 

Edusp. 

Cascudo, Luís da Câmara (1987). História dos nossos gestos. Belo Horizonte, Itatiaia; São Paulo, Edusp. 
Cascudo, Luís da Câmara (2001). Lendas brasileiras. São Paulo, Global. 
Cascudo, Luís da Câmara. (2000). Contos tradicionais do Brasil. São Paulo, Global. 
Castilho, Ataliba Teixeira de &Preti, Dino (1987). A linguagem falada culta na cidade de São Paulo. Vol. 

II Diálogos entre dois informantes. São Paulo, T.A.Queiroz/Fapesp. 

Castilho, Ataliba Teixeira de. & Preti, Dino. (1986). A linguagem falada culta na cidade de São Paulo. 

Materiais para seu estudo. Vol. I - Elocuções Formais. São Paulo, T.A.Queiroz. 

Cinta-Larga,  Pichuvy.  (1988).  Mantere  ma  kwé  tinhin.  Histórias  de  maloca  de  antigamente.Belo 

Horizonte, SEGRAC/CIMI. 

Clastres, Pierre (1990). A fala sagrada: mitos e cantos sagrados dos índios Guarani. Campinas, Papirus. 
Cornelio,  José  Marcellino  et  alii  (1999).  Waferinaipe  Ianheke.l  A  sabedoria  dos  nossos  antepassados. 

Histórias dos Hohodene e dos Waipere-Dakenai do rio Aiari. São Gabriel da Cachoeira, Acira/Foirn 

Garcia, Wilson Galhego (2003). Nhande Rembypy. Nossas origens. São Paulo, Ed. da Unesp. 
Kumu,  Umúsin  Panlon  &  Kenhíri,  Tolaman.  (1980).  A  mitologia  heróica  dos  índios  Desâna.  Antes  o 

mundo não existia. São Paulo, Livraria Cultura Editora. 

Mindin, Betty (org.) (1999). Terra Grávida. Rio de Janeiro, Editora Rosa dos Tempos. 
Nascimento,  Maria  Fernanda  Bacelar  do  et  alii  (1987).  Português  fundamental.  Volume  Segundo. 

Métodos  e  Documentos.  Tomo  Primeiro.  Inquérito  de  Frequência.  Lisboa,  Instituto  Nacional  de 
Investigação Científica/Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. 

Pereira, Vera Lúcia Felício. (1996). O artesão da memória .No vale do Jequitinhonha. Belo Horizonte, 

Ed. UFMG/Ed. PUC-Minas. 

Preti, Dino & Urbano, Hudinilson (1988). A linguagem falada culta na cidade de São Paulo. Materiais 

para seu estudo. Vol III - Entrevistas. São Paulo, T.A.Queiroz/Fapesp. 

Romero, Sílvio (org.) (2000). Contos populares do Brasil. São Paulo, Landy. 
Tsairu, José Mateus et alii (s.d.) Shenipabu Miyui. História dos antigos. Rio Brando, Comissão Pró-Índio 

do Acre. 

 
 
Projeto NURC-RJ 
http://www.letras.ufrj.br/nurc-rj/ 
 
Projeto Porcufort-Fortaleza 
http://www.geocities.com/Paris/Cathedral/1036/ 
 
Cantigas de Santa Maria (textos, partituras e figuras) 
http://www.pbm.com/~lindahl/cantigas/ 
 
Lendas Urbanas 
http://www.quatrocantos.com/lendas/ 
 

background image

Projeto CIPM (Corpus Informatizado do Português Medieval) 
http://cipm.fcsh.unl.pt/index.jsp 
 
Biblioteca Nacional de Lisboa/Obras digitalizadas 
http://bnd.bn.pt/ 
 
Biblioteca Nacional 
http://www.bn.br/ 
 
Biblioteca do Futuro/Biblioteca Virtual do Estudante de Língua Portuguesa 
http://www.bibvirt.futuro.usp.br/ 
 
Rádio USP 
http://www.usp.br/radiousp/